sexta-feira, 19 de junho de 2015

Tailândia confirma primeiro caso de coronavírus MERS

Publicado em 18 de jun de 2015
O coronavírus causador da Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS) que infectou pelo menos 165 pessoas na Coreia do Sul chegou à Tailândia. Nesta quinta-feira, autoridades confirmaram o primeiro caso no país.*** SONORA COM BAIXA QUALIDADE DE SOM****
Crédito: AFP

Nas farmácias do país, a receita contra a crise no comércio varejista

Na contramão da retração de 3,5% nas vendas em abril, perfumaria e medicamentos crescem 6,2%, frente a igual mês de 2014

O comércio registrou em abril o pior mês em vendas dos últimos 12 anos, com queda de 3,5% no varejo restrito, na comparação com abril de 2014. No ampliado, a retração de 8,5% foi a mais intensa da série da Pesquisa Mensal de Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Dos dez segmentos analisados no varejo ampliado — que inclui materiais de construção e veículos, motos, partes e peças —, apenas dois mantiveram resultados positivos: materiais de informática e comunicação, com alta de 2,7%, frente a abril/2014, e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria, com forte expansão de 6,2%no mês e crescimento acumulado de 5,9% no período de janeiro a abril.

Uma inflação mais baixa e o caráter essencial dos produtos têm ajudado o comércio de medicamentos e itens de higiene e cuidados pessoais a manter o fôlego das vendas. No entanto, para especialistas, a alta do dólar e a incidência de IPI (Impostos sobre Produtos Industrializados) também sobre a comercialização dos artigos de higiene, perfumaria e cosméticos podem ser um obstáculo à sustentação desse crescimento.

“No ano passado, o setor farmacêutico e de perfumaria teve expansão de 9%, e este ano já está em 5,9%. Embora registre uma desaceleração, eles estão com ritmo bom e que se destaca da situação do comércio como um todo, que é de retração”, afirma o economista da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Fabio Bentes, que projeta um crescimento próximo dos 4,9% este ano para o segmento.

“Como não dependem do crédito e comercializam bens essenciais, o setor se mantém em termos de vendas. Mas algumas medidas podem sepultar esse fôlego, como o aumento de IPI, que passa a incidir na comercialização desses produtos, além do dólar mais caro. O que torna mais difícil manter essa inflação abaixo da média”, acrescenta Bentes.

Por meio do Decreto nº 8.393, o IPI sobre produtos de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos passa a incidir não apenas sobre a industrialização dos bens, como também sobre a distribuição, que inclui os custos indiretos de inserção do produto no mercado. Para a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), a mudança elevará os preços dos artigos até 12% acima da inflação.

Em abril, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) dos medicamentos ficou em 6,27% no acumulado dos 12 meses, bem abaixo do índice geral, em 8,17%. Na mesma proporção, a inflação dos artigos de higiene pessoal cresce em ritmo menos intenso que o IPCA geral. Enquanto em maio, a inflação chegou aos 8,47%, os preços desses itens aumentaram 5,12%. Já os artigos de saúde e cuidados pessoais atingiu alta de 7,39% nos 12 meses em maio.

Além dos baixos preços, a menor elasticidade no consumo de bens essenciais, como medicamentos e artigos de higiene pessoal, é mais um fator que tem contribuído para que o comércio desses itens se mantenha firme, mesmo diante de um consumidor com menor poder de compra e mais cauteloso. Além da inflação em 8,47% — nos 12 meses até maio — ter corroído o orçamento, a aceleração do desemprego também mexe com as expectativas das famílias e com os salários, levando à retração do consumo. Em abril, a Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE revelou que o rendimento médio real habitual dos trabalhadores caiu 2,9% frente a abril de 2014, ficando em R$ 2.138,50.

“Nesses últimos 15 anos, observamos um processo de distribuição de renda com 30 milhões de pessoas indo para a as faixas de 4 a 6 salários mínimos, o que impactou positivamente o varejo. E o setor de artigos farmacêuticos e higiene pessoal cresceu nesta onda. Agora, esse segmento apresenta perda de aceleração, um espelho das mudanças no mercado consumidor, com forte restrição de renda e perspectiva de desemprego”, avalia o presidente do Instituto Brasileiro de Executivos do Varejo e Mercado de Consumo (Ibevar), Claudio Felisoni.

