sábado, 20 de junho de 2015

"Querem educação da Finlândia com orçamento do Sudão", diz presidenta da Undime

Municípios pedem que o Sistema Nacional de Educação (SNE) dê condições para que consigam cumprir as suas obrigações com a educação. Um das questões centrais que deve ser garantida, segundo a presidenta da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Cleuza Repulho, é o financiamento. "Gostaríamos de oferecer para vocês muito, mas precisamos fazer muita coisa ao mesmo tempo com o mesmo dinheiro. As pessoas querem educação da Finlândia com o orçamento do Sudão", diz a presidenta, em debate sobre o SNE no 15º Fórum Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação.
O SNE é tema do encontro, que discute o papel dos dirigentes municipais na implementação do sistema. O SNE está previsto em lei, no Plano Nacional de Educação (PNE) e deve ser instituído no ano que vem. O sistema vai definir a articulação entre União, estados e municípios para garantir uma educação de qualidade em todo o país. Envolve definição de padrões mínimos de qualidade e também como se dará a complementação do orçamento para que isso seja possível.
Cleuza Repulho defende um sistema que consiga tratar da diversidade, respeitando a autonomia dos entes federados e dos sistemas de ensino. Para ela, é nos municípios que estão as maiores fragilidades. "É nos municípios que as pessoas vivem, todo mundo mora na cidade, todo mundo paga muito, e mesmo assim não dá para fazer muito com o dinheiro da creche", diz. Dados de 2014 obtidos pelo senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) indicam que a União contribui com 18%, os estados, com 40%, e os municípios, com 42% do investimento direto em educação.
Uma das grandes dificuldades é o pagamento do piso salarial dos professores, o que leva os docentes a greves em várias cidades. O piso é ajustado anualmente e, este ano, está em R$ 1.917,78. Não há um levantamento de quantos municípios conseguem pagar o piso, mas muitos comprometem quase todos os recursos que recebem para pagar esses profissionais.
No âmbito dos estados, também hádificuldade em cumprir o piso. "Evidente quando se fala de piso salarial, não conheço nenhum secretário que seja contra o piso. Isso está cravado em lei. Se trata de ter papéis mais claros de cada ente federado", diz o vice-presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Osvaldo Barreto.
"Têm municípios que conseguem pagar, a gente sabe porque acessa as contas, e tem município que, claro, precisa de dinheiro. Precisamos de uma solução para cada região, a construção de uma política nacional com base no piso. E só vai ter eficácia se houver aporte do governo federal para estados e municípios", defende o presidente da Confederaçaõ Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Leão.
O Ministério da Educação (MEC) divulgou um texto-base para a discussão do SNE, que deve, após ser debatido e detalhado, ser encaminhado ao Congresso Nacional para que se torne lei.
O coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara, alerta para o prazo, que termina em meados do ano que vem, com dois anos de vigência do PNE. Para maior agilidade e eficiência no debate, pede o envolvimento de organizações, principalmente do Fórum Nacional de Educação (FNE), que reúne 50 entidades representantes da sociedade civil e do Poder Público. "Dentro dos nossos ambientes já existe uma série de acordos estabelecidos. O MEC pode utilizar mais o FNE como esfera para construção de acordos mais ágil", diz.
O Fórum da Undime começou na terça-feira (16) e termina hoje (19). Participam 1.687 representantes de 1.067 municípios.

TAXAÇÃO DAS GRANDES FORTUNAS

por Percival Puggina. Artigo publicado em 28.05.2015 

 Escrevo este artigo em defesa de meus interesses próprios. Não, não me entenda mal. Não tenho fortuna grande, nem média, nem pequena. Minha fortuna é minha família, são meus amigos, meus leitores, minha fé e meus valores imateriais. Mas considero que defendo interesses próprios, como cidadão brasileiro, quando reprovo a taxação das grandes fortunas, como qualquer aumento de impostos, porque essa é uma ideia de jerico. Dela sequer se pode dizer que vem embalada nos  ideais de igualitarismo ualitarismo. Não no nosso caso. Não na concepção mau caráter que lhe deu origem.

O ideal do igualitarismo, é bom esclarecer, já produziu desastres em proporções suficientes para que se saiba o que acontece quando deixa de ser ideal e vira prática.

