terça-feira, 16 de junho de 2015

Ministro diz que governo não vai tirar direitos de aposentados no momento

O ministro Carlos Gabas (Previdência) afirmou nesta segunda-feira (15) que a sanção ou o veto à fórmula 85/95 como alternativa ao fator previdenciário não será acompanhada de medidas que retirem direitos de trabalhadores para acesso à aposentadoria do INSS.

"As pessoas não precisam correr para a aposentadoria. Não mandaremos agora nenhuma regra de retirada de direitos de ninguém", afirmou Gabas.

Segundo ele, qualquer mudança, como adoção de uma idade mínima, será discutida com centrais sindicais, patrões e aposentados no fórum que o governo criou para tratar de questões trabalhistas e previdenciárias.

O governo também não quer, segundo o ministro, que um possível veto à mudança nas regras para aposentadorias seja visto como uma "provocação" por centrais sindicais e parlamentares. Pediu ainda que as centrais não abandonem esse fórum de discussão caso a presidente opte pelo veto na próxima quarta-feira (17), data limite para a decisão.

"Queremos que o diálogo [com as centrais] siga independente da decisão que a presidente tomar. E ela ainda não tomou uma decisão", afirmou.

Na reunião desta segunda com as centrais, o governo não apresentou propostas, apenas números que mostram projeções de aumento de gastos da Previdência. "Até quarta-feira, vamos apresentar uma proposta para vocês", afirmou Gabas ao ser questionado sobre medidas que poderiam acompanhar o veto ou sanção.

O ministro disse que não recomendou à presidente que vete a mudança, mas afirmou que a alteração irá inviabilizar as contas da Previdência. Disse ainda que o governo não está preocupado com a questão fiscal, pois o impacto no INSS só se dará a partir do próximo governo. Afirmou, no entanto, que não dá para aumentar despesas em um momento em que o Ministério da Fazenda está promovendo um ajuste fiscal. "Como vamos fazer algo que seja o contrário disso?".

Gabas disse ainda que a presidente levará em conta, em sua decisão, um "cuidado com o cenário político". Um dos receios do governo é que o Congresso derrube o possível veto presidencial.

Questionado sobre a possibilidade de o governo sancionar a mudança e enviar ao Congresso um projeto para tomar a fórmula móvel, ou seja, que o tempo mínimo de aposentadoria e idade suba de acordo com a expectativa de vida, afirmou que não é possível saber quanto tempo a medida levará para ser aprovada pelo Legislativo. "Existe compromisso do Congresso de alterar isso em quanto tempo?", questionou.
Fonte: Folha Online - 15/06/2015 e Endividado

Argentina e Uruguai fazem duelo de gigantes nesta terça-feira

Vizinhos tentam linchar suspeito de estuprar menina de 11 anos

Grêmio tenta acelerar acerto com Carlos Muñoz

Deflagrada operação contra fraude na fabricação de queijo

Palocci recebeu R$ 35 mi quando deputado

por RUBENS VALENTE

A empresa de consultoria do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci Filho (PT) faturou R$ 34,9 milhões entre 2007 e 2010, época em que ele exercia o mandato de deputado federal.
No período, sua empresa, a Projeto, recebeu de 60 clientes de diferentes setores da economia, como firmas de planos de saúde, de alimentação e incorporadoras de imóveis.
Os principais clientes da Projeto foram a Amil, o escritório de advocacia do também ex-ministro Marcio Thomas Bastos (Justiça) e a Caoa Montadora de Veículos, todos com pagamentos acima de R$ 5 milhões (confira no gráfico).
De 19 clientes ligados ao sistema financeiro nacional, como bancos e gestoras de fundos de investimentos, o ex-ministro da Fazenda recebeu R$ 4,36 milhões.

