No Rio, a passagem de ônibus municipal passou para R$ 3,80. Em Salvador, o aumento de 10% na tarifa deixa a passagem a R$ 3,30:
http://glo.bo/1Ss7hV4
Ex-sócio
de Campos negociou propina
O
ex-presidente da Camargo Corrêa e delator da Lava Jato, Dalton
Avancini, afirmou aos investigadores da operação ter se encontrado
em 2010 com o empresário Aldo Guedes Álvaro, e ex-sócio de Eduardo
Campos (PSB), em São Paulo. No encontro, teria acertado pagamento de
propina de R$ 20 milhões da empreiteira para o caixa 2 da campanha à
reeleição do então governador de Pernambuco. Guedes era homem de
confiança de Campos, morto em 2014.
Fonte: Correio do Povo, página 3 de
24 de outubro de 2015.
Fecomércio: Simples é debatido em
seminário de tributação
A
quarta edição do Seminário Fecomércio de Tributação reuniu em
Porto Alegre especialistas nas normas tributárias brasileiras. Na
abertura do evento, o presidente do Sistema Fecomércio-RS, Luiz
Carlos Bohn, destacou as mudanças no Simples que merecem atenção.
Questões como PIS e Confins
estiveram no primeiro painel. Houve participações do
superintendente regional da Receita Federal, Paulo Renato Silva da
Paz, e do advogado da Federação Nacional das Empresas de Serviços
Contábeis (Fenacon) Leonardo Sperb de Paola. A mediação foi feita
pelo presidente do Sescon-RS, Diogo Chamum. Segundo Paz a possível
unificação dessas contribuições vai passar a gerar crédito para
empresas em toda a compra com incidência de PIS e Cofins: “Essa
eliminação do resíduo anterior torna o produto brasileiro
competitivo em relação ao concorrente externo”. No painel sobre
alterações no Simples Nacional falaram o advogado tributarista
Rafael Pandolfo, o analista do Sebrae nacional Gabriel Ferraz e o
economista da Fecomércio-RS Lucas Schifino, com mediação do
advogado e consultor tributário da Fecomérico-RS Rafael Borin.
Pandolfo questionou o tratamento diferencial que deveria ser previsto
para micro e pequenas empresas. “Esse tratamento previsto em lei
deveria ser favorecido, mas a substituição tributária e a cobrança
do diferencial de alíquotas já não respeitam essa diretriz”,
criticou.
Fonte: Correio do Povo, página 4 13
de setembro de 2015.
Fed
mantém juros zerados
Preocupado com efeitos na economia
mundial, BC americano adia decisão de elevar a taxa básica
Washington – Ao fim de dois
dias de reuniões, o Federal Reserve (Fed, o baco central americano)
anunciou ontem a manutenção da taxa básica de juros – que não é
elevada desde 2006 – praticamente zerada. A manutenção dos juros
indica que o Fed ainda não considera que a economia esteja forte o
suficiente para oferecer dinheiro a um custo maior. Os membros do Fed
também citaram a preocupação com a estabilidade econômica mundial
e com os efeitos que uma eventual mudança traria, principalmente aos
países emergentes, como o Brasil, para justificar a decisão.
As expectativas sobre o momento da
alta vinham se concentrando para setembro, mas um adiantamento
começou a ser cada vez mais apontado pelos analistas nas últimas
semanas, uma vez que a inflação nos Estados Unidos está abaixo da
meta, os preços das commodities (matérias-primas
com cotação internacional) vêm recuando e a desaceleração do
crescimento da China esfriou a economia global. O objetivo do Fed é
que a inflação, que atualmente é de 0,3% ao ano, se aproxime dos
2% no médio prazo; um nível que o banco central considera saudável
para a economia dos Estados Unidos.
Os juros ainda podem ser reajustados
em mais duas reuniões do Comitê Federal de Política Monetária
(Fomc, na sigla em inglês o equivalente ao Copom brasileiro), que
estão agendadas para outubro e dezembro. Mas já não se descarta
que os juros só subam em 2016. Novas projeções econômicas do Fed
mostram que 13 dos 17 integrantes da instituição ainda esperam que
as taxas subam este ano. Em junho, a alta em 2015 era esperada por 15
integrantes. Quatro agora pensam que as taxas não deveriam subir
pelo menos até 2016. Em junho, a tese era defendida por dois
integrantes.
A presidente do Fed, Janet Yellen,
disse que a importância do momento em que será iniciado o ciclo de
alta dos juros não deve ser superestimado. A apreciação do dólar
e a queda no valor do petróleo, avisou, vai adiar mais o início da
alta.
A decisão foi recebida com alívio
no Brasil, onde a alta das taxas poderia deixar ainda mais conturbada
a situação econômica do país. A expectativa era de que principal
impacto por aqui fosse a alta do dólar, devido a uma fuga de
capitais para os EUA. O dólar já acumula forte elevação ante o
real devido à crise no país. Com isso, a inflação, que deve
fechar o ano acima de 9%, também acabaria sendo impactada.
Fonte: Correio do Povo, página 6 de
18 de setembro de 2015.
Fechadas
2,2 mil lojas no semestre
O
número de fechamento de lojas do comércio varejista da Capital vem
aumentando em ritmo acelerado. Dados da Junta Comercial do Estado
mostram que só no primeiro semestre foram extintos 2,2 mil
estabelecimentos, ou 43% do total das 5,2 mil empresas abertas no
período. O presidente do Sindijojas Porto Alegre, Paulo Krause,
atribui a alta à falta de incentivos no setor, que arca com custos
que só aumentam, como aluguel, energia elétrica, logística e
tributos. “O cenário não é bom. Parcelamento do salário dos
servidores, aumento de impostos, aluguéis altos. Tudo tem resultado
direto no comércio”, disse.
Fonte:Correio do Povo, página 7 de 1º
de setembro de 2015.