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Agência Brasil
Os relógios devem ser atrasados em uma hora no próximo domingoArquivo/Agência Brasil
O horário de verão acaba no próximo domingo (21), quando os relógios devem ser atrasados em uma hora nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Pessoas que costumam sofrer com as alterações no horário devem começar a se preparar desde já para não sentir tanto os efeitos da mudança.
A principal medida para minimizar os efeitos do fim do horário de verão é antecipar gradualmente a hora de dormir, de acordo com o neurologista Ricardo de Campos. Segundo ele, o ideal é fazer a mudança de forma fracionada, indo dormir cinco minutos mais cedo a cada dia, durante, pelo menos, uma semana.
“Aí, quando chegar a hora da mudança, o corpo não vai sentir. O fracionamento progressivo talvez tenha menos impacto do que uma mudança abrupta de uma hora, que pode levar a um sono anormal”, explica. Outra dica do especialista é evitar alimentos e bebidas estimulantes durante a noite, como refrigerantes com cafeína.
Pessoas com problemas cardíacos, endócrinos ou pressão alta podem sofrer mais com as alterações de horário, de acordo com o especialista. “Ou a pressão sobe, ou a arritmia pode ficar mais sintomática, ou até mesmo alterações do rendimento de trabalho por irritação, alterações do humor, tudo o que a gente conhece com o sono alterado para mais ou para menos”, diz.
Idosos podem enfrentar maiores obstáculos para a adaptação, levando até um mês para se adequar ao novo horário. “Boa parte dos idosos tem dificuldade para se beneficiar de um sono mais reparador, e, com qualquer alteração mínima, ele pode ter problemas para a mudança por até um mês”, afirma Campos.
O principal objetivo do horário de verão é aproveitar melhor a luz solar durante o período do verão, além de estimular o uso consciente da energia elétrica. Entre os meses de outubro e fevereiro, os dias têm maior duração nas regiões subtropicais, por causa da posição da Terra em relação ao Sol. Com o adiantamento de uma hora nos relógios, há uma redução no consumo de energia elétrica durante o período de maior demanda de energia.
A atual edição do horário de verão começou no dia 18 de outubro nos estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. A expectativa do governo é economizar R$ 7 bilhões, que representa o valor que teria de ser investido no sistema elétrico para atender a um consumo maior.
Segundo o Ministério de Minas e Energia, nos últimos dez anos, a medida tem possibilitado redução média de 4,5% na demanda por energia no horário de maior consumo e uma economia absoluta de 0,5%, o que equivale, em todo o período do Horário de Verão, a aproximadamente ao consumo mensal de energia da cidade de Brasília, com 2,8 milhões de habitantes.
Após mais de uma semana com os corredores completamente vazios por causa do carnaval, deputados e senadores retomam as atividades nesta terça-feira (16). A volta ao trabalho dos parlamentares deve ser marcada pelos debates em torno dos processos de cassação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do senador Delcídio do Amaral (PT-MS).
O senador, preso na Operação Lava Jato, tem até a próxima quinta-feira (18) para apresentar defesa ao Conselho de Ética e convencer os colegas de que não quebrou o decoro parlamentar ao oferecer dinheiro e sugerir uma rota de fuga para livrar o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró da prisão.
O Conselho de Ética da Câmara voltará a analisar o parecer do deputado Marcos Rogério (PDT-RO) pela continuidade das investigações contra o presidente da Casa. A votação desse relatório, em dezembro, foi anulada pelo vice-presidente da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), a pedido de Carlos Marun (PMDB-MS), ambos aliados de Cunha.
Outro assunto que também estará sob os holofotes é o relatório do senador Acir Gurgacz (PDT-RO) com parecer contrário ao entendimento do Tribunal de Contas da União (TCU) que recomendou a rejeição das contas do governo de 2014. Apresentado no final de dezembro, o relatório defende a aprovação, com ressalvas, das contas da presidenta Dilma. A expectativa é que o relatório seja votado até 6 de março.
Início do ano legislativo
Na primeira semana de trabalho, antes do carnaval, a produção dos parlamentares foi pequena. A Câmara aprovou uma medida provisória (MP), a 692/15, que aumenta o Imposto de Renda dos contribuintes que tiveram ganhos com venda de imóveis, veículos, ações e outros bens. O texto, parte do ajuste fiscal, ainda precisa da aprovação dos senadores.
No Senado apenas o Estatuto da Primeira Infância foi aprovado. O texto, que aguarda sanção da presidenta Dilma Rousseff, tem como principal novidade a ampliação da licença-paternidadedos atuais cinco dias para 20 dias.