No caso brasileiro, porém, a taxação das grandes fortunas não representaria isso. Tampouco significaria um pouco mais do mesmo, ou seja, ampliação da política atual, que confunde donativo com renda e que, por isso, não consegue gerar progresso social.

O governo brasileiro não resolve o problema da Educação dos segmentos de baixa renda, não lhes proporciona adequado saneamento básico nem atenção à saúde e não cria condições para que esses recursos humanos se habilitem às atividades produtivas. Todos se tornam, cada vez mais, dependentes do Estado, o que é a segunda pior situação possível.

A taxação das grandes fortunas, no Brasil, seria um caso inédito. Foi pensada agora, num momento de crise fiscal pela qual não precisaríamos estar passando não houvesse, a ganância pelo poder, gerado imperdoável prodigalidade do governo no uso do dinheiro que abusivamente nos toma.

Em linguagem simples, sem pedaladas retóricas, a taxação dos mais ricos viria para salvar o Estado da escassez de recursos a que ele mesmo se conduziu. Algo assim só pode parecer razoável a dois tipos de pessoas: os amigos leais do Estado perdulário e os fanáticos do igualitarismo.

Há um erro imenso em atribuir a pobreza dos pobres à riqueza dos ricos, ou vice-versa. Essa é uma ideia desorientadora, que prejudica aqueles a quem pretende ajudar.

Os pobres não são pobres por causa dos ricos. Eles são pobres por causa do Estado, são pobres porque não há concentração maior de renda do que a promovida pelo Estado quando fica com quase 40% de tudo que se produz no país!E, apesar dessa monstruosa expropriação, não só rouba e se deixa roubar, mas se omite em relação às políticas e ações que poderiam promover desenvolvimento social nas populações de baixa renda.

O Estado não deveria “cuidar das pessoas”, mas deveria, isto sim, proporcionar condições para as pessoas cuidarem bem de si mesmas.

Precisamos das grandes fortunas. Elas viram poupança, investimento, postos de trabalho, consumo (inclusive sofisticado, claro) e tributos. Pegar esse dinheiro e entregá-lo à gestão do Estado é uma operação absolutamente contraprodutiva: tira-o de quem o faz produzir para entregá-lo a quem só sabe gastar.

