segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Consumidor deve pagar total da fatura do cartão para fugir de juro do rotativo

por VINICIUS PEREIRA

Acumular dívidas pode se tornar um problema ainda pior quando o montante devido é no rotativo do cartão de crédito.
Isso porque essa é a modalidade mais cara disponível no mercado brasileiro.
Dados do Banco Central mostram que a taxa de juros do rotativo do cartão chegou a 431,4% ao ano em dezembro do ano passado.
A recomendação é que o consumidor não deve recorrer a esse tipo de crédito.
"A grande armadilha começa no uso não adequado do cartão de crédito. O usuário deve sempre pagar a fatura no total", diz Ricardo Rocha, professor do Insper.
O professor de matemática financeira José Dutra Sobrinho exemplifica o peso dessas taxas em uma fatura de R$ 1.000.
"Se a pessoa só pagar R$ 200 e ficar devendo R$ 800, no mês seguinte, a dívida já sobe para R$ 924,48."
Para Rocha, caso o usuário não possua dinheiro suficiente para quitar toda a fatura, ele deve buscar um outro tipo de financiamento.
"A dívida do cartão tem que ser paga, mesmo que para isso ele busque um financiamento consignado, que é mais barato", diz.
CONSIGNADO
O governo anunciou que pretende permitir que trabalhadores usem recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) como garantia para financiamentos consignados (com desconto em folha).
Para Dutra, a iniciativa pode ser positiva para baratear o consumo.
"Obter esse financiamento com taxas menores pode ficar mais fácil e auxiliar na quitação de dívidas altas, como as do rotativo do cartão".
Já o professor do Insper, Ricardo Rocha, alerta para o aumento da inadimplência.
"Autorizar o uso do FGTS para captar dinheiro mais fácil pode levar o consumidor que já possui dívidas a se endividar ainda mais, afirma".
CAÍ NO ROTATIVO; E AGORA?
TROQUE DE CRÉDITO

Especialistas são unânimes em afirmar que o consumidor que acumulou dívidas no cartão de crédito deve quitá-las integralmente o mais rápido possível. Uma das alternativas mais indicadas é optar pelo crédito consignado (descontado da folha de pagamento), que possui juros menores, para quitar o montante devido no cartão.
CONTROLE O USO
Conte apenas com o valor do seu salário. Comprar pensando em usar o limite do cartão de crédito ou cheque especial é contar com um recurso que não é seu, o que abre margem para o descontrole financeiro na hora de repor essa quantia
ORGANIZE-SE
Anote todos as despesas, sejam pequenas ou grandes, para não gastar mais do que ganha mensalmente; as anotações podem ser em um caderno ou no computador, desde que possam ser consultadas facilmente e atualizadas com frequência. Some todos os gastos para saber o quanto é preciso cortar para as despesas não ultrapassarem o limite do mês
Fonte: Folha Online - 01/02/2016 e Endividado

 

Como economizar no supermercado

Veja como escapar das "armadilhas" das redes e não colocar no carrinho itens que não pretendia comprar
Além de paciência com as longas filas, ir ao supermercado  exige muito jogo de cintura, afinal, não é nada fácil escapar das armadilhas das redes para promover seus produtos e levar o consumidor a gastar mais que o planejado.
A organização das prateleiras é um dos principais truques de sedução. À entrada das lojas, por exemplo, normalmente são colocadas bancas temáticas, relacionadas com a época do ano (verão, início do ano escolar, Natal, etc.). Como o carrinho ainda está vazio, o consumidor pode acabar levando produtos que não pretendia comprar.
Outra tática bastante comum é a de expor produtos logo nas cabeceiras dos corredores - longe, portanto, dos seus similares - trazendo etiquetas vermelhas ou algo que sinalize preço promocional. Só que essa "promoção" refere-se apenas ao preço normal daquele produto, o que não significa que ele seja o mais barato de sua categoria.
Os bens de primeira necessidade, como o pão e a carne, costumam ficar no fundo da loja, de modo que o cliente tem de passar por dezenas de prateleiras com artigos cuidadosamente dispostos para chamar a sua atenção. Em algumas redes, os produtos com preços mais em conta são dispostos nas prateleiras mais altas ou mais baixas, reservando ao centro, na altura dos olhos do consumidor, os artigos que oferecem mais lucros à empresa.
Na hora de pagar, mais tentações: pequenas bancas ao lado da caixa, com revistas, doces, entre outros artigos, fazem as últimas tentativas de entrar no carrinho.
Como escapar
Com tantos apelos pelo caminho, fica difícil para o consumidor resistir ao impulso de levar mais que o necessário para abastecer a despensa. Confira, então, algumas dicas para escapar das armadilhas:
- Não abra mão da boa e velha lista: ela é fundamental para norteá-lo a comprar o que realmente precisa. Leve em conta os folhetos promocionais dos supermercados da sua região;
- procure fazer as compras do mês de uma só vez ou então só vá ao supermercado uma vez por semana. Quanto mais você for, maiores são as chances de levar artigos por impulso;
- comparar preços é uma das melhores formas de poupar, mas requer tempo e disposição. Por isso, evite ir com pressa ou cansado;
- leve uma calculadora. Ela é muito útil para saber o preço unitário dos produtos (lembre-se que nem sempre o maior é o mais econômico);
- seja crítico com as promoções: questione-se se o preço compensa e se você está realmente precisando daquilo;
- evite levar crianças. Está comprovado que elas influenciam na decisão de compra dos pais;
- informe-se com um funcionário do supermercado sobre os períodos de promoções.
Fonte: Idec - 01/02/2016 e Endividado