Para o executivo, embora tenham um perfil mais rígido sobre o orçamento do que os alimentos, os medicamentos e artigos de higiene pessoal também sofrem com a mudança de hábitos dos consumidores em momentos de crise. “O primeiro movimento é a redução da quantidade, o segundo é a troca da marca e, por fim, o cancelamento da compra. Apesar dos medicamentos serem essenciais à saúde e contarem com um forte teor de inflexibilidade, os consumidores consideram também o preço e a marca antes da compra”, salienta o executivo.

Não à toa que o mercado de medicamentos genéricos vem surfando nessa crise. Com preços menores do que os medicamentos de marca, o setor atingiu no 1º trimestre do ano crescimento de 12,6 % nas vendas em unidades, frente a igual período do ano passado. Ao todo, foram comercializados 227,3 milhões de medicamentos.

Os números são da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos, a PróGenéricos, feito a partir dos dados do varejo farmacêutico brasileiro auditados pelo IMS Health. De acordo com a entidade, o crescimento dos genéricos foi maior do que o registrado pelo mercado total, que engloba venda de todos os tipos de medicamentos, com 11% de evolução nas vendas em unidades e 15,2% em receita.

Ocrescimento no início do ano levou ao aumento da participação dos genéricos no mercado de medicamentos, que agora representam 28%, contra 27,5% registrado no mesmo período do ano passado. “ Os médicos têm receitado mais genéricos e o consumidor também está mais atento, não só ao preço, como também à qualidade e à segurança do medicamento genérico”, afirma a presidente da PróGenéricos, Telma Salles, que ressalta que há 16 anos o setor vem conquistando mercado e superando marcas de expansão.
Fonte: Brasil Econômico - 18/06/2015 e Endividado

Suspeito de tiroteio em igreja de Charleston é capturado

Publicado em 18 de jun de 2015
O homem branco de 21 anos suspeito de matar nove pessoas em uma igreja da comunidade negra da cidade americana de Charleston foi capturado nesta quinta-feira. O crime foi cometido na véspera.
Crédito: AFP

O que cortar da lista de supermercado para enxugar gastos

Todo mundo sabe que não anda fácil encher o carrinho do supermercado ultimamente. Na última medição, a inflação acumulada em um ano (até o mês de maio) já chegou a quase 8,5%. Se o salário de todo mundo acompanhasse essas altas na mesma proporção seria ótimo, mas bem sabemos que não é assim que acontece, ainda mais em tempos de crise econômica no país.

Sendo assim, se o seu orçamento anda apertado e você quer priorizar somente os itens essenciais para as compras do mês, vamos dar algumas dicas de produtos que podem ser cortados da lista. Alguns itens podem ser substituídos por opções mais econômicas, enfim, o importante é exercitar a criatividade, já que a maré não está para peixe!

Caixa de bombons

Se as crianças te acompanham na hora de fazer as compras, provavelmente este é o primeiro produto que jogam no carrinho. Há quem tenha o costume de deixar algumas caixas de bombom em casa, para ocupar o lugar de uma sobremesa, por exemplo. É uma delícia, não dá para negar. Mas se a intenção é economizar, melhor deixar este hábito de lado por um tempo.

Leite fermentado

Há quem tome por recomendação médica, tendo em vista que o alimento ajuda a renovar a biota intestinal em casos de diarreia, por exemplo. Mas se este não for seu caso, melhor deixar fora da lista até ter uma folga no orçamento.

Comida congelada

Lasanhas, escondidinhos, nhoque, enfim, há uma gama de opções de comidas que são práticas e gostosas. Mas essa praticidade não sai barato. Além disso, a comida fresca é bem mais saudável. Melhor deixar os congelados fora da lista.

Bebidas alcoólicas

Colocar um fardo de cerveja no carrinho é algo bem comum. A gente deixa as latinhas ali gelando, para abrir ao final daquele dia cansativo ou mesmo para servir a alguém que chega de repente. É bom para descontrair, mas não precisa estar na sua lista de itens essenciais. Para não ficar sem uma cervejinha no happy hour caseiro, vá com os amigos ao supermercado e vocês racham a conta toda (bebidas, petiscos, etc).