Tim Maia é homenageado com escultura em praça de bairro onde nasceu no Rio


Os admiradores do cantor e compositor Tim Maia têm um motivo a mais para conhecer o bairro onde ele nasceu: foi inaugurada hoje (19), na Praça Afonso Pena, na Tijuca, a escultura dele como se estivesse abraçando um fã, enquanto canta. A artista plástica Christina Motta, autora da obra de 650 quilos e 1,80m de altura, feita em bronze, disse que a ideia de mostrar Tim dessa forma foi do filho, o ator e empresário Carmelo Maia. “Quando encontrei o Carmelo, perguntei como ele gostaria de ter a escultura do pai. Ele disse que em um abraço, cantando. Fiquei com aquilo na cabeça e peguei um pouco de tudo. Ele fazia muito esse movimento com a mão para falar com a orquestra. Então, peguei um pouco de todos esses movimentos para homenagear o Carmelo também.”
Escultura de Tim Maia é inagurada na Praça Afonso Pena, na Tijuca
Escultura de Tim Maia é inagurada na Praça Afonso Pena, na TijucaFoto repordução/prefeitura do Rio de Janeiro
Para o ator, é uma oportunidade de mostrar o comportamento carinhoso do pai. “O meu pai não era só temperamento. Costumo dizer que ele era um bebê gigante. Ele era um homem carinhoso. Então, é uma forma carinhosa de poder passar quem ele era. Ele não era só aquele temperamento. O Tim Maia doidão. Não, ele era um cara supergentil, carinhoso demais.”
Christina Motta assegurou que quem olhar a obra vai lembrar do cantor e se sentir mais perto dele. A artista plástica disse que teve apenas três meses para fazer o trabalho, mas que valeu a pena se envolver com a pesquisa. “Fiquei encantada com a irreverência dele, a loucura, os palpites. Infelizmente nada disso dá para ser esculpido. É mais olhar para ele, e [para] quem o conheceu, vem tudo na cabeça por conta de vê-lo. Em três dimensões, é diferente do que ver um filme, ver um vídeo e ouvir a voz.”
O local para a instalação da escultura, na Praça Afonso Pena, também foi uma sugestão de Carmelo. Segundo o filho de Tim, não haveria melhor lugar para que o pai pudesse voltar à origem, onde nasceu e foi criado. “Não tinha outro lugar mais significativo, a não ser a Tijuca, a Praça Afonso Pena. Ele nasceu na Rua Afonso Pena, 24. Aqui é o cenário para ele voltar e ser imortalizado”, disse. “É uma forma de matar saudade e revê-lo”, acrescentou.
A homenagem ao pai foi uma surpresa para Carmelo. “Eu estava no trânsito e me emocionei muito, chorei bastante, porque fui pego de surpresa. É uma homenagem mais do que merecida, uma forma de imortalizar e deixar todo mundo da comunidade, da população revendo-o todos os dias.”
A aposentada Julieta Cardoso, de 90 anos, conhecia a família de Tim Maia, ficou satisfeita com a homenagem ao cantor. “Gostei bem do que eu vim ver, a estátua do Tim Maia é muito bacana aqui, para a Tijuca. Eu o conheci quando era criança, a família toda. Uma irmã dele casou com um cunhado meu. Era uma família muito boa, excelente”, lembra.
A aposentada contestou a opinião de alguns frequentadores da praça de que a instalação da escultura reduziu o espaço de apresentação de teatro infantil no local. “Acho que não. Tem espaço, nunca vi as crianças fazendo teatrinho, mas tudo bem”, disse sorrindo.
Outra moradora do bairro, Antônia Gois, de 66 anos, teme apenas que ocorram depredações, a exemplo das que atingiram outras obras na cidade, como a escultura em homenagem ao poeta Carlos Drummond de Andrade, em Copacabana, na zona sul. “A minha opinião é que não vai durar um mês. A turma vai começar a quebrar e levar os pedaços”, considerou, acrescentando que é preciso mais policiamento na área, mas ponderou que a questão da falta de segurança é um problema mundial.
Christina Motta também é a autora da escultura em homenagem ao compositor Tom Jobim, instalada no Arpoador, na zona sul do Rio. Na avaliação da artista plástica, a população já se apropriou das duas obras. “Fico muito feliz de saber que as pessoas gostam tanto, mas já não são minhas. Acho que o Tim Maia e o Tom Jobim são abraçados pelo que eles eram, não é mais a escultura”, completou.