O avião da Gol foi esvaziado e pelo menos uma das janelas chegou a ficar trincada. Ninguém se feriu: glo.bo/1PVOoZN
Turbina de avião pega fogo enquanto aeronave se preparava para voar de Brasília até São Paulo
G1.GLOBO.COM
Terremoto provoca destruição no sul da Nova Zelândia. Veja imagens do momento do tremor: http://glo.bo/1XrfBFe
O carnaval de rua do Rio de Janeiro ainda não acabou. Monobloco desfila pelas ruas do Centro: http://glo.bo/1PUCIq8
Quem são os barões ladrões (na cleptocracia brasileira)??? Eu fui Vitima de um Barão Ladrão aqui no Ceará(Justiça vendida,Corrupta,Suja,Podre)O Sujeito me furta tudo(Bens,Saúde,Vida...),me deixa na merda mais é rico,amigo de Juízes,Desembargadores aqui em Fortaleza-Ce,e ganha todas as questões na justiça do trabalho e justiça comum,eu ainda sofro perseguições,ameaças e fui processado pelo ladrão Rico e Barão,pode??? No BRASILIXO Onde se julga as pessoas pelo CPF e CONTA BANCARIA PODE TUDO,Até ser Roubado e depois Processado pelo ladrão dos seus Bens...!!! Quem quiser mais informação mando IMBOX,Luto Sozinho desde 2009,até hoje 13/02/2016 só Tomei onde as Patas Toma com essa Justiça Prostituída,eu não acredito em justiça nesse País de INDICADOS,Só no Dr Sérgio Moro e mais alguns de bem,muito poucos por sinal...!!!
#REVOLTA
#FOME
#MISÉRIA
#DOENÇAS
#HUMILHAÇÃO
*CAROS internautas que queiram nos honrar com a leitura deste artigo: Eu(JTGF)sou do Movimento Brasil Contra a Corrupção (MBCC) e recrimino todos os políticos comprovadamente desonestos assim como sou radicalmente contra a corrupção cleptocrata de todos os agentes públicos (mancomunados com agentes privados) que já governaram ou que governam o País, roubando o dinheiro público. Todos os partidos e agentes inequivocamente envolvidos com a corrupção (PT, PMDB, PSDB, PP, PTB, DEM, Solidariedade, PSB etc.), além de ladrões, foram ou são fisiológicos (toma lá dá ca) e ultraconservadores não do bem, sim, dos interesses das oligarquias bem posicionadas dentro da sociedade e do Estado. Mais: fraudam a confiança dos tolos que cegamente confiam em corruptos e ainda imoralmente os defende.
https://www.facebook.com/Ass%C3%A9dio-MoralDenuncie-Conte-…/
**Renan[1], Cunha[2], Lula[3], Fábio Luís Lula da Silva[4], Collor[5], Aécio, Cerveró, Delcídio, Esteves, Andrade Gutierrez, Jaques Wagner e Pedro Corrêa, [6] Mauro Marcondes e Luís Cláudio, [7] Odebrecht, OAS, UTC, Camargo Correa, Mendes Júnior, Paulo Roberto Costa, Duque, Youssef, Barusco etc. Etc. Etc. Se condenados definitivamente, poderiam ser considerados barões ladrões? Quem são os barões ladrões??? De que maneira um padre perseguido no século XVII os caracterizou, perante o rei de Portugal??? Como eles são conceituados nos EUA??? Qual a relação entre os barões ladrões e a cleptocracia brasileira???
*O barão ladrão no colonialismo e no neocolonialismo...
**Uma supimpa definição de barão ladrão (quem rouba pouco é ladrão; quem rouba muito é barão) foi dada pelo Padre Antônio Vieira, em 1655, na cidade de Lisboa, durante seu famoso Sermão do Bom Ladrão[8] (pregado na Capela Real assim como na Igreja da Misericórdia). Padre Vieira, pela sua defesa intransigente dos índios, sempre se indispôs com a ambiência real portuguesa, tendo sido perseguido por esse motivo.
**Ressentido, num determinado dia ele saiu de São Luís do Maranhão e, corajosamente, foi até o rei D. João IV para “denunciar” os ladrões barões da sua época (corruptos e bandoleiros), que seriam “os colonizadores e governantes do Brasil que, valendo-se dos seus poderes econômico, financeiro, político ou social, roubavam o país (o rei) escandalosamente”. Descrevia, com clareza aguda, os atores da cleptocracia colonialista. Em seu eloquente discurso invocava várias passagens bíblicas (ele sugeria que apenas verbalizava o que estava nas Escrituras).
**Na era neocolonialista (a partir de 1822), a cleptocracia passou a retratar uma parceria público-privada composta de agentes do Mercado + agentes do Estado brasileiro. Desde essa época, não há como dissociá-los. Há ladrões nas duas instituições (sobretudo se extrativistas). Quando os barões ladrões se reúnem para promover seus “negócios ilícitos ou imorais” (pilhagens ou roubalheiras), nasce a ideia de cleptocracia (Estado dominado e governado por ladrões).
*Voltemos a Vieira: o bom ladrão (o ladrão cleptocrata) não é o que furta para comer. “O ladrão que furta para comer não vai nem leva [ninguém] ao Inferno: os que não só vão, mas levam [outros consigo], são outros ladrões, de maior calibre e de mais alta esfera”.
