Os desafios de fazer comunicação em rede, de construir narrativas que fujam de estereótipos, de conquistar o leitor difuso da internet foram alguns dos temas abordados no debate.
quinta-feira, 18 de junho de 2015
EBC debate as novas formas de produzir e disseminar notícias - Parte 2
Os desafios de fazer comunicação em rede, de construir narrativas que fujam de estereótipos, de conquistar o leitor difuso da internet foram alguns dos temas abordados no debate.
Brasil registra mais de cinco milhões de microempreendedores individuais no mês de junho
PT-RS quer endurecer taxação de heranças
Sigla quer elevar ITCD a 15% para patrimônios superiores a R$ 6,2 milhões
A bancada do PT na Assembleia apresenta hoje emenda sobre projeto do governador José Ivo Sartori (PMDB) que busca corrigir a tabela do Imposto sobre a Transmissão “Causa Mortis” e Doação (ITCD), o que poderá aquecer os debates em plenário. A ideia, segundo o vice-líder da bancada petista, deputado Tarcísio Zimmermann, consiste em ampliar a progressividade das alíquotas do ITCD, taxando com maiores percentuais as heranças de valores mais elevados.
Zimmermann explica que a bancada petisca concorda com a recomposição da tabela do ITCD, mas considera que a proposta de Sartori é tímida para a importância da matéria. “Vamos apresentar uma proposta de tabela mais extensa, mantendo o mesmo patamar de isenção do texto original em cerca de R$ 31 mil, valor de patrimônio transmitido que pode ser considerado como modesto”, analisa.
A diferença em relação ao projeto 213/2015, sugerida na emenda, conta Zimmermann, será a progressão para percentuais maiores que os previstos no texto de Sartori. “Enquanto o governo propõe alíquotas entre zero e 6%, nós entendemos que heranças de valor muito elevado podem ser taxadas com mais rigor. A taxação sobre grandes patrimônios representa uma forma de desconcentrar a riqueza transmitida pela sucessão familiar e redistribuí-la para a sociedade na forma de serviços públicos”, defende o vice-líder petista.
De acordo com a proposta de emenda do PT, os 6% de impostos atingirão a transmissão de patrimônios com valores acima de R$ 774 mil, mantendo semelhança ao texto original. “A partir daí, supera os 6% para patrimônios maiores que R$ 1 milhão e chega a 15% para patrimônios superiores a R$ 6,2 milhões”, descreve Zimmermann. O protocolo da proposta petista ocorrerá hoje, quando finda o prazo regimental para apresentação de emendas.
Consultados, líderes de bancadas do PDT, Eduardo Loureiro:; do PSB, Elton Weber; e do PMDB, Álvaro Boéssio, disseram não ter plano de apresentar emendas. Líderes do PSDB, Jorge Pozzobom, e do PP, Frederico Antunes, estudam apresentar emendas de Plenário sobre temas que ainda discutem em suas bancadas.
Fonte: Correio do Povo, página 3 de 18 de junho de 2015.
O PT é a força de Cunha
Projeto, por Taline Oppitz
Pedro Ruas irá protocolar até amanhã projeto estabelecendo uma passagem intermunicipal gratuita para egressos do sistema prisional que tenham cumprido a pena integralmente. A decisão de Ruas foi tomada devido ao arquivamento, terça-feira, da proposta original, que previa passe livre para presos do semiaberto. O arquivamento se deu devido a recuo da Defensoria Pública e dos demais deputados que assinavam a proposta. Na terça-feira, Ruas estava em Brasília e, quando foi informado da retirada do projeto, conversou com o ministro dos Direitos Humanos, Pepe Vargas, sobre sua proposta. Segundo Ruas, o ministro apoia a iniciativa.
Fonte: Correio do Povo, página 3 de 18 de junho de 2015.
Deputado nega nepotismo cruzado
O deputado estadual Mário Jardel, do PSD, negou ontem ter cometido nepotismo cruzado ao indicar o irmão, George Henrique Ribeiro, que teve nomeação publicada no Diário Oficial para o cargo na Secretaria de Administração. A Casa Civil negou a medida ontem. O entendimento do parlamentar é que como não existe nenhum familiar trabalhando no governo, não há nepotismo cruzado.
Fonte: Correio do Povo, página 3 de 18 de junho de 2015.
Comissão aprova redução da maioridade penal
Em sessão fechada, sem manifestantes, a comissão especial instalada na Câmara dos Deputados para discutir a proposta de emenda à Constituição (PEC) que reduz a maioridade penal votou ontem o relatório do deputado Laerte Bessa (PR-DF). Foi aprovada a redução, de 18 para 16 anos, a idade mínima para responder por crimes hediondos (como latrocínio e estupro), homicídio doloso (com intenção de matar), lesão corporal grave, lesão corporal seguida de morte e roubo qualificado.
Apesar de manobras de parlamentares para obstruir a votação, a redução foi aprovada por 21 votos a favor e seis contra. O relator decidiu acolher propostas acordadas entre PMDB, PSDB e outras siglas, flexibilizando o parecer original apresentado na semana passada. O acordo foi costurado pelo presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para garantir a aprovação na comissão. Cunha segurou o início da sessão de ontem no plenário da Câmara até que o texto fosse votado na comissão. Ele quer levar à votação no plenário no próximo dia 30.
