quinta-feira, 18 de junho de 2015

O ex- ministro Mário Cesar Flores escreveu no Estadão. Vale a pena ler e refletirmos! CFFAlmeida

Ex-ministro  da MB
MARIO CESAR FLORES - O Estado de S. Paulo
10 Junho 2015 | 03h 00
  O preparo militar brasileiro vai de mal a pior. Projetos vistos pelas Forças Armadas como importantes – a exemplo do monitoramento da fronteira terrestre e do mar sob jurisdição brasileira, da configuração de uma força de submarinos convincente, da renovação da defesa aérea – avançam vagarosamente ou não avançam e a indústria de interesse para a defesa titubeia, insegura. Não há esperança de melhora significativa desse quadro, ao menos no futuro breve. Em 2015 a participação militar equivale a 1,3% do Orçamento-Geral da União e já foi anunciado um contingenciamento de 24,8% do seu montante não compulsório, que corresponde a acerca de um quarto do total! Resultado: cortes e mais atrasos, as três Forças lutando pela sobrevivência atribulada de seus projetos corporativos.



Por que essa situação? Existem razões conjunturais impositivas. Em realce, hoje, as constrições da restauração da saúde fiscal (sem ela não haverá solução...) e a pressão das muitas necessidades nacionais prementes. Mas a condução do tormento conjuntural é prejudicada por uma razão estrutural influente: a inexistência de um ideário político-estratégico básico sobre defesa nacional e temas afins, compreensível e convincente – em suma, um delineamento dos cenários político-estratégicos plausíveis e verossímeis de necessidade de poder militar como instrumento de persuasão/dissuasão e para emprego efetivo. Sem ele se continuará a tropeçar na insuficiência de recursos e na complexa “dosagem” dos sacrifícios conjunturais.



Dos anos 1930 a 1988, período matizado pelo autoritarismo, esse ideário conceitual básico era formulado e mantido “entre quatro paredes” pelo Conselho de Segurança Nacional (Conselho de Defesa Nacional nos últimos anos) em seu Conceito Estratégico Nacional sigiloso. Hoje talvez devesse sê-lo pela Secretaria de Assuntos Estratégicos (uma hipótese, poder-se-ia imaginar outras) com a colaboração de instituições cujas atividades têm que ver com o tema. A sanção do Congresso Nacional, representação do povo, é imprescindível.



A Política de Defesa Nacional e a Estratégia Nacional de Defesa, hoje vigentes, aproximam-se do ideário aventado, mas foram formulados em processo “fechado” similar ao do passado (a diferença é que seus textos são acessíveis ao público) e não orientam com simplicidade e clareza o preparo militar. Resultado: não contam com o apoio que decorreria de uma ainda que superficial aferição do pensamento nacional a respeito, foram aceitos tranquilamente pelo poder político e pela sempre crítica mídia, que não lhes atribuíram atenção simplesmente porque entendem que “não são para valer”. Atendem à cultura do planejamento inerente aos militares, mas não implicam concordância convicta e compromisso. Não se trata, aqui, de questionar preceitos do produto vigente, mas o fato é que sua aceitação indiferente a fragiliza como orientação do preparo militar e de seus problemas conjunturais.



O esquema esboçado – ou algo de natureza similar – serviria de inspiração para o preparo militar lato sensu. Prepará-lo para o quê? Bastar-nos-ia uma Guarda Costeira para o controle rotineiro do mar sob jurisdição brasileira, um Exército parapolicial (uma Gendarmeria...) para o controle da fronteira terrestre e atividade anticrises, uma Guarda Nacional Aérea para o controle do nosso espaço aéreo? Ou o País deve estar atento às vicissitudes do mundo (particularmente, ainda que não apenas, da nossa região) e do Brasil nelas, adequando seu preparo militar em coerência com os cenários estratégico-operacionais dessas vicissitudes?



Temos condições de nos conduzir no esquema cogitado? Improvável.



