terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Agência europeia cria grupo de especialistas para estudar vacina contra o Zika

Da Agência Lusa
A Agência Europeia do Medicamento anunciou hoje (8) a criação de um grupo de peritos sobre o vírus Zika para acelerar o desenvolvimento de vacinas contra o vírus que está na origem de uma epidemia na América Latina.
“Não existe atualmente qualquer vacina ou tratamento capaz de proteger ou tratar a infeção pelo vírus, seja aprovado [pelas autoridades sanitárias] ou em fase de ensaios clínicos”, informou a agência europeia em comunicado.
O objetivo do grupo é permitir a pesquisa de medicamentos contra o vírus Zika, por meio de pareceres sobre as questões científicas e regulamentares. A agência vai contatar as sociedades farmacêuticas que já começaram a trabalhar em tratamentos ou vacinas e rever todos os novos dados sobre o vírus para permitir uma reação rápida à crise de saúde pública.
A decisão ocorre depois que a Organização Mundial de Saúde (OMS) classificou, na última semana, a epidemia de “emergência de saúde pública de alcance mundial”. Transmitido pela picada do mosquito Aedes aegypti, as autoridades sanitárias suspeitam que o Zika seja a causa de numerosos casos de deformações congênitas em bebês cujas mães foram contaminadas durante a gravidez.
O Brasil é atualmente o país mais atingido no mundo pela epidemia de Zika, com 1,5 milhão de infectados, seguindo-se a Colômbia, com 22.600 casos.


Instrumentos de sopro aninam o carnaval de rua na capital paulista


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Trompetes, trombones, saxofones e outros instrumentos de sopro integram o coro do Espetacular Bloco da Charanga do França, organizado pelo saxofonista Thiago França, que, desde as 16h de hoje (8), anima as ruas do Bairro de Santa Cecília, região central da capital paulista.
“Temos uma banda, a Espetacular Charanga do França, que já tem três anos e fazia uma brincadeira no pré-carnaval. Mas deu certo. A resposta da galera nos shows foi boa e a banda continuou. Gravamos um disco e as pessoas começaram a falar que seria legal se isso se transformasse em um bloco”, informou Thiago sobre o início do bloco.
Bloco da Charanga, em São Paulo
Bloco da Charanga, em São PauloCamila Boehm/Agência Brasil
De acordo com o organizador, em janeiro de 2015 o grupo fez o estandarte e camisetas do bloco e tudo aconteceu de forma espontânea. A banda serviu de núcleo, mas quem mais quisesse participar, tocando algum instrumento ou curtindo a música, foi muito bem-vindo.
O folião Gabriel Portela, 28, veio de Brasília aproveitar a festa paulistana e não se arrependeu. “A Charanga do França é um bloco que vem se consolidando na cidade. Tem uma questão musical que me atrai. Curto a banda e já conhecia o trabalho deles. Além disso, o carnaval de São Paulo vem ganhando corpo de alguns anos pra cá. Políticas públicas têm apoiado o carnaval daqui e tem tudo para se tornar um dos maiores do Brasil”, acrescentou Gabriel.
Segundo Gabriel, a folia paulistana se tornou atrativa. “Não é mais aquele carnaval em que o paulista só quer sair da cidade, ir para o Rio de Janeiro ou para Salvador. Acho que São Paulo já tem um carnaval de rua consolidado. Transformou-se em opção de folia do carnaval.”
Aproveitando a festa com um grupo de amigos, Ana Paula Rezende, 26, também já conhecia a banda e foi até o bloco por causa das boas referências. “Alguns amigos vieram no ano passado e disseram que foi sensacional e resolvi vir também.” Ela vê vantagens em acompanhar a festa nas ruas da capital paulista. “O carnaval de rua é muito melhor do que com abadá pago. Muito melhor do que ter de sair de São Paulo para fazer algo legal. Está sendo muito bom”.
Este é o primeiro bloco de rua que Diego Silveira, 29, curte neste ano. Ele afirmou que sempre gosta da folia.  “Acho que tem de ter cada vez mais [blocos] e se apropriar cada vez mais da rua”.
Sobre curtir o carnaval em outras cidades, ele disse que gosta de viajar, mas não perde nada quando fica em São Paulo. "Aqui me proporciona o que eu quiser. A missão [do carnaval de rua paulistano] está bem cumprida.”




Sargento Pimenta une Beatles e ritmos brasileiros para arrastar foliões no Rio

o "Chega aí, pode entrar, é o Pimenta. O sargento dá o tom. Chega aí pode entrar, é o Pimenta. Isso arde mas é bom” ecoou hoje (8) no Aterro do Flamengo. Paródia da canção Ob-La-Di, Ob-La-Da, dos Beatles, é a marca registrada do bloco Sargento Pimenta, que toca músicas dos garotos de Liverpool misturadas a ritmos brasileiros. A festa arrastou uma multidão com cerca de 180 mil pessoas durante o dia. Fãs acompanharam a banda e cantaram músicas comoYeallow Submarine e I want to Hold Your Hand, acompanhados por 150 ritmistas.
Este ano, o bloco que costumava sair na parte da tarde, antecipou o desfile para a manhã e renovou o repertório. Incluiu músicas como In My life e a imortal A praieira, do cantor Pernambucano Chico Science. O público, que compareceu em massa, vibrou no refrão de Hey Jude, cantado pela plateia. A canção é uma das mais longas dos Beatles e é considerada uma das dez melhores de todo os tempos por especialistas da revista inglesa Rolling Stone.
Arranjos
Um dos fundadores do bloco, Leonardo Stul, de 32 anos, disse que os arranjos são próprios e fazem uma mescla do som original com ritmos brasileiros. “Não é só o samba que incluímos. São 11: afoxé, samba, funk, marchinha, entrou outros, fazemos o melhor mix”, disse. “Do alto do bloco dá par ver que nem todo mundo canta as letras, em inglês, mas curte, dança.”
Ele dá três razões para o sucesso do bloco, que já virou banda e faz shows pelo país durante o ano todo: o próprio sucesso dos Beatles, o fenômeno do carnaval carioca em si e organização do bloco. “Corremos atrás de tudo, desde a formação dos músicos até a organização do evento de carnaval”, explicou. Este ano, com caixas de som mais potentes, a música pode ser ouvida a distância.
Rio de Janeiro - Bloco Sargento Pimenta se apresenta no Aterro do Flamengo para uma multidão de foliões.
Sargento Pimenta arrasta foliões no RioTânia Rêgo/Agência Brasil
Figura presente na maioria dos desfiles do Sargento, o ilustrador Daniel Gnattali, de 30 anos, fantasiado de John Lennon, fez participações no palco, cantando com os músicos. Também tirou fotos com outros fãs e matou a saudade de ouvir Beatles ao ritmo de samba no bloco que entrou definitivamente para o calendário do carnaval carioca.“A cada ano o bloco fica mais interessante, aprimora o repertório, inclui novas músicas, é muito legal”, disse.
Protegida do sol forte, dançando embaixo de umas das árvores do aterro, a estudante Melina Lopes Santos, de 21 anos, se destacou com uma fantasia da canção Can't buy me love/Mas aceito cerveja. Ela segue a banda há quatro anos e em todas as edições monta sua fantasia inspirada em uma canção. “Todo ano tento vir de alguma música, já vim de Yellow Submarine", contou. "Esse é um dos blocos mais aguardados”, acrescentou.
Para tocar no Sargento Pimenta, é preciso frequentar uma oficina de percussão do próprio bloco, no Rio de Janeiro, a partir de maio. São cerca de oito meses de aula. Os interessados devem entrar em contato pelo site do bloco ou pelas redes sociais. Há fila de espera.
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Agência Brasil

