sexta-feira, 19 de junho de 2015

Templo religioso é apedrejado na Zona Sul do Rio de Janeiro

Crime contra onça preta é ignorado pela PF, IBAMA e poder Judiciário


No início do mês de maio, veio a público um vídeo onde um grupo composto por quatro pessoas agridem ...
PESCAMADORA.COM.BR|POR WELLERSON SANTANA

Pelé foi eleito o maior jogador da história, no México

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Última semana do outono termina com sol e mínimas negativas no RS

Grupo de Aécio não consegue visitar presos na Venezuela

Senadores queriam pressionar presidente Maduro a libertar presos políticos

A Comitiva de senadores brasileiros, formada por parlamentares de oposição ao governo Dilma Rousseff e ao regime do presidente Nicolás Maduro, da Venezuela, passou por dificuldades, ontem, ao desembarcar em Caracas. Viajaram à Venezuela o presidente da Comissão de Relações Internacionais, Aloysio Nunes (PSDB-SP), além dos senadores Aécio Neves (PSDB-MG), Cassio Cunha Lima (PSDB-PB), José Agripino (Dem-RN), Ronaldo Caiado (Dem-GO), Ricardo Ferraço (PMDB-ES), José Medeiros (PPS-MT) e Sérgio Petecão (PSD-AC). O grupo de oito senadores foi à Venezuela, em visita oficial, para pressionar Maduro a libertar presos políticos e marcar eleições parlamentares.

Tão logo os senadores deixaram o aeroporto e ingressaram em um veículo, a comitiva foi cercada por manifestantes, no caminho do presídio onde deveriam visitar Leopoldo López, preso por atuar como líder oposicionista ao governo venezuelano.

Os manifestantes aproveitaram o trânsito engarrafado para cercar o ônibus no qual estavam os senadores com os gritos de guerra “Chávez não morreu, se multiplicou” e “Fora, fora”, aos senadores.

Como o veículo não conseguiu passar de uma alça de acesso à estrada que leva a Caracas, a comitiva decidiu então voltar ao eroporto para aguardar a liberação da via no estacionamento de um anexo do local. Mais tarde, depois de quase seis horas de espera, a comitiva decidiu embarcar de volta ao Brasil.

Tucano cobra posição de Dilma

Em sua conta no Twitter, o senador Aécio Neves (PSDB) disse ontem, em Caracas, que os parlamentares foram “sitiados em via pública” e que a van em que eles estavam foi atacada por manifestantes”. “Acabo de falar com o presidente do senado (Renan Calheiros). Ele fará um protesto formal sobre as agressões que sofremos e cobrará uma posição da presidente Dilma”, publicou o tucano.

Democracias verdadeiras não convivem com manifestações incivilizadas e medievais”.

Renan Calheiros (PMDB)

Presidente do Senado

Caso suspende votação na Câmara

A Câmara dos Deputados interrompeu, ontem, a votação de projeto que altera as regras de desoneração da folha de pagamento, em razão das notícias de manifestações contra a delegação de senadores brasileiros na Venezuela. O presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), anunciou que colocará o projeto em votação na quarta-feira e quinta-feira da próxima semana.

Itamaraty repudia ataques aos senadores

O Itamaraty divulgou uma nota ontem à noite, em que lamentou os incidentes durante a visita da Comissão Externa do Senado a Caracas e classificou de “inaceitáveis” os ataques de manifestantes contra os parlamentares brasileiros. “À luz das tradicionais relações de amizade entre os dois países, o governo brasileiro solicitará ao governo venezuelano, pelos canais diplomáticos, os devidos esclarecimentos sobre o ocorrido”, diz o texto. O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, não havia, no entanto, conseguido falar com sua colega venezuelana.

Na nota, o Itamaraty garante que os parlamentares foram recebidos e tiveram apoio da embaixada brasileira, contrariando as informações divulgadas pelos senadores em Caracas. “O governo brasileiro cedeu aeronave da FAB para o transporte dos Senadores e prestou apoio à missão precursora do Senado”.

Tensão nas ruas de Caracas

Os senadores que foram à Venezuela passaram por momentos de tensão em Caracas. “As estradas estavam bloqueadas e não tivemos condições de continuar”, disse o líder do Dem, senador Ronaldo Caiado (GO), após deixarem o avião e serem cercados numa rua próxima ao aeroporto. “O tráfego está intenso nas vias próximas do aeroporto, e a comitiva desistiu da visita por não haver condições de prosseguir”, afirmou Sérgio Petecão (PSD-AC).

No ônibus que transportava o grupo de senadores, em conjunto com as esposas dos presos políticos, a comitiva fez duras críticas à atuação do embaixador do Brasil no País, Rui Pereira. “Ele só recebeu a comitiva e não esteve ao nosso lado”, afirmou Caiado. O grupo também reclamou da falta de proteção da polícia do governo Maduro. “Não houve reação nenhuma da polícia para nos proteger”, disse Caiado.

Fonte: Correio do Povo, página 3 de 19 de junho de 2015.