Sem salvo-conduto de Israel, palestinos não libertam brasileiro em greve de fome

Detido em uma prisão na Cisjordânia, o palestino-brasileiro Islam Hamed, em greve de fome há 68 dias, precisa de um salvo-conduto de Israel para ser repatriado ao Brasil. Ele terminou de cumprir a pena há um ano e meio e reivindica o direito de sair da Palestina, território ocupado militarmente por Israel. Nascido no território palestino, o jovem é filho de brasileira.
A Autoridade Palestina afirma que não libera Hamed por temer por sua segurança. Segundo o Itamaraty, o governo palestino exige que a embaixada brasileira assine um documento responsabilizando-se pela integridade de Hamed. O Brasil diz não ter como garantir esses termos fora de seu território. “O governo brasileiro não tem meios legais ou materiais para exercer sua jurisdição e poder de polícia no território do Estado da Palestina ocupado por Israel”, diz o Ministério das Relações Exteriores em nota, divulgada na última quarta-feira (17).
No mesmo documento, o Itamaraty confirma que Israel “investiga Hamed pela suposta participação em ataque a dois cidadãos israelenses em 2010 […] e que não tem intenção de permitir sua saída da Palestina após a soltura da prisão”. 
Na avaliação do embaixador da Palestina no Brasil, Ibrahim Alzeben, Israel não concorda com o pedido de repatriação de Hamed por avaliar que a pena de três anos definida pelo tribunal palestino foi pequena. Para Israel, a tentativa de homicídio deveria ser punida com, no mínimo, 12 anos de prisão, segundo o embaixador palestino.
De acordo com a família do brasileiro, entretanto, Hamed foi condenado por motivos políticos. Ele é ligado ao Hamas, partido político que faz oposição ao Fatah, que, por sua vez, comanda a Autoridade Palestina.
“Não sabemos qual foi a ação dele, mas ele é opositor ao governo da Autoridade Palestina. Talvez esse tenha sido o crime dele. Não existe um atentado físico que meu primo tenha provocado”, afirma Aline Baker, prima do jovem, que vive em São Paulo.
A pena de Hamed terminou em setembro de 2013. Desde então, ele reivindica o direito de deixar a prisão na Palestina e vir para o Brasil. “Certo ou errado, ele já cumpriu a pena, e o próprio Tribunal de Justiça da Palestina emitiu uma nota constatando que ele deveria ser solto imediatamente”, argumenta Aline.
A manutenção da prisão do brasileiro ocorre em meio ao conflito entre Israel e Palestina. Segundo o Acordo de Paz firmado em 1993, o Acordo de Oslo, apontado como principal instrumento de regulação da relação entre os dois países, os crimes cometidos no território devem ser julgados pela justiça palestina e não pela israelense. No entanto, segundo Ibrahim, o acordo não é respeitado por Israel. “Somos ocupados por Israel. Não temos soberania”, explica o embaixador.
Na semana passada, durante visita à Palestina, o embaixador esteve com Islam Hamed econseguiu a transferência de uma prisão na cidade de Nablus, ao norte da Cisjordânia, para a cidade de Ramala, centro administrativo da Autoridade Palestina, e próxima do vilarejo onde vive a família do preso. “A família quer que a gente leve para Jordânia, mas não podemos. Israel não permite que ele saia do território.”  
Islam Hamed tem 30 anos e foi preso pela primeira vez aos 17, acusado de atirar pedras em soldados israelenses. Nos últimos 13 anos, somando os intervalos entre uma prisão e outra, ele viveu em liberdade menos de um ano e meio. Antes da última detenção, em 2010, ele tentou vir para o Brasil por duas vezes, mas não obteve autorização de Israel. Em greve de fome há 68 dias, Hamed perdeu 25 quilos.
Desde que começou a acompanhar o caso de Islam Hamed, a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) entrou em contato várias vezes com representantes do governo de Israel, mas não obteve resposta em suas tentativas de ouvir a versão das autoridades israelenses. Desde a última terça-feira (16), a reportagem voltou a procurar autoridades israelenses no Brasil e em Tel Aviv, e continua sem resposta.

VENEZUELA - Dilma apoia a TORTURA by @ReinaldoAzevedo - @RachelSherazade

Publicado em 19 de jun de 2015
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Brasil pedirá a Estados Unidos isenção de vistos para turistas


