sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

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Crescimento só volta em 2017, diz FMI


Rio – O Brasil só deverá voltar a crescer em 2017, afirmou ontem o economista Marcelo Estevão, chefe do grupo de análises regionais do Fundo Monetário Internacional (FMI), durante palestra na Fundação Getulio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro. O economista não vê possibilidade de recuperação econômica do país em curto prazo. Previu, ainda, que os preços internacionais das commodities devem continuar baixos até 2017.


Fonte: Correio do Povo, página 5 de 24 de outubro de 2015.


Cpers: divergência em meio à crise


Parte dos manifestantes que permaneceram bloqueando a entrada de deputados e servidores na Assembleia mesmo após o acordo ter sido fechado entre os líderes dos sindicatos ignorou os pedidos feitos pelos presidentes das entidades. Ente eles, a oposição à direção do Cpers, que vaiou constantemente as manifestações da atual presidente do sindicato, Helenir Aguiar Schürer.



Fonte: Correio do Povo, página 4 de 16 de setembro de 2015.


Cunha nega ser 'vilão' contra Dilma

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), rompido com o governo desde julho, usou as redes sociais para negar que esteja trabalhando para fragilizar a presidente Dilma Rousseff com a votação de “pauta-bomba” e abertura de CPIs incômodas ao Planalto. “Me colocar como vilão das contas públicas por retaliação ao governo não tem amparo na realidade dos fatos”, disse ontem.

Me culpar pelas suas derrotas (governo Dilma) é querer não enfrentar o problema”.
Eduardo Cunha
Presidente da Câmara dos Deputados



Fonte: Correio do Povo, página 3 de 10 de agosto de 2015.

No ano do lema ‘Pátria Educadora’, MEC perde R$ 10,5 bi, ou 10% do orçamento

Cortes em programas, pagamentos atrasados, greve e trocas de ministro marcaram o ano da pasta; verba para o Fies caiu 16%

Paulo Saldaña,
O Estado de S. Paulo

01 Janeiro 2016 | 23h10

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SÃO PAULO - O Ministério da Educação (MEC) perdeu R$ 10,5 bilhões, ou 10% do orçamento, em 2015, ano em que a presidente Dilma Rousseff escolheu o slogan “Pátria Educadora” como lema de seu segundo mandato. Cortes em programas, pagamentos atrasados e trocas de ministros marcaram o ano da pasta.

A presidente anunciou o lema já no primeiro dia de 2015, mas os problemas na área também apareceram depressa. Antes mesmo de oficializar o represamento de orçamento no âmbito do ajuste fiscal, a tesoura atingiu programas como o Financiamento Estudantil (Fies) e o Pronatec, as duas principais bandeiras de Dilma na área da educação durante as eleições de 2014.

Foto: GABRIELA BILO/ ESTADÃOCortes no Fies

Alunos formaram filas em SP em março por acesso ao financiamento estudantil (Fies), que teve verbas cortadas

Depois de uma expansão de financiamentos entre 2010 e 2014, o governo alterou as regras do Fies ainda nos últimos dias de 2014. Restringiu o acesso ao programa e chegou a adiar pagamentos a empresas educacionais. O ano fechou com 313 mil contratos, 57% menos do que o registrado em 2014.

Dados atualizados até ontem mostram que a União gastou R$ 12 bilhões com o Fies em 2015, 16% menos do que os R$ 13,7 bilhões de 2014 – apesar de já haver mais contratos acumulados. No Pronatec, o início de novas turmas foi adiado no primeiro semestre e também houve atraso de pagamentos às escolas. O MEC defende que foi registrado 1,1 milhão de novas matrículas em 2015.

No decorrer do ano, outras iniciativas sofreram com a escassez de recursos, como o Mais Educação, voltado a escolas de tempo integral, e o Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), que transfere verbas diretamente para as unidades.

Bolsas de programas de iniciação à docência e de alfabetização também atrasaram. O corte na verba de custeio provocou reflexos nas universidades federais, que agonizaram com problemas de caixa. O MEC ainda teve de lidar com uma greve de cinco meses de duração dos professores universitários federais.

Longo prazo. Com dificuldade de arcar com os compromissos já existentes, a pasta viu a expansão de gastos com a educação, prevista no Plano Nacional de Educação (PNE), ser ameaçada. Aprovado em 2014, o PNE estipula 20 metas para a educação em 10 anos e traz a previsão de ampliação dos recursos da área para o equivalente a 10% do Produto Interno Bruto (PIB) no período. Atualmente, esse porcentual fica em torno de 6%.

Para o coordenador-geral da Campanha Nacional Pelo Direito à Educação, Daniel Cara, o ano não foi bom para o setor. “Pensamos no início que a Pátria Educadora significaria o cumprimento do PNE dentro do primeiro mandato, mas o cumprimento neste ano foi ruim”, diz. “O motivo foi o ajuste fiscal excessivo. O próprio governo impediu a realização de seu lema”, completa.

O diretor da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Luiz Carlos de Freitas, analisa que, embora tenha seu peso, a questão orçamentária não é o único problema enfrentado na área. “Em um ano de mandato estamos no terceiro ministro. A educação é uma área com um imenso passivo motivado pelo acúmulo histórico de falta de prioridade e investimento e há uma pressão muito grande para que os resultados apareçam logo. No entanto, não há atalhos para a boa educação”, diz.

A primeira opção para o MEC no segundo mandato da presidente Dilma era o ex-governador do Ceará Cid Gomes. Ficou 76 dias no cargo e saiu após chamar o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, de achacador. Em seguida, assume o professor da USP Renato Janine Ribeiro, que fica cinco meses no MEC. Em outubro, é substituído por Aloizio Mercadante, que volta ao cargo que já havia ocupado entre 2011 e 2014.

De acordo com Janine Ribeiro, não foi possível prever que o golpe financeiro no MEC seria tão grande. “Em um ano sem dinheiro, fica um problema muito grande”, diz ele, que defende a melhora nos gastos e critica o PNE. “O PNE é um plano de gastos, não é de melhora nos gastos. Passa a ter a crise e não se sustenta a expansão prevista.”

Ações estruturantes. Em nota, o MEC defendeu que, mesmo com as restrições orçamentárias impostas pela necessidade do ajuste fiscal, foram preservados os “programas e as ações estruturantes do MEC”. “Em 2015, foi dado mais um passo importante nesses 13 anos de governos que mantiveram o projeto educacional de compromisso com a ampliação do acesso e da permanência nos diferentes níveis de ensino e com a qualidade da educação”, completa a nota.

 

Estadão