domingo, 1 de maio de 2016

Novas espécies de orquídeas são descobertas na Amazônia

Orquídea descoberta na Amazônia

Orquídea descoberta na AmazôniaJefferson Valsko - Inpa

Duas novas espécies de orquídeas foram descobertas recentemente nos arredores de Manaus pelo bolsista do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) Jefferson José Valsko. A planta, considerada ornamental e a rainha das flores, está entre as mais procuradas para presentear, decorar residências e ainda como tempero.

As orquídeas encontradas foram batizadas de Dichaea bragae e Anathallis manausesis. Os nomes homenageiam o pesquisador do Inpa Pedro Ivo Soares Braga, já falecido, e que fez importantes estudos sobre a planta na Amazônia.

“A Dichaea bragae é uma planta pêndula, pequena, chegando a cinco centímetros de comprimento, a flor chega a cinco centímetros e apresenta uma estrutura chamada labelo, que é uma pétala modificada. É uma estrutura de pouso de insetos polinizadores. Percebemos que o labelo era totalmente diferente do grupo que a gente vinha estudando”, explicou o bolsista Jefferson, que é biólogo e mestre em Diversidade Biológica.

Já a flor da Anathalis manausesis, de acordo com o pesquisador, tem apenas 3 milímetros (mm) e sua folha mede menos de 1 centímetro (cm). Ela é considerada a menor das espécies já descritas. “É uma microórquídea, precisou de um microscópio, porque a flor é muito pequena, o seu labelo era muito reduzido, e com pelos, o que diferenciou das espécies já descritas”, descreve Valsko.

Segundo o Inpa, o Brasil registra mais de três mil tipos de orquídeas. No Amazonas, são cerca de 300. De acordo com o biólogo, as orquídeas da amazônia têm características semelhantes às de outras regiões. Elas podem ser encontradas, principalmente, nas chamadas campinaranas amazônicas, áreas com solos arenosos, e também na copa de árvores.

“Orquídeas têm preferência, uma necessidade de luz, uma luz difusa. E a copa das árvores é um ambiente ideal para elas. Quando você anda aqui em uma floresta de ombrófila densa, que é uma floresta alta, com árvores de até 25 ou 30 metros, dificilmente você consegue enxergar orquídeas”, esclarece.

O pesquisador disse que, por isso, as pessoas acham que é raro encontrar orquídeas na Amazônia. “Essas espécies estão em maior densidade na copa das árvores. Já nas campinaranas, como as árvores são bem mais baixas, você visualiza com facilidade essas espécies”.

Valsko explica que as orquídeas são importantes para a natureza porque ajudam no ciclo do carbono, por meio da fotossíntese e da respiração. Além disso, elas atraem insetos polinizadores específicos. “Algumas são polinizadas apenas por abelhas, outras podem ser polinizadas por borboletas, aves ou moscas”.

A equipe de Jefferson José Valsko já havia descoberto nos últimos quatro anos outras três espécies de orquídea na Amazônia: Dichae Diminuta, Dichae fusca e a Anathallis roseopapillosa.

 

 

Agência Brasil

 

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29 de abril às 21:58 ·

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Elas não têm tempo para isso! Emoticon kiki

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Foto de Porto Alegre 24 Horas.

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Ontem às 03:34 · Porto Alegre, RS ·

Monstro mata cachorro com chute na Capital

"A RBS TV vai passar amanhã 30/04 no Jornal do Almoço uma reportagem sobre o Theo e foi descoberto que o monstro que fez isso com ele já tem diversas passagens na Policia por agressões tanto a animais quanto a pessoas.
O homem que matou o pequeno Theo é o da foto. Morreu pela crueldade de um ser humano, a dor dos donos é inimaginável.. Agora é torcer para o que o moço pague pelo seu crime!

O Theo, fez xixi na frente do estabelecimento deste monstro. O cara irritado, se achou no direito de jogar o Theo no outro lado da rua, o Theo já tinha problema de coluna e além disso o homem se achou no direito de chamar a Mãe da minha amiga de vagabunda e ameaçar minha amiga de 15 anos, falou que faria de novo, chutaria a Mãe da minha amiga, que pegaria uma arma, que minha amiga estava errada e que iria bater nela (quando ela foi tirar satisfações). O estabelecimento dele é um guarda móveis na rua São Luiz em um prédio vermelho. Por favor me ajudem a compartilhar essa notícia, esse homem não pode ficar impune️"

 

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22 h ·

As maiores dores podem ser superaras com fé, conhecimento e auto superação! Nossa admiração a esta irmã e sua coragem e lucidez!❤️

Mãe de Isabella Nardoni conta como o espiritismo a ajudou

Oito anos após o assassinato de Isabella Nardoni, a mãe Ana Carolina Oliveira está grávida novamente e contou em recente entrevista para a revista Veja…

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Zero Hora

19 h ·

A professora guarda uma mecha do pelo do cachorro Theo, o pequeno yorkshire morto após ter levado um chute de um vizinho em Porto Alegre

VÍDEO: "Ele só fez porque era um bichinho pequeno e uma mulher"

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29 de abril às 21:58 ·

 

 

A RECEITA DO PAPA FRANCISCO PARA FAZER O AMOR DURAR:

Hoje em dia existe muito medo de tomar decisões definitivas, como a de…

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Ataques britânicos matam cerca de mil combatentes do Estado Islâmico em 18 meses

 

Da Agência Lusa

Cerca de mil combatentes do grupo Estado Islâmico morreram durante bombardeios da Força Aérea Real britânica nos últimos 18 meses no Iraque e na Síria, informou hoje o Ministério da Defesa.

Os ataques atingiram 974 supostos jihadistas no Iraque desde que começou a intervenção militar, em setembro de 2014 e na Síria, desde 22 de dezembro, no momento em que o Reino Unido integrou os ataques aéreos da coligação internacional nesse país.

O Ministério da Defesa britânico assegurou que não houve baixas civis nas operações, que deixaram 98 feridos, todos do Estado Islâmico.

De acordo com a mesma fonte, a contagem baseia-se em “análise posterior aos bombardeios”, pois os aliados não têm acesso às zonas de combate para contabilizar os mortos.
Nos últimos meses, a Força Aérea intensificou o combate ao terrorismo nos dois países e atacou infraestruturas da organização, consideradas chave, como campos petrolíferos, fábricas de armamento e posições de franco atiradores, informou ainda o Ministério da Defesa.

 

Agência Brasil

Quebra de 57% na safra da uva é a maior já registrada no Rio Grande do Sul

Parreiral na Serra gaúcha (Foto Daniel Isaia/Agência Brasil)

Produtores gaúchos colheram este ano apenas 302,2 milhões de quilos de uva; em 2015, a safra alcançou 702,9 milhões Daniel Isaia/Agência Brasil

A safra da uva no Rio Grande do Sul sofreu este ano a maior quebra já registrada no estado: uma redução de 57% em relação à colheita do ano passado. Segundo dados preliminares do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), foram colhidos em 2016 apenas 302,2 milhões de quilos de uva em território gaúcho. Em 2015, a safra alcançou 702,9 milhões de quilos.

