sábado, 2 de janeiro de 2016

Na primeira celebração do ano, papa Francisco pede fim da indiferença

Da Agência Ansa
Papa Francisco em celebração para lembrar o Dia Mundial da Paz (Agência Lusa/Direitos Reservados)
Para Francisco, a injustiça fere cotidianamente a humanidadeAgência Lusa/EPA/Giuseppe Lami/Direitos Reservados
Na primeira celebração de 2016, o papa Francisco pediu o fim da indiferença na humanidade e lembrou que hoje (1°) é o Dia Mundial da Paz. Segundo Francisco, apenas a misericórdia – tema do Jubileu católico – pode "regenerar” o homem para que “ele vença a indiferença que impede a solidariedade e que saia da falsa neutralidade que cria obstáculos que impedem a partilha”.
Durante a homilia, Francisco retomou um dos temas de que mais falou em 2015 e ressaltou que “as múltiplas formas de injustiça e de violência ferem cotidianamente a humanidade”.
“Às vezes, nos perguntamos: como é possível que perdure a opressão sobre o homem? Que a arrogância continue a humilhar os mais fracos, deixando-os às margens mais abandonadas do nosso mundo? Até quando a maldade humana semeará sobre a terra a violência e o ódio, provocando vítimas inocentes?”, refletiu o líder católico.
Ao falar sobre imigrantes, o papa questionou: “Como pode haver plenitude em um tempo em que se coloca, diante de nossos olhos, multidões de homens, mulheres e crianças que fogem da guerra, da fome, da perseguição, dispostos a arriscar a sua vida para ver respeitados os seus direitos fundamentais?”
Segundo Francisco, “um rio de miséria, alimentado pelo pecado, parece contradizer a plenitude do tempo idealizada por Cristo”. No entanto, nas palavras do papa, “esse rio nada pode contra o oceano de misericórdia que inunda o nosso mundo”.
Francisco lembrou o Dia Mundial da Paz e destacou a importância de desejar o bem para os outros durante o primeiro dia de um novo ano.
“No início do ano, é bonito trocar saudações. Renovamos assim de um para outro o desejo de que aquele que começa seja um pouco melhor. No fundo, é um sinal de esperança que nos anima e nos convida a acreditar na vida. Mas, sabemos que, com o ano novo, não mudará tudo e muitos problemas de ontem permanecerão amanhã”, disse o líder católico, pedindo para que os fiéis acreditem em Deus como forma de mudar o futuro.
“O Pai é um apaixonado pelo homem que não se cansa jamais de recomeçar conosco para nos renovar. Mas Ele não promete mudanças mágicas porque Ele não usa uma varinha mágica. Ele ama mudar a realidade por dentro, com paciência e amor. Pede para entrar na nossa vida com delicadeza, como a chuva na terra, para criar frutos. E sempre nos espera com tenacidade”, concluiu.
Na tarde desta sexta-feira, o papa abrirá a Porta Santa da Basílica de Santa Maggiore, em mais uma etapa do Ano Santo Extraordinário.



Novas regras do ICMS no comércio eletrônico entram em vigor hoje

A partir de hoje (1º), entram em vigor novas regras para a cobrança do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para o comércio eletrônico, e os impostos estaduais das mercadorias compradas pela internet passam a ser repartidos entre os estados de origem e de destino do bem.
Neste ano, o estado de destino da mercadoria ficará com 40% do diferencial de alíquotas (parcela do imposto que ele tem direito a receber); e o estado de origem, com 60%. Em 2017, a proporção se inverterá: 60% para o estado comprador e 40% para o estado vendedor. O estado consumidor ficará com 80% em 2018, e a partir de 2019, o diferencial será integralmente cobrado pelo estado de destino.
A medida faz parte da Emenda Constitucional (EC) 87/2015, promulgada pelo Congresso em abril do ano passado, depois de três anos de discussões. A EC criou um cronograma para igualar a repartição do ICMS nas compras virtuais aos demais tipos de consumo. Nas compras físicas, feitas nas lojas, parte do ICMS interestadual fica com o estado produtor e parte com o estado consumidor. A proporção varia de 7% a 12%, conforme o estado de origem da mercadoria.
Durante as discussões no Congresso, os parlamentares optaram por criar um cronograma de transição para reduzir a perda de arrecadação dos estados que sediam páginas de compras. Inicialmente, estava previsto que 20% do diferencial de alíquota do ICMS fossem destinados aos estados consumidores a partir de 2015. No entanto, por causa do princípio da anterioridade, alterações em impostos só podem ser aplicadas no ano seguinte à publicação da mudança.
Com a ascensão da internet, o comércio eletrônico tornou-se um dos principais focos de disputa entre os estados. Isso porque o ICMS de mercadorias compradas pela internet ou por telefone, até agora, ficava integralmente com o estado que abriga a loja virtual por causa da falta de legislação para regulamentar o consumo à distância. A distorção trazia mais arrecadação para Rio de Janeiro e São Paulo, que abrigam a maioria dos sites de compra, e prejuízo para os demais estados, principalmente do Norte, do Nordeste e do Centro-Oeste.
O ICMS interestadual incide quando uma mercadoria é produzida (ou importada) por determinado estado e vendida a outro. O estado de origem recebe a alíquota interestadual e o estado de destino – onde a mercadoria é consumida – fica com a diferença entre a alíquota interestadual e a alíquota final, chamada de diferencial de alíquotas. Dessa forma, se a alíquota final no estado de destino é de 18%, o estado produtor cobra os 12% de ICMS interestadual, e o estado consumidor fica com 6%.