A Família ‪#‎EmPauta‬ ficou toda boba: glo.bo/1ScoG5i


Canadá divulga língua portuguesa e cultura brasileira ao som do batuque

Da Agência Lusa

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O batuque é a "arma" preferida do grupo Samba Squad para promover a língua portuguesa e a cultura brasileira no Canadá, numa mistura de ritmos de vários pontos do mundo transmitidos por meio dos tambores do samba afro-brasileiro.
"Temos filhos de imigrantes de várias partes do mundo, que não têm identificação com a cultura brasileira. Isto de certa forma representa Toronto, porque é uma cidade multicultural", disse à agência Lusa Victor Rebelo, de 43 anos.
O luso canadense, natural da Lourinhã, no distrito de Lisboa, toca tambor no grupo, e não tem dúvidas que o crescimento da comunidade brasileira no Canadá, nos últimos 20 anos, ajudou na promoção da língua portuguesa e da cultura brasileira.
"Nos últimos 20 anos, a comunidade brasileira em Toronto tinha pouca expressão. Ajudou bastante o fato de muitos músicos brasileiros, e também cubanos, mas especialmente brasileiros, terem se mudado para aqui, formado os seus próprios grupos e estão espalhando a língua portuguesa, e a música brasileira pelo Canadá", frisou.
Victor Rebelo reconheceu ainda que os portugueses tiveram "dificuldades ou então optaram por fazer música" para um consumo mais interno, junto da sua comunidade.
No sentido inverso, os brasileiros que tiveram como público-alvo os canadenses, têm muitos grupos espalhados, quer por Nova Iorque, quer por Chicago, nos Estados Unidos, ou até por Londres, na Inglaterra, e muitos dos integrantes não estão identificados com a cultura brasileira.
O Samba Squad já passou por diversos canais da televisão canadense, atuando ainda no intervalo de jogos de campeonatos profissionais na América do Norte, nomeadamente no basquetebol da NBA, nos Toronto Raptors e no basebol dos Toronto Blue Jays da liga norte-americana.
Os direitos de um dos temas do grupo, "É pra Valer", foram adquiridos pela produção da sagaTwilight: Breaking Down, e integrou a banda sonora original do filme.
"O especial que a arte de batucar tem é o aspeto social. Junta as pessoas, numa expressão de alegria. As pessoas no Brasil gozam a vida. Há uma grande diferença nas classes sociais, vemos uma favela e uma casa de milhões de dólares", disse o mestre Rick Lazar.
O percussionista multi-galardoado canadense salientou que as pessoas "desfrutam a vida e a música", pois todos conhecem a letra das músicas.
Em Toronto, uma cidade multicultural, com a área das artes a ser bastante requisitada, oSamba Squad "é um complemento importante no panorama musical de Toronto", fator que nos últimos 20 anos tem sido muito importante, as pessoas começam já a dançar samba", sublinhou Lyba Spring, de 67 anos, integrante do grupo há 17 anos.
"Quando as pessoas ouvem samba, ficam felizes, quando dançam, ficam entusiasmadas", enalteceu a canadense proveniente do leste da Europa.
Samba Squad foi fundado em 1999 pelo seu mestre Rick Lazar, um professor de música latina na Universidade de York, no norte de Toronto, e tem 35 integrantes, filhos de imigrantes de várias minorias étnicas, adaptando diversos ritmos de música mundial ao som dos batuques.
O docente da Universidade de York, especializado em música brasileira e cubana, tem angariado integrantes para o grupo na instituição de ensino.
Amanda Fata, de 25 anos, filha de imigrantes italianos, é uma das vozes do grupo há quatro anos, e desconhecia a música brasileira, mas desde o primeiro encontro proporcionado na universidade ficou "viciada no samba".
Outro integrante é Dani Kwan, de 37 anos, uma canadense de origem chinesa e francesa.
"Acho que os canadenses sentem esta energia positiva, com todos estes sorrisos, e estas caras”, disse.
O grupo Samba Squad   tem também uma escola com um programa destinado a crianças de várias idades, muitas delas já com passagens pelo grupo.
No dia 18 de fevereiro, o grupo vai atuar no "Global Carnival", num evento destinado a celebrar o carnaval, e terá lugar no ‘Lula Lounge', na Dundas Street West, em Toronto, um espaço destinado a espetáculos de world music.