A principal causa da quebra histórica foi uma sucessão de fatores climáticos que prejudicaram o desenvolvimento das uvas ao longo do ano, como geadas e excesso de chuvas. Como consequência do prejuízo, o preço de produtos derivados da uva, como vinhos e sucos, deverá sofrer acréscimo.

Já os viticultores (produtores de uva) estão preocupados com o fato de a quebra ter ocorrido justamente em um ano em que o custo da produção foi maior, devido ao aumento dos preços dos insumos e dos impostos no estado. Com a colheita de menos da metade do esperado em volume de frutos, muitos deles terão dificuldades para investir na próxima safra.

“Está sendo difícil compensar o prejuízo. Se os produtores repassarem todo o custo de produção para o preço do produto, não conseguem vender nada. Eles vão ter que assumir alguns desses custos”, disse Dirceu Scottá, presidente do Ibravin.

A necessidade de aumentar o preço final dos produtos da uva é encarada com preocupação pelos produtores. “Considerando o aumento dos impostos e a situação econômica do país, estamos estimando uma queda de pelo menos 10% no consumo este ano”, afirmou Itacir Pozza, presidente da Vinícola Aurora. A cooperativa, composta por 1.100 famílias de viticultores, teve um prejuízo menor do que a média estadual: recebeu 51,3% do volume correspondente à safra de 2015 — um total de 33,6 milhões de quilos de uva.

O Rio Grande do Sul é o maior produtor de uva do Brasil. O estado responde por cerca de 90% de toda a produção nacional, conforme os números do Ibravin. Em terras gaúchas, existem em torno de 15 mil propriedades vitícolas que abrangem área total de 40 mil hectares. A maior parte delas está localizada na Serra, no nordeste do estado, e na região da Campanha, na metade sul do território gaúcho.

Quebra histórica

Os viticultores mais antigos da Serra gaúcha afirmam que não se lembram de um resultado tão baixo quanto o de 2016. Remy Valduga, 75 anos, trabalha nas terras herdadas do pai, no Vale dos Vinhedos — região localizada entre os municípios de Bento Gonçalves, Monte Belo do Sul e Garibaldi. Segundo ele, a quebra da última colheita é histórica.

Chafariz, com imitação de vinho no centro de Bento Gonçalves, na Serra gaúcha (Foto Daniel Isaia/Agência Brasil)

Chafariz, com imitação de vinho, no centro de Bento Gonçalves, na Serra gaúcha (Foto Daniel Isaia/Agência Brasil)Daniel Isaia/Agência Brasil

“Houve algumas quebras no passado que foram esporádicas, regionais. Eu nunca havia visto uma tão abrangente quanto a deste ano, que atingiu toda a população dos produtores de uva”, afirmou o viticultor. Ele contou que perdeu 70% da safra em sua propriedade, de um hectare e meio: “Eu esperava produzir entre 60 mil e 70 mil quilos, mas só consegui colher cerca de 22 mil quilos”.

Nos arquivos do Ibravin não existem registros de um resultado tão ruim quanto o da safra 2016, no Rio Grande do Sul. “Em conversas com os mais velhos, nós chegamos à conclusão de que essa é a maior quebra em mais de 50 anos”, afirmou o presidente do instituto, Dirceu Scottá.

O presidente da Aurora, Itacir Pozza, lembrou que uma safra em 1982 também foi prejudicada pela geada. “Mas, depois, não teve tanta chuva e granizo quanto no ano passado. Uma quebra como essa que estamos enfrentando, creio que seja a primeira vez”, disse Pozza.

Pouco volume, qualidade superior

Apesar do volume da colheita ter sido decepcionante para os produtores, a qualidade da uva da safra 2016 empolgou os apreciadores de vinho. “Eu comentei com outros enólogos [especialistas na produção de vinhos] que achei uma pena essa safra ter sido tão pequena, porque ela foi excepcional”, destacou Scottá. Ele afirmou, no entanto, que foi justamente a redução da quantidade de frutos nas videiras que elevou a qualidade da uva.

Itacir Pozza comentou como funciona a relação entre quantidade e qualidade na viticultura: “Quando há menos uvas na videira, ela consegue concentrar mais energia em cada fruto. Isso é próprio da planta”.

A baixa produção na safra 2016 também é vista pelos produtores como uma esperança para a próxima colheita. “A planta conseguiu descansar melhor este ano. Ela guardou mais energia e se prepara para uma safra maior no ano que vem”, estimou Pozza.

Scottá lembrou, no entanto, que existem parreirais onde as videiras foram danificadas pela geada e pelos granizos: “Isso deve afetar os próximos dois anos de produção. Também temos que considerar que nem todos os viticultores estarão capitalizados o suficiente para investir em uma safra cheia para 2017”.

Produção aliada ao turismo

O produtor Remy Valduga, que perdeu 70% da colheita em seu parreiral, garantiu que está preparado para superar o prejuízo da safra. Além das uvas, ele disse que tem outras fontes de renda: além de escritor com vários livros publicados, está investindo no ramo de turismo. Valduga, de 75 anos, recebe viajantes em sua propriedade durante todo o ano.

Produtores de vinho no Rio Grande do Sul investem em infraestrutura para receber turistas

Produtores de vinho no Rio Grande do Sul investem em infraestrutura para receber turistasDaniel Isaia/Agência Brasil

“O turista chega aqui e não está preocupado se a safra foi boa. Ele vem atraído por um idioma diferente, por um cenário diferente, por uma cultura diferente e por um cardápio diferente. A vitivinicultura é o grande cartão de visitas da Serra gaúcha”, ressaltou.

A oportunidade de investir no turismo também atraiu o produtor Raimundo Zucchi. Ele tem um terreno na Linha Eulália, zona rural de Bento Gonçalves, onde planta sete variedades de uva. Há dois anos e meio, ele transformou a propriedade em um sítio de lazer para receber visitantes. A nova infraestrutura inclui churrasqueiras, lagos para pescarias e uma cabana para a venda de souvenirs e produtos coloniais.

“É preciso se aperfeiçoar para começar. Quem diz que vai fazer turismo em seis meses, um ano, não entende nada do assunto”, afirmou o viticultor, de 55 anos. Ele lembrou que fez um curso de quatro anos para garantir a administração do negócio. Zuchi pretende transformar o turismo na principal economia da propriedade.

“No momento, a uva ainda é a principal fonte de renda, mas eu espero que isso mude com o tempo. Com a quebra da última safra, o dinheiro que entrou não vai dar nem para pagar as despesas. Vou precisar de pelo menos dois anos para recuperar o prejuízo”, revelou.