 

Mercado projeta inflação de 7,26% e retração do PIB de 3,01% em 2016

Pesquisa do Banco Central com economistas mostra a inflação se distanciando mais do teto da meta do governo e o PIB (Produto Interno Bruto) caindo um pouco mais neste ano. As perspectivas para o próximo ano também foram pioradas.
De acordo com o boletim Focus, pesquisa realizada entre economistas e instituições financeiras e divulgada semanalmente pelo Banco Central, a projeção para o IPCA (índice oficial de inflação) deste ano passou de 7,23% na semana passada para 7,26% nesta. A meta do governo é de 4,5% ao ano, com dois pontos percentuais para cima ou para baixo.
Para o PIB, a perspectiva é de retração de 3,01%, ante 3% na semana anterior. A taxa de juros para o fim do ano, segundo os economistas, será mantida em 14,25%, contra estimativa de 14,64% na semana passada e 15,25% há quatro semanas.
Os economistas também veem o dólar encerrando o ano a R$ 4,35, ante R$ 4,30 na semana passada.
As projeções para 2017 também foram pioradas. A inflação aumentou de 5,65% na estimativa anterior para 5,80% nesta semana, enquanto o crescimento do PIB foi reduzido de 0,80% para 0,70% nesta semana.
Para a taxa básica Selic, a expectativa é que encerre 2017 a 12,75%, mesma leitura da semana passada. A projeção do dólar foi mantida em R$ 4,40 até o final do próximo ano.
Fonte: Folha Online - 01/02/2016 e Endividado

 

Litoral: rodoviárias têm passagens esgotadas em alguns horários http://gaucha.clicrbs.com.br/rs/noticia-aberta/rodoviarias-do-litoral-ja-tem-passagens-esgotadas-em-alguns-horarios-158341.html …

 

Grandes emissoras de rádio cogitam abandonar o Ibope http://blogs.oglobo.globo.com/ancelmo/post/grandes-emissoras-de-radio-cogitam-abandonar-o-ibope.html?utm_source=Twitter&utm_medium=Social&utm_campaign=compartilhar …

 

Atlas V rocket succesfully launches GPS satellite

Atlas V rocket succesfully launches GPS satellite


10 MINUTES

United Launch Alliance (ULA) successfully launched the GPS IIF-12 navigation satellite atop an Atlas 5 rocket from the Cape Canaveral Air Force Station in Florida, Friday.
Video ID: 20160205-057
Video on Demand: http://www.ruptly.tv
Contact: cd@ruptly.tv
Credit: Ruptly TV

 

Síria: Novos Caças Sukhoi Su-35S realizam missões na base aérea de Hmeymim

Síria: Novos Caças Sukhoi Su-35S realizam missões na base aérea de ...


10 MINUTES

Os Sukhoi Su-35S jatos multirole recém-implantados estiveram em acção na base aérea Hmeymim em Latakia, sexta-feira.
Crédito: Ruptly TV
Vídeo ID: 20160205-097
Video on Demand: http://www.ruptly.tv
Contato: cd@ruptly.tv
EN
Syria: New Sukhoi Su-35S jets perform sorties from Hmeymim airbase
The newly deployed Sukhoi Su-35S multirole jets were in action at the Hmeymim airbase in Latakia, Friday.
Credit: Ruptly TV
Video ID: 20160205-097
Video on Demand: http://www.ruptly.tv
Contact: cd@ruptly.tv

 

