sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

2015: o ano das mulheres





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2015 foi um ano de protagonismo das mulheres. Elas foram para as ruas lutar por seus direitos. Mas foi na internet que suas vozes ecoaram mais forte. Algumas hashtags como #PrimeiroAssédio, #MeuAmigoSecreto e #AgoraÉqueSãoElas viralizaram na rede e contribuíram para um debate que gira em torno de feminismo, preconceito, igualdade de direitos e salários, entre outros.
Com a grande visibilidade das demandas das mulheres na sociedade, cada vez mais se ouve falar em “novo feminismo” ou “quarta onda do feminismo”. Nana Queiroz, diretora executiva da revista virtual AzMina, site de jornalismo que se dedica a tratar de temas feministas, disse que os termos são usados para se referir ao feminismo após o advento da internet.
Brasília - Marcha das Mulheres Negras Contra o Racismo, a Violência e pelo Bem Viver em Brasília, reúne mulheres de todos os estados e regiões do Brasil (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
Marcha das Mulheres Negras Contra o Racismo, a Violência e pelo Bem Viver em Brasília, reúne mulheres de todos os estados e regiões do BrasilArquivo/Marcello Casal Jr/Agência Brasil
“O feminismo é a ideia de que homens e mulheres têm direitos e dignidade equânimes. Essa é e sempre foi a essência do movimento e permanece. O que a internet transformou é que popularizou o feminismo e o tornou acessível para qualquer pessoa”, afirmou Nana Queiroz.
Na luta pela igualdade de gêneros, o site AzMina lançou a campanha #homemnapia, sugerindo que, durante uma semana, só os homens façam as tarefas domésticas. A iniciativa surgiu em resposta à divulgação de que a não divisão de tarefas domésticas é um dos maiores entraves à equidade de gênero no mundo, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU).
Em abril deste ano, a ONU divulgou o relatório Progresso das Mulheres no Mundo 2015-2016: Transformar as Economias para Realizar os Direitos. A pesquisa mostrou que as mulheres fazem quase duas vezes e meia mais trabalho doméstico e de cuidados de outras pessoas não remunerados do que os homens. Além disso, o estudo constatou que no mundo, em média, os salários das mulheres são 24% menores aos dos homens na mesma função.
Brasília - Marcha das Mulheres Negras Contra o Racismo, a Violência e pelo Bem Viver em Brasília, reúne mulheres de todos os estados e regiões do Brasil (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
Marcha das Mulheres Negras Contra o Racismo, a Violência e pelo Bem Viver, em BrasíliArquivo/Marcello Casal Jr/Agência Brasil
As redes sociais, que muitas vezes funcionam como local de assédio e discriminação, também são usadas justamente para denunciar estes atos. Foi o que aconteceu com a criação da hashtag #PrimeiroAssédio, pelo site Think Olga. Em reação a comentários na internet a respeito de uma criança de 12 anos, participante do programa Masterchef Junior, milhares de pessoas relataram publicamente no Twitter casos de assédio que sofreram - muitos ainda na infância.
“A campanha Primeiro Assédio, feita pelo Think Olga, foi incrível, libertou muitas mulheres de silêncios que estavam guardados há muito tempo”, disse Nana Queiroz.
Outra iniciativa que teve repercussão este ano, foi a Chega de Fiu-Fiu, também do coletivo Olga, em parceria com a Defensoria Pública de São Paulo. Criada em julho 2013, a campanha de combate ao assédio sexual em espaços públicos se tornou um grande movimento social. Mais de 8 mil mulheres participaram da pesquisa, que revelou que 98% delas já haviam sofrido assédio;  90% trocados de roupa antes de sair de casa - por causa de assédio; e 81% tinham deixado de fazer algo  (ir a algum lugar, passar na frente de uma obra, sair a pé) pelo mesmo motivo. A pesquisa mostrou ainda que 68% dos assédios ocorrem de dia. 
Em entrevista ao Portal EBC, em novembro deste ano, a jornalista Juliana de Faria, criadora da campanha, disse que as mulheres passam a assumir posturas que limitam a liberdade individual por receio de serem vítimas de assédio.
“Já nos acostumamos a mudar de calçada para não passar na frente de um grupo de homens, não passar na frente de um bar ou pensar duas vezes antes de colocar uma saia. Talvez isso possa parecer uma questão menor, mas não é. Estamos falando de direitos muito básicos, então isso já é uma grande violência”, afirmou.
Outra hashtag de grande impacto foi a #MeuAmigoSecreto, que faz alusão ao tradicional costume de troca de presentes no fim do ano. Criada pela página  Não Me Kahlo, a campanha estimulou a divulgação de casos de machismo vivenciados pelas internautas em seu círculo íntimo. O movimento fez surgir denúncias de crimes como estupro, pedofilia e violência contra a mulher.
