quarta-feira, 17 de junho de 2015

Depois de romaria de ministros, TCU dá um tempo para Dilma

Publicado em 17 de jun de 2015
Assista à íntegra do 'No Alvo' em VEJA.com -http://veja.abril.com.br/multimidia/v...
O Tribunal de Contas da União decidiu dar mais prazo para Dilma explicar o inexplicável: as pedaladas e manobras fiscais. A presidente terá um mês para tentar justificar as contas públicas de 2014. O anúncio do prazo foi feito nesta quarta-feira. O relatório de Augusto Nardes que poderia pedir a reprovação das contas da presidente por enquanto não deve ser votado pelo tribunal.

Temer, o salvador das votações: sem o vice, MP do futebol corre risco

Publicado em 17 de jun de 2015
Assista à íntegra do Giro VEJA em VEJA.com - http://veja.abril.com.br/multimidia/v...
Lauro Jardim, do Radar on-line, fala sobre a atual importância de Michel Temer para o governo Dilma funcionar. Augusto Nunes comenta a série de trapalhadas políticas envolvendo o PT. E direto de Nova York, Caio Blinder diz que a política externa americana está num limbo.

Terremoto do Nepal deslocou o monte Everest

Publicado em 17 de jun de 2015
Um estudo realizado com instrumentos de medição por satélite revelou que a maior montanha do mundo, o Everest, se deslocou três centímetros ao sudoeste após o terremoto que atingiu o Nepal em abril.
Crédito: AFP

OMS recusa declarar emergência sanitária mundial devido ao vírus Mers

O comitê de emergência da Organização Mundial de Saúde (OMS), responsável por avaliar os riscos decorrentes da propagação da Síndrome Respiratória do Médio Oriente (Mers), decidiu que, por enquanto, a síndrome não constitui razão para alarme mundial.
Os especialistas conversaram na terça-feira, pela nonagésima vez desde que o surto começou, em 2012, e suas conclusões foram divulgadas hoje (17) pela OMS.
O fato mais relevante é que os peritos entenderem que, por enquanto, não há necessidade de se declarar emergência sanitária mundial, porque não há sequer a comprovação de haver transmissão sustentada do vírus na comunidade internacional.
A declaração de emergência significaria assumir que o vírus Mers (da sigla em inglês) se transmite como uma gripe, que existe contágio por via aérea ou que qualquer pessoa em contacto com um portador do vírus pode ficar infectada.
O exemplo mais claro é o surto na Coreia do Sul onde, apesar do grande número de casos, a OMS entende que pode ser controlado, pois todos os casos se relacionam ao paciente contagiado no Médio Oriente, portanto a única fonte de transmissão.
Na manhã de hoje, o governo coreano anunciou que o número de mortos desde a chegada do vírus ao país, em maio, chega a 20 e o número total de casos subiu para 162. Dos infectados, 90% manifestavam problemas de saúde cíticos anteriores, informou o Ministério de Saúde.
O comitê deixou claro, no entanto, que a transmissão se propagou na Coreia, de paciente a paciente, devido à falta de conhecimentos dos técnicos de saúde.
Os especialistas destacaram problemas como medidas de controle e prevenção precárias nos centros de saúde, o hábito de os doentes visitarem vários hospitais para obter segundas e terceiras opiniões e ainda a tradição dos familiares de acompanhar muito de perto os enfermos.
A Coreia do Sul é o segundo país onde se registra o maior número de contágios, depois da Arábia Saudita, que informou a primeira vítima do vírus em 2012. Desde então, o vírus já infectou mais de 1,2 mil pessoas, das quais mais de 450 morreram.

Agência Lusa e Agência Brasil


Mais de 7 mil agricultores do Semiárido receberão pagamento do Garantia-Safra

O Ministério do Desenvolvimento Agrário autorizou o pagamento de benefícios relativos à safra 2013/2014 a agricultores que aderiram ao Garantia-Safra. Ao todo, 7.118 agricultores de estados do Nordeste receberão o benefício. A portaria foi publicada no Diário Oficial da União e entra em vigor hoje (17).
Serão beneficiados 3.980 agricultores de Cansanção e 619 de Novo Triunfo, na Bahia; 1.444 de Bananeiras, na Paraíba; 839 de Senador Rui Palmeira, em Alagoas; e 236 de Manari, em Pernambuco.
O Garantia-Safra é uma ação do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) que visa a auxiliar produtores familiares que se encontram em municípios sujeitos a perdas de safra devido à seca ou ao excesso de chuva. Ele abrange cidades em que forem verificadas perdas de, pelo menos, 50% do conjunto da produção de feijão, milho, arroz, mandioca, algodão, ou outras culturas definidas pelo órgão gestor do Fundo Garantia-Safra.
Na safra 2013/2014, o valor anual do benefício é R$ 850, pago em cinco parcelas. Os pagamentos dos agricultores beneficiados hoje serão feitos a partir deste mês, nas mesmas datas definidas pelo calendário de pagamentos de benefícios sociais da Caixa Econômica Federal.
Podem pedir o benefício agricultores familiares com renda familiar mensal inferior a um salário mínimo e meio, que efetuem a adesão antes do plantio e que não detenham área superior a quatro módulos fiscais. A área total a ser plantada deve ser, no mínimo, 0,6 hectare e, no máximo, 5 hectares.
Para aderir, o agricultor deve verificar se sua cidade assinou o termo de adesão ao projeto e procurar o escritório local de assistência técnica ou o Sindicato dos Trabalhadores Rurais do município.