O povo é apático ao uso do poder militar em sua dimensão clássica e o vê essencialmente sob as perspectivas parapolicial e – eventualmente – de defesa civil. Mídia, universidades e outras instituições, como são, por exemplo, o Grupo de Análise da Conjuntura Internacional da USP e o Centro Brasileiro de Relações Internacionais, tangenciam o assunto; a própria Escola Superior de Guerra procede de forma semelhante (o Instituto Pandiá Calógeras talvez possa ser um embrião da diferença, mas ainda é cedo para uma afirmação otimista). Parece haver uma convicção nacional generalizada de que seria “pecado” pensar e falar concretamente em defesa militar num país de propensão pacifista!



Mais grave: falta à viabilidade bem-sucedida do processo exatamente seu quesito mais importante, a presença da política – no caso, em particular, do Congresso Nacional –, que deve conferir-lhe chancela nacional. A condução do processo pode (talvez só possa) ser feita por órgão do Poder Executivo, com a colaboração adequada, mas o Congresso precisa avalizá-lo, modificando seu resultado quando for o caso e comprometendo-se criteriosamente a dar-lhe consistência real. A aprovação indiferente, em consonância com a indiferença nacional e refletindo-a, no pressuposto de que não se trata de algo que exija convicção e compromisso, é um erro político que não ocorre em países de política interna saudável e de presença internacional convincente. Defesa nacional é responsabilidade de todos, obviamente grande do poder político, o poder militar é instrumento relevante, mas não é seu titular exclusivo.



Existem no nosso mundo político pessoas com o preparo cultural/intelectual adequado para a condução correta do tema, mas são sufocadas pelo dia a dia político que modela suas preocupações e atividades. No contexto político atual é improvável que isso mude.



A persistir a ausência de amparo conceitual básico, o preparo militar brasileiro e, com ele, o desenvolvimento tecnológico e a implementação da indústria de interesse da defesa continuarão condicionados pelos humores da (in)disponibilidade de recursos, concedidos, não concedidos e cortados sem considerações sobre os reflexos na defesa nacional.


*Mario Cesar Flores é almirante


FONTE:
http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,a-odisseia-do-poder-militar,1703233

CRIME DO GOVERNO DILMA INVESTIGADO PELO TCU (pedalada)‏

 ...diante da honra vai a humildade. Pv 18:12
 Fica sempre um pouco de perfume nas mãos de quem oferece rosas (...
"O Maior Fiscal de Um Governo é um Povo Esclarecido".
"Uma nação que confia nos seus direitos em vez de confiar nos seus soldados,
engana-se a si mesma e prepara sua própria queda."(RUY BARBOSA) 

Quando a paz é feita e todas as coisas são restabelecidas, 
Deus é ignorado e os Soldados esquecidos." 


                         

Assunto: CRIME DO GOVERNO DILMA INVESTIGADO PELO TCU
 O importante artigo abaixo é anterior à decisão do Tribunal de Contas da União. O TCU, em sua decisão final, deu um prazo de 30 dias para Dilma tentar justificar as injustificáveis "pedaladas" a fim de que o STF não venha a anular o processo, na alegação que não lhe foi concedido o direito de defesa.
   E agora, presidANTA??
           