Queima de fogos no réveillon de Copacabana é vista por 2 milhões de pessoas


O espetáculo de fogos que durou 16 minutos iluminou o céu de Copacabana no réveillon
O espetáculo de fogos  durou 16 minutos iluminou o céu da Praia de Copacabana durante o réveillonCristina Indio do Brasil/Agência Brasil
Dois milhões de pessoas lotaram as ruas e orla da Praia de Copacabana, na cidade do Rio de Janeiro, para a virada de ano. Elas assistiram a 16 minutos de queima de fogos de artifício, iluminando o céu com várias cores. As luzes foram acompanhadas por trilha sonora com referência às Olimpíadas, um dos símbolos da festa, que também homenageou os 100 anos do samba, completados em 2016. Um dos pontos altos foi a música Carruagem de Fogo, conhecida por ser o hino dos maratonistas, tocada em ritmo de funk, no meio da queima de 24 toneladas de fogos. Os Jogos Olímpicos e Paralímpicos serão no segundo semestre deste ano, no Rio.
Para as comemorações, dois palcos foram instalados pela prefeitura, e neles se revezaram artistas como Jorge Ben Jor, Zeca Pagodinho e Diogo Nogueira. A Escola de Samba Beija Flor de Nilópolis, campeã do carnaval de 2015, também se apresentou, e a contagem regressiva foi no palco principal, em um telão com 65 metros e projeções em luzes LED.
A festa foi tão boa que muita gente amanheceu na praia. Centenas de famílias acamparam ou simplesmente dormiram na areia, como Jaciara Diniz Miranda, que estava com mãe, filha e a família da vizinha. “A gente ia para casa, para depois voltar para cá para ir à praia hoje. Resolvemos ficar de vez”, contou ela. Não é a primeira vez que a família da atendente de loja encara essa aventura. “A gente mora longe”, alega.
De longe também veio o colombiano Juan Adjikra, com a família. Ele chegou de avião em Campinas (SP), ontem (31), às 17h, alugou um carro com a mulher e a filha para chegar ao Rio. Hoje, ao acordar nas areias de Copacabana, disse que tudo valeu a pena. “Gostamos muito, o brasileiro é um povo muito amável e a queima de fogos foi um espetáculo. Assistimos e gostamos muito, foi muito legal, vamos voltar”, afirmou Juan, que faz hoje (1º) o caminho de volta para casa.

Rio de Janeiro - Musical SamBra, 100 anos de samba, no Palco principal Réveillon 2016 em Copacabana (Alexandre Macieira/Riotur)
A contagem regressiva foi no palco principal, onde o Musical SamBra comemorou os 100 anos do sambaAlexandre Macieira/Riotur
Para quem teve a primeira experiência com a queima de fogos mais aguardada do país, a festa não deixou a desejar. “Foi lindo, foi emocionante, aproveitei tudo que podia aproveitar. Tirei minhas selfies (fotos), pulei as sete ondinhas, entrei no mar, tenho certeza que vai ser um ano de muitas e boas energias, porque a emoção que eu senti em Copacabana vai trazer energia positiva para 2016”, disse a jornalista Jaqueline Vianna, que veio de Vitória, no Espírito Santo.
Durante a noite, foram feitos 740 atendimentos pelos cinco postos de saúde espalhados na orla – a maioria dos casos por excesso de bebidas alcoólicas e cortes. No total, 46 pessoas precisaram ser removidas para hospitais. Cerca de 220 profissionais estavam de plantão, dos quais 90 médicos.
Operações de ordem pública, que se estenderam pela madrugada, apreenderam, com vendedores ambulantes não autorizados, mais de 5,9 mil bebidas diversas, 88 quilos de alimentos perecíveis, 64 botijões de gás, peças de vestuário à venda, carroças, cadeiras e caixa de isopor.
Copacabana volta ao normal
Hoje pela manhã, o tráfego limitado nas ruas de Copacabana, na noite do réveillon, voltou ao normal, e a prefeitura ainda abriu a pista da Avenida Atlântica, próxima aos prédios, no sentido Leme. A faixa que fica do lado da praia fecha aos feriados para lazer.
Na orla, milhares de garis também trabalhavam desde cedo para retirar toneladas de lixo das praias.
A festa na "princesinha do mar" foi a mais cheia, mas a prefeitura também organizou celebrações para 2016 no Parque Madureira, na Praia da Bica (Ilha do Governador), em Ramos, na Praia do Flamengo, Ilha de Paquetá, em Sepetiba e na Praia do Recôncavo. As duas últimas na zona oeste.
Ação da Comlurb
Quase 700 toneladas de lixo foram recolhidas pela Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) da cidade do Rio de Janeiro, após o réveillon, um pouco mais que as 680 toneladas do réveillon anterior. Só na orla de Copacabana foram catadas 363,5 toneladas, das quais 48,3 podem ser recicladas.
O trabalho dos cerca de 3,7 mil garis e funcionários de limpeza urbana da Comlurb começou logo pela manhã. Eles passaram recolhendo contêineres, em maior número, este ano, nas festas organizadas nas praias, com tratores, caminhões de limpeza e a pé. O trabalho ficou pronto por volta das 13h. Só não terminou antes porque muitas pessoas dormiram na praia, o que dificultou um pouco, explicou o presidente da companhia, Luciano Moreira.

Rio de Janeiro - Garis da Comlurb recolhem o lixo, após a festa da virada do ano, em Copacabana (Isabela Vieira/Agência Brasil)
O trabalho dos cerca de 3,7 mil garis e funcionários de limpeza urbana da Comlurb começou logo pela manhãIsabela Vieira/Agência Brasil
“O grande desafio é fazer a limpeza, por causa das pessoas que permanecem na areia, até bêbados, o que dificulta a entrada de nossos equipamentos, como os tratores, que agilizam o processo”, disse Moreira. Dessa forma, a limpeza tem que ser manual, o que toma mais tempo, esclareceu.
Pensando nisso, além de 1 mil contêineres a mais, somente em Copacabana, a Comlurb destacou 120 garis, pela primeira vez, para acompanhar a virada do ano próximo aos palcos. Moreira explicou que, esses lugares costumam ficar lotados e acumulam mais sujeira.
“Para não perder o lugar [mais próximo ao palco] as pessoas não se deslocam e o lixo que consomem acumula onde estão. Então, é o lixo de uma noite inteira, que nem sempre conseguimos retirar. Esse ano, tivemos os 120 garis esvaziando os contêineres perto dos palcos, o que ajudou a diminuir um pouco o acúmulo de lixo no final”, informou.
Em outras áreas, a quantidade de lixo também foi grande. Saíram 115,8 toneladas de lixo das praias da Barra e do Recreio, 25 da Praia do Flamengo, na zona sul, mais 71 do Parque Madureira, por exemplo.
Documentados encontrados foram encaminhados para as delegacias mais próximas.