Venda de cerveja provoca protesto de ambulantes no carnaval de Salvador


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Um dos produtos mais consumidos em bares, restaurantes e, principalmente, nos circuitos da folia, a cerveja acabou provocando um grande tumulto no carnaval de Salvador. A prefeitura local, por meio da Empresa Salvador Turismo (Saltur), responsável pela organização do carnaval na capital baiana, fechou o patrocínio de uma única marca, gerando protesto dos vendedores ambulantes no Farol da Barra, local do início do circuito Dodô (Barra/Ondina).
De acordo com a prefeitura, por exigência do contrato com a patrocinadora, os quatro mil ambulantes licenciados para o carnaval de Salvador devem comercializar apenas uma marca de cerveja e refrigerantes. Para o advogado especialista em direito do consumidor, Taciano Mattos, essa prática é considerada crime contra a ordem econômica, porque, segundo ele, fere a relação de consumo e o direito do consumidor à livre concorrência, configurada como monopólio.
“O patrocínio pode ocorrer e é positivo para o carnaval, porque traz investimento e retorno para uma festa tão grande. O problema é quando o consumidor é forçado a consumir apenas o produto do patrocinador. No momento em que colocam um fiscal para coibir a existência de outras marcas, estão ferindo a livre escolha do consumidor. A sugestão não pode se confundir com a obrigação. E é o que está ocorrendo em Salvador, onde os foliões estão sendo obrigados a consumir determinada marca, em uma festa e espaço públicos”, destacou Mattos.
Segundo os vendedores ambulantes, a fiscalização ocorre frequentemente. Caso sejam flagrados comercializando outra marca de bebida, a Secretaria Municipal de Urbanismo (Sucom) apreende a mercadoria e o vendedor perde a licença para atuar no carnaval. O ambulante Josué Moreno afirmou que os foliões costumam reclamar da falta de opção e outros até deixam de beber cerveja.
“A cerveja não é muito boa para trabalhar. Além de estar cara no carnaval, eles [fiscais da prefeitura] exigem que as pessoas bebam o que eles querem. Acho isso injusto. Os foliões reclamam por não termos outra marca”, acrescentou Moreno.
No meio da folia, o calor acima de 30ºC torna as bebidas muito procuradas nos isopores dos ambulantes. A exclusividade divide opiniões, mas a maioria reclama.
“Vai ser horrível. Não gosto dessa cerveja. Vou tomar muito remédio de ressaca, porque prefiro outra marca”, reclamou Fernanda Santana, residente em Brasília. “Não bebi cerveja por causa disso. Bebi vodka, porque a cerveja comercializada não é do meu agrado”, reclamou Leila Pereira, pernambucana do Recife.
O baiano José Augusto Fernandes disse concordar com a exclusividade, porque o patrocínio é uma forma de investir no carnaval sem que a prefeitura pague por toda a festa. “Se essa foi a solução encontrada para pagar o carnaval, não vejo nenhum problema. Sou totalmente a favor. É tudo a mesma coisa. Quando estamos na folia, a gente bebe e, a partir da terceira cerveja, nem distingue mais os sabores”, brincou o folião.
O coordenador de Fiscalização da Sucom, Murilo Aguiar, afirmou que o patrocínio e o decreto que o normatiza fala apenas em comercialização nos circuitos de carnaval. “O folião pode levar um cooler ou isopor da marca preferida para a folia, desde que não seja em garrafas de vidro. Nos supermercados, o cliente pode comprar qualquer quantidade, de qualquer marca, desde que as bebidas estejam nas gôndolas.”
Um vídeo que circula nas redes sociais exibe fiscais da Sucom apreendendo lotes de cervejas de outras marcas em um supermercado no Bairro da Barra, que integra um dos principais circuitos do carnaval de Salvador. As imagens geraram questionamentos nos comentários da publicação.
Conforme a Sucom, foram retiradas as cervejas dos supermercados do circuito acondicionadas em pallets, em áreas de circulação e saídas de emergência. Os comerciantes foram notificados de que não podem fazer esse tipo de estoque, independente da marca. "Nas gôndolas, eles podem expor qualquer marca de cerveja”, esclareceu Murilo Aguiar.
Dados da Sucom revelam que, somente nos três primeiros dias de carnaval, 119.414 mil latas de bebidas de outras marcas foram apreendidas pelos fiscais em depósitos sem alvarás e por estarem em locais inadequados.



Cruz superou Donald Trump, que aparecia como líder em várias pesquisas: http://glo.bo/1UFzfM4


Prefeitura do Rio multa 492 foliões por fazer xixi na rua


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A Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) aplicou ontem (7), domingo de carnaval, 492 multas a foliões flagrados fazendo xixi na rua e 157 por jogar lixo no chão. Segundo a prefeitura, 235 equipes formadas por um agente de fiscalização da Comlurb e um guarda municipal atuam em diversos blocos, nas ruas dos desfiles e no entorno. O balanço do terceiro dia de carnaval foi divulgado hoje (8).
O folião pego em flagrante urinando em via pública terá de pagar multa de R$ 510, conforme determina a Lei de Limpeza Urbana. Para descarte de pequenos resíduos no chão, o valor da multa é R$ 185.
Recolhimento de lixo
A Comlurb recolheu neste domingo, 28,33 toneladas de lixo no Sambódromo, durante os desfiles das escolas de samba do Grupo Especial. Na coleta seletiva, foram seis toneladas e 130 quilos de materiais recicláveis.
Para garantir que o Sambódromo esteja limpo durante e após os desfiles, 500 garis atuam em três turnos, durante o dia, noite e madrugada.
Com o lixo recolhido nos desfiles de blocos que se apresentaram no centro da cidade e nas zonas sul e oeste do Rio, foram retirados das ruas mais de 70 toneladas de lixo, após a passagem dos blocos de rua.



Queda de helicóptero mata quatro pessoas na Rússia

Da Agência Sputnik Brasil
Pelo menos quatro militares russos morreram nesta segunda-feira (8) em uma queda de helicóptero no Noroeste do país, de acordo com informações do Ministério da Defesa das Rússia.
"Segundo um grupo de busca e resgate que chegou ao local do pouso de emergência de um helicóptero Mi-8, três pilotos e um instrutor técnico foram mortos", afirmaram representantes do ministério à imprensa.
O contato com a aeronave foi perdido no meio da tarde, pouco antes de o piloto tentar uma aterrissagem de emergência perto da cidade de Ostrov, região de Pskov, a cerca de 30 km da fronteira da Rússia com a Letônia.
Até o momento, não há confirmação sobre quantas pessoas estavam a bordo do helicóptero, que participava de um treinamento de rotina, conforme as autoridades militares russas. Sobre as causas da queda, as informações também são imprecisas.
Algumas fontes informaram que tudo teria sido provocado por um defeito mecânico, enquanto outras garantiram que o helicóptero começou a pegar fogo em pleno voo.