A Marcha das Margaridas percorre a Esplanada dos Ministérios. A mobilização das trabalhadoras rurais pede igualdade de direitos (José Cruz/Agência Brasil)
A Marcha das Margaridas percorre a Esplanada dos Ministérios. A mobilização das trabalhadoras rurais pede igualdade de direitosArquivo/José Cruz/Agência Brasil
Ainda em novembro, mais uma hashtag ocupou as redes sociais. Foi a ação #AgoraÉQueSãoElas, dedicada a discutir a igualdade de gêneros. Durante uma semana, espaços ocupados por homens em diversos veículos de comunicação foram cedidos a mulheres. Manoela Miklos, criadora da hashtag, escreveu em seu perfil no Facebook que a iniciativa de dar voz às mulheres serve para reconhecer “a urgência da luta feminista por igualdade de gênero e o protagonismo feminino nessa luta”.
Ao mesmo tempo que diversos homens aderiram ao movimento, houve também certa resistência à participação deles. “Este é um assunto superespinhoso hoje no Brasil. Existe uma rejeição generalizada porque alguns homens que foram convidados a participar da militância usaram muito mal esse direito e tentaram se impor sobre as mulheres, calar a sua voz e ter mais voz que elas dentro do movimento”, disse Nana Queiroz, que acredita na participação masculina, apesar de defender o protagonismo da mulher.
Rio de Janeiro - Grupo participa de caminhada, organizada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, pelo fim de todas as formas de violência contra a mulher (Fernando Frazão/Agência Brasil)
Grupo participa de caminhada, organizada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, pelo fim de todas as formas de violência contra a mulherArquivo/Fernando Frazão/Agência Brasil
Rosali Scalabrin, secretária especial substituta da Secretaria de Políticas para Mulheres, relembrou a intensa mobilização das mulheres nas ruas também - com a Marcha das Margaridas, que reuniu cerca de 70 mil mulheres, e a Marcha das Mulheres Negras, em Brasília.
“A Primavera Feminista, creio que motivada por um processo de ameaça às conquistas [das mulheres], lutou contra muitas proposições em andamento no Congresso. Sobretudo aos direitos sexuais reprodutivos das mulheres, ao direito de decidir pela sua própria vida, pelo seu próprio corpo. Essa avalanche de proposições, que teve simbologia muito forte com o PL 5.069, que previa retrocesso anteriores ao código penal de 1940, mexeu muito com as mulheres que, de forma espontânea, foram às ruas, às praças, às redes sociais”, afirmou Rosali.
Outro assunto que esteve em pauta em 2015, e que se relaciona com a temática do assédio, foi a violência contra as mulheres. O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano trouxe o tema para a prova de redação. O exame causou polêmica mas, segundo o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, é inquestionável a persistência da violência contra as mulheres no país.
De acordo com o Mapa da Violência 2015: Homicídio de Mulheres no Brasil, estudo elaborado pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), em 2013, 4.762 mulheres foram mortas no país. Uma média de 13 por dia.
São Paulo - Mulheres fazem ato contra PL 5.069, que dificulta o aborto legal em caso de estupro. O movimento pede a saída do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e a legalização do aborto (Rovena Rosa/Agência Brasil)
Mulheres fazem ato contra PL 5.069, que dificulta o aborto legal em caso de estupro. O movimento pede a saída do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e a legalização do aborto Arquivo/Rovena Rosa/Agência Brasil
Rosali Scalabrin disse que da mesma forma que as redes sociais propiciam a mobilização, também dá espaço a manifestações machistas e homofóbicas. “É lamentável que a gente viva essa contradição na sociedade. As pessoas que se colocam contra esses direitos, precisam ver as estatísticas, sobretudo das mulheres negras e da juventude negra, que estão numa situação muito desfavorável em relação aos brancos. Em todas as estatísticas. Seja na representação política, nos espaços de poder, na educação, no atendimento a saúde. Seja no nível salarial, na autonomia econômica, no acesso ao mercado de trabalho”, afirmou.
Segundo Nana Queiroz, as mulheres ainda têm muito pelo que lutar nos próximos anos. “Meu desejo para 2016 seria que finalmente a gente discutisse um projeto de lei, que foi sugerido pelo deputado Romário, que discute o revenge porn [ou pornografia da vingança]. Mulheres estão sendo vitimizadas e tem até casos de meninas que chegaram a se suicidar porque a sua relação sexual com ex parceiro, com quem elas contaram, foi exposta”, disse.