                                            TCU diante da História

ZoomMarcarPartilharImprimirMerval Pereira

A noite de ontem terá sido uma das mais agitadas dos últimos tempos em Brasília, com o Palácio do Planalto gastando todos os seus cartuchos na tentativa de reverter uma decisão do Tribunal de Contas da União ( TCU) que, tudo indica, será contrário às contas de 2014 da presidente Dilma, fato inédito na República. 
O relator, ministro Augusto Nardes, garante que vai “inovar”, abrindo um caminho para o TCU ao se recusar a aprovar as contas com ressalvas, como acontece há anos e como queriam os principais assessores do Palácio do Planalto que o procuraram diversas vezes nesta semana. Ele diz que tem diversas alternativas à simples rejeição das contas, mas garante que nenhuma delas, se adotada, transigirá com os erros que apontará.
Seu relatório constata diversas irregularidades nas contas, além das “pedaladas” fiscais já denunciadas. O ministro Nardes mostrará que as irregularidades no Orçamento do governo prejudicam a competitividade da economia brasileira, revelando uma governança frágil que produz, além de tudo, uma insegurança jurídica para os investidores.
O que aconteceu em 2014, de acordo com o relatório de Nardes e mais um parecer do Ministério Público de Contas, é que o governo transgrediu a legislação com o objetivo de inflar seus gastos em um ano eleitoral, o que aumenta a probabilidade de a oposição tentar um processo de impeachment contra Dilma. 
Como define o economista José Roberto Afonso, professor do Instituto Brasiliense de Direito Público ( IDP), em linguagem popular o governo pedalou a bicicleta de outro sem ter pedido licença. O crime está caracterizado pelo fato de que, de acordo com relatório de auditores do Tribunal de Contas da União ( TCU), entre 2013 e 2014 o governo Dilma atrasou “sistematicamente” o repasse de recursos a Caixa, Banco do Brasil e BNDES, para pagamento do Bolsa Família e do auxílio- desemprego, equalização da Safra Agrícola e o Programa de Sustentação do Investimento ( PSI).
Sem o dinheiro do Tesouro, os bancos estatais passaram a fazer os pagamentos com recursos próprios. O artigo 36, caput, da lei complementar 101, de 4 de maio de 2000, a famosa Lei de Responsabilidade Fiscal, é taxativo: “É proibida a operação de crédito entre uma instituição financeira estatal e o ente da Federação que a controle, na qualidade de beneficiário do empréstimo”. 
Tal operação constitui crime de responsabilidade, nos termos do artigo 11, inciso 3, da lei 1.079, de 14 de abril de 1950: “Art. 11. São crimes de responsabilidade contra a guarda e o legal emprego dos dinheiros públicos: 3) contrair empréstimo, emitir moeda corrente ou apólices, ou efetuar operação de crédito sem autorização legal”.
Com o inchaço orçamentário artificial, o governo deu, em ano eleitoral, um reajuste médio ao Bolsa Família de 19,4%. O aumento maior se concentrou nas famílias com filhos de 0 a 15 anos, que receberam reajuste total de 45,5%. Segundo o governo, o impacto financeiro do aumento foi de R$ 2,1 bilhões. 
Outro programa beneficiado foi o Fundo de Financiamento Estudantil ( Fies), que pulou de R$ 5 bilhões para R$ 12 bilhões, e este ano teve que sofrer um corte drástico, passando para cerca de R$ 3 bilhões. Todos esses gastos eleitorais podem caracterizar um abuso de poder econômico, que tem sido a base de várias cassações de mandatos de governadores. 
Em 2008, o hoje senador Cássio Cunha Lima teve o mandato de governador da Paraíba cassado acusado de compra de votos e distribuição de 35 mil cheques de R$ 150 e R$ 200 para pessoas carentes durante o período da campanha. Para os juízes do TRE, a distribuição de cheques da Fundação de Ação Comunitária ( FAC) — órgão do governo do estado —, sem lei específica e sem dotação orçamentária definida, caracteriza abuso do poder político e econômico, além de conduta vedada aos agentes públicos.
Seja qual for a decisão de hoje do TCU, a oposição anexará ao processo que está com o procurador- geral da República, Rodrigo Janot, o relatório do ministro Augusto Nardes e do Ministério Público de Contas, para reforçar as acusações de crime na manipulação do Orçamento federal contra a presidente Dilma.

Índice que serve de base para reajustes de aluguel tem alta de 0,59% em junho

A segunda prévia de junho do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) registrou inflação de 0,59%. A taxa é superior ao 0,41% observado na segunda prévia de maio. Com o resultado da prévia de junho, o índice, usado no reajuste de contratos de aluguel, acumula taxa de 5,51% em 12 meses.
A alta da taxa na passagem de maio para junho foi provocada pelos preços no varejo e na construção. A inflação do Índice de Preços ao Consumidor, subíndice do IGP-M que analisa o varejo, passou de 0,52% na prévia de maio para 0,75% na prévia de junho. Já a inflação do Índice Nacional de Custo da Construção passou de 0,3% para 1,67% no período.
Por outro lado, os preços no atacado, medidos pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo, tiveram uma inflação mais moderada na prévia de junho: 0,35%. Na prévia de maio, a taxa havia ficado em 0,39%.