Equipe de Dilma irá auxiliar as prefeituras do RS

Ajuda será para o preenchimento dos formulários para a disponibilização de verba da União


A presidente Dilma Rousseff anunciou no sábado, em Canoas, que ao menos uma equipe do governo federal virá ao Estado hoje para dar auxílio às prefeituras de municípios atingidos pela chuva no preenchimento dos formulários que são pré-requisitos para a disponibilização de verba da União. Mesmo não tendo atingido os índices necessários – que exigem a comprovação de prejuízos públicos de 2,77% da receita corrente líquida – a presidente confirmou que também foram reconhecidos em situação de emergência os municípios de Porto Alegre, Pelotas e Gravataí para apoio ao governo federal e concessão de benefícios sociais, como FGTS, além do acesso ao programa Minha Casa, Minha Vida.
Uma parte do programa Minha Casa, Minha Vida é destinada sempre para pessoas que perderam suas casas em situação de extremo risco. Essas pessoas precisam ter acesso ao benefícios. Então, nós enquadramos essas pessoas, ou seja, cidadãos e cidadãs de Porto Alegre, Gravataí e Pelotas passam a ter os mesmo direitos dos municípios que têm, eu diria até pleo seu tamanho menor, mais facilidade de atingir o patamar de risco”, afirmou Dilma após se reunir com o governador José Ivo Sartori e prefeitos na Base Aérea de Canoas. A presidente sobrevoou áreas alagadas pelas chuvas.
Em rápido pronunciamento à imprensa, Dilma elogiou o espírito solidário dos gaúchos. “A população do RS mostrou mais uma vez sinal d solidariedade. Lembro de outros momentos e outras circunstâncias em que as pessoas faziam fila para entregar doações. Na Defesa Civil, além das ações dos governo, são necessárias essas doações comunitárias de solidariedade”, frisou.


Fonte: Correio do Povo, página 13 de 26 de outubro de 2015.


Especialista defende revisão

fiscal de tributos estaduais aposentado do RS e um dos maiores especialistas na questão da dívida com a União, João Pedro Casarotto defende a revisão dos contratos. “Em qualquer negociação de longo prazo, por exemplo, existe uma cláusula para garantir o equilíbrio econômico-financeiro. No contrato da dívida não. Ele é leonino e abusivo”, afirma Casarotto. Ele é autor de estudo detalhado sobre o tema.



Fonte: Correio do Povo, página 3 de 16 de agosto de 2015.


Novo acordo ortográfico é obrigatório a partir de hoje no Brasil


livros
Com o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, os livros devem ser publicados sob as novas regras, sem diferenças de vocabulários entre os paísesArquivo/Agência Brasil
As regras do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa são obrigatórias no Brasil a partir de hoje (1º). Em uso desde 2009, mudanças como o fim do trema e novas regras para o uso do hífen e de acentos diferenciais agora são oficiais com a entrada em vigor do acordo, adiada por três anos pelo governo brasileiro.
Assinado em 1990 com outros Estados-Membros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) para padronizar as regras ortográficas, o acordo foi ratificado pelo Brasil em 2008 e implementado sem obrigatoriedade em 2009. A previsão inicial era que as regras fossem cobradas oficialmente a partir de 1° de janeiro de 2013, mas, após polêmicas e críticas da sociedade, o governo adiou a entrada em vigor para 1° de janeiro de 2016.
O Brasil é o terceiro dos oito países que assinaram o tratado a tornar obrigatórias as mudanças, que já estão em vigor em Portugal e Cabo Verde. Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste ainda não aplicam oficialmente as novas regras ortográficas.
Com a padronização da língua, a CPLP pretende facilitar o intercâmbio cultural e científico entre os países e ampliar a divulgação do idioma e da literatura em língua portuguesa, já que os livros passam a ser publicados sob as novas regras, sem diferenças de vocabulários entre os países. De acordo com o Ministério da Educação, o acordo alterou 0,8% dos vocábulos da língua portuguesa no Brasil e 1,3% em Portugal.
Alfabeto, trema e acentos
Entre as principais mudanças, está a ampliação do alfabeto oficial para 26 letras, com o acréscimo do k, w e y. As letras já são usadas em várias palavras do idioma, como nomes indígenas e abreviações de medidas, mas estavam fora do vocábulo oficial.
O trema – dois pontos sobre a vogal u – foi eliminado, e pode ser usado apenas em nomes próprios. No entanto, a mudança vale apenas para a escrita, e palavras como linguiça, cinquenta e tranquilo continuam com a mesma pronúncia.
Os acentos diferenciais também deixaram de existir, de acordo com as novas regras, eliminando a diferença gráfica entre pára (do verbo parar) e para (preposição), por exemplo. Há exceções como as palavras pôr (verbo) e por (preposição) e pode (presente do indicativo do verbo poder) e pôde (pretérito do indicativo do verbo poder), que tiveram os acentos diferenciais mantidos.
O acento circunflexo foi retirado de palavras terminadas em “êem”, como nas formas verbais leem, creem, veem e em substantivos como enjoo e voo.
Já o acento agudo foi eliminado nos ditongos abertos “ei” e “oi” (antes "éi" e "ói”), dando nova grafia a palavras como colmeia e  jiboia.
O hífen deixou de ser usado em dois casos: quando a segunda parte da palavra começar com s ou r (contra-regra passou a ser contrarregra), com exceção de quando o prefixo terminar em r (super-resistente), e quando a primeira parte da palavra termina com vogal e a segunda parte começa com vogal (auto-estrada passou a ser autoestrada).
A grafia correta das palavras conforme as regras do acordo podem ser consultadas no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (Volp), disponível no site da Academia Brasileira de Letras (ABL) e por meio de aplicativo para smartphones e tablets, que pode ser baixado em dispositivos Android, pelo Google Play, e em dispositivos da Apple, pela App Store.