Agência Brasil











Confira a charge do cartunista Jarbas para o Diario desta quinta-feira


Diario de Pernambuco
Confira a charge do cartunista Jarbas para o Diario desta quinta-feira.

Usuários reclamam de falhas no Whatsapp nas redes sociais

Usuários de todo o mundo reclamam hoje (31) de falhas no Whatsapp. No Brasil ainda faltam algumas horas para a virada do ano, mas 2016 já chegou em outras regioões do planeta . No Twitter, mundialmente a hashtag #Whatsapp lidera os tópicos mais comentados. No Brasil, a mais comentadas está a hashtag #Meu Whatsapp.
Os cloentes reclamam da instabilidade do aplicativo, que fecha sozinho e trava. "Quando preciso urgentemente usar meu #Whatsapp tá sem sinal o dia inteiro!", disse um usuário pelo Twitter. Outro brinca: "Meu WhatsApp parou de funcionar, isso é  2015 mostrando que ainda pode ferrar com a gente, mesmo  nas últimas  horas do ano".
O site downdetector.com, que detecta falhas de conexão, recebeu até as 18h 4,9 mil reclamações do aplicativo. As reclamações começaram a ser registradas por volta das 14h.
Nos comentários do site, pessoas de vários países registram a falha. Dizem que o aplicativo está fora do ar, entre outras localidades, na Índia, no Brasil, em Israel, na Costa Rica, Finlândia, Argentina, no Paraguai e Peru.
A reportagem entrou em contato com a empresa pelo email disponível no site e até a públicação desta reportagem não recebeu retorno.
Recentemente, uma decisão judicial foi responsável por tirar o aplicativo do ar no Brasil por algumas horas. Sem o Whatsapp, muitos usuários adquiriram outros aplicativos como o Telegram. No mesmo dia, o Telegram publicou na página do Twitter, que recebeu 5,7 milhões de novos usuários. 


Carioca começa 2016 pagando mais por ônibus, barcas e trens


Os usuários de ônibus do Rio de Janeiro vão pagar mais pelas passagens já no dia 2 de janeiro. As tarifas passarão de R$ 3,40 para R$ 3,80.
O reajuste será aplicado também na tarifa modal do Bilhete Único Carioca (BUC) para utilização no Serviço Público de Transporte de Passageiros por Ônibus do Município do Rio.
Conforme decreto do prefeito Eduardo Paes, publicado hoje (31) no Diário Oficial do município, foi levado em conta, para o cálculo do percentual, a diferença da perda tarifária correspondente ao preço do óleo diesel com base no histórico da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), no período de 2012 até 2015.
As tarifas das barcas e dos trens também sofrerão reajuste. A Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários, Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro autorizou a concessionária CCR Barcas a aumentar a tarifa na ligação entre o Rio e o centro de Niterói, na região metropolitana, de R$ 5 para R$ 5,60 no dia 12 fevereiro.
Já na linha para Charitas, na mesma região, com o reajuste, a passagem sai de R$13,90 para R$ 15,40.
Nos trens, o reajuste começa a valer no dia 2 de fevereiro e a tarifa sobe de R$ 3,30 para R$ 3,70.


Governo federal libera R$ 45 milhões para Saúde no Rio de Janeiro

O Ministério da Saúde liberou hoje (31) R$ 45 milhões para Fundo Estadual de Saúde do Rio de Janeiro, em parcela única. No dia 23 de dezembro, o governo fluminense decretou Estado de Emergência no Sistema de Saúde. Os recursos foram anunciados na semana passada e a portaria com o valor foi publicada hoje (31) no Diário Oficial da União
Na quarta-feira da semana passada, o ministério anunciou a criação de Gabinete de Crise a fim de buscar soluções emergenciais para os atuais problemas de atendimento da rede de saúde do estado do Rio de Janeiro. O grupo é formado por representantes dos governo federal, estadual e da prefeitura do Rio de Janeiro, além dos conselheiros de Saúde da região.
No total, a pasta decidiu pelo repasse de R$ 155 milhões federais até o dia 10 de janeiro. Além dos recursos federais, o governo do Rio anunciou a obtenção de mais R$ 252 milhões, sendo R$ 100 milhões em empréstimo da prefeitura do Rio, e mais R$ 152 milhões em recebimentos de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços.
Os recursos deverão garantir a normalização imediata dos atendimentos nos hospitais estaduais, particularmente no Albert Schweitzer e no Rocha Faria. O dinheiro será usado para regularizar pagamento dos funcionários e compras de insumos até o primeiro trimestre do ano que vem.



