domingo, 5 de julho de 2015

Cerveja de pinhão gera lucro para pequenos agricultores


Araucárias no Paraná (Denis Ferreira Netto/SEMA)
A floresta de araucárias faz parte de um conjunto de plantas e de animais da Mata Atlântica, ameaçado de extinçãoDenis Ferreira Netto/SEMA
Com o objetivo de gerar recursos financeiros para pequenos produtores rurais e, ao mesmo tempo, proteger a floresta de araucárias do Sul brasileiro, uma fundação privada de conservação da natureza criou, em parceria com a Fundação Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras (Certi), o projeto Araucária+, cujo primeiro produto, a cerveja de pinhão sustentável, chegou neste inverno aos principais mercados consumidores do país. A floresta de araucárias faz parte de um conjunto de plantas e animais da Mata Atlântica, ameaçado de extinção. A floresta apresenta hoje entre 1% e 3% de sua cobertura original.
Coordenadora do Araucária+, Anke Manuela Salzmann destacou, em entrevista à Agência Brasil, que o objetivo prioritário é promover a conservação da floresta de araucárias. “O projeto visa a realizar essa conservação a partir do desenvolvimento sustentável de cadeias produtivas do pinhão, que é a semente da araucária, e da erva-mate, por exemplo.”
O trabalho de conscientização e busca de produtores que queiram se engajar ao projeto é feito em campo pelos pesquisadores do Araucária+. A partir do momento em que os pequenos agricultores se integram, eles têm que seguir uma série de regras definidas dentro do padrão sustentável do projeto, para que a produção do pinhão e da erva-mate ocorra de forma sustentável. “A equipe do Araucária+ conecta esses produtores com empresas que geram produtos inovadores e estão interessadas também na questão de sustentabilidade”, disse Salzmann.
Com essa meta, uma cervejaria do município de Palmas, no interior do Paraná, adquiriu 800 quilos de pinhão oriundo do planalto serrano de Santa Catarina para produzir cerveja de pinhão. Para 2015, foram envasadas 45 mil garrafas, que têm como destino inicial os mercados de São Paulo, do Rio de Janeiro, do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. Posteriormente, a ideia é levar a distribuição do produto a todo o país.
A bebida é produzida sazonalmente, apenas quando a extração do pinhão é autorizada, o que ocorre durante a época de safra, que começa, geralmente, no mês de abril e vai até agosto, variando de estado para estado. Anke Salzmann disse que o fabricante da cerveja quer produzir a bebida durante todo o ano.
Além de proteger a biodiversidade, o projeto pretendo elevar o lucro dos produtores. No caso da cervejaria do Paraná, a empresa pagou um sobrepreço pelo pinhão, porque ele tem origem sustentável. Como os agricultores têm regras a cumprir, entre as quais manter 20% das pinhas nas araucárias, cercar áreas, retirar o gado dessas áreas – já que o gado dificulta a regeneração natural da floresta – eles têm que ser recompensados, comentou Anke.
“Quando a empresa compra um produto do projeto, ela já está ciente que vai pagar um pouco mais caro, por adquirir um produto de origem sustentável, ambientalmente correto”, disse. Com isso, a empresa ganha um diferencial para o seu produto final. O preço médio por quilo de pinhão da safra de 2015 variou entre R$ 2,50 e R$ 3, mas os integrantes do Araucária+ receberam R$ 4 por quilo.
Parte do valor pago pela cervejaria vai para um fundo que recompensa produtores do Aracuária+. Há florestas de araucárias intactas em suas propriedades, voltadas somente para a conservação. Atualmente, 12 pequenos produtores estão formalmente integrados ao projeto. Cinquenta estão em processo de formalização, informou o pesquisador do Centro de Economia Verde do Certi, André Noronha.
Segundo ele, a meta é chegar ao final deste ano com 30 produtores associados e expandir o projeto para novos produtos e outras regiões que vão envolver alimentos da área piloto de atuação. “Tem crescido bastante o interesse na região e mais produtores têm vindo procurar o projeto e se adequar a esses critérios mais sustentáveis de produção”. Ele acrescentou que, à medida que o projeto for ganhando força, deverá se expandir geograficamente para outras áreas de ocorrência de floresta de araucárias, como o Rio Grande do Sul, o Paraná e o interior de São Paulo.
A Fundação Certi acredita que esse modelo inovador de desenvolvimento regional sustentável pode vir a ser aplicado a outros biomas brasileiros.