Editoria de Arte/Folhapress

Entre os bancos, os principais clientes foram o Safra (R$ 1,12 milhão), o Itaú (R$ 440 mil), o Real (R$ 220 mil) e o Santander (R$ 160 mil).
De empresas ligadas ao sistema financeiros também há registros das gestoras de recursos GAS Investimentos (R$ 370 mil) e JGP (R$ 350 mil), e da Brasif, que participa de diversos investimentos com capital próprio (R$ 735 mil).
Outro cliente da Projeto foi a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), que desembolsou R$ 15 mil por uma palestra, segundo a entidade.
Documentos entregues pela Receita Federal à investigação conduzida pelo Ministério Público Federal no Distrito Federal sobre a Projeto revelam que os clientes do sistema financeiro foram responsáveis por 12,5% da arrecadação da firma no período.
Entre os clientes de Palocci não conhecidos até então estão o escritório de advocacia Caputo, Bastos & Fruet (R$ 85 mil), que atua em tribunais superiores; a fabricante de telhas Eternit (R$ 250 mil); a Souza Cruz (R$ 210 mil); a Holcim (R$ 310 mil), de cimento e concreto; e a PDG Realty (R$ 482 mil), construtora de imóveis.
CAMPANHA
Primeiro ministro da Fazenda do governo do ex-presidente Lula, Palocci voltou ao governo com a eleição da presidente Dilma Rousseff. Ele assumiu o cargo de chefe da Casa Civil, mas caiu cinco meses após a posse, depois que a Folha revelou suas atividades como consultor privado.
A consultoria de Palocci funcionou durante todo o período em que ele exerceu o mandato de deputado federal. O ano em que a Projeto mais faturou foi 2010, quando Palocci atuou também como um dos coordenadores da campanha presidencial de Dilma Rousseff.
A Folha já havia revelado que a empresa de Palocci recebeu R$ 1,7 milhão da petroquímica Unipar Carbocloro, empresa alvo de inquérito na Operação Lava Jato por ter feito pagamentos ao doleiro Alberto Youssef. À época, a Unipar Carbocloro informou que o contrato serviu para a elaboração de cenários macroeconômicos.
OUTRO LADO
Por meio de sua assessoria, Antonio Palocci disse que os serviços de sua consultoria "variavam de acordo com as exigências de cada cliente, podendo consistir desde a participação isolada em eventos corporativos, até em apresentações mensais com diretores" e que, em alguns casos, envolveu estudos temáticos.
Em nenhum caso houve interferência ou confusão entre a atividade de consultor e sua atuação parlamentar, disse.
Palocci afirmou ainda que não há vedação legal ao exercício simultâneo do mandato parlamentar e de outras atividades profissionais.
O Itaú disse que, em 2010, Palocci participou do "5th Annual Latin America CEO Conference", promovido pelo Itaú Securities. Disse ainda que ele também fez palestras e reuniões sobre conjuntura, com remuneração em linha com o mercado de palestrantes.
O banco Fator disse que não poderia fornecer informações. O Deutsche Bank disse que pagou "valores praticados pelo mercado" em dois eventos para clientes. O Santander informou ter contratado a Projeto para "prestação de serviços de consultoria econômica".
A Febraban confirmou ter pago R$ 15 mil para palestra num seminário de economia.
O Bradesco informou que Palocci realizou "três palestras de cenário econômico, como subsídio para a estruturação de planejamento orçamentário, entre 2007 e 2008".
A GAP Gestora de Recursos, a PDG Realty e a Souza Cruz informaram que os serviços consistiam em elaboração de cenários econômicos e análises da conjuntura. A JGP Gestão de Recursos disse que o contratou para consultoria econômica. A Tendências disse ter contratado "para a realização de estudos".
A Eternit e o banco Safra não se manifestaram. Os controladores do UBS BTG Pactual à época da contratação de Palocci não foram localizados pela reportagem.
Fonte: Folha Online - 16/06/2015 e Endividado

 

Operação combate fraude milionária no segmento de arroz - Crédito: Receita Estadual / Divulgação / CP

Operação combate fraude milionária no setor de arroz

Grupo enviou mais de R$ 320 milhões em mercadorias para fora do Estado

    Conteúdo dos depoimentos, no entanto, não foi revelado - Crédito: Gabriel Jacobsen / Rádio Guaíba / Especial / CP