Dilma critica 'versão moderna do golpe'

Presidente pediu união para que o país saia da crise política e econômica


A presidente Dilma Rousseff pediu ontem união para o país sair da crise política e econômica. No interior de São Paulo, ela afirmou que alguns propõem uma ruptura da democracia como saída para a crise, em uma “versão moderna do golpe”. “Tem ainda no Brasil, infelizmente, pessoas que não se conformam que estejamos em uma democracia que tem legitimidade popular”, disse.
Segundo a presidente, em nenhum país em que se passou por dificuldades foi proposto ruptura da democracia. “Todos (os que querem uma ruptura) esperando oportunidade para pescar em águas turvas. O Brasil tem solidez institucional”, ponderou. Ela afirmou que o governo procurou por todos os meios evitar a crise, mas não foi possível.
Ontem, deputados de seis partidos da oposição (PSDB, Dem, PPS, SD, PSC e PTB) interpelaram formalmente o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), sobre os mais de dez pedidos de impeachment da presidente enviados à Casa. A estratégia abre caminho para que se discuta oficialmente o tema na Câmara. Em agosto, Cunha havia rejeitado quatro pedidos que não cumpriam requisitos formais. Outros pedidos, porém, ainda aguardam sua apreciação, entre os quais o do advogado Hélio Bicudo, um dos fundadores do PT.


'Não é golpismo', diz Bicudo


Os juristas Hélio Bicudo, um dos fundadores do PT, Miguel Reale Júnior, ex-ministro da Justiça do governo Fernando Henrique Cardoso, se reuniram ontem com líderes de grupos contrários à permanência da presidente Dilma Rousseff, em um cartório de São Paulo. Eles reconheceram as fimas do pedido de impeachment da presidente que será protocolado hoje na Câmara.
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, devolveu o pedido de Bicudo para que fossem feitos ajustes no documento. Os grupos anti-Dilma aproveitaram para unificar o parecer de Reale Júnior, o dos movimentos e o de Bicudo. Depois de assinar os documentos, Bicudo recebeu a fala de Dilma, de acordo com o qual propor uma ruptura da democracia como saída para a crise é uma “versão moderna de golpe”. “Impeachment não é golpismo, é um remédio prescrito na Constituição: é golpismo de quem fala que é golpe”, disse.


Fonte: Correio do Povo, página 3 de 17 de setembro de 2015.



Diretor do Instituto Lula vem a Porto Alegre

O diretor do Instituto Lula, Paulo Vannuchi, estará amanhã em Porto Alegre para participar, ao lado de Jão Pedro Stédile, do Movimento dos Trabalhadores Ruais Sem terra (MST), de um congresso da Central Única dos Trabalhadores. Stédile e Vannuchi partciparão do painel “O Brasil para os trabalhadores e trabalhadoras”, que discutirá os rumos do país e as tarefas da esquerda brasileira. A atividade será realizada às 18h30min no salão da Igreja da Pompeia, no bairro Floresta.



Fonte: Correio do Povo, página 4 de 20 de agosto de 2015.



Dilma muda a Casa Civil para se aproximar da base aliada


Aloizio Mercadante vai para a Educação e Jacques Wagner, considerado mais habilidoso, assume no seu lugar.



Fonte: Correio do Povo, capa da edição 2 de outubro de 2015.


Doenças ameaçam os atingidos pelas cheias

Equipes de Saúde da prefeitura realizam atendimento de prevenção contra tétano e leptospirose


Os atingidos pelas enchentes ficam expostos a várias doenças, como leptospirose e tétano. Por dia, são atendidas de 35 a 45 pessoas em um abrigo montado na Ilha da Pintada. O coordenador do setor de Estratégia de Saúde da Família Ilha da Pintada, Rodrigo Geister, explicou que as equipes avaliam os casos e, em certas situações, administram medicamentos preventivos dependendo dos sintomas apresentados pelo paciente após o contato com a água. Lesões na pele, cortes e unhas encravadas podem ser a porta para infecções ou outros problemas.
Nos alagamentos, é comum a incidência de ratos, cobras e aranhas. A orientação é evitar o contato, usando botas e roupas com proteção. Os moradores que apresentarem diarreia, vômitos e náuseas devem procurar a unidade de saúde mais próxima. Geisler destacou que a prefeitura montou equipes multidisciplinares para atendimento à população. “É quase uma situação de guerra”, declarou.
A carga emocional dos atingidos também propicia aumento de pressão, por exemplo. Muitos diabéticos perderam a insulina que aguardavam em casa, o que resultou em problemas de saúde. O Exército tem auxiliado na assistência aos afetados. Grupos estavam posicionados nas ilhas das Flores e da Pintada.
A gestora do Centro Administrativo Regional (CAR) Ilhas, Patrícia Salcedo, disse que já foram distribuídos 1,8 mil kits com alimentos aos moradores.


Fonte: Correio do Povo, página 11 de 21 de outubro de 2015.