**Para o santo Basílio Magno (invocado pelo mesmo autor), “os ladrões [barões] que mais própria e dignamente merecem este título são aqueles a quem os reis [o Estado] encomendam os exércitos e legiões, ou o governo das províncias, ou a administração das cidades, os quais já com manha, já com força, roubam e despojam os povos”. O enfoque, aqui, é puramente estatal. Ocorre que o conceito de cleptocracia abarca, necessariamente, os barões ladrões do Estado que atuam juntamente com os larápios dos setores podres do Mercado.
**Os barões ladrões “roubam cidades e reinos; os outros furtam debaixo do seu risco: estes sem temor, nem perigo; os outros, se furtam, são enforcados: estes furtam e enforcam; os ladrões grandes enforcam os pequenos; os grandes ladrões querem tirar os outros do mundo, para roubarem eles sós”[9]. O pequeno é enforcado, o grande enforca.
**São poderosos. “O roubar pouco é culpa, o roubar muito é grandeza; o roubar com pouco poder faz os piratas, o roubar com muito, os alexandres” (Padre Antônio Vieira).
**Alguns desses larápios da coisa pública, que deveriam estar perseguindo os ladrões, são mais criminosos do que eles. Não há desgraça maior no mundo que converter em veneno o remédio ministrado para salvar o paciente (ver A arte de furtar, capítulo IV).
O barão ladrão na tradição norte-americana
**Na tradição norte-americana o barão ladrão (Robber baron) também é conhecido como barão gatuno. O termo foi difundido, sobretudo, no século XIX, para se referir aos ricos e poderosos empresários que promoviam a pilhagem e a roubalheira nos seus negócios, para acumular fortunas. Suas explorações incluíam “controlar recursos nacionais; acumular altos níveis de influência no governo; pagar salários extremamente baixos; esmagar a concorrência através da aquisição de rivais, com o objetivo de criar monopólios e, eventualmente, aumentar os preços e criar esquemas para vender ações a preços inflacionados para investidores desavisados até acabar por destruir a empresa para a qual o estoque foi emitido, causado o empobrecimento dos investidores”[10].
**Não há consenso sobre a origem da expressão, que também era usada na Alemnha no tempo dos senhores feudais (alguns “ladrões” cobravam “pedádio” para que as embarcações aportassem no rio Reno). De qualquer maneira, a locução barão ladrão sempre transmite a ideia de alguém (agente público + privado) acumular riqueza de forma ilegal, imoral, antiética e injusta. Ou seja: é o pratica pilhagens e roubalheiras para se enriquecer.
*Uma das maiores virtudes da expressão barão ladrão é que ela combina o sentido criminoso (ou explorador) do ato (ladrão) com a aristocracia ilegítima (um barão não faz nenhum sentido em um país republicano). Não é infrequente, de qualquer modo, notar na cleptocracia brasileira um certo “ar” aristocrata (ou seja: a velha “maneira nobre de viver”, que significa enriquecer sem trabalhar, na mais fiel tradição de Hernán Cortês, o invasor do México, em 1519). De outro lado, distanciando-se do foco preponderante dado nos EUA, entre nós não há dúvida que o barão ladrão faz parte de uma cleptocracia, que significa Estado governado e dominado por ladrões (públicos ou privados).
O barão ladrão contemporâneo...
**Que fazem os governantes do Brasil de todas as colorações ideológicas (incluindo evidentemente o lulopetismo)? Alianças fisiológicas (toma lá dá ca), dando-se cargos a quem não comprova competência nem merecimento. Assim se rouba às custas do povo. Puro projeto de governo, não de Estado. Não é por acaso que o Brasil é um país semi-fracassado[11].
*Para assegurar a governabilidade também se rouba. O mensalão do PT comprovou isso e mandou para a cadeia José Dirceu, Genoíno, Delúbio, João Cunha, banqueiros, marqueteiros etc. Depois de 512 anos, veio a primeira disrupção. A cleptocracia conheceu o banco dos réus. Alguns barões ladrões prestaram contas para a Justiça.
Miscelaneous sobre o barão ladrão
*Um dos aspectos interessantes (no caso dos barões ladrões) é a necessidade de reparação do roubado. Padre Antônio Vieira já tinha cuidado disso: “A salvação não será possível sem se perdoar o pecado e o pecado não pode ser perdoado sem que se restitua o roubado, salvo a absoluta impossibilidade de fazê-lo”.
*Pela lógica dos gregos clássicos as classes dominantes e governantes deveriam impor um determinado padrão moral para todos; na prática, no entanto, são os ladrões poderosos (como os desvendados na Operação Lava Jato, por exemplo) que estão impondo seus padrões imorais para reger a República (que deveria ser todos, mas é apenas de alguns, das oligarquias; o povo ainda vota nelas).
*É só ver o que se passou com a medida provisória 703: as construtoras comprovadamente envolvidas na corrupção da Petrobras, em lugar de restituírem prontamente o que roubaram e cumprirem a lei (anticorrupção), sem se valer dos privilégios decorrentes do seu acesso ao Estado, ao contrário, fizeram editar a citada medida legal (em 18/12/15) para que continuem contratando obras com o poder público. A presidenta enfraquecida já não reúne forçar para vetar as pilhagens dentro da lei.