Corpo de ex-deputado Paes de Andrade é velado no Congresso Nacional

O corpo do ex-deputado Antonio Paes de Andrade está sendo velado desde as 8h de hoje (18) no Salão Negro do Congresso Nacional. O velório será encerrado com uma missa marcada para o meio-dia e o sepultamento do ex-parlamentar está previsto para 14h30 no Cemitério Campo da Esperança, em Brasília.
Paes de Andrade morreu na tarde de ontem (17), aos 88 anos, em decorrência de complicações durante uma cirurgia no estômago. Em silêncio, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e outros parlamentares passaram pelo salão para prestar homenagens ao cearense. Na sessão de ontem, Cunha pediu um minuto de silêncio em memória do ex-deputado.
O presidente da Câmara lembrou parte da trajetória de Paes de Andrade e destacou sua atuação “incansável” na política. Ele lembrou que o cearense ocupou vaga na Câmara entre 1963 a 1999 e presidiu a Casa no período de 15 de fevereiro de 1989 a 2 de fevereiro de 1991. “Paes de Andrade, que honrou meu partido, o PMDB, e o cargo que ocupo, presidente da Câmara dos Deputados, foi uma figura ímpar na história”, declarou Cunha.
Na trajetória legislativa, o político foi interlocutor de manifestações contra a censura à imprensa, a violação dos direitos humanos, as cassações de mandatos parlamentares, as prisões arbitrárias e a extinção de partidos políticos. Natural de Mombaça, Paes de Andrade era advogado e professor. Entre 2003 e 2007, o ex-deputado ainda assumiu a sede diplomática do Brasil em Portugal.
Paes de Andrade (Arquivo Agência Brasil)
Corpo de Paes de Andrade é velado no Congresso NacionalArquivo Agência Brasil



PETROBRAS CORTA NA CARNE!

(Reuters, 17) 1. As demissões em massa têm um número previsto entre 70 mil e 100 mil pessoas. Os cortes serão principalmente de funcionários terceirizados. Causa arrepio na companhia a lembrança do último empréstimo feito quase que inteiramente para pagar gastos de custeio – por pouco não foi possível quitar a folha salarial. Mas sobrará também para a prata da casa. E a reestruturação deverá eliminar muitos cargos comissionados.
       
2. As desmobilizações também surpreenderão o mercado: de unidades do parque de refino à BR Distribuidora, passando pelos ativos de gás à participação em campos petrolíferos. As novas refinarias também vão todas para o beleléu. Os números podem chegar a US$ 100 bilhões. A Petrobras afirmou que ainda não há uma data definida para a divulgação do novo PNG. Consultada sobre o número de demissões e a meta para o programa de desmobilização de ativos, a estatal não quis comentar.
       
3. Murilo Ferreira considera fundamental esse choque de expectativa, pois o mercado não está acreditando que o governo fará uma política de reajuste dos preços dos combustíveis alinhada com a realidade. E faz bem mesmo em não acreditar. A independência de Ferreira como presidente do Conselho da estatal tem limites bem nítidos e a ortodoxia da política econômica vai até onde doem os calos do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, ou seja, até o ponto em que não existe uma pressão maior sobre a inflação.  A Petrobras deve atrasar os detalhes dos grandes cortes de investimentos previstos para o seu Plano de Negócios e Gestão 2015-2019 até julho, disseram duas fontes à Reuters, quando o governo planeja anunciar um programa de resgate para a indústria.
       
4. A Petrobras, em meio a um escândalo de corrupção e lutando contra a queda dos preços do petróleo, a produção estagnada e a maior dívida mundial acumulada por uma petroleira, havia planejado anunciar uma profunda redução de investimentos, de cerca de 30 por cento, até o fim de junho. No entanto, executivos da companhia depararam-se com resistência interna e política aos cortes, dado o importante papel que a empresa desempenha na economia brasileira, afirmou à Reuters um executivo sênior da Petrobras com conhecimento direto das discussões da empresa. O anúncio será adiado pelo menos até julho, para coincidir com um programa de resgate do governo para o setor, afirmou uma segunda fonte, um membro sênior da base governista da presidente Dilma Rousseff.