Dirceu Scottá afirmou ainda que vê no turismo uma excelente saída para diversificar a economia dos viticultores. Para ele, a alta do dólar vai recompensar, em 2016, aqueles que investiram no setor porque, na sua opinião, as pessoas tendem a viajar mais dentro do próprio país.

“Mesmo no verão, tivemos um grande movimento de turistas aqui na Serra. A expectativa de o inverno começar mais cedo também anima esse setor econômico. Os produtores que estão investindo no turismo rural certamente estão conseguindo reverter melhor a quebra da safra da uva”.

Cronologia

Em 2015, o inverno — que vai de junho a setembro — foi brando no Sul do País. Com o frio reduzido, as videiras não “repousaram” nessa estação do ano. O calor chegou em agosto, mais cedo do que de costume, e os brotos começaram a nascer antes da época.

Em setembro, mês de entrada da primavera, um frio repentino causou a formação de geadas no Rio Grande do Sul. Os gaúchos costumam dizer que esse fenômeno “queima” as plantas. As geadas danificaram boa parte dos brotos prematuros das videiras.

Nos meses seguintes, outubro e novembro, o estado foi castigado por grande volume de chuvas  — que causou enchentes em rios e alagamentos em várias cidades. Nas plantações de uva, a precipitação de água prejudicou a floração dos poucos brotos restantes das videiras. A ação dos agentes polinizadores, como as abelhas, também foi reduzida com as chuvas. O excesso de umidade propiciou o desenvolvimento de fungos e doenças nos parreirais.

Em dezembro de 2015 e em janeiro de 2016, várias plantações foram atingidas por chuvas de granizo. As pedras de gelo danificaram ainda mais as videiras e também os cachos de uva que já estavam em fase de maturação.

UVAS PROCESSADAS NO RS*

Ano Milhões de kg

2016            302,2

2015            702,9

2014            606,1

2013            611,3

2012            696,9

2011            709,6

2010            526,8

*Fonte: IBRAVIN/MAPA/SEAPI-RS (Cadastro Vinícola)

 

Agência Brasil

 

 

Mais de 90 mil estudantes já fizeram o simulado do Enem na internet

 

Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil*

internet

internet_10.jpg31 20:13:45

Mais de 90 mil estudantes já fizeram hoje (30) o simulado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) pela internet, no portal Hora do Enem. O teste está disponível para os 2,2 milhões de estudantes do último ano do ensino médio. As inscrições e o início do teste podem ser feitos até as 20h de hoje. O resultado e o gabarito serão divulgados ao final do exame.

Segundo o Ministério da Educação, 350 concluintes do ensino médio se inscreveram para fazer o simulado, 50 mil só hoje, até o meio-dia. O aluno tem quatro horas para realizar o exame, que tem 80 itens, com a mesma metodologia de elaboração de questões do Enem. O conteúdo é composto principalmente por assuntos vistos nas escolas até abril.

Na hora de se cadastrar, o estudante informa o seu objetivo ao fazer o Enem e a plataforma já disponibiliza um plano de estudos para que ele alcance aquela meta. O resultado do simulado mostrará como está o desempenho do aluno em relação ao curso que pretende fazer.

Este é o primeiro simulado online do Enem. Pelo menos mais três serão feitos até a data do exame, nos dias 25 de junho, 13 de agosto e 8 e 9 de outubro. Os últimos exames serão no mesmo formato do Enem e terão dois dias de duração, mas não haverá simulado da redação.

A partir de segunda-feira (2), o MEC também vai disponibilizar a plataforma Mecflix, com 1,2 mil videoaulas para ajudar nos estudos.

O Enem de 2016 será nos dias 5 e 6 de novembro e as inscrições estarão abertas de 9 a 20 de maio.

 

Agência Brasil

 

"Vintage" - Pink Floyd - Careful With That Axe Eugene

Widescreen , 1972 Live in Brighton England Roger Waters — bass guitar, vocals David Gilmour — guitar, vocals Richard Wright — organ, vibraphone…

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Pink Floyd - Careful With That Axe, Eugene

The official video for 'Careful With That Axe, Eugene' by Pink Floyd recorded live in Brighton and originally released on the 'Ummagumma' album. From…

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Papa pede às forças de segurança que promovam a reconciliação e a paz

 

Da Agência Lusa

O papa Francisco apelou hoje (30) às forças militares e de segurança para que ajudem a construir uma sociedade baseada "na verdade e na justiça" e as encorajou a "ser elementos de reconciliação e semeadores de paz".

"As forças da ordem, militares e polícias, têm por missão garantir um ambiente seguro para que cada cidadão possa viver em um ambiente de paz e segurança", disse o pontífice na audiência jubilar, no Vaticano, dedicada às forças da ordem.

Por essa razão, acrescentou, as forças de segurança não têm só por missão ajudar a solucionar conflitos, mas também contribuir para a "construção da uma ordem baseada na verdade, na justiça, no amor e na liberdade".
Participaram da audiência centenas de representantes das Forças Armadas e de segurança de vários países, como a Argentina, Bolívia, Colômbia, o Equador, a Espanha, Guatemala, o Peru, México e a República Dominicana.

 

 

Agência Brasil

 

Mais de 90 mil estudantes já fizeram o simulado do Enem na internet

 

Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil*

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Mais de 90 mil estudantes já fizeram hoje (30) o simulado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) pela internet, no portal Hora do Enem. O teste está disponível para os 2,2 milhões de estudantes do último ano do ensino médio. As inscrições e o início do teste podem ser feitos até as 20h de hoje. O resultado e o gabarito serão divulgados ao final do exame.

Segundo o Ministério da Educação, 350 concluintes do ensino médio se inscreveram para fazer o simulado, 50 mil só hoje, até o meio-dia. O aluno tem quatro horas para realizar o exame, que tem 80 itens, com a mesma metodologia de elaboração de questões do Enem. O conteúdo é composto principalmente por assuntos vistos nas escolas até abril.

Na hora de se cadastrar, o estudante informa o seu objetivo ao fazer o Enem e a plataforma já disponibiliza um plano de estudos para que ele alcance aquela meta. O resultado do simulado mostrará como está o desempenho do aluno em relação ao curso que pretende fazer.

Este é o primeiro simulado online do Enem. Pelo menos mais três serão feitos até a data do exame, nos dias 25 de junho, 13 de agosto e 8 e 9 de outubro. Os últimos exames serão no mesmo formato do Enem e terão dois dias de duração, mas não haverá simulado da redação.

A partir de segunda-feira (2), o MEC também vai disponibilizar a plataforma Mecflix, com 1,2 mil videoaulas para ajudar nos estudos.

O Enem de 2016 será nos dias 5 e 6 de novembro e as inscrições estarão abertas de 9 a 20 de maio.