*As Escrituras distinguem Dimas (um ladrão pobre) de Zaqueu (um ladrão rico): Dimas, por ser pobre, é de plano um ladrão condenado; se fosse rico não haveria de chegar nunca à forca; Zaqueu (na narrativa de Lucas 19,2) era um ladrão rico e tolerado e sua mesma riqueza era [e é] a imunidade que tinha para roubar sem castigo e ainda sem culpa[12].
*Para o ladrão ladrão, 100 anos de prisão; para o ladrão barão, 500 anos de não punição. Está tudo escrito nas estrelas, ou melhor, nas Escrituras. Os países mais cleptocratas convivem melhor com seus “zaqueus”. Mas finalmente se vê algum tipo de reação no “vale das lágrinas”. Tanto internacional quanto popular. Daí a força legitimante da Lava Jato, que deve ter o cuidado de agir dentro da lei (leia-se: do Estado de Direito).
**Mesmo quando o roubo não é praticado diretamente pelo soberano, o pecado do ladrão barão o alcança e o leva ao castigo eterno, uma vez que “qui non vetat peccare, cum possit, jubet” (quem, podendo, não impede o pecado incentiva o pecado), como teria ensinado o mítico rei gentio Agamenão[13]. Dilma, fechando os olhos para a cleptocracia, seguramente está repetindo a frase de Oscar Wilde, que dizia: “Eu não quero ir para o céu; lá não estão meus amigos”!!!
https://www.facebook.com/groups/1732135603685096/?fref=ts
João Tauil Gaspar Filho com Diana Marques e outras 35 pessoas.
13 de fevereiro às 22:05 · Fortaleza, CE, Brasil
Quem são os barões ladrões (na cleptocracia brasileira)??? Eu fui Vitima de um Barão Ladrão aqui no Ceará(Justiça vendida,Corrupta,Suja,Podre)O Sujeito me furta tudo(Bens,Saúde,Vida...),me deixa na merda mais é rico,amigo de Juízes,Desembargadores aqui em Fortaleza-Ce,e ganha todas as questões na justiça do trabalho e justiça comum,eu ainda sofro perseguições,ameaças e fui processado pelo ladrão Rico e Barão,pode??? No BRASILIXO Onde se julga as pessoas pelo CPF e CONTA BANCARIA PODE TUDO,Até ser Roubado e depois Processado pelo ladrão dos seus Bens...!!! Quem quiser mais informação mando IMBOX,Luto Sozinho desde 2009,até hoje 13/02/2016 só Tomei onde as Patas Toma com essa Justiça Prostituída,eu não acredito em justiça nesse País de INDICADOS,Só no Dr Sérgio Moro e mais alguns de bem,muito poucos por sinal...!!!
#REVOLTA
#FOME
#MISÉRIA
#DOENÇAS
#HUMILHAÇÃO
*CAROS internautas que queiram nos honrar com a leitura deste artigo: Eu(JTGF)sou do Movimento Brasil Contra a Corrupção (MBCC) e recrimino todos os políticos comprovadamente desonestos assim como sou radicalmente contra a corrupção cleptocrata de todos os agentes públicos (mancomunados com agentes privados) que já governaram ou que governam o País, roubando o dinheiro público. Todos os partidos e agentes inequivocamente envolvidos com a corrupção (PT, PMDB, PSDB, PP, PTB, DEM, Solidariedade, PSB etc.), além de ladrões, foram ou são fisiológicos (toma lá dá ca) e ultraconservadores não do bem, sim, dos interesses das oligarquias bem posicionadas dentro da sociedade e do Estado. Mais: fraudam a confiança dos tolos que cegamente confiam em corruptos e ainda imoralmente os defende.
https://www.facebook.com/Ass%C3%A9dio-MoralDenuncie-Conte-…/
**Renan[1], Cunha[2], Lula[3], Fábio Luís Lula da Silva[4], Collor[5], Aécio, Cerveró, Delcídio, Esteves, Andrade Gutierrez, Jaques Wagner e Pedro Corrêa, [6] Mauro Marcondes e Luís Cláudio, [7] Odebrecht, OAS, UTC, Camargo Correa, Mendes Júnior, Paulo Roberto Costa, Duque, Youssef, Barusco etc. Etc. Etc. Se condenados definitivamente, poderiam ser considerados barões ladrões? Quem são os barões ladrões??? De que maneira um padre perseguido no século XVII os caracterizou, perante o rei de Portugal??? Como eles são conceituados nos EUA??? Qual a relação entre os barões ladrões e a cleptocracia brasileira???
*O barão ladrão no colonialismo e no neocolonialismo...
**Uma supimpa definição de barão ladrão (quem rouba pouco é ladrão; quem rouba muito é barão) foi dada pelo Padre Antônio Vieira, em 1655, na cidade de Lisboa, durante seu famoso Sermão do Bom Ladrão[8] (pregado na Capela Real assim como na Igreja da Misericórdia). Padre Vieira, pela sua defesa intransigente dos índios, sempre se indispôs com a ambiência real portuguesa, tendo sido perseguido por esse motivo.