Agência Brasil

Michael Bloomberg admite concorrer às eleições presidenciais dos EUA

Da Agência Lusa
O bilionário Michael Bloomberg, ex-presidente da Câmara de Nova York e proprietário do grupo de informação financeira homônimo, admitiu hoje (8), em declarações ao Financial Times, que pode concorrer às eleições presidenciais nos Estados Unidos.
A entrada do republicano reconfiguraria o campo de candidatos do seu partido, que tem sido dominado por Donald Trump, mas onde também disputam os senadores Ted Cruz e Marco Rubio. Como justificativa para sua candidatura, Bloomberg falou sobre o nível “banal” dos discursos e debates, classificando-os como “ultraje” e “insulto” para os eleitores.
Em janeiro, o New York Times noticiou que Bloomberg poderia concorrer como independente e ter a candidatura financiada por US$ 1 bilhão de uma fortuna estimada entre US$ 39 bilhões e US$ 49 bilhões.
A possibilidade da entrada de Bloomberg na corrida presidencial levou, no passado, Ted Cruz a declarar-se “muito feliz” e o candidato democrata Bernie Sanders a comentar que os Estados Unidos estão “movendo-se de uma democracia para uma oligarquia”.



Unidos de Vila Isabel termina desfile no Rio sob aplausos de 'é campeã'


A Unidos de Vila Isabel concluiu o desfile aos gritos de 'é campeã', do público que lotava as arquibancadas populares da Praça da Apoteose, no Sambódromo da Marquês de Sapucaí, no Rio de Janeiro.

Vila Isabel homenagem a Miguel Arraes, ex-governador de Pernambuco
Primeira escola do segundo dia de desfile na Marquês de Sapucaí, Vila Isabel faz homenagem a Miguel Arraes, ex-governador de PernambucoTomaz Silva/Agência Brasil
O samba-enredo em homenagem ao centenário de Miguel Arraes levantou os ocupantes da avenida, que acompanhavam o desempenho da escola. Faltando dois setores para o fim da pista de desfile, o intérprete do samba-enredo da Vila Isabel parou de cantar e pediu para o público entoar o samba, e a reposta veio de imediato, com um canto forte.
O compositor Martinho da Vila, que além de ter proposto o enredo é um dos autores do samba, acompanhou emocionado a chegada das alas e das alegorias na dispersão da escola. "É uma emoção muito grande. Dá uma sensação de missão cumprida. Foi uma beleza", disse.
Bira do Banjo, que há 20 anos pertence à ala de compositores da Vila Isabel, não aguentou e caiu em prantos no fim do desfile "Eu sou nascido na Vila Isabel. A gente passa por uma série de problemas e a Vila está aí, e quem é sabe! Então, ver a escola passar assim é empolgante. Como compositor eu tenho uma história, e quando você vê os amigos, todo mundo unido, desculpe, a gente chora", contou.
Bira disse que quando entrou para a Vila era empurrador de carros, depois passou para a bateria e harmonia da escola.
Também sem conter a emoção estava o presidente da escola, Luciano Ferreira, que explicou o motivo do envolvimento dos componentes da escola, que contribuiu para o desfile. "Eu tenho uma caminhada aguerrida, só isso que posso dizer", completou, chorando.
O presidente disse ainda que o enredo se encaixou bem no estilo da escola. "Tinha tudo a ver com o momento da escola, a comunidade abraçou o enredo. Os componentes nos nossos ensaios mostravam a cada dia um canto melhor. Eu acreditei neles e vou sempre acreditar na minha comunidade", concluiu.



Dilma sangra, Lula se esfacela
Ricardo Noblat

Um Lula mais fraco do que está seria melhor ou pior para o futuro do governo Dilma? A resposta mais fácil é que seria pior. Porque dele deriva a força que assegura a respiração artificial do governo.

É por causa dele que os movimentos sociais, embora de má vontade, ainda sustentam Dilma. O PT só não se esfacelou porque sonha com Lula outra vez presidente em 2019. Parece um sonho impossível?

A levar-se em conta pesquisas de opinião, tudo indica que sim. As investigações da Lava-Jato atingiram em cheio a imagem de Lula.

Pesquisa do Instituto Ipsos, divulgada na semana passada, ouviu 1,2 mil pessoas em 72 municípios do país entre os dias 13 e 27 de janeiro. Antes, portanto, da massificação do noticiário sobre o tríplex da família Lula no Guarujá e do sítio em Atibaia.

Para 25% dos entrevistados, o ex-presidente é um político honesto. Em 2005, no auge do escândalo do mensalão, 49% pensavam assim.

Para 68%, Lula não tem mais moral para falar de ética, ante 57% no mensalão. Na avaliação de 67%, ele é tão corrupto quanto os outros políticos. No mensalão, 49% compartilhavam a mesma opinião.

Sobrou para os partidos, PT na cabeça.

Em 2002, ano em que Lula se elegeu presidente da República pela primeira vez, 37% dos entrevistados disseram que não tinham preferência por nenhum partido. Agora, espantosos 82%.

A opção pelo PT caiu de 28% em 2002 para 6% em 2016. Segundo a pesquisa, o partido é apontado por 71% como mais corrupto do que os demais.

Oito em cada dez entrevistados (82%) consideram que o PT não tem mais moral para falar de ética. Em 2005, com o mensalão, eram 68%. Apenas 15% afirmam que o PT ainda é um partido honesto contra 27% em 2005.

Dilma tem procurado manter distância do PT para tentar escapar do seu desgaste. Não o condena, mas também não o defende. Procede assim em relação a Lula também.

Nem por isso a situação de Dilma melhorou: 92% dos entrevistados acreditam que o Brasil está no rumo errado, e 79% avaliam o governo como ruim ou péssimo.

O impeachment de Dilma é defendido por 60%. Nove em cada dez entrevistados não só apoiam a Lava-Jato como dizem que as investigações devem continuar "custe o que custar", apesar dos estragos na economia.

A corrupção desbancou a saúde como o problema que mais aflige os brasileiros. É a primeira vez que isso acontece desde 2002.

Cerca de 92% dos entrevistados concordam com a afirmação de que “sempre vai existir corrupção no país”. Talvez por isso, 46% imaginam que a Lava-Jato terminará em “pizza”, contra 31% que discordam, e 23% que não responderam à pergunta.

Lula e Dilma estão impedidos de circular livremente pelo país. Só comparecem a solenidades fechadas. Mesmo assim, em sessão do Congresso, Dilma acabou vaiada.

Um panelaço nas maiores cidades do país recepcionou seu mais recente pronunciamento na televisão.