Aprovação de aumento salarial para o Judiciário marcou a semana no Senado

Aprovado por unanimidade pelo plenário do Senado, o projeto de lei que concede reajuste médio de 59% aos servidores do Poder Judiciário foi o assunto que mais repercutiu na Casa nesta semana. O projeto foi à votação na noite de terça-feira (30) após horas de buzinaço e gritos de ordem dos servidores. Eles fizeram mobilização no entorno do prédio do Senado, voltados para a fachada do salão azul.
A pressão do lado externo – e também interno, porque alguns servidores fizeram manifestações sempre que o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), passava – surtiu efeito e o projeto não foi retirado de pauta nem mesmo após a chegada de um ofício do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowiski, e outro do ministro-interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, solicitando que a votação fosse adiada para mais negociações.
Logo após a votação, o líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), anunciou em plenário que a presidenta Dilma vetará o projeto porque o valor do reajuste não é condizente com o ajuste fiscal pelo qual o país vem passando. A previsão de reajuste é de 53% a 78,56%, a depender da classe e do padrão do servidor. Pelo texto aprovado, o pagamento deverá ser feito em seis parcelas, entre julho deste ano e dezembro de 2017.
Também na terça-feira, a Comissão da Reforma Política se reuniu para o primeiro encontro de trabalho e definiu 11 pontos que deverão ser tratados prioritariamente. Na quarta-feira (1º), foi a vez de o primeiro projeto passar pela comissão e ser enviado ao plenário do Senado em regime de urgência. A proposta trata de mudanças nas regras para coligações partidárias em eleições proporcionais e define que um candidato que recebe muitos votos, acima do que é necessário para se eleger, não poderá mais transferir votos para outro candidato da coligação que seja de partido diferente do dele. Assim, o candidato de um partido X só poderá ajudar a eleger outra pessoa da mesma legenda, ainda que esteja coligado com o partido Y.
Ainda na quarta-feira, o plenário aprovou o projeto de lei que estendeu os efeitos da regra que amplia de 70 para 75 anos a idade para a aposentadoria compulsória de magistrados de tribunais superiores e do Tribunal de Contas da União (TCU) para todos os servidores públicos.
Foi aprovada também a primeira proposta da Comissão Especial do Pacto Federativo. O plenário do Senado aprovou ainda projeto que prorroga por até mais dois anos o prazo para os municípios substituírem os lixões por aterros sanitários. A proposta faz parte de uma lista de proposições que já tinham sido apresentadas pelos membros da comissão ao presidente Renan Calheiros como matérias prontas para ir à votação e que não terão impacto orçamentário relevante.

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GRÉCIA: UM REFERENDO MUNDIAL! ANSIEDADE ECONÔMICA E POLÍTICA!

1. Neste domingo (05), o governo grego fará realizar um referendo sobre o acordo com a União Europeia e as obrigações do governo grego. Uma vitória do NÃO, defendido pelo governo de esquerda, legitimará as ações de resistência dele em relação às medidas exigidas.  O SIM poderá abrir as portas para o acordo, com o governo lavando as mãos, dizendo ter honrado seus compromissos, mas que a decisão foi do povo. Ou renunciando e convocando novas eleições.
            
2. As consequências do rompimento do acordo com a União Europeia são imprevisíveis, pois enquanto alguns dizem que virá o caos, outros acham que a União Europeia terá que acomodar uma solução.
            