Governo aumenta tributação de cigarro, chocolate, sorvete e ração

por ISABEL VERSIANI

A Receita Federal anunciou um aumento da tributação do cigarro e a elevação, a partir de maio, do preço mínimo pelo qual os maços podem ser vendidos no varejo.
Decreto publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira (1) também promoveu ajustes na cobrança do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) que incide sobre chocolate, sorvete e ração de cães e gatos que vão elevar, na prática, a carga tributária desses produtos.
No total, as mudanças vão gerar um aumento de arrecadação estimado em R$ 641 milhões neste ano e de R$ 1,069 bilhão em 2017.
A alta do IPI do cigarro vai acontecer em duas etapas. A partir de 1º de maio, a parcela variável da taxação vai aumentar de R$ 1,30 para R$ 1,40 por maço. Em dezembro, esse valor passará a R$ 1,50.
A parcela variável da taxação, hoje em 9%, vai aumentar também em duas etapas, chegando a 11% em dezembro.
Além do aumento da tributação, também foi anunciada uma elevação do preço mínimo do maço, de R$ 4,50 para R$ 5,00, a partir de maio. Segundo a Receita, a medida teve como objetivo coibir a evasão de tributos pela prática predatória de preços.
CHOCOLATE, SORVETE E FUMO
A Receita anunciou, ainda, uma alteração na tributação do chocolate, sorvete e fumo picado, únicos produtos em que o IPI a ser pago ainda era fixado em reais por unidade de medida.
Com a mudança, os chocolates, que hoje são tributados em R$ 0,09 (chocolate branco), R$ 0,12 (demais chocolates) por quilo, e os sorvetes, em R$ 0,12 (dois litros) passarão a ficar sujeitos a uma alíquota de 5% sobre o preço de venda.
No caso do fumo picado, a alíquota será de 30%.
Segundo a Receita, a nova sistemática é considerada "mais transparente e justa" e tem a vantagem de eliminar a necessidade da edição de decretos sucessivos para alterar a taxação diante da correção dos preços no varejo.
RAÇÕES
O Fisco deliberou, ainda, que a ração de cães e gatos deverá sempre ficar sujeita a um IPI de 10%, independentemente da quantidade vendida.
Segundo a Receita, as regras em vigor hoje deixavam dúvidas se a alíquota a ser aplicada deveria ser de 10% ou zero, o que abria espaço para contestações judiciais.
Ao por fim à dúvida, a Receita espera uma elevação de R$ 76 milhões da arrecadação este ano.
Fonte: Folha Online - 01/02/2016 e Endividado

 