 

Agência Brasil

Pensamento do dia sobre o sectarismo petista - 1.5.2016


População coloca MST pra correr após invasão a fazendas produtivas no Sul

Publicado em 16 de abr de 2016




No DF, 63% do público-alvo foi vacinado contra a gripe


A Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe aplicou, neste sábado (3), em todo o Distrito Federal, 180.845 doses da vacina que combate as gripes causadas pelos vírus influenza A - H1N1 e H3N2 - e influenza B. Apesar de a campanha nacional ter iniciado hoje (30), em Brasília alguns grupos de risco vinham recebendo a vacina desde o dia 18.
Brasília - Ana Joaquina de Oliveira, de 102 anos, foi levada pela filha para receber a vacina no Drive Thru do Hospital Regional da Asa Norte no Dia D de mobilização contra a gripe (Elza Fiuza/Agência Brasil)
No DF, 56,5% do público-alvo receberam vacina contra a gripe Elza Fiuza/Agência Brasil
Com isso, a capital federal contabiliza um total de 385.183 doses aplicadas, o que, segundo a Secretaria de Saúde, corresponde a 63% do público-alvo  de 609 mil pessoas. A campanha seguirá até o dia 20 de maio com a participação de 240 mil profissionais de saúde.
De acordo com o balanço divulgado na noite deste sábado, foram aplicadas 18.216 doses em crianças com idade inferior a 5 anos (64 % do publico alvo). Nas gestantes, foram aplicadas 21.239 doses, o que corresponde a 63% do público-alvo; e nas puérperas (mulheres com até 45 dias após o parto), 4.215 doses (76,6%).
Nos idosos, público com idade acima de 60 anos, foram aplicadas 115.131 doses (56,5% público-alvo); e nos portadores de comorbidades (pessoas com doenças crônicas ou com algumas condições prévias que são fatores de risco quando associadas com a infecção pelo vírus da gripe) foram 60.356 doses, o que corresponde a 64,2% do total previsto até o final da campanha. O grupo que apresentou maior percentual de doses aplicadas foi o de trabalhadores da saúde, com 91% do total planejado. Isso corresponde à aplicação de 65.711 doses.
Meta
A meta do Ministério da Saúde é vacinar pelo menos 80% de um total de 49,8 milhões de pessoas em todo o país. A escolha dos grupos prioritários, segundo a pasta, segue recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), e é respaldada por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias.
O envio das doses da vacina começou no dia 1º de abril e pelo menos 22 estados decidiram antecipar o início da vacinação. Em todo o país, 65 mil postos de vacinação vão funcionar durante a campanha, que segue até o dia 20 de maio.