Ex-Blog do Cesar Maia

VENEZUELA: MADURO DESPENCA! OPOSIÇÃO CRESCE!

(El Universal, 17) Aprovação do presidente venezuelano Maduro cai a 25,8% no final de maio, segundo pesquisa Datanálisis, informou a agência Reuters.  8 em cada 10 consultados dizem que a situação do país é “negativa”.  Segundo a pesquisa o governo perderia a maioria na Assembleia Nacional nas eleições do fim do ano: 21,3% dizem que votam em seus candidatos e 40,1% dizem que votam na oposição. Leopoldo López, líder opositor preso, tem aceitação de 40,1%, e o ex-candidato presidencial da oposição Henrique Capriles tem 37,5%.

Ex-Blog do Cesar Maia

Espanhol é internado no DF com suspeita de ebola

Um paciente está isolado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Sobradinho 2, no Distrito Federal, por apresentar sintomas característicos de ebola. A Secretaria de Saúde do Distrito Federal informou que o paciente é um espanhol. Ele chegou à UPA na tarde de ontem (17) e também tem outras patologias. Ainda nesta manhã, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal dará uma entrevista coletiva para detalhar o caso.

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Em nota, a secretaria explicou que, por precaução, foram tomadas as medidas previstas no Protocolo do Ebola e o paciente está isolado até que saia o resultado do exame, o que pode ocorrer ainda nesta quinta-feira (18). A equipe de vigilância epidemiológica foi notificada e acompanha o caso. Segundo a nota, os profissionais que tratam o paciente estão equipados com itens de segurança como luvas, máscara, capote e gorro.

A vendedora de lanches Maria Araújo, que trabalha em frente à unidade de saúde, diz que o movimento nesta manhã está menor que nos outros dias. “Nesse horário já teria mais pessoas procurando a UPA, a movimentação pela manhã costuma ser grande”. Ela relata que, ontem, após a chegada do paciente, algumas pessoas ficaram assustadas e foram embora da unidade de saúde, principalmente mulheres acompanhadas de crianças.

O ebola atingiu países da África e é uma febre hemorrágica transmitida pelos contato com fluidos corporais infectados, como vômito, sangue, diarreia e suor. Inicialmente, a pessoa infectada apresenta febre, seguida de dores no corpo, na cabeça e na garganta. Náuseas, vômitos e diarreias costumam preceder a pior fase da doença, que é de sangramentos internos e da pele. Tais sintomas costumam aparecer antes de completados cinco dias da contaminação, porém podem vir até o vigésimo primeiro dia.

 

Agência Brasil

 

Inscrições para o Prouni terminam hoje

 

Da Agência Brasil Edição: Graça Adjuto

Casual group of college students smiling - isolated over a white background
As inscrições para o Programa Universidade para Todos (ProUni), referentes ao segundo semestre deste ano, terminam hoje (18). Os estudantes interessados em obter bolsa de estudo em instituições privadas de ensino superior podem se inscrever até as 23h59 na página do programa na internet.

Para participar do processo seletivo, o candidato deve ter feito a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2014 e obtido, no mínimo, 450 pontos na média das notas. Além disso, não pode ter tirado nota 0 na redação. Para acessar o sistema, é necessário informar o número de inscrição e a senha usados no Enem.

Os candidatos deverão informar, em ordem de preferência, até duas opções de instituição, local de oferta, curso, turno e tipo de bolsa entre as disponíveis. O resultado da primeira chamada será divulgado em 22 de junho e os estudantes terão até o dia 29 para comprovar as informações.

Saiba Mais

A segunda chamada será no dia 6 de julho. Os candidatos não selecionados ainda poderão participar da lista de espera do ProUni, manifestando interesse no site do programa entre os dias 17 e 20 de julho. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), serão ofertadas nesta segunda edição do ProUni 68.971 bolsas integrais e 47.033 parciais.

Pela internet, é possível ver as bolsasdisponíveis em cada instituição de ensino superior. Um aplicativo para celulares com informações sobre o processo seletivo também está disponível para download na página do programa .