Sancionada lei que prevê plástica no SUS para mulher vítima de violência

Foi publicada hoje (31) no Diário Oficial da União a Lei 13.239, que dispõe sobre a oferta e realização, no Sistema Único de Saúde (SUS), de cirurgia plástica reparadora de sequelas de lesões causadas por violência contra a mulher.
O texto já havia passado pelo Senado e foi aprovado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara dos Deputados em novembro deste ano, quando seguiu para sanção presidencial.
De acordo com a lei, hospitais e os centros de saúde pública, ao receberem vítimas de violência, deverão informá-las da possibilidade de acesso gratuito à cirurgia plástica para reparação das lesões ou sequelas de agressão comprovada.
Ainda segundo o texto, a mulher vítima de violência grave que necessitar de cirurgia deverá procurar uma unidade de saúde que realize esse tipo de procedimento portando o registro oficial de ocorrência da agressão.
A lei prevê também que o profissional de medicina que indicar a necessidade da cirurgia deverá fazê-lo por meio de diagnóstico formal, encaminhando-o ao responsável pela unidade de saúde respectiva, para autorização.
Ao final, o texto prevê ainda a possibilidade de punição aos gestores que não cumprirem com a obrigação de informar as mulheres vitimadas sobre seus direitos.


Charlie Hebdo terá edição especial para marcar um ano de atentado

Da Agência Lusa
O jornal satírico francês Charlie Hebdo anunciou hoje (31) que vai lançar uma edição especial para assinalar o primeiro aniversário do atentado, que fez 12 mortos.
A edição especial, com 32 páginas, terá uma seleção de caricaturas dos cartoonistas que morreram no ataque e dos que integram atualmente a redação, além mensagens de apoio. A publicação será lançada na próxima quarta-feira, dia 6 de janeiro, véspera do primeiro aniversário do atentado, com quase um milhão de exemplares.
No dia 7 de janeiro de 2015, dois homens armados atacaram os escritórios do Charlie Hebdo, em Paris, matando 12 pessoas. O atentado ocorreu depois que o jornal publicou um número especial sobre as primeiras eleições na Tunísia, após a destituição do presidente Zine el Abidine Ben Ali, vencida pelo partido islamita Ennahda, no qual o profeta Maomé era retratado “redator principal”.
Uma semana depois do atentado, o Charlie Hebdo lançou uma edição preparada pelos sobreviventes do ataque terrorista, que vendeu o recorde de 7,5 milhões de cópias e impulsionou a circulação do semanário.
Charlie Hebdo afirmou que já recebeu muitas encomendas do número especial de outros países, incluindo 50 mil exemplares para a Alemanha. Atualmente, a publicação vende cerca de 10 mil cópias internacionalmente e aproximadamente 100 mil nas bancas franceses.
A publicação do número especial ocorre em um momento de crescente receio quanto a ataques terroristas na Europa, depois que jihadistas ligados ao movimento extremista Estado Islâmico (EI) mataram 130 pessoas, em Paris, em meados de novembro, em atentados coordenados.
Na Bélgica, Bruxelas cancelou, nesta quarta-feira, as festas previstas para a passagem de ano, justamente, devido ao receio de um eventual atentado na cidade belga, que tem 1,2 milhão de habitantes e que sedia a União Europeia e a Organização do Tratado do Atlântico Norte.

Agência Brasil


Money - Pink Floyd from the Dark Side of the moon in HD quality [Lyrics] Money Get away You get a good job with good pay and you're okay Money It's a gas Gra...
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From David Gilmour in Concert at Royal Festival Hall Concert 2002 David Gilmour is THE guitarist of Pink Floyd. He made the History of Psychedelic Rock music...
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Sandro Alves compartilhou a foto de Julliany Souza.
2 h



Pink Floyd - Comfortably Numb - Live 8 2005
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Segurados de planos de saúde terão direito a 21 novos procedimentos em 2016