Liminar impede estudantes da UFMG realizarem assembleia sobre impeachment


Assembleia de estudantes de direito da UFMG discute processo de impeachment
Assembleia de estudantes de direito da UFMG discute processo de impeachment Coletivo UFMG pela Democracia
Uma liminar concedida na sexta-feira (29) pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) proibiu o Centro Acadêmico Afonso Pena (CAAP), entidade representativa dos estudantes da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), de prosseguir com a realização de uma assembleia para discutir o posicionamento dos alunos diante do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Foi fixada uma multa diária de R$ 500 em caso de descumprimento.
A decisão, assinada pela juíza Moema Miranda Gonçalves, provocou revolta entre estudantes que ficaram até as 22h de ontem na instituição discutindo medidas a serem tomadas.
Em seu despacho, a juíza Moema Miranda alega que "a pauta da Assembleia Geral Extraordinária divulgada como sendo o posicionamento dos alunos da Faculdade de Direito da UFMG perante ao impeachment e as consequentes ações decorrentes desse posicionamento fogem ao objetivo estatutário da entidade estudantil." Para ela, o interesse primordial a ser defendido pela entidade é o direito à educação e seus eventos teriam como finalidade complementar e aprimorar a formação universitária.
Segundo a presidenta do CAAP, Ana Carolina Oliveira, a decisão é uma censura e fere a liberdade de expressão. Para ela, o movimento estudantil sempre tomou posições políticas. "A diretoria do CAAP tirou uma posição contra o impeachment, mas sabemos que os estudantes da faculdade apresentam diversas opiniões. Por isso, discutir o assunto em assembleia me parece fundamental para que todos possam se manifestar e construir um posicionamento com mais legitimidade. Ainda mais se tratando de um processo que é tão jurídico quanto político. E justamente estudantes de direito não podem discutir o tema?", disse.
A líder estudantil disse que o oficial de justiça chegou com o mandado por volta de 17h, quando a entidade estava realizando a segunda chamada para a assembleia e verificando se o quorum mínimo de 100 presentes havia sido atingido. A atividade foi suspensa, mas os estudantes decidiram ingressar com um recurso contra a decisão. Também aprovaram a convocação de uma nova assembleia para a próxima quarta-feira (4), que deverá acontecer independentemente da liminar ser ou não cassada.
O professor da Faculdade de Direito Marcelo Cattoni saiu em defesa do CAAP. Para ele, a juíza desconsidera que o estatuto do CAAP prevê a realização de eventos para discussão e deliberação de temas de grande repercussão nacional, como é o processo de impeachment. Também teria havido desrespeito ao direito constitucional de reunião pacífica, segundo o professor.
"Ela também demonstra desconhecer toda a trajetória de luta política da entidade. Nos últimos 100 anos, o CAAP esteve mobilizado em todos os momentos decisivos da história do Brasil. Um ex-presidente da entidade, José Carlos da Mata Machado, foi assassinado pela ditadura militar, pelo seu engajamento. Há toda uma geração que resistiu também à ditadura do Estado Novo, que participou da campanha do Petróleo é Nosso, da reconstitucionalização do Brasil em 1932, das Diretas Já e do processo de impeachment do presidente Collor", acrescentou Cattoni.
A decisão da juiza Moema Miranda respondeu um pedido dos estudantes Túlio Vivian Antunes e Maria Clara Barros. Os autores da ação também acusaram o CAAP de planejar aprovar uma greve contra o impeachment. Na manhã deste sábado (30), ambos publicaram nas redes sociais um nota informando que irão encerrar a ação ainda hoje. Segundo o texto, o objetivo foi alcançado.
"Acreditamos que após esta repercussão não haverá nenhuma tentativa de votação de greve ou de qualquer outra matéria de tamanha importância, sem que o corpo discente seja devidamente informado".
A greve tem sido um recurso utilizado por estudantes mobilizados contra o impeachment em outras regiões do país. A União Nacional dos Estudantes (UNE) chegou a convocar umaparalisação geral nas universidades na última quinta-feira (28). No entanto, Ana Carolina Oliveira garante que a diretoria do CAAP não cogitou em momento algum a realização de uma greve. "Se, eventualmente, os estudantes aprovassem uma posição contra ou a favor do impeachment, poderiam decidir se manifestar através de nota ou de um ato. Nas reuniões do CAAP, a greve foi descartada", explicou.
Regimento
Na nota, Túlio Vivian Antunes e Maria Clara Barros também defendem que, diante da divisão política existente na faculdade, é legítimo que favoráveis e contrários ao afastamento da presidenta Dilma Rousseff publicizem suas opiniões. No entanto, discordam que uma assembleia deva aprovar um ponto de vista. "O que não consideramos legítimo é emitir uma única posição em nome de todos os alunos, afinal, nem todos os alunos são favoráveis ao impeachment", defendem.
Os autores da ação também acusam o CAAP de descumprimento do regimento da entidade. Segundo eles, a assembleia foi convocada às pressas, em horário que dificulta a presença dos alunos, com o intuito de aprovar uma greve estudantil contra o impeachment. A magistrada concordou não haver urgência para realização da atividade, já que o processo de impeachment vem tramitando há vários meses.
O professor Marcelo Cattoni discorda e entende que houve uma ingerência descabida do Judiciário. "Quem deve decidir se um assunto merece ser tratado em regime de urgência em assembleia estudantil são os órgãos previstos no estatuto do CAAP, a começar pela sua diretoria. É uma questão que diz respeito ao movimento estudantil, que diz respeito ao processo de deliberação do qual devem participar os próprios estudantes, defende.
Para Ana Carolina, o CAAP seguiu rigorosamente todos os trâmites previstos no estatuto. Ela estranhou a celeridade do processo. "Segundo nossos advogados, a ação foi protocolada na quinta-feira (26) às 23h e às 14h do dia seguinte já havia uma decisão liminar", disse.
A presidenta da entidade estudantil também se indigna com outras acusações que constam da ação. "Nós fomos acusados de aparelhamento partidário, e não há sequer um membro da diretoria do CAAP filiado a partido político. Estamos sendo proibidos de ter posição. Inclusive, os alunos que entraram com a ação também disseram que nossos posicionamentos são opostos a grande parcela da comunidade acadêmica. Então não sei qual é o problema. Basta irem na assembleia e apresentarem seus pontos de vista. A assembleia é aberta a todos e se delibera por maioria", reiterou.
Diretas Já
Ex-presidente do CAAP em 1983, no período da campanha das Diretas Já, Roberto Auad também prestou solidariedade à atual gestão e lembrou episódio semelhante ocorrido quando integrava a entidade. "Na época, o CAAP aprovou uma posição a favor da campanha Diretas Já. Da mesma forma como ocorreu agora, grupos opositores recorreram à Justiça para tentar impedir a assembleia que discutiria o tema. O Judiciário, porém, não acatou o pedido. Os setores reacionários sempre recorreram a ações para tentar impedir a manifestação dos estudantes. A novidade é o acolhimento por parte desta juíza", disse.
Ele criticou a decisão, lembrando que diversas entidades têm manifestado sua opinião sobre o processo de afastamento da presidenta Dilma Rousseff. "A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) tem uma posição a favor do impeachment. Ninguém foi lá dizer que ela não pode ter uma opinião. E aliás, ela não fez nenhuma consulta em assembleia aos seus empresários associados. Foi uma decisão unilateral da diretoria. O CAAP está democraticamente chamando uma assembleia para ver o que os alunos acham", disse Auad.
Atualmente, ele é diretor do Sindicato dos Advogados de Minas Gerais e anunciou que a entidade também irá se movimentar para derrubar a liminar. "Iremos entrar com um agravo de instrumento. Tenho convicção de que a decisão será cassada".
Faculdade de Medicina
Faixa na Faculdade de Medicina gera polêmica
Faixa na Faculdade de Medicina gera polêmicaColetivo UFMG pela Democracia
Os posicionamentos de estudantes sobre o impeachment também têm gerado polêmica na Faculdade de Medicina da UFMG. No dia 15 de abril, uma faixa foi exposta na janela do edifício com os dizeres "Golpe nunca mais". Em reunião na congregação da Faculdade de Medicina realizada na última quarta-feira (27), professores defenderam a abertura de uma comissão de sindicância para apurar responsabilidades pela manifestação.
Sem citar nomes, um grupo intitulado UFMG pela Democracia assumiu a autoria da faixa e classificou de perseguição política a ideia de uma comissão de sindicância. "Nossa atitude não fere em nenhum aspecto o regimento interno na UFMG e não causa nenhum tipo de prejuízo ao zelo institucional da universidade", afirmaram em nota. Eles também acusaram o Diretório Acadêmico Alfredo Balena (DAAB), entidade representativa dos estudantes da Faculdade de Medicina da UFMG, de se disponibilizarem para delatar os autores do ato. "Gostaríamos que o Diretório Acadêmico se retrate frente a sua própria história de luta pela democracia", defendeu.
A abertura ou não da comissão de sindicância ainda será apreciada em nova reunião da congregação. Em nota divulgada neste sábado (30), o DAAB informou que o representante discente na congregação apenas respondeu afirmativamente quando questionado se conhecia os envolvidos no ato, mas que não apresentou qualquer intenção de delatar os mesmos. A entidade informa também que está realizando "uma agenda de reuniões e conversas dentro da faculdade objetivando evitar a implementação desse processo institucional, preservando a imagem e a permanência dos estudantes."
No dia em que a faixa foi erguida, o DAAB se posicionou contra o ato. A entidade questionou a exposição de ideias políticas em um prédio público com grande peso na sociedade. Também enfatizou que a opinião do médico tem grande impacto devido às assimetrias na relação entre ele e seus pacientes. "O DAAB não compactua com a forma como que manifestações na Faculdade de Medicina têm sido realizadas, sejam elas na forma de panfletos, faixas, adesivos ou infláveis", diz a nota publicada em 15 de abril nas redes sociais.



Militantes fazem grafite para cobrir mensagens de ódio no Rio


Artista substitui mensagens homofóbicas em posta de estabelecimento comercial no Rio
Artista substitui mensagens homofóbicas em porta de estabelecimento comercial no RioAkemi Nitahara (Agência Brasil)
As portas de estabelecimentos comerciais na Praça São Salvador, em Laranjeiras, zona sul do Rio de Janeiro, amanheceram pichadas no dia 18 com mensagens de ódio relacionadas à homofobia e a partidos de esquerda. 
O local recebe frequentemente militantes para debates e atos contra o processo de impeachment, promovidos pelo coletivo À Esquerda da Praça, que se mobilizou para transformar a pichação ofensiva em arte. O processo de impeachment teve a admissibilidade aprovada na Câmara dos Deputados no dia 17 deste mês e agora está sendo discutido no Senado.
A advogada Geórgia Mello, integrante do coletivo, disse que o grupo se sentiu agredido com a pichação e resolveu fazer uma intervenção artística, no estilo "faça arte, não faça ódio".
"Entramos em contato com o dono da papelaria, seu Luiz, e pedimos para fazer a intervenção. Ele ficou muito feliz e autorizou. Agora, os outros comerciantes viram o resultado e gostaram, então no próximo sábado [7] vamos continuar o trabalho em mais duas lojas".
O trabalho foi feito pela artista visual RafamoN. Ela disse que soube da agressão visual por meio de um amigo grafiteiro e veio voluntariamente contribuir.
"O Marcelo Joe me mandou a foto. Eu sou feminista e de esquerda, quando vi a pichação homofóbica e fascista, vim com o maior prazer".
A obra, feita na manhã de hoje (30), foi batizada de Pedaladas do Amor.