Aumento da oferta de energia pode estabilizar tarifas em 2016


energia elétrica

A expectativa para 2016 é de melhora na situação hidrológica e aumento da oferta de energia, com a entrada em funcionamento de novos empreendimentos de geraçãoArquivo/Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A tarifa de energia elétrica foi uma das vilãs da inflação em 2015, com alta de 49% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) entre janeiro e outubro. A falta de chuvas, que reduziu o nível de água nos reservatórios das hidrelétricas e obrigou o acionamento de usinas termelétricas, foi um dos principais fatores para o aumento do custo da energia sentido na conta de luz da maioria dos brasileiros.
O cenário deve melhorar para este ano. Na avaliação de Nivalde de Castro, coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), as tarifas em 2016 tendem a subir em níveis próximos aos da inflação, porque a situação hidrológica deverá ser melhor e poderá haver aumento da oferta de energia, com a entrada em funcionamento de novos empreendimentos de geração.
“Isso parece indicar que não vamos ter grandes aumentos no ano que vem, tendendo a subir dentro dos níveis inflacionários”, afirmou o coordenador.
Apesar disso, o sistema de bandeiras tarifárias, que permite o repasse mensal dos custos extras da geração de energia térmica para as contas de luz do consumidor, deve continuar sendo acionado pelo governo, de modo a evitar que as distribuidoras de energia tenham novamente problemas financeiros. “O governo deve deixar as bandeiras hasteadas”, acrescentou Castro.
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) estima que as condições hidrológicas e climáticas previstas para 2016, com previsões de chuvas provocadas pelo fenômeno climático El Niño nas regiões Sul e Centro-Oeste, devem garantir o atendimento à demanda de energia do Brasil.
Segundo o Relatório Trimestral de Inflação divulgado recentemente pelo Banco Central, o El Niño poderá resultar em uma redução nas tarifas de energia elétrica, por causa do aumento do nível dos reservatórios.
O documento constata que uma eventual troca de bandeira vermelha para amarela reduzirá a inflação em 0,18 ponto percentual. Se houver troca de bandeira de vermelha para verde, a redução na inflação será de 0,36 ponto percentual.
Outro fator que pode influenciar positivamente o cenário deste ano é a redução do valor repassado para cobrir a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) . Em 2015, o montante foi calculado em R$ 18,9 bilhões e, para 2016, o repasse deverá ser de R$ 12,1 bilhões, o que, de acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), poderá gerar um impacto negativo de 4,56% nas tarifas.
Reajustes
Por causa dos custos extras que as distribuidoras tiveram desde o ano passado com a compra de energia termelétrica, a Aneel aprovou, em fevereiro, a revisão tarifária extraordinária, com aumento médio de 23,4%.
Os maiores reajustes foram para as distribuidoras AES Sul (39,5%), Bragantina (38,5%), Uhenpal (36,8%) e Copel (36,4%). Somou-se a isso os reajustes das tarifas que acontecem todos os anos, e são calculados de acordo com a realidade de cada distribuidora.
Além desses aumentos, entrou em vigor, no primeiro dia de 2015, o sistema de bandeiras tarifárias. Em todos os meses do ano, a bandeira acionada foi a vermelha, que indica um custo maior para a geração de energia.
O valor extra cobrado na conta de luz começou em R$ 3 para cada 100 quilowatt-hora consumidos, mas, em março, aumentou para R$ 5,50 para cada 100 kWh. Em setembro, com o desligamento das termelétricas mais caras, o valor passou para R$ 4,50.
Renovação das concessões
Ano passado, o governo prorrogou por 30 anos a concessão de 39 distribuidoras de energia que estavam vencendo entre 2015 e 2017, exigindo como contrapartida o cumprimento de metas de qualidade e de gestão, inclusive econômico-financeira, sem repassar investimentos para tarifas.
Para o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, a assinatura dos contratos para prorrogação das concessões representa o início de um novo ciclo tarifário. A expectativa de Braga é que, em 2018, o país consiga chegar a uma tarifa internacionalmente competitiva.


Agência Brasil


Segurados de planos de saúde terão direito a 21 novos procedimentos em 2016

A partir de amanhã (2), beneficiários de planos de saúde individuais e coletivos vão passar a ter direito a mais 21 procedimentos, que passam a ser obrigatórios. A nova lista inclui o teste rápido de sangue para diagnóstico de dengue e chikungunya, para que os pacientes tenham o resultado na própria emergência, e a ampliação do número de consultas com fonoaudiólogo, nutricionistas, fisioterapeutas e psicoterapeutas, entre outros.
O rol é uma lista de tratamentos de cobertura obrigatória pelos planos de saúde, baseada nas doenças classificadas pela Organização Mundial da Saúde. Para incluir novos procedimentos (OMS), a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) revisa a lista a cada dois anos com base em critérios técnicos para inclusão de novos tratamentos.
“Para ser incluída no rol, é preciso que a nova tecnologia tenha um nível de evidência científica satisfatória para comprovar que é segura, que tem eficácia e que vai trazer benefícios aos pacientes. Também consideramos questões epidemiológicas, como no caso da sorologia para dengue, por exemplo”, explicou a gerente-geral de Regulação Assistencial da ANS, Raquel Lisboa.
Este ano, a elaboração da lista teve apoio do Comitê Permanente de Regulação da Atenção à Saúde e de consulta pública feita pela ANS. A mudança vai beneficiar 50,3 milhões de consumidores em planos de assistência médica e outros 21,9 milhões de beneficiários com planos exclusivamente odontológicos.
Sobre o impacto financeiro das mudanças, Raquel Lisboa disse que o aumento é baixo, se comparado aos benefícios. “Nós fazemos a avaliação a posteriori para saber o impacto das mudanças no preço dos planos de saúde, e só o rol costuma ficar em torno de 0,5 a 1%”, informou.
Entre as novidades de tratamento estão o implante de monitor de eventos (Looper) utilizado para diagnosticar perda da consciência por causas indeterminadas, o implante de cardiodesfibrilador multissítio, que ajuda a prevenir morte súbita, o implante de prótese auditiva ancorada no osso para o tratamento das deficiências auditivas e a inclusão do enzalutamida – medicamento oral para tratamento do câncer de próstata.
A ANS ampliou também o uso de outros procedimentos que já eram ofertados, como o tratamento imunobiológico subcutâneo para artrite psoriásica e o uso de medicamentos para tratamento da dor com efeito adverso ao uso de antineoplásicos.
Os usuários vão ter direito a número maior de sessões com fonoaudiólogos. Elas passam de 24 para 48 ao ano para pacientes com gagueira e idade superior a 7 anos e transtornos da fala e da linguagem, de 48 para 96 para quadros de transtornos globais do desenvolvimento e autismo e 96 sessões, para pacientes que têm implante de prótese auditiva ancorada no osso.
Houve ampliação ainda das consultas em nutrição: passam de seis para 12 sessões para gestantes e mulheres em amamentação. Aumentou também o número de sessões de psicoterapia, de 12 para 18 sessões.
Acesse aqui a lista completa de novos tratamentos.