A partir de amanhã (2), beneficiários de planos de saúde individuais e coletivos vão passar a ter direito a mais 21 procedimentos, que passam a ser obrigatórios. A nova lista inclui o teste rápido de sangue para diagnóstico de dengue e chikungunya, para que os pacientes tenham o resultado na própria emergência, e a ampliação do número de consultas com fonoaudiólogo, nutricionistas, fisioterapeutas e psicoterapeutas, entre outros.
O rol é uma lista de tratamentos de cobertura obrigatória pelos planos de saúde, baseada nas doenças classificadas pela Organização Mundial da Saúde. Para incluir novos procedimentos (OMS), a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) revisa a lista a cada dois anos com base em critérios técnicos para inclusão de novos tratamentos.
“Para ser incluída no rol, é preciso que a nova tecnologia tenha um nível de evidência científica satisfatória para comprovar que é segura, que tem eficácia e que vai trazer benefícios aos pacientes. Também consideramos questões epidemiológicas, como no caso da sorologia para dengue, por exemplo”, explicou a gerente-geral de Regulação Assistencial da ANS, Raquel Lisboa.
Este ano, a elaboração da lista teve apoio do Comitê Permanente de Regulação da Atenção à Saúde e de consulta pública feita pela ANS. A mudança vai beneficiar 50,3 milhões de consumidores em planos de assistência médica e outros 21,9 milhões de beneficiários com planos exclusivamente odontológicos.
Sobre o impacto financeiro das mudanças, Raquel Lisboa disse que o aumento é baixo, se comparado aos benefícios. “Nós fazemos a avaliação a posteriori para saber o impacto das mudanças no preço dos planos de saúde, e só o rol costuma ficar em torno de 0,5 a 1%”, informou.
Entre as novidades de tratamento estão o implante de monitor de eventos (Looper) utilizado para diagnosticar perda da consciência por causas indeterminadas, o implante de cardiodesfibrilador multissítio, que ajuda a prevenir morte súbita, o implante de prótese auditiva ancorada no osso para o tratamento das deficiências auditivas e a inclusão do enzalutamida – medicamento oral para tratamento do câncer de próstata.
A ANS ampliou também o uso de outros procedimentos que já eram ofertados, como o tratamento imunobiológico subcutâneo para artrite psoriásica e o uso de medicamentos para tratamento da dor com efeito adverso ao uso de antineoplásicos.
Os usuários vão ter direito a número maior de sessões com fonoaudiólogos. Elas passam de 24 para 48 ao ano para pacientes com gagueira e idade superior a 7 anos e transtornos da fala e da linguagem, de 48 para 96 para quadros de transtornos globais do desenvolvimento e autismo e 96 sessões, para pacientes que têm implante de prótese auditiva ancorada no osso.
Houve ampliação ainda das consultas em nutrição: passam de seis para 12 sessões para gestantes e mulheres em amamentação. Aumentou também o número de sessões de psicoterapia, de 12 para 18 sessões.
Acesse aqui a lista completa de novos tratamentos.



Um 2016 repleto de felicidades e realizações a todos!




Da série "Boas notícias do fim de ano". A UNE é um antro comunista comandado pelo PC do B que, na real, não serve aos estudantes mas se serve deles...

Africanos mantêm hegemonia na São Silvestre


São Paulo - O queniano Stanley Kipleting Biwott foi o campeão com 44m31s da 91 Corrida Internacional de São Silvestre (Rovena Rosa/Agência Brasil)
O queniano Stanley Kipleting Biwott foi o campeão, com 44m31sRovena Rosa/Agência Brasil
Três brasileiros conquistaram posições no pódio da 91ª Corrida Internacional de São Silvestre, que ocorreu hoje (31) na capital paulista. No pelotão de elite feminino, Sueli Pereira da Silva e Joziane da Silva Cardoso ficaram em quarto e quinto lugar, respectivamente. No masculino, o mineiro Giovani dos Santos conquistou pela quarta vez um lugar no pódio, ficando em quinto lugar nesta edição. As primeiras colocações, no entanto, confirmaram a hegemonia dos atletas africanos na prova.
São Paulo - A etíope Wude Aylew Yimer com o tempo de 54m01s, foi a campeã, entre as mulheres, da 91 Corrida Internacional de São Silvestre (Rovena Rosa/Agência Brasil)
A etíope Wude Aylew Yimer venceu a prova feminina com tempo de 54m01sRovena Rosa/Agência Brasil
Entre as mulheres, a campeã foi a etíope Wude Aylew Yimer com o tempo de 54m01s, seguida por Delvine Relin Meringor, do Quenia. Em terceiro lugar, ficou Failuna Abdi Matanga, da Tanzania. As quatro primeiras posições no masculino foram divididos entre atletas quenianos e etíopes. O queniano Stanley Kipleting Biwott foi o campeão com 44m31s. Em seguida chegaram Leul Aleme e Feyisa Gemechu, ambos da Etiópia e, em quarto, Edwin Kipsang, do Quênia.
Antes da prova principal, às 8h, participaram atletas cadeirantes, mas ainda não divulgado o resultado oficial da categoria no masculino. No feminino, a única participante foi Aline dos Santos Rocha.
Os atletas que conquistaram uma posição no pódio disseram que agora vão trabalhar por uma classificação para os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, ou para melhorar o desempenho.
Entre os brasileiros, a quarta colocada Sueli Silva vai disputar a maratona nos jogos do próximo ano. “Vou correr lá fora para melhorar a minha marca”, disse ao informar que vai competir na Maratona de Pádua, na Itália.
Joziane Cardoso, quinta colocada na São Silvestre, ainda briga pelo índice para os Jogos Olímpicos. “Estou fechando o ano incrivelmente com um pódio. Agora vou tentar o 5 mil metros ou 10 mil para as Olimpíadas”, disse. Tentar a marca para os jogos também está nos planos de Giovani dos Santos, quinto colocado na prova. “O foco do ano que vem é fazer o índice, seja da maratona seja dos 10 mil metros”, declarou.
O queniano Stanley Biwott, campeão da prova masculina, pensa em voltar ao Brasil para disputar os jogos, mas reconhece que alcançar a marca no seu país não será fácil: “a seletiva da maratona no Quênia é muito difícil. Vou tentar, mas não sei se vou conseguir. É uma briga grande”. O terceiro colocado na prova, o etíope Feyisa Gemechu, disse que também espera voltar como maratonista. “A seletiva é em fevereiro. É muito difícil, mas vou tentar melhorar o meu tempo”, disse.
Disputa
São Paulo - No pelotão de elite feminino, Sueli Pereira da Silva e Joziane da Silva Cardoso ficaram em quarto e quinto lugar, respectivamente (Rovena Rosa/Agência Brasil)
Sueli Pereira da Silva e Joziane da Silva Cardoso terminam a competição em quarto e quinto lugarRovena Rosa/Agência Brasil
Os brasileiros destacaram o alto nível da prova, tendo em vista que precisam disputar com atletas africanos. “Foi uma prova difícil, como sempre, mas não largo o osso fácil. Estou feliz pelo que fiz. Trabalhei bastante. Estamos competindo com vários atletas de nível forte e gosto de competir assim, porque cresço na prova também. A gente vencendo, vence em cima dos melhores”, avaliou Giovani.
Emocionadas, Joziane e Sueli comemoraram bastante a conquista do pódio. A quarta colocada destacou a dificuldade de correr ao lado das quenianas. “É muito difícil correr com elas”, apontou Sueli. Para Joziane, a vitória representa um sonho. “Até parece que estou sonhando. Fiz a chegada e não tinha mais forças. Parecia que estava flutuando, não sentia minhas pernas para falar a verdade”, relatou.