**Ressentido, num determinado dia ele saiu de São Luís do Maranhão e, corajosamente, foi até o rei D. João IV para “denunciar” os ladrões barões da sua época (corruptos e bandoleiros), que seriam “os colonizadores e governantes do Brasil que, valendo-se dos seus poderes econômico, financeiro, político ou social, roubavam o país (o rei) escandalosamente”. Descrevia, com clareza aguda, os atores da cleptocracia colonialista. Em seu eloquente discurso invocava várias passagens bíblicas (ele sugeria que apenas verbalizava o que estava nas Escrituras).
**Na era neocolonialista (a partir de 1822), a cleptocracia passou a retratar uma parceria público-privada composta de agentes do Mercado + agentes do Estado brasileiro. Desde essa época, não há como dissociá-los. Há ladrões nas duas instituições (sobretudo se extrativistas). Quando os barões ladrões se reúnem para promover seus “negócios ilícitos ou imorais” (pilhagens ou roubalheiras), nasce a ideia de cleptocracia (Estado dominado e governado por ladrões).
*Voltemos a Vieira: o bom ladrão (o ladrão cleptocrata) não é o que furta para comer. “O ladrão que furta para comer não vai nem leva [ninguém] ao Inferno: os que não só vão, mas levam [outros consigo], são outros ladrões, de maior calibre e de mais alta esfera”.
**Para o santo Basílio Magno (invocado pelo mesmo autor), “os ladrões [barões] que mais própria e dignamente merecem este título são aqueles a quem os reis [o Estado] encomendam os exércitos e legiões, ou o governo das províncias, ou a administração das cidades, os quais já com manha, já com força, roubam e despojam os povos”. O enfoque, aqui, é puramente estatal. Ocorre que o conceito de cleptocracia abarca, necessariamente, os barões ladrões do Estado que atuam juntamente com os larápios dos setores podres do Mercado.
**Os barões ladrões “roubam cidades e reinos; os outros furtam debaixo do seu risco: estes sem temor, nem perigo; os outros, se furtam, são enforcados: estes furtam e enforcam; os ladrões grandes enforcam os pequenos; os grandes ladrões querem tirar os outros do mundo, para roubarem eles sós”[9]. O pequeno é enforcado, o grande enforca.
**São poderosos. “O roubar pouco é culpa, o roubar muito é grandeza; o roubar com pouco poder faz os piratas, o roubar com muito, os alexandres” (Padre Antônio Vieira).
**Alguns desses larápios da coisa pública, que deveriam estar perseguindo os ladrões, são mais criminosos do que eles. Não há desgraça maior no mundo que converter em veneno o remédio ministrado para salvar o paciente (ver A arte de furtar, capítulo IV).
O barão ladrão na tradição norte-americana
**Na tradição norte-americana o barão ladrão (Robber baron) também é conhecido como barão gatuno. O termo foi difundido, sobretudo, no século XIX, para se referir aos ricos e poderosos empresários que promoviam a pilhagem e a roubalheira nos seus negócios, para acumular fortunas. Suas explorações incluíam “controlar recursos nacionais; acumular altos níveis de influência no governo; pagar salários extremamente baixos; esmagar a concorrência através da aquisição de rivais, com o objetivo de criar monopólios e, eventualmente, aumentar os preços e criar esquemas para vender ações a preços inflacionados para investidores desavisados até acabar por destruir a empresa para a qual o estoque foi emitido, causado o empobrecimento dos investidores”[10].
**Não há consenso sobre a origem da expressão, que também era usada na Alemnha no tempo dos senhores feudais (alguns “ladrões” cobravam “pedádio” para que as embarcações aportassem no rio Reno). De qualquer maneira, a locução barão ladrão sempre transmite a ideia de alguém (agente público + privado) acumular riqueza de forma ilegal, imoral, antiética e injusta. Ou seja: é o pratica pilhagens e roubalheiras para se enriquecer.
*Uma das maiores virtudes da expressão barão ladrão é que ela combina o sentido criminoso (ou explorador) do ato (ladrão) com a aristocracia ilegítima (um barão não faz nenhum sentido em um país republicano). Não é infrequente, de qualquer modo, notar na cleptocracia brasileira um certo “ar” aristocrata (ou seja: a velha “maneira nobre de viver”, que significa enriquecer sem trabalhar, na mais fiel tradição de Hernán Cortês, o invasor do México, em 1519). De outro lado, distanciando-se do foco preponderante dado nos EUA, entre nós não há dúvida que o barão ladrão faz parte de uma cleptocracia, que significa Estado governado e dominado por ladrões (públicos ou privados).
O barão ladrão contemporâneo...
**Que fazem os governantes do Brasil de todas as colorações ideológicas (incluindo evidentemente o lulopetismo)? Alianças fisiológicas (toma lá dá ca), dando-se cargos a quem não comprova competência nem merecimento. Assim se rouba às custas do povo. Puro projeto de governo, não de Estado. Não é por acaso que o Brasil é um país semi-fracassado[11].