Frios

Neste tópico você não precisa necessariamente cortar estes produtos da compra, mas o ideal é ser mais criteriosa na hora de escolher o que coloca no carrinho. É muito comum levarmos mais do que realmente precisamos. Você pega umas bandejas de queijo e presunto para fazer lanches, aproveita e acaba levando um pouco de peru defumado, pega um peça de queijo minas, um salaminho para petiscar….no fim das contas isso tudo custa uma fortuna e ainda há o risco de desperdício na geladeira.

Sorvete

O caso aqui é o mesmo da caixa de bombons. Sorvete é sempre maravilhoso depois de alguma refeição ou para acompanhar um filme no fim de semana. Não precisa abolir o hábito para sempre, mas faça o sacrifício de deixar fora do carrinho enquanto o orçamento está magro.

Produtos artesanais

Massas frescas, geleias especiais….essas coisas realmente dão um toque a mais na receita, mas justamente por serem produtos selecionados, obviamente custarão mais caro. Deixe esses itens para alguma ocasião especial, por enquanto é melhor deixa-los de fora da lista.
Fonte: UOL - Consumidor Moderno - 18/06/2015 e Endividado

Lâmpadas brancas geram economia no orçamento anual do consumidor

Apesar de mais caras, luzes fluorescentes e de LED são mais econômicas.
Incandescentes serão fabricadas até 30 de junho.


As lâmpadas fluorescentes e de LEDs, denominadas também de brancas, apesar de serem mais caras, trazem redução no orçamento anual do consumidor. Mesmo com preços mais elevados que as incandescentes, as luzes brancas são mais econômicas.

As lâmpadas incandescentes custam cerca de R$ 2,00 e as fluorescentes são cinco vezes mais caras, ou seja, R$ 10,00. Já as de LED, são encontradas a partir de R$ 20,00. Porém na conta anual os números são diferentes.

Em uma comparação com os três tipos de lâmpadas fica comprovado a redução. Especialistas afirmam que todas fornecem a mesma quantidade de luz, mas possuem uma potência diferente. Uma lâmpada incandescente, de 60 watts, se ficar acesa todos os dias por cinco horas em uma casa, vai custar R$ 85,00 por ano ao morador.

A fluorescente, de 15 watts, mas com a mesma intensidade de iluminação e ligada durante o mesmo período, gera um gasto de R$ 25,00 por ano. Já a lâmpada de led, de 9 watts, suficiente para deixar o ambiente bem claro pelo mesmo tempo, custa R$ 12,00 por ano.

Segundo o técnico em eletricidade Fernando Bertaco, "a lâmpada de LED dura de duas a três vezes mais que uma fluorescente compacta, e em torno de 15 a 20 vezes mais que uma incandescente, ou seja, existe menos troca de lâmpada e uma vida útil melhor sem esquentar o ambiente onde ela está instalada".

As lâmpadas incandescentes serão fabricadas até o dia 30 de junho, conforme uma determinação do governo, e logo sairão das prateleiras das lojas.  No lugar delas, as outras duas opções, fluorescente e as de led, já são bem aceitas.

O vendedor David Campos Alves conta que trocou todas as lâmpadas de sua casa por fluorescentes e já sentiu diferença nos valores. " Pagava R$ 130,00 e hoje pago em média R$ 85,00 de energia, a economia é perceptível", conta ele. David diz ainda, que pretende colocar as lâmpadas de LED para que a economia seja maior, mas explica que fará isso aos poucos devido ao preço do produto.

O técnico em eletricidade Fernando Bertaco conta ainda, que a troca das lâmpadas incandescentes pelas brancas pode ser feita de forma gradativa, dos cômodos mais usados para os menos.
Fonte: G1 notícias - 18/06/2015 e Endividado

Quase metade dos brasileiros reduziu despesas no mês de junho, diz CNC

Na comparação com o mesmo mês do ano passado, 49,1% dos entrevistados disseram que o nível de consumo caiu em 2015

Metade das famílias brasileiras está consumindo menos neste mês de junho do que no mesmo período do ano passado. O dado é da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que divulgou pesquisa nesta quinta-feira (18) mostrando que 49,1% dos entrevistados responderam positivamente à redução de gastos.