Interlocutores de Lula confidenciam que ele pensa que só se recuperará se o governo se recuperar. Não é bem assim.

O destino de Lula depende mais dos resultados das investigações policiais do que da sorte do governo.

Dilma poderá continuar sangrando até o último dia do seu mandato e, no entanto,  as chances de Lula sucedê-la naufragarem antes.

Ninguém melhor do que ele sabe que isso é verdade. Ninguém melhor do que ele sabe o que fez. Daí o seu silêncio e desespero.


Seis notas de Carlos Brickmann


Chega de política, é Carnaval. Carnaval é nossa cultura, é nossa História. “Um lindo apartamento com porteiro e elevador/ e ar refrigerado para os dias de calor” – Aurora, Mário Lago e Roberto Roberti.

“Daqui não saio, daqui ninguém me tira” – Daqui não saio, Paquito e Romeu Gentil.

“Mamãe, eu quero/ Mamãe, eu quero/ Mamãe, eu quero mamar” – Mamãe, eu Quero, Jararaca e Vicente Paiva.

“Ei, você aí, me dá um dinheiro aí” – Me dá um dinheiro aí, dos irmãos Glauco, Ivan e Homero Ferreira.

“Se a Polícia por isso me prender/ mas na última hora me soltar/ Eu passo a mão no saca, saca-rolha/ Ninguém me agarra/ Ninguém me agarra” – As águas vão rolar, Waldir Machado, Zé da Zilda e Zilda do Zé.

“Tentando a subida desceu”, Conceição, Dunga e Jair Amorim.

“Não é ouro nem nunca foi/ a coroa que o rei usou/ é de lata barata, e olhe lá, borocochô” – A coroa do rei, Haroldo Lobo e David Nasser.

“Ai, ai, ai, ai, tá chegando a hora” – Cielito lindo, Quirino Mendoza y Cortés, versão de Rubens Campos e Henricão.

“Cai, cai, cai, cai/ quem mandou escorregar/ cai, cai, cai, cai/ eu não vou te levantar” – Cai, cai, Roberto Martins.

“Agora é cinza/ tudo acabado e nada mais” – Agora é cinza, Bide e Marçal.

O Brasil em verso e música

Carnaval é cultura e História – por isso, é bom relembrar o nome e os autores dessas canções que, embora antigas, descrevem tão bem os fatos de hoje.

Bandeira branca


Vale a pena prestar atenção não apenas naquilo que Gilberto Carvalho, um dos principais aliados de Lula, seu amigo de fé e irmão camarada, petista entre os petistas, diz sobre a situação. Vale a pena pensar sobre o real significado de suas palavras. Gilberto Carvalho diz que receber presentes de empreiteiras não compromete aquilo que considera a inatacável trajetória política do ex-presidente. Mas, quando lhe perguntaram se o ex-ministro José Dirceu também não teria sido comprometido, respondeu: “Não, o Dirceu eu não vou citar, o Dirceu é muito complexo para eu citar”. Até agora, Gilberto e Lula falaram a mesma língua. A maior diferença entre eles é que Gilberto pronuncia os plurais.
Traduzindo, José Dirceu foi abandonado por Lula. E, portanto, pelo PT.

Cada vez aumenta mais


E, como é Carnaval, busquemos o que há de profundo nas declarações de Gilberto Carvalho na esplêndida marchinha de Frazão e Roberto Martins, sucesso de 1945, O Cordão dos Puxa-Saco: “Vossa Excelência, Vossa Eminência/ Quanta reverência nos cordões eleitorais/ Mas se o Doutor cai do galho e vai pro chão/ A turma logo evolui de opinião”.

Até José Dirceu, Capitão do Time, ficou muito complexo para ser defendido.

A canoa virou

Política é como nuvem, uma hora está de um jeito, no momento seguinte está de outro. Mas tudo indica que este ano será pouco produtivo. Agora é Carnaval, as manchetes são da Lava Jato, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, apesar de sua fenomenal resistência, dificilmente conseguirá mover-se no meio de tantos processos, o presidente do Senado, Renan Calheiros, volta a enfrentar os fantasmas do passado, agora em fase de julgamento. Há as festas juninas, que esvaziam os plenários; há os Jogos Olímpicos logo depois; e as eleições municipais. Seja o ano produtivo ou não, porém, Dilma já teve uma boa amostra de seus problemas parlamentares: na primeira Medida Provisória do ano, foi derrotada com folga. Como diz a marchinha do grande João de Barro, “Menina, larga o remo/ pula nágua, marujada/ pula nágua, pula nágua/ que a canoa tá furada”.

A fonte secou

Dos partidos da base aliada, o PT votou com Dilma, o PMDB teve empate. O PP a derrotou por 21 deputados a cinco; o PR, por 18 a 10; o PTB, por 15 a 3. No PSD, cujo presidente Kassab é ministro das Cidades, Dilma apanhou por 22 a 1.

Quem sabe, sabe

O PT tapou a boca de quem achava que era impossível substituir à altura seu inacreditável líder Sibá Machado. E tapou duas vezes: primeiro, ao encontrar um substituto perfeito para Sibá, o gaúcho Paulo Pimenta. Segundo, ao conseguir achar outro nome da mesma consistência, e que derrotou Paulo Pimenta na luta pela liderança. O novo Sibá Machado, igualzinho ao anterior, é o deputado baiano Afonso Florence. Aliás, Florence não é igual a Sibá: é um Sibá aperfeiçoado. Elegeu-se com doações das empreiteiras UTC e OAS, ambas participantes de praticamente tudo que está sendo investigado pela Operação Lava Jato; e também com doações do ex-presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli – um administrador que se notabilizou por assumir a empresa quando seu valor de mercado estava perto dos US$ 400 bilhões e por deixá-la com valor inferior a 10% do inicial.
Mas tudo tem seu lado bom: se Florence chegou lá, Pimenta não chegou.