*Para assegurar a governabilidade também se rouba. O mensalão do PT comprovou isso e mandou para a cadeia José Dirceu, Genoíno, Delúbio, João Cunha, banqueiros, marqueteiros etc. Depois de 512 anos, veio a primeira disrupção. A cleptocracia conheceu o banco dos réus. Alguns barões ladrões prestaram contas para a Justiça.
Miscelaneous sobre o barão ladrão
*Um dos aspectos interessantes (no caso dos barões ladrões) é a necessidade de reparação do roubado. Padre Antônio Vieira já tinha cuidado disso: “A salvação não será possível sem se perdoar o pecado e o pecado não pode ser perdoado sem que se restitua o roubado, salvo a absoluta impossibilidade de fazê-lo”.
*Pela lógica dos gregos clássicos as classes dominantes e governantes deveriam impor um determinado padrão moral para todos; na prática, no entanto, são os ladrões poderosos (como os desvendados na Operação Lava Jato, por exemplo) que estão impondo seus padrões imorais para reger a República (que deveria ser todos, mas é apenas de alguns, das oligarquias; o povo ainda vota nelas).
*É só ver o que se passou com a medida provisória 703: as construtoras comprovadamente envolvidas na corrupção da Petrobras, em lugar de restituírem prontamente o que roubaram e cumprirem a lei (anticorrupção), sem se valer dos privilégios decorrentes do seu acesso ao Estado, ao contrário, fizeram editar a citada medida legal (em 18/12/15) para que continuem contratando obras com o poder público. A presidenta enfraquecida já não reúne forçar para vetar as pilhagens dentro da lei.
*As Escrituras distinguem Dimas (um ladrão pobre) de Zaqueu (um ladrão rico): Dimas, por ser pobre, é de plano um ladrão condenado; se fosse rico não haveria de chegar nunca à forca; Zaqueu (na narrativa de Lucas 19,2) era um ladrão rico e tolerado e sua mesma riqueza era [e é] a imunidade que tinha para roubar sem castigo e ainda sem culpa[12].
*Para o ladrão ladrão, 100 anos de prisão; para o ladrão barão, 500 anos de não punição. Está tudo escrito nas estrelas, ou melhor, nas Escrituras. Os países mais cleptocratas convivem melhor com seus “zaqueus”. Mas finalmente se vê algum tipo de reação no “vale das lágrinas”. Tanto internacional quanto popular. Daí a força legitimante da Lava Jato, que deve ter o cuidado de agir dentro da lei (leia-se: do Estado de Direito).
**Mesmo quando o roubo não é praticado diretamente pelo soberano, o pecado do ladrão barão o alcança e o leva ao castigo eterno, uma vez que “qui non vetat peccare, cum possit, jubet” (quem, podendo, não impede o pecado incentiva o pecado), como teria ensinado o mítico rei gentio Agamenão[13]. Dilma, fechando os olhos para a cleptocracia, seguramente está repetindo a frase de Oscar Wilde, que dizia: “Eu não quero ir para o céu; lá não estão meus amigos”!!!
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No Dia Nacional de Mobilização contra o Mosquito Aedes Aegypti em Porto Alegre, o secretário de Saúde do Rio Grande do Sul, João Gabbardo dos Reis, anunciou que suspendeu o uso do larvicida Pyriproxyfen, apontado em nota técnica da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) , como possível causador de microcefalia. O produto é utilizado em caixas d’água para eliminar larvas do mosquito vetor da dengue, da febre chikungunya e do vírus Zika. “A suspeita é suficiente para nos fazer decidir pela suspensão do uso. Nós não podemos correr esse risco”, disse Gabbardo.
O mutirão na capital gaúcha começou às 8h30 da manhã de hoje (13). com solenidade de abertura na Gerência Distrital de Saúde do Partenon, na zona leste da cidade, com a participação do prefeito José Fortunati, do governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, e do ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga.
O ministro lembrou de seu passado como prefeito de Manaus e governador do Amazonas, onde doenças como a dengue são endêmicas: “Já enfrentei esse mosquito e sei da união que é necessária para vencer essa situação.” A ação conjunta das esferas municipal, estadual e federal também também foi destacada nos discursos de Sartori e Fortunati, que lembraram do esforço recente contra os danos causados pelo forte temporal do dia 29 de janeiro.
Durante a manhã, 1.550 militares do Exército e 150 funcionários de saúde do município e do estado visitaram cerca de 40 mil domicílios de onze bairros porto-alegrenses. As casas que estavam fechadas vão ser visitadas novamente à tarde. Na ação de hoje, os agentes apenas conversaram com a população para reforçar os cuidados contra o Aedes aegypti e orientar sobre como denunciar possíveis focos do inseto. A partir do dia 15, as visitas terão objetivo de localizar e eliminar os locais onde o mosquito se reproduz.