O Brasil pretende incluir nas negociações com os Estados Unidos o pedido para a isenção de vistos para turistas, disse hoje (19) o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante. Segundo ele, a medida pode servir como moeda de troca ao pedido de empresários norte-americanos para que o Brasil libere a operação de rotas aéreas domésticas por empresas estrangeiras.
Ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, em entrevista coletiva ao final da reunião do Fórum de Altos Executivos Brasil-Estados Unidos, no Palácio Itamaraty (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, em entrevista coletiva ao final da reunião do Fórum de Altos Executivos Brasil-Estados Unidos, no Palácio Itamaraty Marcelo Camargo/Agência Brasil
“A questão dos céus abertos [abertura do mercado aéreo brasileiro] pode vir junto com a desburocratização dos vistos. O Brasil é um regime democrático pleno e não tem guerra há 150 anos. Como a rejeição de vistos brasileiros para os Estados Unidos muito baixa, a isenção facilitaria o turismo, os negócios e estimularia a aproximação cultural e econômica”, declarou o ministro no encerramento do Fórum de CEOs Brasil–Estados Unidos, evento que reuniu empresários e representantes dos governos dos dois países.
O próprio ministro, no entanto, reconheceu que as negociações ainda nem começaram e pode demorar para que uma decisão seja tomada. “Não sei se teremos respostas rápidas, mas vamos aguardar resposta do governo americano para dar um primeiro passo importante na liberação dos vistos”, disse.
Atualmente, as negociações de visto de entrada nos Estados Unidos restringem-se ao Global Entry, sistema que dispensa viajantes frequentes, como homens de negócios, de filas em postos de imigração na chegada aos Estados Unidos. Nesse modelo, aplicado para viajantes de alguns países da Europa e da Ásia, o viajante cadastra-se e recebe a pré-aprovação das autoridades norte-americanas, bastando passar o passaporte em um leitor eletrônico ao desembarcar.
Após as denúncias de espionagem por parte da Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA na sigla em inglês), as restrições ao Global Entry estavam congeladas desde meados de 2013. Só recentemente, o debate foi retomado.
No Fórum de CEOs Brasil–Estados Unidos, empresários e membros do governo dos dois países debateram recomendações que nortearão as conversas entre a presidenta Dilma Rousseff e o presidente norte-americano, Barack Obama, na visita que a chefe de Estado brasileira pretende fazer aos Estados Unidos, de 28 deste mês a 1º de Julho. O encontro resultou em pautas de negociações nos setores de comércio exterior, energia e tecnologia que serão acompanhadas entre os dois governos nos próximos seis meses.
Na área de saúde, o Brasil propôs que os Estados Unidos financiem parcialmente e forneçam tecnologia para a adoção de um sistema integrado de diagnóstico precoce de doenças em cinco municípios, cujos nomes não foram divulgados. O projeto-piloto prevê o monitoramento da população para diagnosticar, em fase inicial, doenças como diabetes e hipertensão e prevenir gastos no tratamento na rede pública. Em um dos municípios, o projeto seria financiado pela iniciativa privada. “Cerca de 10% da população responde por 72% dos gastos da rede pública de saúde”, explicou Mercadante. “A prevenção é essencial para diminuir essas despesas.”
Na área de educação, o Brasil pediu maior intercâmbio na gestão do ensino básico, com trocas de informações sobre currículos, formação de professores, administração de escolas e uso da tecnologia da informação em projetos pedagógicos. O país também propôs maior colaboração no setor energético, no desenvolvimento de redes inteligentes de distribuição e no estímulo à energia fotovoltaica e eólica e na convergência da regulação dos biocombustíveis para fomentar a exportação de etanol brasileiro e norte-americano.
No comércio exterior, os participantes do fórum recomendaram que as negociações concentrem-se na convergência regulatória e na desburocratização. Para o governo brasileiro, a padronização de normas técnicas e de regulamentos nos dois países evitaria a imposição de barreiras não tarifárias pelos Estados Unidos a diversos produtos brasileiros. Em relação à desburocratização, os governos brasileiro e norte-americano pretendem negociar a unificação dos sistemas informatizados de comércio exterior, como o Portal Único no Brasil e a Janela Única nos Estados Unidos, para concentrar as transações em um único guichê.

Prisão de empreiteiros não prejudica programa de concessões, diz Mercadante



Os ministros, Aloizio Mercadante, Armando Monteiro, Mauro Vieira e o Subsecretário de Comércio dos EUA, Bruce Andrews durante a 9 reunião do Fórum de Altos Executivos Brasil-Estados Unidos (José Cruz/Agência Brasil)
Ministros Aloizio Mercadante, Armando Monteiro
e  Mauro Vieira  e  subsecretário de Comércio dos
EUA  reúnem-se  com empresários  José Cruz/ABr
A prisão dos presidentes das empreiteiras Odebrecht, Marcelo Odebrecht, e Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo, não prejudicará o programa de concessões de infraestrutura, disse o chefe da Casa, Civil da Presidência da República, Aloizio Mercadante. Segundo o ministro, as empresas poderão participar das licitações enquanto não forem declaradas inidôneas.
“O programa de concessões é indispensável para desenvolver a infraestrutura do país. Se as empresas não forem declaradas inidôneas [pela Controladoria-Geral da União (CGU)], poderão participar de qualquer investimento e iniciativa”, disse o ministro, depois de uma reunião entre empresários brasileiros e norte-americanos e representantes dos governos dos dois países.
Mercadante explicou que as empresas que aceitarem os acordos de leniência poderão garantir participação nas concorrências sem risco de ser  declaradas inidôneas. Segundo o ministro, a legislação anticorrupção brasileira é parecida com a dos Estados Unidos em relação a acordos de delação premiada.
“Há um processo na CGU. As empresas podem colaborar com a investigação. Se forem identificados desvios de conduta, elas pagam multa e assinam um termo de ajustamento de conduta e podem voltar a atuar no mercado, com responsabilidade separada das pessoas físicas, que continuam a responder pelos atos”, informou o ministro.
Presente também ao encontro de empresários, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro Neto, disse que a prisão dos presidentes das empreiteiras indica o pleno funcionamento das instituições. Ele, no entanto, pediu prudência em relação aos acusados, assim como Mercadante.
“[A prisão] é um sinal de que no Brasil as instituições funcionam. Agora, é preciso cuidado para não achar que corresponde à condenação de nenhuma natureza. Vamos deixar o processo fluir e ver o que restará”, comentou Monteiro. “Em termos de sinal, desde que esteja em estrita observância à lei e à Constituição, acho que é um sinal de que não depõe contra o Brasil.”