O ANTAGONISTA

De Los Fubangos para "Las Naranjas"
O Estadão publica que o sítio de Atibaia, "frequentado por Lula e sua família, tem a cara de Marisa Letícia:
"Segundo uma pessoa que já frequentou o sítio na companhia de Lula, a propriedade 'é a cara da dona Marisa', fato que justifica a presença constante do casal no local. “Ela gosta muito desse sítio. Lá tem pato, ela gosta de plantar, fez uma horta. Tem gente que gosta de ir para a praia, ela gosta de ir para o campo. O fato de a pessoa ir toda semana no Guarujá não significa que a pessoa seja dona da praia”, afirmou, sob a condição de anonimato.
O ex-presidente e dona Marisa possuem um sítio registrado no nome do casal chamado 'Los Fubangos', em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, às margens da represa Billings. Eles não frequentariam mais o local pela falta de segurança e devido a condições desfavoráveis ao cultivo. “Ali não dá para plantar um pé de fruta”, disse um interlocutor de Lula."
A festa junina que o Lula e Marisa organizavam na Granja do Torto passou também a ser feita no sítio-de-Lula-que-não-é-de-Lula.
De "Los Fubangos" para "Las Naranjas".

Os sítios de Okamotto e Meneguelli em Atibaia
Paulo Okamotto e Jair Meneguelli, ambos ligados a Lula, também possuem sítios em Atibaia.
Ambos são vizinhos. A propriedade de Meneguelli, ex-presidente do Sesi, fica no número 42 da rua Orquídeas, e a de Okamotto, presidente do Instituto Lula, fica no número 43.
É a República de Atibaia.

Meneguelli e a nora de Lula
Só para lembrar, Jair Meneguelli empregou no Sesi Marlene Lula da Silva, nora de Lula casada com Sandro Luís. Ela foi arrolada pela CGU como funcionária fantasma com salário de R$ 13,5 mil.
Além do sítio em Atibaia, Meneguelli possui um haras na cidade vizinha de Piracaia.

Lewandowski posto à prova
Eliane Cantanhêde escreve no Estadão sobre o possível acordo entre Renan Calheiros, Dilma e Rodrigo Janot para que o peemedebista fosse poupado na Lava Jato. Para a colunista, a prova dos 9 será Ricardo Lewandowski.
Leiam o que Eliane Cantanhêde publicou no Estadão:
"A confusão piorou muito, muitíssimo, depois que o ministro Luiz Edson Fachin liberou para entrar na pauta do plenário do Supremo aquele processo de Renan, de oito anos atrás, em que ele caiu na esparrela de uma ex-amante. Cabe ao presidente da Corte, Ricardo Lewandowski, determinar a data do julgamento. É a prova dos 9 do presidente do STF.
Se puser o processo de Renan na pauta, cria um problemão para Dilma, que enfrenta o pedido de impeachment com Cunha na Câmara e precisa de Renan no Senado. Se não puser, vira alvo da opinião pública, tendo de justificar, tintim por tintim, em que baseia sua decisão de poupar Renan numa hora dessas."

O que Dilma fez
A zika só ganhou relevância no noticiário brasileiro em maio de 2015, seis meses antes de ser feita a relação com casos de microcefalia. O que Dilma fez nesse intervalo? Usou o Ministério da Saúde para comprar o baixo clero peemedebista contra o impeachment.
Lauro Jardim lembra que Marcelo Castro, que receberia o cargo em outubro, jamais apresentou qualquer projeto de lei ligado à saúde em quatro mandatos como parlamentar.
O mundo hoje teme o vírus. O Brasil segue temendo Dilma.

A oficialização do laranja
O Estadão noticiou que a estratégia petista para salvar Lula envolve uma rede de "notáveis" que apoiará o ex-presidente publicamente. Luiz Marinho, um "notável", já deu início aos trabalhos em entrevista a O Globo.
Nela, o prefeito de São Bernardo tentou vender a ideia de que não há de errado em Lula usar 111 vezes um sítio que, na versão Pinóquio, não lhe pertence. Marinho, contudo, praticamente oficializou Fernando Bittar como laranja na operação.
Leiam o que o "notável" Marinho disse a O Globo:
"Não sei se foi 111 vezes ou 2 mil vezes. Eu não contei. Do que eu conheço, tem duas pessoas que compraram o sítio e disponibilizaram para ele usar, com comprovação de fontes pagadoras."


alpino sítio


O muquifo de Lula

Ainda na tentativa de salvar a imagem do ex-presidente, Luiz Marinho deixou escapar como Lula teria justificado a decisão de não ficar com o triplex no Guarujá:
“Pô, é um muquifo. Não é o que eu sonhava, agora estou numa dúvida cruel, não sei se fico ou não."
A opinião pública adorará saber que Lula, o humilde, chama de muquifo um triplex de frente para o mar no Guarujá.

Desencorajando o turismo

Quando o dólar ultrapassou a barreira dos quatro reais, governistas argumentaram que a desvalorização do real atrairia turistas para cá.
Pesquisa da Reuters/Ipsos revelou que dois em cada cinco americanos atualizados sobre a zika evitariam não só o Brasil, mas qualquer viagem para a América Latina.
O Brasil é um desastre de proporções continentais.

Por quanto tempo?
Algumas montadoras de veículos cogitam deixar o Programa de Proteção ao Emprego por não ser suficiente para segurar o excesso de mão de obra na crise. Atrasos no reembolso do Fundo de Amparo ao Trabalhador também influenciam a decisão.
Suspensão de contratos, férias coletivas e folgas extras são alternativas exploradas pelas empresas para evitar mais demissões.
Por quanto tempo conseguirão evitar o pior

FAT em Cuba
Por que o Fundo de Amparo ao Trabalhador estaria demorando a reembolsar as empresas que aderiram ao Programa de Proteção ao Emprego? Uma resposta pode estar no BNDES. Ou mesmo fora do Brasil.
Reportagem de O Globo de junho do ano passado lembrava que o FAT tem, desde 1996, o FAT Cambial, que empresta ao BNDES recursos com taxa abaixo de 1% para apoio de empresas brasileiras no exterior. Em outras palavras, para empreiteiras amigas do petismo atuarem lugares como Cuba, Venezuela e Angola.
Isso, claro, terminou num prejuízo ao Tesouro que, na cotação atual do dólar, passa dos R$ 4 bilhões.

Sem legitimidade, sem vergonha
O fato de a CPI do BNDES terminar sem indiciamentos é mais uma prova de que o parlamento brasileiro não tem a legitimidade que pressupõe vergonha na cara.