O aposentado Lucídio Garbinato teve dengue hemorrágica há três anos, e contou que escapou da morte por um "detalhe”. Ele e a esposa foram receptivos e conversaram durante vários minutos com os militares que os visitaram hoje de manhã. “Achei maravilhosa a convocação do Exército para essa tarefa. Os militares são muito disciplinados, e essa disciplina é o que está faltando pra gente combater esse mosquito”, afirmou Garbinato.
Nos condomínios, os agentes conversaram com os síndicos e pediram para que as orientações fossem repassadas aos demais moradores. Gilberto Aguilar, síndico de um prédio no Partenon, contou que está sempre em contato com os condôminos e com os vizinhos para eliminar os focos e impedir que o Aedes aegypti se prolifere nas redondezas: “Eu já fazia isso há bastante tempo pelo medo da dengue. Agora, com a zika e a chikungunya, esses cuidados foram redobrados”.
Os agentes que participam do mutirão afirmaram que foram bem recebidos pela população. Elaine Riegel, funcionária da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre, contou que vários moradores a chamaram para entrar e conferir os cuidados que eles tomaram contra o inseto. A experiência da manhã de hoje foi suficiente para convencê-la de que as pessoas estão mobilizadas: “Se todo mundo continuar ajudando e se organizando dentro do seu espaço, a gente vai vencer esse mosquito”.
Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil
Há cerca de 50 anos, o Aedes aegypti iniciava um processo de transição de mosquito selvagem para urbano. Originário do Egito, o mosquito se dispersou pelo mundo a partir da África: primeiro para as Américas e, em seguida, para a Ásia.
O Aedes aegypti se dispersou pelo mundo a partir da África Divulgação/Fiocruz
As teorias mais aceitas indicam que o Aedestenha se disseminado para o continente americano por meio de embarcações que aportaram no Brasil para o tráfico de negros escravizados. Registros apontam a presença do vetor em Curitiba, no final do século 19, e em Niterói (RJ), no início do século 20.
Ao chegar às cidades, o Aedes passou a ser o responsável por surtos de febre amarela e dengue. A partir de meados dos anos 1990, com a classificação da dengue como doença endêmica, passou a estar em evidência todos os anos, principalmente no verão, época mais favorável à reprodução do mosquito.
A infecção se dá pela fêmea, que suga sangue para produzir ovos. Uma vez infectado, o mosquito transmite o vírus por meio de novas picadas. Atualmente, o inseto transmite, pelo mesmo processo, febre chikungunya e zika.
Em entrevista à Agência Brasil, o epidemiologista e secretário-geral da Sociedade Brasileira de Dengue e Arbovirose, Luciano Pamplona, disse que o Aedes aegypti já pode ser considerado um mosquito doméstico. “Ele é praticamente um bichinho de estimação”, disse Pamplona, que também é professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC).
Dados do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), do Ministério da Saúde, apontam que, no Nordeste, o principal tipo de criadouro do mosquito são tonéis e caixas d’água. Nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, o depósito domiciliar, categoria em que se enquadram vasos de plantas e garrafas, predomina como criadouro do vetor. No Norte e no Sul, a maior parte dos criadouros do mosquito está no lixo.
Confira abaixo a entrevista com o especialista:
Agência Brasil: O Aedes aegypti se adaptou ao longo dos anos?
Luciano Pamplona: Com certeza. Registros de 40 ou 50 anos atrás indicam que, naquela época, ele estava se tornando um mosquito urbano. Essa transição aconteceu de forma bastante acelerada. Hoje, ele é um mosquito doméstico, totalmente adaptado aos nossos hábitos domiciliares. A principal prova disso é o mapa com os principais criadouros do país. Em torno de 80% a 90% dos focos do vetor estão dentro das casas das pessoas.
Agência Brasil: O Aedes já se reproduz em água suja e não mais apenas em água limpa?
Pamplona: O que é água limpa pra você? Para o mosquito, é apenas uma água que não tem matéria orgânica em decomposição e que não está turva. Isso basta. Em uma fossa, por exemplo, quando o sedimento desce, a água se torna limpa para ele. Por isso, a definição de água limpa para o mosquito é muito relativa. E mais: se não houver um recipiente com água limpa, ele procura a menos limpa, até chegar ao esgoto. Tudo pode se transformar em foco.
Agência Brasil: Qual o ambiente considerado ideal pelo Aedes para se reproduzir?
Pamplona: Muita gente acha que a fêmea do mosquito coloca o ovo na água, mas, na verdade, ela coloca na parede dos depósitos. Ela precisa que o recipiente tenha paredes. Por isso, não pode colocar ovos em rios, por exemplo. O fato de a água estar parada ou não influencia pouco. Mas a fêmea tem sim preferência por água parada, locais mais escuros, paredes porosas que fixem melhor os ovos e pouco movimento. São esses os depósitos predominantes para o mosquito.
Agência Brasil: É verdade que o Aedes já consegue chegar a alturas mais elevadas?