3. A vitória do SIM aliviará as tensões, pois o acordo seria cumprido, legitimado pelo voto popular.
            
4. O debate político e econômico passou a incorporar os líderes políticos e grandes economistas, envolvendo a Europa e os Estados Unidos. Lideres políticos europeus a favor do SIM dão entrevistas e gravam para as redes sociais tentando mostrar que a vitória do NÃO seria o caos e só a vitória do SIM permitiria uma transição para a normalidade. O primeiro ministro espanhol tem sido enfático.
            
5. Os economistas, na sua grande maioria, defendem o SIM. Mas dois grandes economistas, Paul Krugman e Stiglitz, defendem o NÃO em artigos e entrevistas. (Globo, 30/06) “Dois vencedores do Nobel de Economia — Joseph Stiglitz e Paul Krugman — também são contrários à aplicação de mais medidas de austeridade por Atenas. E registraram isso em artigos divulgados nesta segunda-feira em que tecem duras críticas à chamada troika — Banco Central Europeu (BCE), Comissão Europeia (CE) e Fundo Monetário Internacional (FMI) — e à receita aplicada por eles à Grécia nos últimos cinco anos.”
            
6. As pesquisas flutuam. Numa delas o SIM tem 57%. Em outra, mais recente, o NÃO tem 47% e há 17% de indecisos.
            
7. É importante lembrar que o sistema eleitoral grego dá ao partido com maioria simples no parlamento uma bonificação de 50 deputados para formar maioria e, com isso, dar estabilidade ao sistema. Na última eleição em que venceu a esquerda, essa obteve 37% dos votos nominais. Ou seja, para vencer o referendo deste domingo, suas posições deverão ter avançado pelo menos 13 pontos nesses meses de conflito nas negociações. O partido de centro que governava, obteve nessa eleição 28% dos votos, e os demais pulverizados, no entorno dos 5% e abaixo. A expectativa de caos econômico e o fechamento dos bancos reforça a defesa do SIM.
            
8. A Grécia tem 10 milhões de eleitores inscritos. Na última eleição a abstenção foi de 35%, responsabilidade atribuída às distâncias até às sessões eleitorais e dificuldade de mobilidade. Brancos e Nulos alcançaram 2,3%. Analistas mais confiáveis e estudos dos principais bancos e empresas europeias indicam uma probabilidade maior de vitória do SIM, mas com um resultado apertado, o que poderia exigir renúncia do governo  e nova eleição.
            
9. O mundo político e econômico aguarda com ansiedade o final da tarde de domingo, quando as pesquisas de boca de urna serão publicadas e os resultados começarão a ser divulgados.

                                                    * * *

IBOPE: 18-21 JUNHO, 2002 ENTREVISTAS!
        
1. Avaliação do governo da presidente Dilma Rousseff: Ótimo+Bom 9%. Ruim+Péssimo 68%.

2. Confiança. 20% dos entrevistados disseram ter confiança na presidente Dilma. 78% afirmaram não confiar nela.
          
3. Maneira de governar. O percentual dos eleitores que aprovam a maneira de governar de Dilma são 15% e os que desaprovam são 83%.
          
4. Segundo mandato. 82% avaliam que o segundo mandato está sendo pior que o primeiro. 14% apontam a gestão como igual à anterior, 3% considera a administração no segundo mandato melhor.
         
5. Restante do mandato. 11% da população acredita que o restante do segundo governo será ótimo ou bom. 61% consideram que será ruim ou péssimo.
         
6. Notícias mais lembradas. Operação Lava Jato/Petrobras: 20% / - mudanças na aposentadoria: 16% / - mudanças no seguro-desemprego: 8%
- corrupção no governo: 6% / - inflação: 4%.
         
7. Aprovam x Desaprovam o governo por área. Combate à fome e à pobreza: Aprovam 29% - Desaprovam 68% / Meio Ambiente: Aprovam 27% - Desaprovam 63% / Educação: Aprovam 24% - Desaprovam 74% / Combate ao desemprego: Aprovam 15% Desaprovam 83% / Segurança pública: Aprovam 14% - Desaprovam 84% / Saúde: Aprovam 13% - Desaprovam 86% / Combate à inflação: Aprovam 11% - Desaprovam 86% / Impostos:
Aprovam 7% - Desaprovam 90% / Taxa de juros: Aprovam 6% - Desaprovam 90%.
 