O ProUni oferece bolsas de estudos integrais e parciais em instituições particulares de educação superior. O programa foi criado em 2004 e é dirigido a estudantes egressos do ensino médio da rede pública ou que tenham vindo da rede particular na condição de bolsistas integrais. Professores do quadro permanente da rede pública de ensino podem participar, desde que concorrendo a cursos de licenciatura.

As bolsas que oferecem cobertura integral da mensalidade são para estudantes com renda familiar bruta mensal per capita menor que 1,5 salário mínimo (R$ 1.182 hoje). Para as bolsas parciais de 50%, a renda familiar bruta mensal deve ser até três salários mínimos por pessoa. No caso de professores, não é necessário comprovar renda.

 

Agência Brasil

 

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Setor de serviços tem receita 1,7% maior em abril

 

Vinícius Lisboa - Repórter da Agência Brasil Edição: Graça Adjuto

A receita do setor de serviços teve alta de 1,7% em abril, na comparação com o mesmo mês do ano passado, divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado, o setor acumula crescimento de 2,6% em 2015. A expansão em 12 meses, segundo o IBGE, é 4,3%.

O crescimento de abril representa desaceleração em relação a março, quando a alta havia sido 6,1% em relação ao ano anterior.

O setor que teve o maior crescimento na receita em abril foi o de serviços profissionais, administrativos e complementares, com alta de 6,7%. Essa expansão, no entanto, é dois pontos percentuais menor do que a registrada em março, de 8,7%.

O setor é o que acumula a maior alta em 2015, de 6,2%, e também tem o melhor resultado em 12 meses, com crescimento de 7,9%.

A atividade outros serviços teve queda de 2,2%, e a de serviços de informação e comunicação, de 0,1%.

 

Agência Brasil

 

Pelo menos nove pessoas morrem em tiroteio em igreja na Carolina do Sul

 

Da Agência Lusa Edição: Graça Adjuto

Pelo menos nove pessoas morreram em um tiroteio numa igreja metodista na cidade de Charleston, na Carolina do Sul (EUA), segundo informações das autoridades locais.

De acordo com as forças de segurança, oito pessoas morreram dentro da igreja e duas foram transportadas para o hospital, onde uma não resistiu aos ferimentos.

Saiba Mais

O autor dos disparos ainda não foi encontrado.
A polícia norte-americana classificou como “crime de ódio” o tiroteio na igreja, frequentada por uma comunidade majoritariamente negra.

“Acredito que se tratou de um crime de ódio”, disse o chefe da polícia de Charleston, Gregory Mullen, referindo-se ao incidente dessa quarta-feira (17).

O suspeito é um jovem branco.

 

Agência Brasil

PREFEITURA DO RIO: EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E ENDIVIDAMENTO! PRIMEIROS QUADRIMESTRES COMPARADOS: 2015 X 2014!

1. PRINCIPAIS RECEITAS:  janeiro-abril 2015 comparadas com janeiro-abril 2014 corrigidas pelo IPCA.

1.1. Receita Tributária.  2015: R$ 3,688 bilhões. 2014: R$ 3,730 bilhões.  Redução de (-1,1%).
1.1.1. IPTU.  2015: R$ 1,209 bilhões. 2014: R$ 1,257 bilhões.  Redução de (-3,8%).
1.1.2. ISS:  2015: R$ 1,843 bilhões. 2014:  R$ 1,812 bilhões. Crescimento de +1,7%.
1.1.3. ITBI: 2015: R$ 199,6 milhões. 2014: R$ 237,3 milhões. Redução de (-15,9%). Obs.: Demonstrando a crise no mercado imobiliário.
 
1.2. FPM (Fundo de Participação).  2015: R$ 68,6 milhões. 2014: R$ 80,2 milhões.  Redução de (-14,5%).
   
1.3. ICMS:  2015: R$ 611,8 milhões. 2014: R$ 664,5 milhões.  Redução de (-7,9%).
   
1.4. IPVA:  2015:  R$ 392,1 milhões. 2014: R$ 367,3 milhões. Crescimento de + 6,7%.
     
1.5. Operações de Crédito: 2015: R$ 598,9 milhões. 2014: R$ 255,6 milhões. Crescimento de + 134%.

Comentários. a) O ICMS do Estado no primeiro quadrimestre teve uma queda real de 37%. O da prefeitura do Rio caiu de 7,9%.  Essa aparente contradição ocorre porque o índice de participação no ICMS da prefeitura do Rio cresceu em 2015. De toda forma é um indicador do quadro recessivo.
   