Advogada branca que se passou por negra causa polêmica nos Estados Unidos

A história da advogada de direitos civis norte-americana Rachel Dolezal, acusada de fingir ser negra, continua a repercutir na imprensa norte-americana e no movimento negro. Ela se autodenomina negra, trabalha em defesa dos direitos civis dos afro-americanos, mas é filha biológica de um casal branco. O caso ganhou fama mundial depois de os pais a terem acusado de mentir sobre sua origem, que seria europeia e não africana.
Para algumas entidades representativas, ainda que ela se identifique culturalmente com afro-americanos, tenha filhos afro-americanos de sua relação com um afro-americano, ela não deveria adotar uma identidade que não tem.
“Uma coisa é identificar-se culturalmente, outra é ser criada com uma criança branca e, adulta, se autodeclarar negra”, afirmou à Agência Brasil, Tereza Gutierrez, representante do Centro de Ações Internacionais (IAC, sigla em inglês), uma organização não governamental (ONG) de Nova York, que trabalha com temas de racismo e exploração  no mundo.
Tereza disse que, apesar de Rachel ser engajada no movimento dos direitos civis, apropriar-se de uma identidade não é correto do ponto de vista ético. “Ela não foi criada como uma menina negra e não sofreu os mesmos tipos de preconceitos que uma criança negra”, afirmou.
Após a denúncia dos pais, algumas entidades do movimento negro e a opinião pública acusaram Rachel de ter se autodenominado negra para ter acesso a programas de ações afirmativas.
Ela nega essas acusações e, nessa terça-feira (16), falou com exclusividade à Rede de Televisão norte-americana NBC. “Tudo que fiz foi para sobreviver”, afirmou, durante a primeira entrevista que concedeu após o escândalo causado pela revelação dos pais.
Depois da divulgação da entrevista, Rachel foi demitida do cargo de representante da Associação Nacional para o Avanço de Pessoas de Cor (NAACP – a sigla em inglês) em Washington e afastada da função de professora em uma universidade local.
Na entrevista, a advogada disse que faria tudo de novo, com relação a se autodeclarar “não branca” e a se considerar negra. Ela falou que a questão é “mais complexa do que parece”. Acrescentou que desde os cinco anos já desenhava seu cabelo “crespo e marrom”, em vez de “loiro e liso.”
O que chocou o país foi a publicação de fotos de Rachel no ensino médio, com cabelos loiros naturais, lisos e pele branca. Atualmente, adota os cabelos crespos e a pele bronzeada. Ela confirmou ser a garota branca da foto divulgada pelos pais, mas se defendeu ao dizer que se sente negra e que sua identidade não é uma “atuação grotesca”, referindo-se aos atores brancos que usavam uma técnica conhecida como black-face, ao pintar o rosto de negro para personificar a etnia de forma estereotipada.
Os motivos que levaram Rachel a se declarar negra ainda não estão totalmente esclarecidos. Os pais têm ascendência europeia, como ela mesma confirmou, mas ela cresceu com irmãos negros adotados e disse que passou por uma grande mudança quando estudou direitos humanos.
Algumas reportagens citam o fato de ela ter estudado belas artes na Universidade de Howard, local em que mais de 90% dos alunos são negros. Lá teria sofrido discriminação por ser branca. Mas não houve continuidade na investigação de racismo pela comissão escolar por alegada falta de provas.
Apesar da complexidade do caso, os pais a acusaram de querer “ser uma pessoa que não é”. A mãe, Ruthanne Dolezal, acusou-na de “representar uma mulher negra ou de raça mista”, e afirmou que isso “simplesmente não é verdade”.
Em sua defesa, ela disse que já foi chamada de “transrracial” e que nunca tentou mudar o “rótulo”, porque a situação é muito mais que uma “briga” para saber quem está certo ou errado.
Rachel, que agora perdeu o emprego e o status que tinha como ativista, disse que gostaria de promover um debate que fosse além da questão racial. “Sobre o que significa ser humano, que fosse até o cerne da definição de ser humano, raça, cultura, autodeterminação e empoderamento”, acrescentou na rede de TV.
Na entrevista dessa terça-feira (16), a ativista afirmou que quando a foto apresentada pela mãe foi tirada, ela ainda não se sentia negra. A Agência Brasil enviou um e-mail à advogada e obteve seu telefone, para solicitar uma entrevista, mas Rachel Dolezal não respondeu ao e-maile não retornou as ligações.
Agência Brasil também conversou com a assistente legislativa do Senado, Jackqueline Leathers, que assessora questões em defesa de mulheres, em Atlanta. Ponderada, Leathers disse que há muitas variáveis no caso, mais importantes do que julgar ou definir se Rachel é negra ou branca ou se mentiu. "Muita coisa deve ser levada em consideração, inclusive mudanças na própria Rachel sobre sua carreira acadêmica e suas escolhas pessoais e profissionais.
Mas, muito além disso, “é preciso aproveitar o momento para pensar sobre o que define raça”. E completou: “Eu sou uma mulher negra. Mas você pode me perguntar se eu sou uma mulher branca, porque tenho ancestrais brancos. E eu diria que isso não me faria branca. Porque sou quem sou, porque me orgulho de ser uma mulher negra”.