Fonte: Correio do Povo, página 4 de 18 de junho de 2015.
MP do novo Fator terá fórmula progressiva
Idade e tempo de serviço para aposentadoria aumentarão a cada dois anos
O Palácio do Planalto divulgou ontem uma nota na qual informa que a presidente Dilma Rousseff vetou a mudança no cálculo do Fator Previdenciário aprovada no Congresso. Segundo o texto, Dilma editou uma medida provisória (MP) com uma proposta alternativa, na qual a fórmula usada para calcular a aposentadoria irá variar progressivamente de acordo com as expectativas de vida da população brasileira. O texto da MP será publicado na edição de hoje do Diário Oficial da União.
A emenda que flexibilizava o Fator Previdenciário, aprovada pelo Congresso durante a votação de uma das MPs do ajuste fiscal, estabelece a chamada “fórmula 85/95”, que permite a aposentadoria integral quando a soma da idade e do tempo de contribuição atingir 85 anos (mulheres) ou 95 anos (homens). A MP, que deve ser publicada hoje, assegura a regra de 85/95 aprovada pelo Congresso, mas introduz a regra da progressividade, que tem o objetivo, segundo o governo, de garantir a sustentabilidade da Previdência. O governo quer que seja alterado de 85/95 para 86/96, 87/97 e assim sucessivamente, a cada dois anos.
Em negociações com ministros, as centrais sindicais chegaram a concordar que as mudanças ocorressem de três em três anos. A equipe econômica, no entanto, ofereceu resistências, porque considerou que a alteração progressiva seria muito espaçada e deveria ocorrer a ano a ano ou, no máximo, a cada dois anos.
Hoje deve ocorrer uma coletiva de imprensa para detalhar a medida. O líder do PSDB na Câmara dos Deputados, Carlos Sampaio (SP), criticou o veto. “Ela quer tirar o protagonismo da Câmara. Vamos derrubar esse veto.”
Fonte: Correio do Povo, página 4 de 18 de junho de 2015.
Governo palestino decide renunciar
Ramallah – O primeiro-ministro palestino, Rami Hamdallah, apresentou ontem a demissão do governo de união do presidente Mahmu Abbas, em razão da crescente fratura entre a Cisjordânia e a Faixa de Gaza e do desafio representado pelas discussões que o Hamas estaria mantendo secretamente com Israel. “Abbas ordenou que Hamallah forme um novo governo”, declarou um conselheiro político de Abbas.
A renúncia pode abrir um período de incertezas ainda maior – e a divisão, não apenas geográfica dos territórios palestinos, parece cada vez mais pronunciada. A demissão seria uma consequência das divisões dos movimentos palestinos, apesar da reconciliação proclamada em 2014, e da incapacidade do governo de união nacional, formado para exercer sua autoridade na Faixa de Gaza. Desde 2014, o movimento islamita Hamas não deu nenhum sinal verdadeiro de que cederia o poder que ele tomou à força na Faixa de Gaza após a quase guerra civil de 2007 com o Tatah, laico e moderado, de Abbas.
As perspectivas de criação de um Estado palestino parecem cada vez mais distantes. A reconciliação proclamada não se traduziu em ação. Ontem, o Hamas reiterou oficialmente a dissolução “unilateral” do governo por iniciativa do presidente Mahmud Abbas. Um dos líderes pediu que Abbas substitua o governo - deliberadamente composto por tecnocratas apoiados pelo Fatah e pelo Hamas – por um governo mais político, “com todos os movimentos nacionais e islâmicos para enfrentar a ocupação israelense”. Grande parte da comunidade internacional se recusa a negociar com o Hamas, considerado uma organização terrorista pelos EUA, pela União Europeia e por Israel.
De fato, a Autoridade Palestina, órgão provisório criado em 1994 para governar todos os territórios palestinos, teve que se contentar em continuar governando a Cisjordânia, fisicamente separada da Faixa de Gaza pelo território israelense. Após anos de rupturas, a Organização para a Libertação da Palestina (OLP), dominada pelo Fatah, selou sua reconciliação com o Hamas em 23 de abril de 2014. Contudo, durante a guerra de 2014 com Israel na Faixa de Gaza, as divergências entre a Autoridade Palestina e o Hamas voltaram a se manifestar. O ápice deste conflito aconteceu quando o Hamas, sem o conhecimento da autoridade Palestina, teria negociado com o inimigo israelense por uma trégua duradoura na Faixa de Gaza.
Fonte: Correio do Povo, página 11 de 18 de junho de 2015.
CCs garantem vínculo na Justiça, por Taline Oppitz
Ao contrário da Câmara de Porto Alegre, que aplicará o ponto eletrônico para todos os funcionários, a Assembleia optou por excluir cargos de confiança temendo desdobramentos como ações judiciais buscando vínculo empregatício em função das horas extras. Há casos de CCs que garantiram, na Justiça, o vínculo junto a órgãos públicos, como, por exemplo, na Procempa.
Fonte: Correio do Povo, página 3 de 18 de junho de 2015.