A medida da nossa miséria
Eduardo Cunha, Renan Calheiros, Lula e por aí vai. Dora Kramer dá a medida da nossa miséria. Leiam um trecho da sua coluna:
"Assim, temos no horizonte a hipótese concreta de o Poder Legislativo vir a ser comandado por dois réus em ações criminais. Ambos integrantes da linha de sucessão direta da Presidência da República. Nunca se viu nada parecido neste País. Não fosse essa situação já bastante grave, ao cenário acrescentam-se duas frentes de questionamento sério à presidente da República por irresponsabilidade fiscal e supostas irregularidades no financiamento de campanha eleitoral, e a entrada de Luiz Inácio da Silva no radar das autoridades como investigado pela Polícia Federal e pelo Ministério Público em São Paulo (o tríplex) e no Distrito Federal (tráfico de influência).
O Palácio do Planalto dá notícia de um plano de 'blindagem' de Lula, com mobilização de parlamentares para o contra-ataque nas tribunas do Congresso, escalação de petistas para pedir “respeito à história” do ex-presidente e criação de CPIs para intimidar a oposição. Esforço inútil. Comissões de inquérito perderam a eficácia de tanto serem desmoralizadas e os integrantes de antiga tropa de choque estão, em boa medida, no rol dos investigados (no PT e outros partidos aliados)."

Negue veementemente, PMB

O Partido da Mulher Brasileira, com uma bancada de 20 homens e 2 mulheres, parece ser piada em mais de um sentido.
Um parlamentar contou a O Antagonista que lhe propuseram entrar no partido com o seguinte argumento: "Assim a gente aumenta a cota do fundo partidário e sobra mais para todo mundo."
Deve ser mentira, claro. Negue veementemente, PMB.

Dilma também faz mal à saúde

Lauro Jardim noticia que "Nos últimos doze meses, 1,2 milhão de brasileiros (de um total de 40 milhões) cortaram seus planos de saúde, de acordo com dados das seguradoras".
O total de 40 milhões inclui empregados que recebem o benefício da empresa. Como muitos ainda serão demitidos, o número de brasileiros sem plano deverá aumentar significativamente em 2016.
Dilma Rousseff também faz mal à saúde.

Imagem do desespero
Venezuela, dia 6: cidadãos desesperados invadem um supermercado de Acarigua para tentar comprar comida.
Não superestimem o Brasil: podemos ser os venezuelanos amanhã.

Responsabilidade histórica
Em coluna assinada para O Globo, Fernando Henrique Cardoso escreveu sobre o que considera certo e errado, e destacou que isso pouco tem a ver com o entendimento de esquerda e direita. Os dois trechos abaixo concluem o artigo:
"É urgente corrigir os desatinos fiscais do lulopetismo, desaparelhar o Estado, reconquistar a confiança da sociedade e retomar a agenda de reformas que o lulopetismo abandonou em favor de anabolizantes pró-crescimento que produziram medonhos efeitos colaterais para o país."
"Há forças capazes de corrigir os desatinos cometidos. Para isso, é preciso que lideranças não comprometidas com o lulopetismo, apoiadas pelos grupos sociais que nunca se deixaram ou não se deixam mais seduzir pelo seu falso encanto, assumam a sua responsabilidade histórica, dentro da Constituição, para fazer o certo em benefício do povo e do país."
É justamente o que o Brasil espera das lideranças ligadas a Fernando Henrique Cardoso.

Silvinho sumiu

Silvinho Pereira, como na época do mensalão, sumiu de cena mais uma vez.
Diz O Globo:
"Depois de fazer um curso de gastronomia, o ex-dirigente do PT montou o restaurante Tia Lela, em Osasco, cidade onde nasceu. Mas, no segundo semestre do ano passado, o empreendimento foi fechado e deu lugar a uma academia de ginástica.
A mãe do ex-secretário geral do PT, Maria Alice, garante ter tido poucos encontros com o filho, porque o celular dele está quebrado. No apartamento que Silvinho possui no centro de São Paulo desde que era dirigente do PT, o porteiro contou que o ex-petista só aparece por lá de vez em quando".

Ilhabela?

Será que Silvinho está em Ilhabela, onde, ao que consta, tem casa?
Onde está Wally?


Comitê dos EUA nega ter sugerido a atletas a não participar dos jogos do Rio

O Comitê Olímpico dos Estados Unidos disse na noite de segunda-feira (8) que é “imprecisa” a notícia de que teria recomendado a atletas que cogitassem não ir aos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em agosto, caso sentissem a saúde ameaçada pelo surto do vírus Zika no Brasil.
O porta-voz do comitê, Patrick Sandusky, disse em um comunicado que a equipe norte-americana espera pela competição com expectativa e que as autoridades esportivas não vão impedir os atletas de representarem o país.
A mensagem de recomendação teria sido transmitida às federações de esporte dos Estados Unidos durante uma teleconferência, em janeiro. A informação foi repassada à agência de notícias Reuters pelo presidente da Federação de Esgrima norte-americana, que participou do encontro.
O comitê norte-americano disse que a videoconferência se limitou a discutir sobre a viagem de funcionários à área infectada pelo vírus Zika.
O comitê disse ainda que segue as instruções do Comitê Olímpico Internacional (COI) e do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, em inglês). O COI informou no final de janeiro estar confiante da segurança dos Jogos no Rio. O CDC não recomenda que as pessoas evitem viajar ao Brasil, mas apenas pede que se protejam contra a picada de mosquitos.