Dilma sanciona LDO 2016 com vetos a reajuste do Bolsa Família



Brasília - Presidente Dilma se reune com governadores contrários ao seu impeachment (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
De acordo com a proposta aprovada pelo Congresso Nacional, a correção do benefício para todas as famílias seria medida de acordo com a inflação acumulada de maio de 2014 a dezembro de 2015Arquivo/Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

A presidenta Dilma Rousseff sancionou com vetos a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2016. O texto foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União de 31 de dezembro e traz, entre os vetos, dispositivo que previa reajuste para os beneficiários do Bolsa Família. A LDO contém parâmetros e estimativas que orientam a elaboração do Orçamento deste ano.
De acordo com a proposta aprovada pelo Congresso Nacional, a correção do benefício para todas as famílias seria medida de acordo com a inflação acumulada de maio de 2014 a dezembro de 2015. Ao vetar o trecho da lei, a presidenta Dilma Rousseff justificou que o reajuste não está previsto no projeto de Lei Orçamentária de 2016, que já foi aprovado pelos parlamentares e deve ser sancionado por ela nos próximos dias.
Mudanças estruturais
“Assim, se sancionado, o reajuste proposto, por não ser compatível com o espaço orçamentário, implicaria necessariamente o desligamento de beneficiários do Programa Bolsa Família”, afirmou a presidenta, em mensagem com justificativas dos vetos enviada ao Congresso.
Segundo Dilma, o Bolsa Família passa por aperfeiçoamentos e mudanças estruturais e, caso esse “reajuste amplo” não fosse vetado, prejudicaria famílias em situação de extrema pobreza que recebem o benefício de forma não-linear, em valores distintos.
Outro ponto vetado exigia que a União reservasse um valor mínimo para ações e serviços públicos de saúde, seguindo uma regra que leva em conta a variação do Produto Interno Bruto (PIB) do ano anterior. De acordo com a mensagem presidencial, a Constituição Federal já prevê, com base na emenda 86, um valor mínimo de aplicação no setor.
A destinação de recursos por parte da União não pode ser inferior a 15% da receita corrente líquida do exercício financeiro em questão. Conforme a justificativa do veto, caso esse valor fosse diferente poderia haver uma “insegurança jurídica” que prejudicaria as ações na área.
Embrapa
A presidenta também decidiu impedir a vigência do dispositivo que ampliava a relação de despesas que não poderiam ter empenhos limitados. Desde 2011, o governo aplica contingenciamento dos recursos de gastos não obrigatórios, visando alcançar a meta de superávit fiscal, que é a economia que o país faz para pagar os juros da dívida pública.
Os parlamentares incluíram dentre as despesas que seriam liberadas desse bloqueio os gastos com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), com programas de respostas a desastres naturais, com emendas individuais, além de gastos com oferta de água, reabilitação de barragens, enfrentamento da violência contra a mulher e com os fundos Nacional de Segurança Pública e Penitenciário Nacional.
Ao justificar o veto, Dilma esclareceu que “a exclusão de quaisquer dotações orçamentárias do cálculo da base contingenciável traz maior rigidez para o gerenciamento das finanças públicas, especialmente no tocante ao alcance da meta de superávit primário. Além disso, à medida que se reduzem, nessa base, as despesas discricionárias do Poder Executivo, aumenta proporcionalmente a participação dos poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público da União e da Defensoria Pública da União na limitação de empenho, o que poderá prejudicar o desempenho de suas funções, uma vez que, de forma geral, suas dotações se destinam ao custeio de ações administrativas”.
O financiamento e o empréstimo, por parte do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, para obras e demais investimentos no exterior, que haviam sido proibidos pelo projeto da LDO 2016, também foram vetados pela presidenta.
Conforme Dilma Rousseff, a medida poderia reduzir a competitividade de empresas exportadoras brasileiras com relação a concorrentes internacionais que “contam com o apoio de instituições públicas dos seus respectivos países”. “O financiamento está vinculado estritamente às exportações e não há, em nenhuma hipótese, remessa de recursos ao exterior”, explicou também.
Mariana
Os parlamentares também pretendiam assegurar que a Lei Orçamentária Anual previsse os recursos necessários para atender a população atingida pelo desastre em Mariana (MG), onde uma barragem se rompeu causando o maior acidente ambiental do país (LINK).
Para vetar esse artigo da lei, a presidenta lembrou que à LDO não cabe tratar deste tema, que tem caráter temporário, e o Fundo Nacional de Calamidades Públicas e Defesa Civil e as ações dos entes públicos de resposta a desastres já estão previstos em uma legislação específica.
“Além disso, o dispositivo determinaria que todo o ônus sobre a situação ocorrida seja atribuído à União, sem qualquer dimensionamento de valor e sem levar em consideração a cooperação compartilhada dos demais entes da Federação, bem como das empresas envolvidas, na solução de questões como a que se apresenta”, acrescentou Dilma.
As alterações feitas por Dilma na LDO de 2016 podem ser mantidas ou derrubadas pelos parlamentares. Em sessão conjunta do Congresso Nacional, os deputados e senadores devem analisar posteriormente esses e outros vetos presidenciais.

