Como estava faltando alguém da Mídia que dissesse essas palavras !!!‏

É sempre o mesmo mantra. A escritora francesa Suzane Labin já dizia: "Você pode confiar nos comunistas. Eles são comunistas mesmo!"

É preciso alguém, também da Imprensa, que informe à D. Dilma que ela é que “não tem voto” – no caso, no Congresso... -  para se manter no cargo que assumiu enganando a população.  Ela é que deu o golpe em todos nós e, agora, NÃO TEM OS VOTOS NECESSÁRIOS PARA SENTAR-SE NA CADEIRA PRESIDENCIAL !  Dentro do raciocínio nauseabundo dela, não deveria estar atacando o corrupto Presidente da Câmara (igualmente eleito!...), pois ele também foi escolhido pelo povo...  “Ser eleito” D. Dilma, não dá habeas corpus preventivo para ninguém cometer crimes !

 

Celulares do Centro-Oeste e do Norte terão mais um dígito a partir de 29 de maio

A partir do dia 29 de maio, os números de celulares da Região Centro-Oeste e de três estados da Região Norte terão mais um dígito. Para fazer ligações ou mandar mensagens de qualquer lugar do país, seja de telefone fixo ou móvel, para celulares desses estados será preciso discar o 9 antes do número do telefone.
O nono dígito deverá ser acrescentado antes do número telefônico para ligar para celulares dos seguintes DDDs: 61 (Distrito Federal), 62, 64 e 65 (Goiás), 63 (Tocantins), 66 (Mato Grosso), 67 (Mato Grosso do Sul), 68 (Acre) e 69 (Rondônia). O dígito 9 deverá ser acrescentado à esquerda dos atuais números, que passarão a ter o seguinte formato: 9xxxx-xxxx.
As operadoras de telefonia móvel disponibilizam aplicativos gratuitos que fazem a mudança da agenda dos aparelhos celulares automaticamente. Também será preciso fazer ajustes em equipamentos e sistemas privados, como equipamentos PABX.
Até o dia 7 de junho, as chamadas feitas com 8 dígitos e com 9 dígitos serão completadas normalmente. De 8 de junho a 5 de setembro as chamadas com 8 dígitos receberão mensagem com orientação sobre a mudança. Após esse período de transição, as chamadas marcadas com oito dígitos não serão mais completadas.
Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o objetivo da mudança é aumentar a disponibilidade de números na telefonia celular, dar continuidade ao processo de padronização da marcação das chamadas e garantir a disponibilidade de números para novas aplicações e serviços.
O nono dígito já foi implementado em São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Amapá, Roraima, Amazonas, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e Minas Gerais. E ainda será implantado no Paraná, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul no dia 6 de novembro.