A pesquisa da CNC mede também a Intenção do Consumo das Famílias (ICF), outro indicador que está em baixa: queda de 23,8% em relação a junho do ano passado. Na comparação com maio deste ano, a queda chegou a 4,8%.

A retração na intenção de consumo manteve o indicador abaixo dos 100 pontos, patamar a partir do qual a CNC considera "zona negativa". Em junho, a pontuação foi 91,7.

Entre os sete indicadores que compõem o índice, quatro estão na zona negativa: momento para duráveis (35,3 pontos), nível de consumo atual (70,3), perspectiva de consumo (83) e compra a prazo (91,4). A melhor pontuação é no emprego atual (115,2 pontos), seguida pela renda atual (109,3) e pela perspectiva profissional (107,6).

Em relação ao ano passado, a pontuação do indicador de compra de bens duráveis, como veículos, caiu 38,4%. Segundo a pesquisa, o momento para a compra desses bens não é favorável na opinião de 62,9% das famílias. O indicador sobre as perspectivas de consumo caiu 34%, e a compra a prazo, 29%.

Todos os sete indicadores estão mais baixos do que os registrados no ano passado e em maio deste ano. A menor queda interanual foi registrada na perspectiva profissional, com 9,3%.

Na comparação com o ano passado, as famílias que ganham mais de dez salários mínimos tiveram quedas maiores na ICF (-26,2%) do que o grupo com menor renda (-23,4%). Na comparação com maio, no entanto, a queda no índice das famílias que ganham menos de 10 salários mínimos foi 5,1%. Para as mais bem remuneradas, o recuo foi 3,6%.

Os resultados negativos da pesquisa e a identificação de uma tendência de encarecimento do crédito levaram a CNC a revisar para baixo sua expectativa para o volume de vendas do varejo restrito em 2015, aumentando a projeção de queda de 0,4% para 1,1%.
Fonte: Agência Brasil - 18/06/2015 e Endividado

Homem mata nove pessoas em igreja de Charleston nos EUA

Publicado em 18 de jun de 2015
Um jovem branco matou nove pessoas a tiros na quarta-feira em uma igreja da comunidade negra de Charleston, na Carolina do Sul.
Crédito: AFP

Quase 800 cidades do país extrapolam gastos com funcionalismo público

por FELIPE DE OLIVEIRA


Quase 800 cidades brasileiras não cumprem a Lei de Responsabilidade Fiscal e ultrapassaram em 2013 o teto permitido em despesas com funcionalismo público.

A conclusão é de estudo da Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), divulgado nesta quinta-feira (18). Segundo o IFGF (Índice Firjan de Gestão Fiscal), estavam nesta lista exatos 796 municípios que direcionam mais de 60% do orçamento para pagar funcionários.

A previsão da federação é que, como o ritmo da economia brasileira vem caindo desde 2014, a situação apresente um panorama ainda mais crítico neste ano.

De acordo com o estudo, os piores índices estavam na região Nordeste, que possui 563 municípios nesta situação. Os Estados com maior proporção de prefeituras com este resultado eram Alagoas (66%), Sergipe (62,7%), Paraíba (56,2%) e Pernambuco (41,3%).

Segundo a Firjan, a situação financeira da maioria dos municípios do Brasil também preocupa. Cerca de 4.400 prefeituras apresentavam em 2013 situação fiscal difícil ou crítica. Entre elas, mais de 1.400 encerraram o ano com mais obrigações a pagar do que recursos em caixa.

O Brasil tem 5.570 municípios.

Com o comprometimento de despesas com pessoal cada ano maiores, as prefeituras passaram a depender ainda mais de repasses feitos por Estados e pelo governo federal. Só que 83% das prefeituras não geravam nem 20% de suas receitas.

"O maior problema é nas despesas com salários, porque não são reduzíveis e apresentam um crescimento vegetativo. Isso tem gerado um problema, pois limitam os investimentos e os tornam ainda mais dependentes dos repasses" afirmou Guilherme Mercês, gerente de economia e estatística do Sistema Firjan.