Pamplona: Quem mora em apartamento chega em casa de que forma? Pelo elevador. E o mosquito faz isso da mesma maneira que nós. Na prática, o fato de não voar grandes altitudes não impossibilita que ele chegue até locais mais altos. Como nós, ele também sobe de elevador, anda de carro, viaja de avião. O mosquito se locomove utilizando os mesmos mecanismos que a gente. Onde a gente vai, ele vai atrás.
Agência Brasil: O Aedes é capaz de espalhar o vírus Zika de forma mais rápida que a já conhecida dengue?
Pamplona: Vivemos um momento de muita especulação. Sabe-se pouca coisa sobre o Zika. É uma doença que de pouquíssima gravidade e que, em 80% dos casos, não causa nenhum sintoma. As três pessoas que morreram por Zika podem ter fatores associados e que provavelmente contribuíram para o óbito. No caso da dengue, temos mais de 800 pessoas morrendo por ano no Brasil. O fato é que ainda temos muito mais perguntas que respostas. Creio que vamos demorar um bom tempo estudando o vírus Zika.
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Da Agência Lusa
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, vai nomear um novo juiz para a Suprema Corte norte-americana antes de deixar a Casa Branca, para substituir o magistrado Antonin Scalia, que morreu neste sábado (13) aos 79 anos.
“Tenho a intenção de cumprir com a minha obrigação constitucional de nomear um sucessor em tempo adequado. Haverá muito tempo para o fazer e para que o Senado cumpra a sua responsabilidade”, disse hoje o presidente norte-americano.
“Estas são responsabilidades que encaro com muita seriedade, como estou certo que todos o fazem. São responsabilidades maiores do que qualquer partido”, acrescentou o presidente em resposta às ameaças de veto dos republicanos do Senado, que deve confirmar o nome do substituto proposto por Obama.
Antonin Scalia, nomeado para a Corte em 1986 pelo então presidente Ronald Reagan, foi encontrado morto em casa, tudo indica que por causas naturais.
O líder da maioria republicana na Câmara Alta, Mitch McConnell, ameaçou vetar qualquer substituto proposto por Obama, ao considerar o próximo presidente é quem deve escolher o novo juiz e, por isso, o lugar de Scalia deve ficar vago até que Obama deixe a Casa Branca, dentro de 11 meses. “Os norte-americanos devem ter voz a seleção do novo juiz”, afirmou McConnell em comunicado.
A Suprema Corte dos Estados Unidos é formada por nove juízes, com cargos vitalícios. Até agora, havia cinco conservadores e quatro progressistas. Uma nova nomeação feita por Obama – que já designou duas juízas – poderia inclinar a balança a favor dos progressistas.
Marcelo Brandão - Repórter da Agência Brasil
Exército faz a cerimônia de troca da Bandeira Nacional, na Praça dos Três Poderes, em Brasília Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Esqueça as apresentações formais e restritas a hinos nacionais e militares de bandas marciais das Forças Armadas. O público presente na cerimônia de troca da bandeira, na manhã de hoje (14), na Praça dos Três Poderes, ouviu mais do que a execução de temas protocolares de eventos militares. Após o encerramento da cerimônia, a Banda de Música do Batalhão da Guarda Presidencial iniciou um repertório de rock, punk e temas dançantes.
O público se juntou para filmar e tirar fotos quando a banda tocou The Final Coundown, música de 1986, da banda de rock Europe. Em seguida, a banda surpreendeu alguns presentes ao executar a trilha sonora da série de TV Game of Thrones, além de Get Lucky, do grupo de música eletrônica Daft Punk.
Apesar de surpresa de alguns, a ideia não é nova. A banda do toca músicas populares em diversos eventos. Os músicos tocaram o tema do filme Star Wars, após uma troca de guarda, no Palácio do Planalto, no início do ano. A apresentação é feita todas as sextas-feiras, e pode ser vista por quem visita o Palácio.
O regente da banda, Subtenente Jonas, destaca o papel da banda em aproximar o Exército da população. “Essa é, na verdade, a nossa essência. Nós, através da música, somos um elo entre a população e o Exército”, disse Jonas. O regente, inclusive, pedia – e recebia – aplausos para a banda, algo impossível durante as cerimônias oficiais e execução de hinos.
“As cobras fumantes”
A banda do tocou ainda a música de uma banda sueca de heavy metal, Sabaton. A escolha, no entanto, não foi ao acaso. A música Smoking Snakes foi composta em homenagem a três soldados do 11.º Regimento de Infantaria Expedicionário da Força Expedicionária Brasileira (FEB) que lutaram na Segunda Guerra Mundial.
Em 14 de abril de 1945, Arlindo Lúcio da Silva, Geraldo Baeta da Cruz e Geraldo Rodrigues de Souza foram encurralados por uma tropa nazista e lutaram até a morte em solo italiano, sem se renderem. Após o combate, os próprios alemães enterraram os três soldados e em seus túmulos escreveram "Drei Brasilianische Helden" [Três heróis brasileiros].
A homenagem da banda sueca foi bem recebida pelo Exército Brasileiro e a música é executada por bandas militares de diversos batalhões pelo país.
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