                                                    * * * 

A "PRIMAVERA ÁRABE" DA TUNÍSIA!
       
1. O primeiro-ministro da Tunísia, Habib Essid, anunciou este sábado que durante a próxima semana vai fechar 80 mesquitas salafistas, por considerar que estes locais são usados para espalhar o "veneno" jihadista. A decisão de Habib Essid surge um dia depois do ataque terrorista na zona balnear de Sousse que provocou a morte de 38 pessoas.

2. O turismo é uma das receitas da Tunísia e Essid um conjunto adicional de medidas que incluem a presença de reservistas do Exército nas zonas turísticas e nos locais arqueológicos.   Em conferência de imprensa, o chefe do Governo da Tunísia disse que também iria sancionar todos os partidos e grupos que ajam à margem da Constituição e colaborem com a propaganda terrorista.

3. Em menos de quatros meses, a Tunísia foi palco de dois atentados que transformaram os turistas em alvos. Recorde-se que em março um atentado contra o Museu do Bardo, em Tunes, assassinou 22 pessoas.   O jornal espanhol "El Pais" diz que os operadores britânicos de turismo  estão evacuando os turistas em férias na Tunísia. O número total de turistas para serem repatriados ronda os 2500.

4. A Tunísia era apontada, junto com o Líbano e a Argélia, um dos casos de relativo sucesso depois da chamada Primavera Árabe.

Ex-Blog do Cesar Maia

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PERCEPÇÃO DE INSEGURANÇA PÚBLICA JÁ AFETA PERMANÊNCIA NO RIO!

1. A secretaria de segurança pública, há algum tempo, procura destacar a queda de homicídios como sucesso da política de segurança pública. Aliás, essa curva de queda já vem há uns 15 anos e é nítida quando se traça a reta de tendência.
     
2. Isso ocorre simultaneamente no Rio e em S.Paulo em função do deslocamento do corredor de exportação de cocaína para o Nordeste, usando a entrada pela África Ocidental. O uso dos portos e aeroportos internacionais permanece, mas em muito menor proporção. Aliás, neste mês de maio S.Paulo teve recorde na queda dos homicídios, ficando abaixo dos 2 dígitos.
     
3. Outro dia, num editorial da grande imprensa, era dito que o aumento da percepção com a violência no Rio não correspondia aos fatos, pois a taxa de homicídios era decrescente. Ora, não é a taxa de homicídios que afeta a sensação de insegurança das pessoas, mas os roubos de diversos tipos, furtos, estupros, ameaças, etc. Os roubos de celulares crescem exponencialmente.
     
4. Os roubos e estupros vêm crescendo e, sistematicamente, tornando-se explícitos, sem qualquer preocupação do delinquente com a presença de policiais. O policiamento ostensivo no Rio está minimizado a olhos vistos. Basta circular de carro pelos corredores Norte, Sul, Centro e Oeste do Rio e observar.
     
5. Da mesma forma a presença da Guarda Municipal foi claramente reduzida em favor de operações -ditas- de ordem urbana. A Guarda Municipal não é Polícia, mas sua presença, caminhando no estilo Cosme e Damião, é preventiva e inibe as ações dos meliantes.
     
6. O crescimento aberto do uso de facas em assaltos é demonstração disso, pois a ausência de policiamento ostensivo estimula os assaltos sem uso de armas de fogo, que encarecem a ação e aumentam os riscos para os delinquentes.
     
7. O efetivo da PM aumentou muito nos últimos anos, o que intriga os analistas. Em números redondos passou de uns 30 mil para 50 mil. A população do Rio -Estado e Capital- não cresce nem 1% ao ano.
     