Agência Brasil



Cunha tentou barrar envio de documentos

Recurso do presidente da Câmara busca impedir transferência de provas e dinheiro para o Brasil


O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e a mulher, Cláudia Cruz, tentaram impedir a transferência do dinheiro e das provas sobre as contas deles da Suíça para o Brasil e, com isso, dificultar o andamento das investigações sobre o mesmo assunto no Brasil. Por meio de advogados, segundo a Agência Globo, os dois entraram com recurso na Câmara de Apelação Criminal do Tribunal Federal da Suíça para travar o repasse dos documentos do Ministério Público suíço para a Procuradoria-Geral da República no Brasil.
Cunha disse em depoimento à CPI da Petrobras, no dia 12 de março, que não tinha contas bancárias no exterior. A tentativa do presidente da Câmara e da mulher dele de barrar a investigação no Brasil a partir de um recurso no exterior não produziu o resultado esperado. Até o momento, o pedido não foi julgado. São remotas também as chances de que o deputado e a mulher tenham sucesso. As leis suíças vedam a estrangeiros expedientes específicos para bloquear remessas de documentos relacionados a investigações criminais de âmbito internacional a outros países.
A suíça já mandou os documentos para a Procuradoria-Geral e a expectativa é que faça o mesmo em relação ao dinheiro bloqueado em duas das quatro contas de Cunha e da mulher.
Ao todo, foram bloqueados 1,3 milhão de francos suíços, o equivalente a quase R$ 10 milhões. Os documentos deram origem a um segundo inquérito contra Cunha no Supremo Tribunal Federal (STF) por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e sonegação fiscal.
A mulher e a filha, Danielle Cunha, também são alvos da investigação. Pelo relatório do Ministério Público suíço, Cunha e a mulher têm quatro contas secretas no Julius Baer, banco exclusivo para clientes com altos rendimentos mensais.
Ontem, novos trechos de delação premiada, enviados pela Procuradoria-Geral da República, foram incluídos em um dos inquéritos sobre o presidente da Câmara. Devido às novas informações, o ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no STF, decretou sigilo no inquérito.


Fonte: Correio do Povo, página 3 de 24 de outubro de 2015.