Celulares do Centro-Oeste e do Norte terão mais um dígito a partir de 29 de maio





Insatisfação com democracia põe em xeque sistema político, dizem especialistas

Pesquisa divulgada nesta semana pelo Ibope mostrou a insatisfação dos brasileiros com a democracia no país. O levantamento apontou que 83% dos brasileiros estão pouco ou nada satisfeitos com o funcionamento do sistema político. O índice de satisfação é o menor desde que o instituto iniciou a medição em 2008. O recorde anterior de insatisfação foi registrado em 2015, quando 81% declararam-se pouco ou nada satisfeitos com a democracia no Brasil, contra 15% que afirmaram estar satisfeitos ou muito satisfeitos.
Para especialistas ouvidos pela Agência Brasil, o resultado da pesquisa mostra a insatisfação da população com as instituições do Estado e o impacto dos casos de corrupção investigados, além de colocar o regime democrático em xeque no país.
Comércio em São Paulo
Pesquisa mostra insatisfação dos brasileiros com a democracia Marcelo Camargo/Agência Brasil
Na avaliação do cientista político e professor de jornalismo do Centro Universitário de Brasília (UniCeub), Vivaldo de Sousa, os dados da pesquisa revelam que turbulências políticas, como o cenário atual enfrentado pelo país, podem enfraquecer a democracia. “É um dado preocupante. Fora que se tem uma parte importante da sociedade com essa avaliação e, com isso, se tem espaço para propostas autoritárias; me preocupa, porque a democracia, por mais falha que seja, é o melhor sistema político que existe”, disse.
Foram ouvidas 2.022 pessoas em 142 municípios, entre 14 e 18 de abril. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
O Ibope perguntou também qual o sistema político preferido dos brasileiros. Quarenta por cento afirmaram que a democracia é preferível a qualquer outra forma de governo. Para 15%, em algumas circunstâncias, um governo autoritário pode ser preferível a um governo democrático, taxa inferior à registrada em 2014 (20%). Conforme o levantamento, o único índice que cresceu é a concordância com a seguinte frase: “Para as pessoas em geral, dá na mesma se um regime é democrático ou não”, que passou de 18%, em 2014, para 34%, em 2016.
Para o cientista político João Feres Junior, do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Iesp/Uerj), a taxa de apoio à democracia no Brasil é tradicionalmente baixa, em comparação a outros países, e isso tende a piorar por causa das descobertas e investigações de casos de corrupção, amplamente noticiadas pela imprensa.
“A cobertura política hoje em dia é basicamente a corrupção, então isso fica pior ainda. É natural que as pessoas vejam a democracia com descrédito e que tenha pessoas que fiquem falando que a ditadura seria melhor. Eu acho que é parte da intensa campanha de deslegitimação da política, que a mídia promoveu nos últimos anos, mais de uma década”.
Feres Junior acredita que o período eleitoral é importante para a politização da sociedade, pois é o único momento em que a população tem acesso a informações políticas. Para ele, a baixa adesão à democracia também se deve ao fato de ser um conceito abstrato e estar pouco presente no dia a dia das pessoas.
“Para a vida cotidiana, não faz quase diferença nenhuma se está em um regime de uma maneira ou de outra, pelo menos ela [a sociedade] não consegue articular as diferenças de regime dessa maneira. Colocar essa questão dessa forma é muito intelectualizada. Para a maioria das pessoas, não é palpável, elas não têm contato com a democracia, com o Parlamento, nada disso; pelo contrário, o único contato que têm geralmente é por meio da mídia, que mostra que eles roubam o seu dinheiro. Para a maioria, é uma coisa exterior e ruim no dia a dia”.
De acordo com o professor da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, Paulo Silvino Ribeiro, a interpretação de que as instituições democráticas não funcionam é um elemento relevante para entender os dados da pesquisa. “Se o Estado não tem condições ou não tem assegurado suas obrigações, e dada a frustração que as pessoas têm – seja em relação à crise econômica, seja em relação aos reiterados casos de corrupção que vêm à tona – contribuem para o descrédito da população em relação às instituições democráticas”, disse.
“É preciso que se diga [que os casos de corrupção] não foram criados ou estimulados ou inventados pelo PT, mas estão aí há décadas, se pensarmos nesses últimos governos democráticos”, acrescentou.
Autoritarismo
Em relação ao percentual de entrevistados que afirmaram preferir um regime autoritário ao democrático, Paulo Silvino Ribeiro avalia que parte da sociedade tem interpretação equivocada do que foi a ditadura militar, por exemplo, no país, e aponta a ausência de engajamento político dos brasileiros. “Essa porcentagem é uma leitura equivocada, faz sentido quando sabemos que, para o senso comum, foi no regime militar que houve relativo crescimento econômico, que haveria uma ordem – e quando falamos de ordem, falamos evidentemente de um policiamento mais ostensivo –, uma defesa de valores e noções absolutamente conservadoras e reacionárias, que transitam muito bem no imaginário social”.
Novas eleições
Conforme a pesquisa, 62% dos entrevistados disseram que preferem novas eleições presidenciais, que apontam como a melhor forma de superar a crise política. De acordo com o levantamento, 25% da população são a favor da permanência da presidenta Dilma Rousseff e 8% acham que um eventual governo de Michel Temer resolveria a situação.
Urna eletrônica
Como saída para a crise política, 62% dos brasileiros defendem nova eleição, conforme pesquisa Ibope Agência Brasil/Fabio Rodrigues Pozzebom 
Para o cientista político João Feres Junior, o resultado de que 62% querem o fim do atual governo pode ser um reflexo da crise econômica. “Essa coisa de quererem que o governo saia, provavelmente é o produto de uma certa crise econômica, quando a economia não está bem, e também do fato desse noticiário contra a corrupção”.
Entre os que afirmam ter votado em Dilma na eleição de 2014, 45% apoiam a continuidade de seu governo e 44% preferem novas eleições. Por outro lado, 77% dos que dizem ter votado em Aécio Neves, que concorreu no pleito de 2014 pelo PSDB, acreditam que a solução para a crise política é a saída de Dilma e Temer, com a convocação de nova eleição presidencial.
De acordo com Feres Junior, esse tipo de pesquisa de opinião deve ser analisada também por outra ótica, que não a expressa diretamente nas perguntas. “De fato, a pesquisa mostra, e é inegável, que Michel Temer não goza de popularidade. Eu não sei quantas pessoas de fato o conhecem, nós que acompanhamos política sabemos quem ele é, mas as pessoas não sabem, votaram na Dilma. Não fazem a mínima ideia de quem é esse cara, só os antipetistas malucos que estão falando isso”.
Para Feres, isso mostra que um eventual governo Temer terá que lutar contra o desconhecimento ou mesmo a rejeição. “Outra coisa que o dado não mostra é se isso é desconhecimento ou se já é rejeição [a Temer]”.
“A análise mais direta é que a população prefere novas eleições. Dilma [Rousseff] ainda tem um eleitorado maior que o [vice-presidente Michel] Temer e há um percentual pequeno que acha que ele seria uma solução melhor que a presidenta. No entanto, a população acha que nenhum dos dois vai resolver a crise que está aí”, afirmou o professor do UniCeub Vivaldo de Sousa.
Impeachment
Para Sousa, o processo de impeachment de Dilma Rousseff não pode ser considerado um golpe, como defendem os apoiadores da presidenta, e “mostra vigor da democracia porque está resolvendo isso com algo institucional”.
“Podemos criticar o Legislativo, mas o Supremo [Tribunal Federal] foi consultado, a presidenta vai poder se defender. O termo golpe vem sendo usado pelo governo, pelo PT, do ponto de vista de campanha. As pedaladas [fiscais], na minha opinião, não poderiam ser consideradas como crime de responsabilidade – as pedaladas não seriam um tipo suficiente para embasar essa decisão. No entanto, o pedido de impeachment não é apenas legal, jurídico, é [também] um processo político”, acrescentou.
Já o professor Paulo Silvino Ribeiro disse que a crise econômica “engrossa” o discurso pró-impeachment como solução para a situação política. “Evidentemente uma nação frustrada e angustiada com tantos problemas sociais e econômicos acaba por engrossar o discurso e o coro pró-impeachment, porque entende que o impeachment seria uma moralização da política, seria o começo de uma nova era”, disse Ribeiro, que não acredita que o país esteja vivendo o fracasso de governos democráticos, mas sim a dificuldade de consolidar o regime político.
“Nossa democracia ainda não construiu a imunidade necessária contra golpes. A democracia brasileira está em um processo de construção permanente. Acho que, por ser um processo em curso, o que temos é uma fragilidade que permite, portanto, que investiduras, projetos conservadores, autoritários e golpistas possam se organizar”, observou.



Mancha de petróleo causada por atentado ameaça aqueduto na Colômbia

Da Agência Lusa
Uma mancha de petróleo causada por um atentado da guerrilha Exército de Libertação Nacional contra o principal oleoduto da Colômbia ameaça poluir um aqueduto que abastece Arauquita, na fronteira com a Venezuela, informaram as autoridades nessa sexta-feira (29).
O atentado ocorreu perto do Rio Bojabá, afluente do Arauca, no município de Saravena.
O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, considerou inconcebível que o grupo insista em atentar contra infraestruturas dos colombianos, provocando danos ao meio ambiente.
No dia 30 de março, o governo e o Exército de Libertação Nacional anunciaram, em Caracas, um acordo para iniciar a fase pública dos diálogos de paz que terão mesas de trabalho no Equador, na Venezuela, no Chile, Brasil e em Cuba.
Contudo, o chefe de Estado afirmou que o governo não vai iniciar a fase pública dos diálogos até que a organização liberte todos os sequestrados.
Sobre essa e outras alterações de ordem pública, Santos vai liderar um Conselho de Segurança em Arauca, em que participarão também o ministro da Defesa, Luis Carlos Villegas, a cúpula do Exército e a polícia.

A empresa petrolífera Ecopetrol apresentou um plano de contingência que inclui a instalação de barreiras flutuantes a 1,5 quilômetros do lugar do atentado.
O principal foco da mancha encontra-se a aproximadamente quatro quilômetros das barreiras de proteção da boca do aqueduto que abastece de água potável o município de Arauquita.
O oleoduto Caño Limón-Coveñas, de 770 quilômetros de comprimento, transporta petróleo dos poços de Arauca até Coveñas, um porto no Caribe.