8. O retorno do policiamento ostensivo, na mesma proporção de uns 20 anos atrás PMs x População, é uma necessidade.
     
9. Os registros de refluxo de investimentos e de refluxo de famílias para fora do Rio passaram de percebido para mensurável.

                                                    * * *

AJUSTE FISCAL: GOVERNO DE MINAS SUSPENDE CIRURGIAS PELO SUS!
        
(Folha de SP, 03) Por conta de um atraso de R$ 100 milhões em repasses do governo federal, o governo de Minas Gerais anunciou a suspensão de 60% das cirurgias realizadas pelo SUS no Estado. Por mês, isso representa cerca de 12 mil operações. A decisão afeta pacientes que fariam cirurgias eletivas (não emergenciais) a partir desta quarta (1º). Os recursos, segundo o Estado, estão atrasados desde outubro do ano passado. Um dia antes, a Prefeitura de Belo Horizonte decidiu cancelar também esse tipo de cirurgia para pacientes do interior.

                                                    * * * 

PERU: HUMALA COM APENAS 10% DE APROVAÇÃO!
       
(El País, 29) 1. Desde o governo de Alejandro Toledo (2001-2006) que os números da aprovação presidencial não caíam tanto quanto agora: uma pesquisa nacional da GfK, divulgada ontem pelo jornal La Republica, indica que apenas 10% dos peruanos aprovam a forma como o Presidente Ollanta Humala conduz seu governo. Na mesma semana, outro levantamento, do Datum, revelou que cresce a preferência pelo autoritarismo no país: quatro em cada 10 peruanos simpatizam com a ideia de limitar a liberdade de expressão, limitar a entrada de produtos estrangeiros, controlar a homossexualidade, e de um maior envolvimento do Estado em todos os assuntos.
        
2. A queda de Humala nas pesquisas, assim como de sua esposa, Nadine Heredia, coincide com as investigações fiscais de depósitos bancários suspeitos nas contas de Heredia e seus familiares desde 2005, um ano antes de entrar na política com o marido.  Segundo a pesquisa GfK, para 73% dos peruanos ser honesto na política é "cumprir o que foi prometido", e para 24%, é "não roubar". O diretor da pesquisa indica que a queda na aprovação ocorreu porque Humala se apresentou como sendo um político diferente, "mas agora o nacionalismo (o partido de Humala) aos olhos do cidadão é um grupo conhecido".
        
3. A mesma pesquisa mostrou Keiko Fujimori com maior a intenção de votos para as eleições presidenciais de 2016, com 30% das preferências.


Ex-Blog do Cesar Maia

Balança tem 2º maior superávit da história

Valor de US$ 4,5 bi em junho impressiona, mas exportação caiu 9% ante 2014

Brasília – A balança comercial de junho registrou superávit de 4527 bilhões de dólares, o segundo maior valor da história, abaixo somente do de 2009, quando o saldo foi positivo em 4,6 bilhões. As vendas externas somaram 19,628 bilhões de dólares no mês passado, enquanto os gastos exterior totalizaram 15.101 bilhões de dólares. O saldo também é positivo no primeiro semestre deste ano, em 2,222 bilhões de dólares, com exportações em 94,329 bilhões e importações de 92,107 bilhões. Nos seis primeiros meses de 2014 havia déficit de 2,512 bilhões. Em 2013, o saldo era negativo em 3,073 bilhões de dólares.
Os números levam o governo a prever um superávit comercial em 2015, entre 5 bilhões e 8 bilhões de dólares. Entretanto, não há propriamente melhora no comércio exterior brasileiro. Em relação a junho de 2014, as vendas externas caíram 8,7% no mês passado, enquanto as importações diminuíram 20,6%. No acumulado do ano, os embarques decresceram 14,7% e as compras no exterior baixaram 18,5% na comparação com o primeiro semestre do ano passado.
A virada no resultado da balança comercial em 2015 começou na primeira semana de junho. O acumulado de janeiro a maio, que era de 2,3 bilhões de dólares, foi afetado positivamente pela exportação de uma plataforma para extração de petróleo no valor de 690 milhões de dólares. Com a exportação da plataforma, Cingapura ficou no quinto lugar entre os maiores mercados de destino de produtos brasileiros, após a China, Estados Unidos, Argentina e Países Baixos. Essa composição de países foi notada tanto em junho quanto no acumulado do ano.
Segundo informou Herlon Brandão, diretor de Estatística e Apoio à Exportação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), além da plataforma, o aumento da quantidade de produtos exportados foi mais um dos fatores para a melhora da balança. Houve um recorde em volume nas vendas de soja e carne de frango. Outro destaque positivo da Balança Comercial foi o crescimento de 5,8% de manufaturados no semestre para os Estados Unidos. No mês, as vendas de manufaturados já aumentaram 13,7% com destaque para aviões, com alta de 138,8%.