Chance de economizar atrai para o consumo colaborativo

Pesquisa da PROTESTE aponta satisfação com esta modalidade de compartilhamento de produtos e serviços.
A chance de poupar é um grande incentivo à adesão ao consumo colaborativo, principalmente em período de crise econômica. Foi o que constatou pesquisa da PROTESTE, com 676 pessoas, em que 88% já participaram de alguma atividade relacionada ao consumo colaborativo. E 32% dos entrevistados foram atraídos pela possibilidade de economizar.
Maioria está aberta a experiências colaborativas
Quase metade (48%) apontou a economia como estímulo para aderir à carona solidária, por exemplo. E 76% já venderam ou compraram produtos usados. Mesmo entre os que ainda não participaram, 59% desejam ter tal experiência no futuro próximo. Ainda que apontem a falta de confiança entre as pessoas como razão que mais impediu de participar de ações de consumo coletivo.
Além da compra, venda, doação ou troca de artigos usados, as experiências colaborativas ligadas ao transporte e à acomodação são as mais comuns, segundo os entrevistados. Do total, 33% já se hospedaram fora de um hotel e 25% já pegaram carona em algum trajeto ou dividiram o custo da gasolina com um colega de trabalho, por exemplo. E 86% disseram que participam de alguma iniciativa para reaproveitar produtos.
O objetivo do levantamento foi avaliar o conhecimento, a satisfação e o que motiva as pessoas a adotar o consumo colaborativo. Para te ajudar a entender todas as particularidades dessa modalidade, a PROTESTE preparou um Guia da Vida Colaborativa, com indicações de links de websites e plataformas digitais que promovem o compartilhamento de produtos e serviços:
Em período de crise econômica em que a regra é economizar, partilhar produtos e serviços com outras pessoas facilita a vida e dá acesso a bens sem precisar gastar muito. Mas, como o Código de Defesa do Consumidor não regula atividades entre pessoas físicas é preciso ficar atento a todos os detalhes destas partilhas.
Usuários satisfeitos com resultados
Os entrevistados que participam de iniciativas de consumo colaborativo se disseram bastante satisfeitos com os resultados. Apenas 3% deles afirmaram estar muito insatisfeitos com a última experiência em transporte; 7% com a última experiência em acomodação; e 4% com a última experiência com produtos de segunda mão. O nível de satisfação mais alto se dá com a compra e venda de artigos usados, em que, em uma escala de zero a dez, a média da nota de satisfação é de 8,5.
As compras coletivas, aquelas em que várias pessoas adquirem cupons para ter acesso a algum produto ou serviço com desconto, ou em que as pessoas se juntam para comprar produtos em grande quantidade por preços menores, já se consolidaram. Entre os entrevistados, 20% relataram ter participado ao menos uma vez de uma compra coletiva.
Tecnologias oferecem possibilidades diversificadas
O Uber também se encaixa nas novas modalidades de consumo colaborativo, já que os motoristas não são taxistas licenciados, mas pessoas físicas que se oferecem para o serviço, intermediado por um aplicativo. O Uber foi usado por 10% dos entrevistados, mas 79% tinham ouvido falar a respeito dele. Curiosamente, apenas 5% dos respondentes afirmaram já ter participado de alguma iniciativa de “banco de tempo”, mas 63% afirmaram já ter ouvido falar dele.
Já a nova “vaquinha”, o financiamento coletivo, era conhecido por 57% dos entrevistados, tendo sido usado por 26% deles. Mesmo quem tem dinheiro para adquirir o que necessita ganha com essa troca, ao reduzir o descarte de produtos, os gastos com energia e água na produção, a derrubada de árvores, ou seja, a degradação ambiental.
Aplicativos facilitam a conexão de interesses em comum
Os aplicativos e sites facilitam para pessoas desconhecidas participarem de experiências de consumo colaborativo em comum. Há diversos sites e aplicativos criados com a finalidade de fazer a ponte entre pessoas com o mesmo interesse, como o couchsurfing. Essa rede social conecta pessoas dispostas a abrigar alguém e gente em busca de um abrigo durante uma viagem.
Outro bom exemplo é o site brasileiro Elo 7, que exibe o trabalho de milhares de artesãos, fazendo a ponte entre eles e os consumidores. Nessas plataformas, os usuários também podem dar notas aos membros pelos serviços prestados (no caso do Elo 7) e pela hospitalidade e relação com o hospedado (no caso do couchsurfing).
As iniciativas de consumo coletivo se dividem entre três modalidades: aquelas em que o consumidor pode ter acesso a um produto ou serviço sem possuí-lo ou comprá-lo; as iniciativas que passam adiante produtos; e as iniciativas em que as pessoas trocam bens intangíveis, como o tempo e a expertise. As iniciativas podem envolver ou não a troca monetária, mas devem ser justas para todos. E não estão necessariamente atreladas à tecnologia e ao mundo on-line.
Fonte: Proteste - proteste.org.br - 01/02/2016 e Endividado

 

 

Sem exagero, cobranças indevidas não geram direito a reparação por danos morais

Se não forem exageradas, cobranças indevidas não geram direito a indenização por danos morais. Com esse entendimento, o 1º Juizado Especial Cível de Brasília julgou improcedente ação de consumidora contra uma empresa de telefonia.
A mulher alegou que, embora tenha pago uma fatura antiga em aberto e informado a operadora sobre a quitação do débito, a empresa continuou a fazer cobranças via ligações telefônicas, e-mails e SMS. A consumidora pretendia que a companhia telefônica lhe pagasse indenização por danos morais. Em sua defesa, a companhia alegou que não praticou nenhuma conduta que justificasse a obrigação de indenizar a requerente.
Para o julgador, embora o envio de cobranças indevidas ao consumidor seja um fato que traga aborrecimento, transtorno e desgosto, “sem outros desdobramentos, não tem o condão de ocasionar uma inquietação ou um desequilíbrio, que fuja da normalidade, a ponto de configurar uma lesão a qualquer direito da personalidade”.
O juiz relembrou decisão da 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais do Distrito Federal, que julgou procedente recurso de empresa que pedia impugnação de uma condenação por danos morais em caso de cobrança indevida. “O fato narrado e comprovado nos autos não ultrapassa os limites dos meros dissabores do dia-a-dia, mormente ante a ausência de inclusão do nome da demandante nos cadastros dos Órgãos de Proteção ao Crédito”, diz um trecho do acórdão.
Ao negar o pedido de indenização por danos morais, o magistrado também trouxe o ensinamento da jurisprudência pátria: “os meros aborrecimentos, percalços, frustrações e vicissitudes próprios da vida em sociedade não são passíveis de se qualificarem como ofensa aos atributos da personalidade, nem fatos geradores de dano moral, ainda que tenham causado na pessoa atingida pelo ocorrido uma certa dose de amargura, pois sua compensação não tem como objetivo amparar sensibilidades afloradas ou suscetibilidades exageradas”. Cabe recurso da decisão. Com informações da Assessoria de Imprensa do TJ-DF.
Processo 0726873-54.2015.8.07.0016
Fonte: Conjur - Consultor Jurídico - 01/02/2016 e Endividado