Salário mínimo de R$ 880 vale a partir de hoje

O salário mínimo passa a valer R$ 880 a partir de hoje (1º). São R$ 92 a mais do que o valor anterior de R$ 788. O reajuste de 11,6% terá impacto direto para cerca de 40 milhões de trabalhadores e aposentados que recebem o piso nacional e, segundo o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, a medida causará impacto de R$ 30,2 bilhões nas contas públicas em 2016.
O valor foi reajustado com base na inflação apurada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado nos 12 meses anteriores ao mês do reajuste. A fórmula para o cálculo leva também em conta a variação do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todas as riquezas do país, de dois anos anteriores.
A regra de cálculo do salário mínimo é garantida por lei até 2019, e o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, tem indicado que o governo não pretende fazer alterações na fórmula. Na avaliação do coordenador de Relações Sindicais do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), José Silvestre Prado de Oliveira, na conjuntura atual, em que a atividade econômica está em baixa, a regra em vigor é benéfica ao governo.
"No momento, para o governo, essa fórmula se encaixa bem no ajuste fiscal, porque reflete o PIB. O salário mínimo a partir de janeiro de 2016 vai ter apenas o INPC, pois o crescimento do PIB em 2014 [período levado em conta para o cálculo] foi de 0,1%. Ou seja, foi nulo." Oliveira destaca que o valor do salário mínimo está aquém das necessidades dos trabalhadores.
A lei que criou o salário mínimo foi assinada em 1936, pelo então presidente Getúlio Vargas. A legislação definiu o valor como a remuneração mínima devida ao trabalhador, capaz de satisfazer suas necessidades de alimentação, vestuário, habitação, higiene e transporte.
Na prática, entretanto, o mínimo não cobre todos os gastos de trabalhadores, como os da atendente Ana Carolina da Silva, de 19 anos, moradora de Sobradinho, no Distrito Federal (DF). Segundo ela, o salário mínimo é pouco para as despesas do mês. “Não supre minhas necessidades. Deveria ser pelo menos R$ 2 mil. Mesmo assim, o aumento, apesar de pouco, vai ajudar bastante", diz.
Um cálculo do Dieese aponta mensalmente qual deveria ser o salário mínimo para atender às demandas básicas do trabalhador. "A gente faz essa estimativa com base no preceito constitucional", explica José Silvestre Prado de Oliveira. De acordo com a medição mais recente, relativa a novembro de 2015, o salário mínimo deveria ter sido de R$ 3.399,22 no período. A metodologia usa critérios como a cesta básica de alimentos por região e está disponível no sitedo Dieese. A estimativa para dezembro ainda está sendo apurada.
Moradora de Águas Lindas – cidade goiana no Entorno do Distrito Federal –, Brenda Almeida do Nascimento, de 22 anos, recebe auxílio do governo e precisa da ajuda da mãe e de trabalhos extras para suprir as necessidades mensais. “Seriam necessários mais de R$ 900 para suprir as necessidades. O aumento deveria ser de pelo menos R$ 150, porque não adianta aumentar só isso e aumentar arroz, feijão, luz. Ninguém se contenta com esse valor, preciso do apoio da minha mãe e trabalhar por fora pra conseguir pagar meu aluguel e a luz", conta.
A auxiliar de serviços gerais Jacilene Cardoso Santos, de 46 anos, mora em Ceilândia, no DF, e considera também o aumento insuficiente. “O salário é baixo, o justo eles nunca vão pagar, mas deveria ser de pelo menos uns R$ 1,3 mil para ajudar. O aumento não vai ajudar muito, porque quando você vai ao mercado está tudo mais caro e acaba ficando a mesma coisa. Não supre as necessidades, principalmente para quem tem filhos.”

Agência Brasil


Cunha recebeu propina na Suíça, diz operador

Lobista relata depósito de 'comissão' no exterior por negócio em Benin


O lobista João Augusto Rezende Henriques, um dos operadores do PMDB na Petrobras, disse em depoimento à Polícia Federal (PF) ter feito pagamentos de propina em uma conta na Suíça, que teria como um dos beneficiários o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Segundo Henriques, o pagamento está relacionado à compra e venda de um campo de exploração de petróleo no Benin, um negócio de valor inicial estabelecido em US$ 15 milhões.
Henriques disse que a conta destinatária da propina foi indicada a ele por Felipe Diniz, filho do ex-deputado Fernando Diniz, já falecido. O depoimento de Henriques foi ouvido por um dos delegados da Operação Lava Jato, na última sexta-feira, em Curitiba. O advogado de Henriques, José Cláudio Marques Barbosa Júnior, disse que, apesar da confissão, seu cliente não será delator “em nenhum momento, por princípios morais”. Henriques foi preso na segunda-feira da semana passada, na 19ª fase da Lava Jato.
Logo depois da citação ao nome do presidente da Câmara, o depoimento do lobista foi enviado ao ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF). Cabe era ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, decidir se abre novo inquérito para apurar o suborno a Cunha. O presidente da Câmara já foi denunciado ao STF por receber US$ 5 milhões em propina para facilitar a compra de dois navios-sonda da Samsung Heavy Industries, pela Petrobras, um negócio de US$ 1,2 bilhão. Henriques mencionou a conta para pagamentos a Cunha depois de falar sobre a compra e venda de um campo de petróleo em Benin. Ele teria faturado alto no negócio depois de receber informações privilegiadas.
A Suíça abriu investigações sobre os operadores do PMDB no esquema de corrupção na Petrobras. O Ministério Público da Suíça confirmou que o lobista Fernando Falcão Soares, o Fernando Baiano, e João Augusto Heriques são alvos de “processos criminais” liderados pelo procurador-geral da Suíça, Milchel Lauber. Baiano foi preso em novembro de 2014. Ele foi condenado a 16 anos e um mês de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro no episódio dos dois navios-sonda. O Ministério Público suíço anunciou na semana passada que abriu investigações contra o ex-gerente da área Internacional da Petrobras Eduardo Musa, novo delator da Lava Jato e que citou o presidente da Câmara.