Fonte: Correio do Povo, página 6 de 2 de julho de 2015.

Baixos índices de leitura

Um dos grandes vilões dos baixos índices de leitura no Brasil é a escassez de bibliotecas, principalmente devido aos altos preços dos livros, pois adquiri-los em uma livraria é muito caro, tornado-os supérfluos. A partir deste semestre, a Câmara Brasileira do Livro (CBL) promete desenvolver, com o apoio do governo federal, campanhas de estímulo à leitura. Além da falta de bibliotecas e do alto custo como uma das causas falta de acesso à escola também é considerada como uma das causas para pouca leitura, sem contar com a leniência do próprio governo federal. Onze milhões de livros de poesia, literatura e não-ficção, adquiridos pelo Ministério da Educação em fevereiro, para serem distribuídos pelas escolas públicas, professores e prefeituras, por exemplo, permaneceram estocados até julho à espera de distribuição.
Em 2001, a CBL realizou a pesquisa “Retrato da leitura no Brasil”, com a amostragem de um universo de 86 milhões de pessoas, incluindo os brasileiros com 14 anos ou mais, que tiveram pelo menos três anos de escolaridade. As perguntas foram formuladas em 46 cidades, e entrevistadas 5.980 pessoas. O levantamento apurou que 61% dos brasileiros adultos alfabetizados têm pouco ou nenhum contato com os livros e que, entre os 17 milhões de pessoas que declararam que não gostam de ler livros, 11,5 milhões têm até oito anos de instrução.
Especialistas admitem que o país deve ter pelo menos uma biblioteca em cada município. Estudos do Ministério da Educação indicam que há pelo menos 1,3 mil municípios sem uma biblioteca pública. Não bastaria apenas construir, mas evidentemente somar a isso um planejamento voltado para a educação, a formação do hábito da leitura e a oferta de livros baratos, sejam clássicos, sejam modernos. A pesquisa apontou que mais da metade dos compradores de livros, 58%, estão concentrados em seis estados das regiões Sul e Sudeste. E, entre as cidades com maior número de leitores, estão os grandes centros urbanos, como Porto Alegre, São Paulo, Rio, Brasília, Salvador e Manaus.
O baixo índice de leitura reflete-se diretamente na queda do nível educacional. Um dos números alarmantes divulgados por técnicos em educação diz respeito à capacidade de compreensão de leitura: apenas 26% da população alfabetizada é capaz de entender um texto simples, sem metáforas ou construções sintáticas mais complexas.


Fonte: Correio do Povo, editorial da edição de 8 de agosto de 2004, página 4.

Baixista do Yes, Chris Squire, morre aos 67 anos

Morreu no último sábado, aos 67 anos, em sua cidade natal, Phoenix (EUA), o baixista e cofundador da banda britânica de rock progressivo Yes, Chris Squire. Ele passava por um tratamento de leucemia: o diagnóstico, recebido em maio, fez com que cancelasse a turnê com o Yes prevista para novembro nos Estados Unidos. Squire nasceu em Londres e iniciou a carreira musical em um coro infantil. Formou o Yes aos 20 anos, junto com o vocalista Jon Anderson, e foi o único membro a participar de todos os discos da banda gravados em estúdio. Ele deixa cinco filhos.