10 h
Charme, natureza, gastronomia e bons vinhos. Vem frio!
DC.CLICRBS.COM.BR|POR DIÁRIO CATARINENSE


Prazo para fazer simulado do Enem é prorrogado até as 20h deste domingo



Estudantes do ensino médio ganharam mais tempo para fazer o simulado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) pela internet, no portal Hora do Enem. O Ministério da Educação decidiu prorrogar o prazo de acesso, que terminaria às 20h deste sábado (30), até as 20h deste domingo (1º).
O teste está disponível para os 2,2 milhões de estudantes do último ano do ensino médio. O resultado e o gabarito serão divulgados ao final do exame.
Segundo o ministério, o prazo de acesso foi prorrogado porque houve relato de estudantes que tiveram dificuldade de acesso. O ministério acrescentou que vai apurar o que causou as dificuldades de acesso. Até as 15h de hoje, apenas 150 mil estudantes acessaram o simulado.
O aluno tem quatro horas para fazer o exame, que tem 80 itens, com a mesma metodologia de elaboração de questões do Enem. O conteúdo é composto principalmente por assuntos vistos nas escolas até abril.
Na hora de se cadastrar, o estudante informa o seu objetivo ao fazer o Enem e a plataforma já disponibiliza um plano de estudos para que ele alcance aquela meta. O resultado do simulado mostrará como está o desempenho do aluno em relação ao curso que pretende fazer.
Este é o primeiro simulado online do Enem. Pelo menos mais três serão feitos até a data do exame, nos dias 25 de junho, 13 de agosto e 8 e 9 de outubro. Os últimos exames serão no mesmo formato do Enem e terão dois dias de duração, mas não haverá simulado da redação.
O Enem de 2016 será nos dias 5 e 6 de novembro e as inscrições estarão abertas de 9 a 20 de maio.




Virada Cultura inicia comemoração do 1º de maio no DF com crítica ao impeachment


Brasília- Artistas da cidade participam da Virada Cultural , com muitas atrações para crianças e adultos (Elza Fiuza/Agência Brasil)
Virada Cultural começou no início da tarde com apresentações  voltadas às criançasElza Fiúza / Agência Brasil
As comemorações do 1° de maio, Dia do Trabalhador, já começaram em Brasília, e neste momento 81 atrações musicais locais participam do evento Virada Cultural. No início da tarde, o evento foi direcionado às crianças, com apresentações teatrais e atividades lúdicas.
Organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), entre outras entidades, a Virada Cultural é também um evento de apoio à presidenta Dilma Rousseff e de crítica ao que os organizadores chamam de “golpe” do Legislativo contra ela. Estão previstas apresentações até, pelo menos, as 3h. Às 10h deste domingo (1º), as atividades serão retomadas, com atos políticos, além de uma grande roda de samba.
Mistura
Brasília - Rita Andrade, uma das organizadoras do evento, que tem a participação do Movimento de Artistas pela Democracia de Brasília (Elza Fiúza / Agência Brasil)
Para Rita Andrade, a mistura musical que ocorrerá na Virada Cultural "não será vista nunca mais"Elza Fiúza / Agência Brasil
A expectativa dos organizadores é que pelo menos 3 mil pessoas participem das atividades iniciadas à tarde no estacionamento entre a Torre de TV e a Sala Funarte.
“O que será apresentado aqui, com uma mistura dos mais diversos estilos e vertentes musicais indo do rock até o sinfônico, passando por forró, música popular, não será visto nunca mais. Será uma miscelânea de estilos gerando uma mistura experimental com todos os estilos. Todos tocando e cantando pela democracia”, disse a organizadora do evento, Rita Andrade. “Trata-se de um evento comemorativo, mas como os trabalhadores não estão muito felizes com o que está acontecendo no país, não deixará de ter também um teor crítico”.
A associação de música e política é, para a organizadora, mais uma das semelhanças entre o atual momento político brasileiro e o golpe de 1964. “Encontros como este têm acontecido para que nos fortifiquemos enquanto cidadãos, a fim de manter acesa a chama da democracia”, disse.
Coletivo de artistas
Desse sentimento citado por Rita nasceu o grupo Artistas pela Democracia, um coletivo de 250 artistas de Brasília dos mais diversos estilos musicais. Serão eles os responsáveis pelas atrações musicais do evento. Um deles é o professor da Escola de Música de Brasília Ticho Lavenère, baterista que integrará a banda base que dará suporte às atrações musicais.
Brasília - O músico Ticho Lavenére participa do Movimento de Artistas pela Democracia de Brasília, que reúne profissionais da cultura (Elza Fiúza / Agência Brasil)
“Nosso propósito é, por meio de nossa arte, atrair o público e passar nossa mensagem de defesa da democracia", disse o músico Ticho LavenéreElza Fiúza / Agência Brasil
“Nosso propósito é, por meio de nossa arte, atrair o público e passar nossa mensagem de defesa da democracia, de forma suprapartidária. Não só a nossa, mas todas as artes têm o poder de destilar a essência do que é a luta pela qual passa o país nesse momento. É disso que se trata a nossa mobilização. Ninguém aqui vai tocar por cachê. Isso só acontece nas manifestações da direita”, disse Lavenère.
Público
Sem filiação partidária mas com “simpatia pelo PT e pela esquerda”, o servidor público Marco Aurélio Lobo Castro, de 39 anos, interrompeu o passeio que fazia na Torre de TV para se juntar ao público da Virada Cultural logo no início das atividades. “Cheguei por acaso, mas tenho muita simpatia pela causa e tenho muita preocupação por ver essa história de golpe estar se repetindo no Brasil, novamente com o apoio dessa mídia traiçoeira que manda no país. Parece um círculo vicioso. É por isso que me sinto na obrigação de agir, e é por isso que estou sempre me informando e usando as mídias sociais para passar adiante as informações que a mídia não passa”, disse.
Também presente na Virada Cultural, a profissional autônoma do ramo de buffet Mayara Brito, 32, diz que “não gosta de falar de política” porque, na avaliação dela, “no atual momento todos já tem opinião formada, o que torna as discussões inférteis, inclusive a ponto de colocar em risco as amizades”.
Mayara acha que o país precisa de mudanças. “Não acho que a retirada da Dilma seja o melhor caminho. Penso que, caso isso ocorra, o ideal seria convocar eleições diretas. Quem tem de escolher o presidente é o povo, e não esse Congresso Nacional que mais parece um circo empurrando goela abaixo o que acham que a gente deve aceitar", disse. "Na verdade o que o país precisa é dar uma peneirada nesse Legislativo para ver se sobra alguma coisa que preste”.
Além da CUT, a Virada Cultural é organizada pelo Sindicato dos Professores do Distrito Federal, pelos coletivos Artistas pela Democracia e Povo sem Medo e pela Frente Brasil Popular.

Brasília- Artistas da cidade participam da Virada Cultural , com muitas atrações para crianças e adultos (Elza Fiuza/Agência Brasil)
A Virada Cultural continua neste domingo com atos políticos, além de uma grande roda de sambaElza Fiuza/Agência Brasil