b) A forte queda real do ITBI confirma a recessão no mercado imobiliário. A queda do IPTU (que é lançado corrigido pelo IPCA), mais suave, de 3,9%, sugere atrasos no pagamento.
     
c)  A queda do FPM (base imposto de renda e IPI) é outro claro indicador do quadro recessivo.
     
d) O crescimento do IPVA de 6,7% refere-se à dinâmica das vendas de 2014.
     
e)  O forte crescimento das Operações de acredito em 134% aponta para uma pressão nos investimentos relacionada ao ano eleitoral de 2016, quando esses investimentos precisam estar amadurecendo.

2. PRINCIPAIS DESPESAS:  janeiro-abril 2015, comparadas com janeiro-abril 2014 corrigidas pelo IPCA.
   
2.1. Pessoal e Encargos Sociais: 2015: R$ 3,719 bilhões. 2014: R$ 3,585. Crescimento de + 3,7%.
   
2.2. Serviço da Dívida. 2015: R$ 307,6 milhões. 2014: R$ 344,6 milhões. Redução de (-10,7%).
   
2.3. Investimentos. 2015: R$ 722,6 milhões  2014: R$ 378,5 milhões. Crescimento de + 90,9%.

Comentários:  a) O crescimento das despesas de pessoal é relativo à segunda metade do governo e aproximação do ano eleitoral.
       
b) A redução real do serviço da dívida é produto do litígio da prefeitura com o governo federal para aplicação da lei aprovada que altera os indexados da dívida pública.
       
c) O crescimento dos investimentos em 90,9% é próprio da curva ascendente dos investimentos na segunda metade do governo via a aproximação do ano eleitoral.

3. DÍVIDA PÚBLICA CONSOLIDADA:

Em valores reais de 30 de abril de 2015.

31/12/2014: R$ 14,311 bilhões / 28/02/2015: R$ 14,619 bilhões de reais / R$ 14,751 bilhões.

OBS.: O crescimento real de 3% da dívida pública mostra que apesar do menor serviço da dívida como desdobramento do litígio com o governo federal, o estoque da dívida pública da prefeitura do Rio de Janeiro continua crescendo. Isso ocorre pelo aumento das operações de crédito nos últimos anos, assim como pela troca de parte da dívida em reais, pela dívida em dólar para reduzir os juros da dívida renegociada em 1999.

Ex-Blog do Cesar Maia

Nova fórmula de aposentadoria prevê mudança no cálculo a cada dois anos


O ministro da Previdência, Carlos Gabas, disse hoje (18) que a nova fórmula de cálculo da aposentadoria do governo leva em conta o envelhecimento da população brasileira para ajudar a dar sustentabilidade à previdência social.
A fórmula somará o tempo de contribuição e idade para definir quando o trabalhador poderá pedir o benefício integral à Previdência e será corrigida a cada dois anos, para acompanhar as mudanças da expectativa de vida dos brasileiros.
“O conceito de pontos não pode ser estático, qualquer conceito usado como regra de acesso ou de cálculo da aposentadoria tem que levar em conta a transição demográfica, o aumento da expectativa de vida ou de sobrevida”, disse Gabas.
O ministro reconheceu que a nova regra ajuda a manter a sustentabilidade da Previdência apenas no curto prazo e disse que o governo continuará discutindo novas soluções no grupo criado para debater a aposentadoria com empresários e sindicatos. “Essa é uma solução momentânea, a solução definitiva deve ser discutida no Fórum Nacional de Previdência Social”.
A fórmula, editada em medida provisória, publicada hoje (18), somará o tempo de contribuição e idade para definir quando o trabalhador poderá pedir o benefício integral e será corrigida a cada dois anos, para acompanhar as mudanças da expectativa de dos brasileiros.
A nova regra tem como ponto de partida a fórmula 85/95, que soma a idade com o tempo de contribuição até chegar a 85 – 30 anos de contribuição mais idade –, para as mulheres, e 95 para os homens – 35 anos de contribuição mais a idade. A partir de 2017, este cálculo será acrescido de um ponto a cada dois anos até chegar a 90/100, em 2022.
Originalmente, a fórmula 85/95 foi proposta pelo Congresso Nacional, mas sem a progressividade. Dilma vetou o dispositivo e editou uma medida provisória com a complementação.
A manutenção da 85/95 mais a progressividade é uma tentativa do governo de dissuadir o Congresso à derrubar o veto. No entanto, o Palácio do Planalto reconhece que as regras poderão sofrer alterações durante a votação da nova medida provisória com mudanças, por exemplo, para que o tempo de correção da tabela seja maior que dois anos. Ontem (17), Dilma jantou com lideranças do Senado e na próxima semana deve se reunir com parlamentares da Câmara para tratar do assunto.