Bate-bolas fogem da violência e ocupam novas áreas do Rio de Janeiro

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Comuns nas brincadeiras de carnaval, nos subúrbios do Rio de Janeiro, os personagens de bate-bolas, com as coloridas fantasias de Clóvis chamaram a atenção na orla de Copacabana, zona sul da cidade, nesta segunda-feira (8). Curiosos tiravam fotos e turistas estrangeiros abordavam o grupo para entender as assustadoras máscaras e barulhentas bolas.
Blocos de bate-bolas, também conhecidos como Clóvis
Blocos de bate-bolas, também conhecidos como ClóvisFlávia Villela/Agência Brasil
Clown, tentava explicar um dos rapazes do grupo Os Renegados de Anchieta, criado há nove anos por amigos do bairro de mesmo nome, na zona norte do Rio. O fundador do grupo, o vendedor Carlos Fernando Santiago Filho, 31 anos, explicou que por causa da violência entre grupos de bate-bolas, eles têm evitado brincar nas zonas norte e oeste.
“Cada dia vamos para um bairro ou cidade diferente, onde tenha bloco mais tranquilo. Também curtimos Anchieta, mas fugimos das brigas, e aqui na zona sul o carnaval é mais bonito", comentou.
“Tem grupos do bem, mas também há grupos do mal, que só querem ir para guerra. E não curtimos essas brigas entre grupos”, contou o integrante mais novo do grupo, Lucas Barbosa Gomes, 16 anos.
A estudante Thuany Fernandes, 17 anos, é uma das poucas meninas no grupo. Ela diz que desde pequena era fascinada pelos bate-bolas. “Geralmente, as crianças têm medo por causa da lenda de que os bate-bolas perseguem as crianças. Mas nunca tive medo, cresci junto com eles. É amor, não sei por que gosto”, comentou. “Quando a gente chega todos param em qualquer lugar. Alguns se assustam, mas depois pedem para tirar foto”, acrescentou.
As fantasias são criadas e confeccionadas pelo próprio grupo, de cerca de 15 componentes, e demoram cerca de um ano para ficarem prontas. Os custos com as roupas totais passam de R$ 1 mil por pessoa. “Sem contar os tênis, que têm que ser lançamento, e os fogos de artifício que queimamos na saída do grupo, lá em Anchieta. No final, dá quase R$ 2 mil reais”, explica. “Por mês, pagamos uma espécie de mensalidade até dar a quantia certa para comprar o glitter, o pano, o design, a sublimação”, explica outro integrante.
O tema deste ano foi Bob Marley e o Reggae. “Ano passado foram os bruxos. Ano que vem será o esqueleto do He-man”, explica Bob. “Esse foi o tema do nosso primeiro ano, e como ano que vem completamos dez anos, vamos repetir a dose”, anunciou.
A origem dos bate-bolas remonta ao período colonial português, influência de festas europeias com máscaras e roupas de palhaços, arlequins, colombinas medievais. Historiadores acreditam que o outro nome para os bate-bolas (Clóvis) é uma variação da palavra em inglês clown, que significa palhaço - uma interpretação brasileira ao sotaque dos estrangeiros de língua inglesa ao denominar o grupo de bate-bolas.



Atabaques e agogôs dos afoxés contagiam foliões na orla de Copacabana


Os panos brancos, fios de contas e as estampas africanas enfeitaram na tarde desta segunda-feira (8) a orla de Copacabana, zona sul do Rio, com os afoxés Filhos de Gandhi, Raízes Africanas e Ylê Alá. Em vez de tamborins e tambores, foi a vez dos atabaques e agogôs contagiarem os foliões com ijexá, ritmo de origem africana tocado nos terreiros de candomblé.
Afoxé
No desfile do Afoxé Filhos de Gandhi, alegria e festa se mesclam com resistência da cultura afrobrasileira e luta contra o preconceitFlávia Villela/Agência Brasil
O biólogo Thiago Felipe da Silva Laurindo, 34 anos, que integra o Afoxé Filhos de Gandhi há quatro anos, informou que, desde a criação do grupo, alegria e festa se mesclam com resistência da cultura afrobrasileira e luta contra o preconceito.
“São 64 anos de existência e resistência. Somos a primeira instituição afro no estado. Somos pioneiros. Desde o início, a ideia era divulgar nossa cultura para mantê-la viva. Se hoje temos o carnaval, é graças a essa resistência das práticas culturais de matriz africana”, afirmou Thiago.
“Ainda temos muito em voga o racismo, a homofobia e a intolerância religiosa. Então, estarmos em um espaço como este hoje, a famosa Praia de Copacabana, nesse movimento de troca, para nós é muito significativo”, completou o biólogo.
Fundado em 1951 por trabalhadores do Cais do Porto e moradores dos bairros da Saúde e Gamboa, o grupo Afoxé Filhos de Gandhi é considerado de utilidade pública desde 1968.
Grupo de afoxé
O afoxé divulga e fortalece a cultura dos povos tradicionaisFlávia Villela/Agência Brasil
Uma das fundadoras do Afoxé Raízes Africanas, criado há 13 anos em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, Isabel Oya também ressaltou a missão dos afoxés na divulgação das religiões de matriz africana e da cultura afro-brasileira.
“Não somos apenas show. Somos um ponto de cultura. Participamos de conferências, fazemos partes de conselhos, como o da igualdade e do idoso e damos oficinas de comidas africanas”, disse Isabel.
“O afoxé nasceu para divulgar e fortalecer a cultura dos povos tradicionais”, acrescentou.
Além dos grupos de matriz africana, dezenas de blocos agitaram as ruas do Rio com estilos e gostos variados. Pela manhã, os beatlemaníacos e amantes do rock com samba no pé foram ao bloco do Sargento Pimenta, no Flamengo, zona sul do Rio.
As crianças também tiveram vez nesta segunda-feira de carnaval no bloco Largo do Machadinho, mas não Largo do Suquinho, no Largo do Machado, zona sul. Na Tijuca, zona norte, o bloco Quero Exibir Meu Longa reuniu cinéfilos e simpatizantes.




Ananda Apple, jornalista da Rede Globo. Saiba mais sobre ela e veja as suas fotos

















Twitter: https://twitter.com/anandaapplereal

Ananda Apple
Nascimento1964 (51–52 anos)
Porto Alegre
Nacionalidade Brasil
Filho(s)Céo e Liz (gêmeas)
2002 (13–14 anos)
OcupaçãoJornalista
Ananda Lima Lairihoy, conhecida como Ananda Apple, (Porto Alegre, 1961) é uma jornalista brasileira.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Ananda formou-se em em 1982 pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul[1] e começou a carreira apresentando programa de rádio sobre os Beatles na RBS. Nos anos 80 e apresentadora do clubinho gaucha zero hora um programa infantil apresentado na rbs tv , tornou-se repórter de televisão. Atua em todas as áreas de reportagem, mas especializou-se em assuntos ligados ànaturezaecologia e paisagismo. É repórter da TV Globo São Paulo. Apresenta a coluna Quadro Verde desde 1998 nos telejornaisBom Dia São Paulo e SPTV. E também a coluna Cozinha Popular no SPTV, com destaque na área de nutrição e economia doméstica. O "Apple" é, na verdade, um nome artístico em homenagem à gravadora Apple Records, usado desde 1970, uma vez que tornou-se especialista na história dos Beatles desde adolescente. Seu primeiro trabalho profissional foi o programa "Liverpool" na Rádio Continental em Porto Alegre, seguido de "Tempo Beatle" na Atlântida FM, do grupo RBS.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Referências



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