Fonte: Correio do Povo, caderno Arte & Agenda, capa da edição de 29 de junho de 2015,

Ministro das Finanças diz que Grécia é vítima de terrorismo

O ministro das Finanças grego, Yanis Varoufakis, disse hoje (4) que "o que fazem com a Grécia tem um nome: terrorismo". Para Varufakis, se o sim vencer no referendo deste domingo (5), os credores internacionais terão um acordo "absolutamente nefasto". Se o não sair vitorioso, "não será fantástico, mas não será tão ruim", segundo o ministro.
Amanhã, os eleitores gregos vão decidir, em referendo, se aceitam as novas medidas de austeridade propostas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), pela Comissão Europeia e pelo Banco Central Europeu.
Em entevista ao jornal espanhol El Mundo, Varoufakis insistiu que, se vencer o não, o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, viaja na segunda-feira (6) a Bruxelas e poderá conseguir um acordo melhor.
Independentemente do resultado do referendo, o ministro acredita que no dia seguinte haverá um acordo. Segundo ele, haverá perda de 1 bilhão de euros se a Grécia sucumbir, algo que a Europa não pode permitir porque "é muito dinheiro". O ministro também garantiu que, na terça-feira (7), os bancos do país reabrirão.
De acordo com analistas, se os cidadãos da Grécia votarem contra o acordo que estava em negociação no último sábado (27), as perspetivas apontam uma saída do país da zona euro. Já a vitória do sim pode reduzir as hipóteses de a Grécia sair do bloco, porque mostraria que a população está disposta a mais sacrifícios, mas isso poderá levar à demissão do governo grego.
O presidente do Fundo Europeu de Estabilização Financeira, Klaus Regling, disse também hoje esperar “um resultado positivo" no referendo de domingo na Grécia porque o país deve continuar com “reformas necessárias”.
“Há muita incerteza sobre o futuro da Grécia. Quero que a Grécia faça parte da zona euro e, por isso, espero um resultado positivo neste processo difícil”, disse Regling numa entrevista ao diário grego Ekathimerini. Para Regling, se o não vencer, “há dúvidas sobre a aplicação das reformas necessárias”, porque elas exigem um governo que esteja convencido delas, e, como tal, “não haverá resultados positivos para a Grécia”. Ele considerou que um novo programa de resgate “não será mais difícil que os do passado”.
O presidente do Partido Socialista Europeu, Sergei Stanishev, pediu aos gregos que “não virem costas à Europa” quando votarem no referendo de domingo sobre as exigências dos credores internacionais.
“As imagens que temos visto da Grécia nos últimos dias são dolorosas para todos os europeus. As pessoas que vemos em filas durante horas são pensionistas europeus, pais e mães europeus”, afirmou, assegurando que os “socialistas europeus" lutam "por eles e pela Grécia, cujo lugar é no coração da Europa”.
Segundo Stanishev, os partidos socialistas europeus têm combatido “as forças conservadoras que impõem uma dura austeridade” por uma mudança na Europa. “Juntos conseguimos muito, mas só o podemos fazer se estivermos unidos”, concluiu.
Os gastos públicos elevados e descontrole das contas, entre outros motivos, levaram a Grécia à atual situação. Em assistência financeira desde 2010, o país recebeu dois empréstimos dos parceiros europeus e do Fundo Monetário Internacional totalizando 240 bilhões de euros. Em troca, o governo grego comprometeu-se a cumprir duras medidas de austeridade.
Os aumentos de impostos, a redução de benefícios sociais e o corte de gastos públicos puseram a população em um grande aperto financeiro. No início do ano, Alexis Tsipras, líder da legenda radical de esquerda Syriza, venceu as eleições prometendo renegociar a dívida com os credores internacionais e rever a política de austeridade.
*Com informaçõs da Télam e da Agência Lusa


Agência Brasil