Progressividade diminui impacto na Previdência Social em R$ 50 bilhões, diz Levy

O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, destacou que o governo espera que, com a progressividade na fórmula de cálculo da aposentadoria, o impacto nas contas da Previdência seja de cerca de R$ 50 bilhões a menos, até 2026. Acrescentou que deve haver uma redução de 0,5 ponto percentual do Produto Interno Bruto (PIB) – soma de todas as riquezas do país – a partir de 2030. A equipe econômica estima que, com as novas regras, o impacto no superávit primário seja neutro e estabilize o sistema previdenciário.
“Até 2026, [esperamos que] essa regra represente cerca de R$ 50 bilhões a menos em comparação ao que aconteceria sem progressividade, mais a longo prazo, [a expectativa é de] redução de 0,5 do ponto percentual do PIB. A despesa com progressividade vai ser 0,5% do PIB menor do que seria sem a progressividade, a partir de 2030”, explicou Nelson Barbosa.
Para o ministro Joaquim Levy, a progressividade cria um quadro de segurança para o trabalhador, que sabe quais serão as regras para os próximos dez anos. “É uma regra que do ponto de vista macroeconômico não gera nenhuma deterioração em relação a situação que a gente estava. Permite implantar a ideia que o Congresso trouxe de forma sustentável. Dá mais fôlego a essa regra do Congresso”, disse. Segundo ele, a regra põe a Previdência Social em um direção segura pelo tempo que ela estiver valendo.
Levy lembrou que em 2030 a relação entre pessoas trabalhando e aposentados será praticamente a metade. “É uma coisa que vai acontecer logo. Há 15 anos aumentou a expectativa de vida do brasileiro. Precisamos avaliar o que aconteceu nos últimos anos e olhar daqui para frente”, disse ao justificar que se mudanças não forem adotadas o país terá mais idosos dependendo da Previdência Social, por causa da expectativa de vida, e um números menor de pessoas no mercado de trabalho para manter o sistema.
Pela proposta do governo, publicada no Diário Oficial da União, o segurado que preencher o requisito para a aposentadoria por tempo de contribuição poderá optar pela não incidência do fator previdenciário no cálculo de sua aposentadoria quando o total resultante da soma de sua idade e de seu tempo de contribuição, incluídas as frações, na data de requerimento da aposentadoria, for igual ou superior a 95 pontos, no caso dos homens, observando o tempo mínimo de contribuição de 35 anos. Para as mulheres terá que haver no mínimo 30 anos de contribuição mais os anos trabalhados que somados chegam aos 85 anos.
O governo alega que o sistema previdenciário não seria sustentável ao longo dos anos e por isso incluiu uma fórmula progressiva baseada na mudança de expectativa de vida, que passará a vigorar a partir de 2017, que acrescenta um ponto tanto para os homens quanto para as mulheres com o seguinte calendário: Primeiro de janeiro de 2017; 1º de janeiro de 2019; 1º de janeiro de 2020; 1º de janeiro de 2021 e 1º de janeiro de 2022, quando a fórmula passa, então, a ser 90/100.
No caso de professores que comprovarem exclusivamente tempo de efetivo exercício de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio, serão acrescidos, a partir dessa nova fórmula, cinco pontos à soma da idade com o tempo de contribuição.