Famílias desocupam prédio no centro de São Paulo

As famílias que resistiam a reintegração de posse de um prédio localizado na Rua Coronel Xavier de Toledo na região central de São Paulo começaram a desocupar o local por volta das 10h de hoje (17). A desocupação foi acompanhada pela Tropa de Choque da Polícia Militar.
Desde abril, 100 famílias moravam no edifício, incluindo mais de 50 crianças, integrantes do Movimento Autonomia Popular. De acordo com as lideranças do movimento, havia também um grande número de imigrantes e refugiados políticos.
Segundo a advogada das famílias, Kaelseny Medeiros, alguns moradores foram levados para a delegacia apenas para registro de ocorrência. Ela explicou que a resistência das famílias foi em protesto contra a decisão da juíza Jacira Jacinto da Silva de não enviar o caso ao Grupo de Apoio ao Cumprimento das Ordens de Reintegração de Posse (Gaorp).
O grupo foi criado no ano passado, após uma reintegração de posse violenta em um prédio que era ocupado na Avenida São João, no centro da capital. O grupo foi instituído pelo Tribunal de Justiça de São Paulo para tratar de casos complexos, com elevado número de famílias e pessoas em situação de vulnerabilidade.
De acordo com a advogada, o grupo tem representantes de todas as esferas de governo (municipal, estadual e federal). “Eles podem negociar soluções habitacionais mais permanentes, para não ficarmos lotando o Judiciário com reintegrações de posse e tendo sempre a mesma resposta. Essas famílias podem ser removidas para locais onde elas possam permanecer com moradia”, disse ela.
O edifício de dez andares fica em uma área de grande movimento, próximo ao Theatro Municipal e à prefeitura de São Paulo. O trecho da Rua Xavier de Toledo, bloqueado para carros e pedestres, foi liberado há pouco. Uma multidão de curiosos e pessoas que chegam para o trabalho continua em volta do cordão policial.
O imóvel pertence à empresa Administração e Representações Telles S.A. De acordo com o arquiteto ativista Arnaldo de Melo, que acompanha a situação das famílias, o prédio estava vazio há muitos anos, com apenas um zelador e sua família morando. “Tinha um escritório no 10º andar, mas a gente já sabe que o prédio estava vazio, todo detonado, todo sujo. Aqui chegavam contas de luz de apenas R$ 50. Isso comprova a ociosidade do edifício na sua utilização.”
A advogada das famílias informou que estão marcadas 50 reintegrações de posse na capital paulista até o final deste ano. A previsão é que 22 mil pessoas sejam removidas. “Essas pessoas não vão desaparecer, assim como não vão para a rua. Esse problema tem que ser resolvido de forma a se procurar uma negociação com o poder público para uma solução definitiva. Ninguém mora em ocupação porque quer. Precisamos de uma política pública que atenda a essas pessoas”, declarou.
A Secretaria Municipal de Habitação informou que mantém canal de diálogo aberto e constante com todos os movimentos de moradia da cidade. De acordo com o órgão, no planejamento para habitação popular constam 95.074 mil unidades habitacionais viabilizadas, ou seja, que estão com terrenos garantidos. Desse total, 35 empreendimentos já foram entregues, mais 17.598 mil unidades habitacionais estão em andamento, outras 39.683 mil unidades estão com obras prestes a serem iniciadas e, em fase de elaboração ou aprovação de projeto, mais 33.516 mil unidades.