Citibank descarta abandonar o país

São Paulo – O Citibank considera o Brasil uma prioridade. O banco tem um compromisso de longo prazo, e por essa razão descarta a possibilidade de deixar o país, a exemplo do HSBC, garantiu o presidente do Citi no Brasil, Hélio Magalhães.

“Imagina fechar uma franquia de cem anos? Hoje, a América Latina pode estar passando por algumas dificuldades, mas a riqueza dessa franquia é um diferencial estratégico até para proteger o nosso negócio”, afirmou Magalhães ontem, durante palestra em evento organizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Fonte: Correio do Povo, página 7 de 19 de junho de 2015.

Grécia mais perto do calote

Reunião agendada para segunda-feira, em Bruxelas, será decisiva. Dívidas vencem em 30 de junho

Luxemburgo – Os líderes da zona do euro tentarão chegar a um acordo sobre a Grécia em reunião convocada para segunda-feira, em Bruxelas, na Bélgica. Ontem, ministros das Finanças dos países do bloco deixaram o encontro frustrados com a falta de consenso.

O presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, disse que Atenas não havia apresentado reformas políticas e cortes orçamentários suficientes para garantir mais financiamento. “Essas medidas que não são populares não são fáceis de adotar. A questão é se o governo está preparado para tomá-las. E se não está, assume um grande risco para o futuro da Grécia.”

O ministro das Fianças grego, Yaniss Varoufakis, afirmou após o encontro que ainda havia tempo suficiente para fechar um bom acordo. A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, também pensa assim. Afirmou que ainda é possível um acordo. “Estou convencida de que onde existe vontade, existe um caminho”, disse a deputados alemães. “Um acordo continua sendo possível, desde que Atenas aplique de forma decidida as reformas estruturais prometidas”, assinalou.

Reagindo à indefinição da crise, que se aproxima de cinco meses de negociações, 6 mil gregos se manifestaram ontem pela permanência da Grécia na zona do euro. Eles se reuniram em Atenas, perto do Parlamento, em manifestação pacífica, pedindo que o país permaneça na União Europeia. A Polícia também bloqueou uma marcha de 200 anarquistas, que protestavam contra o capitalismo, o governo e os credores gregos.

A decisão sobre se a Grécia evitará um default (calote) e seguirá na zona do euro está nas mãos dos 19 líderes do bloco. O Fundo Monetário Internacional (FMI) e os governos da região têm ajudado a Grécia com empréstimos emergenciais nos últimos cinco anos. Mas a dívida de 245 bilhões de euros (279 bilhões de dólares) vence no dia 30. No mesmo dia, o governo do premiê Alexis Tsipras deve pagar 1,6 bilhão de euros ao FMI.

Fonte: Correio do Povo, página 7 de 19 de junho de 2015.

Ecologistas convocam marcha

Roma – As associações ecologistas italianas, entre elas Greenpeace, Legambiente e WWF, elogiaram nesta quinta-feira a encíclica do papa Francisco sobre o meio ambiente e convocaram uma marcha, no domingo, até a praça São Pedro para aplaudir o Pontífice argentino. “Para um ecologista, é surpreendente ler a encíclica do papa Francisco”, declarou Vitorio Cogliati Dezza, presidente da organização Legambiente.

Em sua carta, o Papa exigiu uma revolução valente para salvar o planeta, ameaçado pelo consumismo, e acusou o sistema econômico e financeiro de afogar os pobres. Para Francisco, além de a sociedade ainda não dispor de “cultura” necessária para enfrentar a crise ambiental, faltam lideranças capazes de apontar novos caminhos para satisfazer as necessidades das gerações atuais, sem prejudicar as gerações futuras. “É um chamado à ação para salvar o planeta”, alerta Manuel Pulgar, presidente da Conferência das Partes (COP), que se reunirá em Paris em dezembro para tentar chegar a um acordo mundial para deter o aquecimento. “É um elemento que soma significativamente ao debate climático, um chamado à ação e uma invocação à tomada de consciência sustentada no valor ético da responsabilidade que temos para salvar o planeta”, afirmou Pulgar, também ministro peruano no Meio Ambiente, sobre o documento papal apresentado no Vaticano.

Fonte: Correio do Povo, página 8 de 19 de junho de 2015.

Massacre do Boko Haram no Níger

Niamei – Trinta e oito pessoas, entre elas mulheres e crianças, morreram na madrugada de quinta-feira no Sudeste do Níger, durante um ataque de combatentes islamitas do Boko Haram. “Elementos do grupo terrorista lançaram ataques contra as aldeias de Laman e Ngumao, no município de Gueskerou, na região de Diffa”, declarou o ministro nigeriano do Interior à rádio pública.

Fonte: Correio do Povo, página 8 de 19 de junho de 2015.

Linho funerário egípcio é leiloado

Paris – Uma frágil e rara pintura funerária numa tela de linho pertencente à XVIII dinastia egípcia (1400-1300 a.C.) foi leiloada nesta quinta-feira pela parisiense Casa Piasa por 374 mil euros. A tela, que mede 29 por 21 centímetros, é feita do mesmo material usado para embrulhar múmias. Existem apenas 22 exemplares preservados em todo o mundo, a maioria guardada em grandes museus.

Fonte: Correio do Povo, página 8 de 19 de junho de 2015.