O estudo mostra ainda que, entre as capitais, Goiânia (GO) e Macapá (AP) estavam em situação mais preocupante, gastando 59,7% e 55,6%, respectivamente, com folha de pagamento.

FUTURO DESFAVORÁVEL

Como os dados do estudo são de 2013, Mercês ressalta que a situação econômica do país ainda era estável. A previsão para as análises dos anos de 2014 e 2015 é de que a situação apresente um panorama ainda mais crítico.

"Em 2013 tínhamos um ano favorável e sem muitos problemas na economia. Já em 2014 e 2015 a situação ficará ainda pior. Com os cortes de orçamento, diminuições de verbas e repasses os municípios serão ainda mais afetados."

A situação mais crítica revelada pelo IFGF foi encontrada no município de Itaipava do Grajau (MA). Em 2012, a prefeitura gastava cerca de 32% do orçamento com salários, um nível considerado bom. E após uma readequação no orçamento somente o valor com pagamentos de salários passou a equivaler a 202% do orçamento do município.

O estudo também afirmou que Rio de Janeiro foi a única capital a apresentar excelência na gestão fiscal. A cidade teve "conceito A" no IFGF.
Fonte: Folha Online - 18/06/2015 e Endividado

Petrobras pede a fornecedores ajuda em ′mau momento′

por LUCAS VETTORAZZO e SAMANTHA LIMA


Pressionada pela queda no preço do petróleo e pelas dificuldades financeiras, a Petrobras está convocando seus fornecedores da área de exploração e produção para renegociar contratos, com o objetivo de reduzir seus custos.

Segundo a Folha apurou, a estatal enviou cartas assinadas pela diretora de Exploração e Produção, Solange Guedes, às empresas da cadeia de bens e serviços, pela qual os conclama a ajudar a "superar os desafios que se apresentam no momento".

Os documentos começaram a chegar aos escritórios das empresas na última sexta-feira (12). "A Petrobras vem trabalhando para reduzir suas estruturas de custo e otimizar seus negócios. Sendo assim, faz-se necessária a revisão de contratos de bens e serviços", informa a empresa ao introduzir o assunto.

De acordo com a estatal, foram constituídas comissões de negociação, que vão convocar as companhias "para buscar soluções que reflitam reduções imediatas nos custos dos contratos".

A empresa conclui agradecendo pelo trabalho conjunto com os fornecedores, para superar "os desafios que se apresentam no momento".

Procurada, a Petrobras informou que "mantém a pratica de interlocução com seus fornecedores para aprimoramento permanente das condições da prestação dos serviços, sempre com foco no aumento da competitividade dos projetos desenvolvidos pela companhia, respeitando os termos dos contratos".

DEMOROU

Algumas empresas já agendaram e estão comparecendo às primeiras reuniões na sede da estatal para rediscutir os termos dos contratos que estão em vigor.

Para o executivo de uma das fornecedores, que pediu para não ser identificado, a iniciativa da Petrobras vem atrasada, "uma vez que já foi iniciada há mais tempo por grandes petroleiras globais".

Para ele, a demora se deve ao fato de a Petrobras "ter tido outros problemas para resolver". Em sua opinião, a empresa vai se aproveitar do seu tamanho para impor as condições de negociação.

Na avaliação de outro executivo da cadeia, o tom da carta é de "pedido de ajuda".

A área de exploração e produção é responsável pela atividade principal da companhia, de pesquisa de reservatórios, perfurações e de extração de óleo. Responde por 45% da receita, que, em 2014, foi de R$ 337 bilhões.

Em um ano, o preço do barril do petróleo caiu de US$ 110 para US$ 65, tendo atingido o piso em janeiro, a US$ 45.

Além do ajuste à nova realidade de preço, a medida visa equilibrar o caixa, pressionado por forte endividamento e pela impossibilidade de alinhar automaticamente os preços dos combustíveis às oscilações da cotação do óleo no mercado internacional.
Fonte: Folha Online - 19/06/2015 e Endividado

O Ramadan - Português

Publicado em 18 de jun de 2015
O ramadan, mês sagrado de jejum no Islamismo, começa esta quinta-feira.VIDEOGRAFIA
Crédito: AFP