Sindicato dos Comerciários do Rio mantém eleição após tumulto e depredação


Sede do sindicato dos empregados no comércio do RJ é depredada durante a madrugada. O objetivo do tumulto seria atrapalhar as eleições para a direção do sindicato previstas para hoje (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
Prejuízos  com  depredação  da  sede  do  sindicato  foram  estimados  em  R$ 3 milhões   Tânia Rêgo/Agência Brasil
A prisão de mais de 200 pessoas por depredações no Sindicato dos Empregados no Comércio do Rio de Janeiro não interrompeu as eleições de hoje (17) para escolha da nova diretoria. Os resultados devem ser divulgados nesta noite, logo após a chegada das urnas à sede do sindicato. 
Em outubro, a entidade sofreu intervenção da Justiça do Trabalho, depois que a diretoria foi afastada e teve os bens bloqueados por suspeita de crimes, entre eles improbidade administrativa e nepotismo.
O perito da Justiça do Trabalho José Carlos Nunes atua como interventor no sindicato, ao mesmo tempo em que conduz uma análise interna sobre os últimos 10 anos de administração. A auditoria deve ser finalizada até 30 de julho.
De acordo com a apuração referente ao período entre 2009 e 2014, os desvios chegam a R$ 100 milhões. Segundo o perito, a lista de crimes investigados inclui apropriação indébita, falsidade ideológica, fraudes contábeis, ameaças à integridade de funcionários e nepotismo.
Nunes disse que o grupo que invadiu e depredou a sede do sindicato no fim da madrugada de hoje não tinha interesse apenas no cancelamento da eleição, mas também na destruição de provas que incriminem a gestão afastada. "O objetivo dos meliantes, além de tentar melar a eleição, era destruir as provas que estão sendo colhidas para punir os responsáveis por desvios de mais de R$ 100 milhões."
A depredação gerou prejuídos de cerca de R$ 3 milhões ao sindicato, que teve seis consultórios médicos e três dentários destruídos, inclusive com prontuários e fichas rasgadas. Diversos andares do prédio foram invadidos e tiveram portas arrombadas.
Funcionários tentam identificar documentos destruídos e que podem ser recuperados. "Eles achavam que eram os documentos da auditoria. A orientação que eles receberam era rasgar os documentos que encontrassem", explicou o auditor. Segundo ele, as provas da investigação estão salvas.
Antes da intervenção, o presidente do sindicato era Otton Mata Roma, que havia assumido em 2006. Presidente por dois mandatos, Otton assumiu após a morte do pai, Luisant Mata Roma, que presidiu o sindicato durante 40 anos, de 1966 a 2006.
Nunes informou que o presidente do sindicato recebia mais de R$ 60 mil mensais de salário. Os demais membros da diretoria afastada recebiam mensalmente cerca de R$ 47 mil.
O advogado Fábio Curi, que defende Otton Mata Roma, nega que seu cliente tenha envolvimento com a depredação do sindicato, mas esclareceu que a eleição deve ser cancelada por parcialidade do interventor. "O interesse do meu cliente é que não haja essa eleição. Ele entende que ela é completamente viciada e passível de nulidade", afirmou Curi, que entrou com mandado de segurança para suspender a eleição.
Para a defesa, não houve desvio de dinheiro público no sindicato. Fábio Curi disse que a declaração de bens de Otton Mata Roma é menor do que tem sido apontado nas denúncias. O advogado informou que está tentando ter acesso aos documentos bloqueados pela Justiça. "São documentos que comprovam a gestão dos dirigentes afastados. Sem eles, não conseguiremos exibir toda a licitude nem rebater as acusações."
Equipes das polícias Civil e Polícia Militar, além de seguranças particulares vão acompanhar a apuração dos votos hoje à noite. O processo também está sendo acompanhado pelo Ministério Público do Trabalho.  Segundo o procurador José Carlos Teixeira, a eleição será bem-sucedida. "A eleição está ocorrendo. É evidente que houve um incidente desagradável para desestabilizá-la. Os comerciários têm de decidir a quem entregarão a direção do sindicasto."
Três chapas disputam o pleito. A posse da nova diretoria está  marcada para 28 de junho.
As pessoas detidas por suspeita de envolvimento na depredação foram levadas para a Cidade da Polícia, onde estão sendo identificados. A polícia acredita que o grupo tenha sido trazido de São Paulo para tumultuar a eleição no sindicato.

Pérola do Facebook 2 - 17.6.2015


Será esta a salvação do Brasil?

Amantes têm direito a dividir pensão com esposas em caso de morte do segurado


Decisão vale para os três estados do Sul do país
GAUCHA.CLICRBS.COM.BR