Investimentos em infraestrutura ajudam a conciliar ajuste fiscal e crescimento

Investimentos em infraestrutura têm sido feitos no país desde a década passada para estimular o crescimento do país. De 2003 até agora, dois programas foram implementados para melhorar as condições do setor: os programas de Aceleração do Crescimento (PAC) e de Investimento em Logística (PIL).
Apesar do agravamento da crise e de 2015 ter sido um ano marcado pela necessidade de ajustes econômicos, a tendência do governo federal é continuar usando os investimentos em infraestrutura para conciliar crescimento com ajuste fiscal, disse o ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Valdir Simão, logo após tomar posse no cargo, no último dia 21.
“A missão é buscar o equilíbrio fiscal e a retomada do crescimento”, afirmou Simão, ao defender o cumprimento do aprovado na Lei de Diretrizes Orçamentárias ajustada e a superação das pendências com o Tribunal de Contas da União, para “começar 2016 com o ajuste fiscal e também com projetos estratégicos, em especial na área de infraestrutura, que estão muito bem encaminhados”.
Enquanto o PAC é tocado majoritariamente por investimentos públicos nos eixos de infraestrutura logística, infraestrutura energética e infraestrutura social e urbana, o PIL tem como foco o investimento privado, voltado especificamente para as concessões de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos.
PIL
O Programa de Investimento em Logística foi criado em agosto de 2012, com o objetivo de amenizar os gargalos de infraestrutura do país, por meio de concessões à iniciativa privada, para, desta forma, integrar melhor os modais rodoviário, ferroviário, hidroviário, portuário e aeroportuário. Segundo o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, o PIL busca também o aumento da competitividade da economia brasileira; eficiência no escoamento da produção agrícola; redução dos custos de logística para a indústria; atendimento ao crescimento de viagens nacionais e internacionais e o aumento das exportações.
A segunda etapa do PIL foi lançada em junho de 2015, prevendo aportes de R$ 198,4 bilhões em infraestrutura, a serem feitos pela iniciativa privada. Desste total, R$ 66,1 bilhões serão destinados a rodovias; R$ 86,4 bilhões a ferrovias; R$ 37,4 bilhões a portos e R$ 8,5 bilhões a aeroportos. A previsão de investimentos deste ano até 2018 é de R$ 69,2 bilhões e de R$ 129,2 bilhões a partir de 2019.
Rodovias e ferrovias
Estão previstas concessões de 16 trechos de rodovias e seis de ferrovias. Para o trecho brasileiro da Ferrovia Bioceância, de 3,5 mil quilômetros, serão necessários R$ 40 bilhões em investimentos. A Ferrovia Bioceânica vai atravessar o país e ligar os portos do Açu, no Rio de Janeiro, ao do Ilo, no Peru, conectando o Oceâno Atlântico ao Pacífico. O memorando de entendimento entre Brasil, China e Peru para a obra já foi assinado. A expectativa é que os estudos sejam finalizados em maio do ano que vem.
Estão previstas concessões para dois trechos da Norte-Sul. Um deles liga Anápolis, em Goiás, a Palmas, capital do Tocantins. O segundo trecho da rodovia a ser leiloado tem 895 quilômetros e ligará Anápolis, Estrela d'Oeste, em São Paulo, e Três Lagoas, em Mato Grosso do Sul, trecho que em outubro já havia recebido os estudos e agora têm marcadas audiências públicas até fevereiro de 2016.
As concessões ferroviárias abrangerão também 1.140 quilômetros da ferrovia que liga Lucas do Rio Verde, em Mato Grosso, a Miritituba, no Pará, a um custo de R$ 9,9 bilhões. A obra buscará melhorar o escoamento da produção agrícola do Mato Grosso à Hidrovia do Tapajós. Essa obra também já teve os estudos entregues e a previsão é de que a audiência pública ocorra até o final de janeiro.
A Ferrovia Rio de Janeiro-Vitória já teve sua etapa dedicada à audiência pública finalizada e, atualmente, encontra-se na fase de desenvolvimento da modelagem econômico-financeira. Com 572 quilômetros, esse ramal ferroviário tem custo estimado em R$ 7,8 bilhões.
Ainda no âmbito do PIL, já foram preparados estudos de quatro trechos rodoviários (BRs-476/153/282/480/PR/SC; BRs-364/365/GO/MG; BRs-364/060/MT/GO; e BR-163/MT/PA). Além disso, foram autorizados 301 estudos relativos a 11 chamamentos públicos para procedimento de manifestação de interesse, etapa na qual as empresas interessadas no empreendimento se manifestam. Dez deles têm prazo para entrega até o final deste mês. Porém, segundo o Ministério do Planejamento, apenas três serão entregues no prazo (BR-101/SC, BRs-101/232/PE e BRs-101/116/290/386/RS).
Ainda segundo o ministério, em agosto foi autorizada a recuperação de mais 108 quilômetros de estradas; a manutenção de mais 174 quilômetros, além da duplicação da BR-163 em Mato Grosso. Também foi autorizado o início das obras para a nova subida da Serra das Araras na Via Dutra; da travessia de São José do Rio Preto; e da duplicação de 52 quilômetros da Transbrasiliana (BR-153/SP). Foram ainda emitidas licenças ambientais para cinco rodovias federais (BR-040/MG/GO/DF; BR-163/MS; BR-060/153/262/DF/GO/MG; BR-163/MT; BR-050/GO/MG).
Portos e aeroportos
No setor portuário, o PIL já resultou na prorrogação de três arrendamentos que, juntos, corresponderão a R$ 6,6 bilhões em investimentos (Libra – Santos/SP, CSN – Itaguaí/RJ, Santos Brasil – Santos/SP); e na autorização de 11 terminais de uso privado (R$ 3,3 bilhões em investimentos).
No setor aeroportuário, foram autorizadas as concessões de nove aeroportos regionais – entre eles os de Guarujá, em São Paulo, e de Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro – e realizados leilões de dois aeroportos (Araras, em São Paulo, e Caldas Novas, em Goiás).
PAC
De acordo com o Ministério do Planejamento, está previsto um novo balanço do PAC para janeiro de 2016. No último balanço, relativo ao primeiro semestre deste ano, já haviam sido empenhados 55,4% do total disponível para o exercício, o que corresponde a R$19,5 bilhões de um total de R$ 35,2 bilhões previstos até 15 de agosto. Tendo como referência a data de 30 de junho, o programa já havia executado R$ 114,3 bilhões em projetos, o que corresponde a 11% dos R$ 1,05 trilhão previstos para serem investidos no período de 2015-2018.
Nos três eixos do PAC – infraestrutura logística, infraestrutura energética e infraestrutura social e urbana – as ações concluídas totalizavam, à época do balanço, R$ 76 bilhões, valor que correspondia a 11% do que era estimado para o período 2015-2018 (R$ 672 bilhões). Deste total, R$ 47 bilhões são relativos às ações concluídas no eixo de infraestrutura social e urbana; R$ 26 bilhões no eixo infraestrutura energética; e R$ 3 bilhões no eixo logístico.