Fonte: Correio do Povo, página 3 de 29 de setembro de 2015.


Cunha será investigado por corrupção

Presidente da Câmara desiste de viagem à Itália após confirmação que MP da Suíça investiga sua família


O Ministério Público na Suíça encontrou cerca de US$ 5 milhões em contas controladas por Eduardo Cunha (PMDB), presidente da Câmara dos Deputados. No registro das contas o nome de Cunha, da mulher Cláudia Cruz e de uma de suas filhas aparecem como reais responsáveis pela movimentação financeira. As informações foram repassadas às autoridades brasileiras, que passarão a investigar crime de lavagem de dinheiro.
Após a Procuradoria-Geral da República (PGR) confirmar que o presidente da Câmara e familiares dele têm contas bancárias na Suíça que são investigadas por autoridades do país europeu, o peemedebista desistiu da viagem que faria a partir desta quinta-feira para a Itália. Fragilizado pelo aumento de denúncias contra ela por suspeita de participação no esquema da Petrobras, o parlamentar reagiu com ironia ao ser perguntado se estaria perdendo apoio à sua permanência na presidência da Casa. “Eu não estou atrás de apoio, por que é que eu vou perder?”, respondeu Cunha ontem.
O presidente da Câmara negou-se a comentar sobre o envio, pela Promotoria da Suíça, dos autos de investigação contra ele sob suspeita de lavagem de dinheiro e corrupção passiva, explicando que quem fala por ele é seu advogado. Indagado sobre as contas no exterior, não respondeu. “Perguntem a ele (o advogado). Não vou responder nada que não seja por ele.”
Cunha iria à Itália para participar do Fórum Parlamentar Itália-América Latina e Caribe. Ele justificou o cancelamento porque pretende comparecer ao casamento do senador Romero Jucá (PMDB-RR), no Senado.




Fonte: Correio do Povo, página 3 de 2 de outubro de 2015.


Cunha e Collor devem se explicar em 15 dias

Relator das denúncias, Zavascki promete celeridade na elaboração do voto

O relator dos inquéritos da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Teori Zavascki, determinou ontem que o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RS), e o senador Fernando Collor (PTB-AL) sejam notificados para apresentar suas defesas em 15 dias. Na quinta-feira, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denunciou os dois ao STF. Cunha responde por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Collor foi acusado de corrupção ativa e lavagem de dinheiro.
A ex-deputada Solange Almeida que também foi alvo de denúncia do Ministério Público Federal, será notificada para apresentar defesa no mesmo prazo. “É de se ressaltar que, no presente caso, qualquer dia e hora é admissível para a realização, por mandato, da notificação dos acusados”, escreveu Zavascki. Ele só fez uma ressalva, prevista na Constituição: não invadir a residência dos investigados para notificá-los.
Depois de receber as defesas, Zavascki vai elaborar seu voto e apresentar aos colegas. Se a denúncia for aceita, serão abertas ações penais, e os investigados passarão à condição de réus. A votação da denúncia de Cunha será no plenário do STF, porque ele é presidente da Câmara. Collor terá suas acusações analisadas pela Segunda Turma, formada por cinco dos 11 integrantes do tribunal. O relator garantiu que analisará o caso com rapidez, para submetê-lo logo à Corte. Não há prazo definido para isso. “Serei rápido”, prometeu.
Recebido ontem com gritos de “Cunha, guerreiro do povo brasileiro” em ato da Força Sindical em São Paulo, o presidente da câmara descartou qualquer possibilidade de renúncia, um dia depois de ter sido denunciado pela Procuradoria-Geral da República. “Não há a menor possibilidade de eu não continuar à frente da Câmara dos Deputados.”


Fonte: Correio do Povo, página 4 de 22 de agosto de 2015.

Novo filme de Michael Haneke vai abordar crise migratória