TV Brasil participa da Virada Cultural em São Paulo

TV Brasil promove hoje (20) uma das atrações da Virada Cultural de São Paulo, o maior evento cultural da capital paulista. Às 22h, a TV Brasil exibe, na Rua do Ouvidor, o filme O Bandido da Luz Vermelha, de Rogério Sganzerla, com transmissão simultânea pela TV Brasil e no telão no Palco São Francisco. No entanto, somente o público da Virada terá a chance de acompanhar, ao vivo, a execução da trilha do filme pelo artista Roberto Luna.
A trilha sonora inclui a Quinta Sinfonia, de Ludwig Van Beethoven; O Barbeiro de Sevilha, de Gioacchino Rossini; a abertura de O Guarani, de Carlos Gomes; Encontro com a Saudade,MolamboSabor a Mi e Castigo, interpretadas por Roberto Luna.
O Bandido da Luz Vermelha, o primeiro filme de Sganzerla, é considerado um clássico do cinema marginal. O roteiro traça um panorama do Brasil a partir da trajetória de um foragido da polícia em crise de identidade. O filme faz referências aos cineastas Orson Welles e Jean-Luc Godard e ai músico e guitarrista Jimi Hendrix. Temas como policial noir, chanchada, história em quadrinhos, terrorismo, miséria, corrupção política e desespero compõem um painel apocalíptico do país.
A 11ª Virada Cultural, promovida pela Prefeitura de São Paulo, vai oferecer 24 horas de atrações gratuitas – das 18h de hoje até as 18h do domingo (21). Nesta edição, a prefeitura descentralizou as atrações para atingir um número maior de pessoas também na periferia da cidade. Além da região central, a Virada terá atrações nos bairros Campo Limpo, Penha, Ermelino Matarazzo, Itaim Paulista, Heliópolis, Cidade Tiradentes, Jaraguá, Santana, Belém, Pinheiros, Interlagos e Pompeia.

Marcelo Odebrecht ameaça derrubar a República - ÉPOCA | Tempo‏

Assunto: Marcelo Odebrecht ameaça derrubar a República - ÉPOCA | Tempo
Para: Carlos Roberto Oliveira <crovarella@gmail.com>



http://epoca.globo.com/tempo/noticia/2015/06/marcelo-odebrecht-ameaca-derrubar-republica.html


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Brasil pede esclarecimentos à Venezuela sobre incidente com senadores


O chanceler brasileiro, Mauro Vieira, telefonou hoje (19) de manhã para a ministra das Relações Exteriores da Venezuela, Delcy Rodríguez. De acordo com um porta-voz do Itamaraty, Vieira pediu esclarecimentos sobre o incidente com senadores brasileiros no país vizinho, impedidos, ontem (18), de visitar líderes políticos da oposição venezuelana.
Também hoje de manhã, a embaixadora da Venezuela no Brasil, María Lourdes Urbaneja, compareceu ao Itamaraty para audiência com o secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores, Sérgio Danese. Ela comprometeu-se a consultar o governo venezuelano para reforçar o pedido do governo brasileiro.
De acordo com o porta-voz, o governo brasileiro ainda avaliará as respostas para definir os próximos passos, mas optou por usar dois caminhos para pedir esclarecimentos. “O chanceler Mauro Vieira pediu esclarecimentos à chanceler venezuelana. O secretário-geral do Itaramary chamou a embaixadora da Venezuela para o mesmo fim, e o governo avaliará as informações prestadas.”