Morre aos 65 anos a cantora norte-americana Natalie Cole

Da Agência Lusa
Natalie Cole
Natalie Cole, que morreu ontem à noite, era filha do músico de jazz Nat King ColeMartial Trezzini/EPA/Agência Lusa
A cantora soul americana Natalie Cole, filha do músico de jazz Nat King Cole, morreu na noite de quinta-feira (31) de insuficiência cardíaca, aos 65 anos, num hospital de Los Angeles. A informação é da AFP, citando a imprensa especializada em celebridades. 
A cantora é lembrada como uma artista que construiu uma carreira por mérito próprio, apesar da filiação, e que lutou contra o uso de substâncias ilícitas.
Mesmo depois de ter concluído com sucesso, nos anos 1980, um processo de desintoxicação do uso de heroína, cocaína, LSD e álcool, Cole viveu com as consequências do uso reiterado dessas substâncias, tendo sido diagnosticada com Hepatite C, uma doença que a obrigou a um transplante renal em 2009.
Apesar de bem-sucedida, a cantora viveu os últimos anos com complicações de saúde decorrentes desse transplante. Natalie Cole, que nasceu em 6 de fevereiro de 1950, morreu no Hospital Cedar Sinai, em Los Angeles.
Seu maior sucesso, Unforgettable, foi gravado em 1991, para o álbum Unforgettable… With Love, e continua a canção com maior reconhecimento internacional de sua carreira musical. A música é um dueto com o lendário cantor e pianista de jazz Nat King Cole, construído em estúdio, a partir de gravações antigas do músico e compositor, que morreu em 1965.
Numa mensagem divulgada hoje (1º) à imprensa, a família de Natalie Cole recordou o legado da cantora que ganhou nove Grammy (prêmio da indústria musical), fazendo referência ao seu maior sucesso musical: “Sentiremos muito a falta de nossa amada mãe e irmã, que permanecerá inesquecível [unforgettable, em inglês] nos nossos corações para sempre”.
“Natalie lutou de forma corajosa e aguerrida e morreu como viveu: com dignidade, força e honra”, acrescentou a mesma nota da família.
Unforgettable… With Love vendeu mais de sete milhões de cópias só nos Estados Unidos e conquistou seis dos nove Grammy que Natalie Cole ganhou ao longo da carreira, um dos quais o de Álbum do Ano.
Com uma carreira musical muito rica, durante a qual lançou mais de duas dezenas de álbuns, Natalie Cole foi também atriz, com participações em várias séries da TV norte-americanas.
Na sua autobiografia, lançada em 2000, intitulada Angel on My Shoulder, Cole revelou que enfrentou depressões depois da morte do pai, que morreu de câncer de pulmão, quando a cantora tinha apenas 15 anos, e do seu filho, que morreu por afogamento numa piscina.
As complicações de saúde levaram ao cancelamento de shows da cantora agendados para o final de 2015.
Em 2010, Natalie Cole deu show em Olhão, no Algarve, no âmbito da programação da iniciativa Allgarve, de promoção da região.

Cortes orçamentários na Policia Federal‏

Publicado em 30 de dez de 2015
REPASSEM E REPUBLIQUEM O VÍDEO À EXAUSTÃO.

Joice Hasselmann - "Pessoal, tem muita desinformação e mentira envolvendo o corte de verbas da Polícia Federal. Os aliados do governo querem vender a tese de que o deputado Ricardo Barros do PP, relator do orçamento resolveu por livre e espontânea vontade e maldade cortar o dinheiro. Mas o que o governo não falou é que Barros é da base governista e que fez uma jogada ensaiada com o senador Humberto Costa para enganar bobo. Espia o que diz quem está dentro do problema."

MORDAÇA - O Código do Silêncio
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"O Império Contra-Ataca mas os delegados federais avisam: Vamos lavar o Brasil a jato!"
NOVO VÍDEO da Polícia Federal onde mandam um recado ao Governo Dilma. A Polícia Federal precisa ter a sua autonomia investigativa e de gestão. O corte de verbas em um momento ímpar no combate à corrupção no país, além de ser imoral, chaga a ser criminoso. É inaceitável que a PF dependa de José Eduardo Cardozo para dar voz às suas reivindicações. Afinal, sabemos que Cardozo, apesar de aparentemente não estar envolvido com o Lava Jato, defende com unhas e dentes esse governo corrupto. E o sucateamento da PF é tudo o que Dilma, Lula querem nesse momento.
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DILMA A PRÓDIGA
"Quando Dilma foi a Paris para o COP21, levou 900 integrantes em sua comitiva. Foram 900!! E foram acomodados em hotéis de luxo.
Tudo pago com os seus impostos, é claro."
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2013
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"A lerdeza mental da oposição é assustadora. Dilma acabou de pagar as pedaladas agora em dezembro de 2015, ou seja, comprovou que "pedalou" para acobertar a crise, usando dinheiro de bancos em SEU ÚNICO BENEFÍCIO (ou seja, de sua campanha), e, com esse ATO DELIBERADO criou um colapso nas contas brasileiras. E não aproveitam. É repugnante."
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LAVA JATO SE APROXIMAVA DA TRAMA DE LULA POUCO ANTES DE SER FATIADA PELO STF
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PEC 180 DE EDUARDO BOLSONARO - MERITOCRACIA DE VOLTA AO STF - E OUTROS ASSUNTOS
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ESPIONAGEM E TENTATIVA DE SABOTAR A LAVA-JATO - AUGUSTO NUNES E JOICE HASSELMANN
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O Antagonista ouviu de fonte segura que, na volta do recesso, Luís Roberto Barroso vai aprovar o perdão das penas de Delúbio Soares, João Paulo Cunha, Romeu Queiroz e Rogério Tolentino.
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AJUDEM A OPERAÇÃO LAVA JATO! - O DESMANCHE DA POLÍCIA FEDERAL POR DILMA, A PRÓDIGA

Publicado em 30 de dez de 2015
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