    POLÍTICA

    Deputado Basegio, ex-assessor e mecânico depõem na AL

      Em Gramado, campos ficaram cobertos pela geada - Crédito: Halder Ramos / Especial / CP

      FRIO

      Rio Grande do Sul tem temperaturas mais baixas do ano

        Chamas danificaram ao menos sete veículos no bairro Guarujá - Crédito: André ÁvilaFOGO

        Incêndio atinge empresa de ônibus em Porto Alegre

          Edson Fachin será empossado hoje no STF - Crédito: Marcelo Camargo / Agência Brasil / CP POLÍTICA

          Edson Fachin será empossado hoje no STF

          Receita Federal está de olho nas redes sociais para evitar sonegação

          Primeiro lote do IR foi liberado ontem
          Brasília - A Receita Federal pagou ontem o primeiro lote de restituições do Imposto de Renda 2015 e lotes residuais de anos anteriores. Ainda faltam seis grupos, mas quem andou ostentando mais do que deveria nas redes sociais pode ficar preocupado. Auditores têm monitorado os perfis dos brasileiros no Facebook e Instagram para verificar se as declarações condizem com o que é mostrado na internet.
          Fotos em carros de luxo, iates ou viagens extravagantes, por exemplo, podem dar pistas de que o contribuinte está escondendo informações.
          A revelação foi feita pelo próprio secretário nacional da Receita, Jorge Rachid, em entrevista no Ministério da Fazenda. “As redes sociais são uma fonte bastante rica para a fiscalização, não só para o Imposto de Renda, mas também para questões de aduana”, afirmou.
          De acordo com o Fisco, não há orientação oficial ou forma institucionalizada de fazer essa busca, mas os auditores têm liberdade para acessar o perfil do contribuinte nas redes sociais se acharem necessário. Essa investigação pode acontecer, por exemplo, quando o sistema de informática da Receita detecta alguma inconsistência em uma declaração de renda.
          Para saber se caiu na malha fina, o contribuinte deve acessar a página da Receita e consultar o extrato do Imposto de Renda, disponível no e-CAC (Centro Virtual de Atendimento). É necessário usar o código de acesso gerado na própria página ou certificado digital emitido por autoridade habilitada. Após identificar as inconsistências, o contribuinte pode enviar uma declaração retificadora ao Fisco e sair da malha fina. Quando a situação for resolvida, caso tenha direito à restituição, ela será incluída nos lotes do IR.
          Fonte: O Dia Online - 16/06/2015 e Endividado

          Emojis podem substituir números em senhas de banco no Reino Unido

          Você usaria? http://glo.bo/1GoV1Oa

          Emojis podem substituir números em senhas de banco no Reino Unido

          Tecnologia foi lançada por empresa britânica. Segundo a companhia, além de ser mais fácil de decorar, método é mais seguro.

          G1.GLOBO.COM

           

          Xiaomi, a ′Apple chinesa′, chega oficialmente ao Brasil neste mês

          A fabricante de celulares Xiaomi, conhecida como a Apple da China, chegará oficialmente ao Brasil neste mês.
          Em um convite à imprensa, a gigante chinesa marcou para o dia 30 de junho a data do evento de lançamento oficial.
          A chegada da empresa já era esperada. Desde agosto do ano passado, ela mantém escritórios em São Paulo e estrutura as operações para começar a fabricar seus aparelhos no país. Contudo, ainda não havia uma data prevista.
          A companhia, que se tornou a maior vendedora de smartphones na China em apenas quatro anos desde sua fundação, deve enfrentar algumas dificuldades no Brasil, conforme mostra reportagem da Folha, como tornar a empresa conhecida no país e adaptar seu modelo de vendas on-line para a realidade brasileira, marcada por lojas físicas de grandes varejistas.
          Quem lidera a expansão internacional da marca é o brasileiro Hugo Barra, ex-Google, que estará presente no evento de lançamento.
          A Xiaomi, fundada em 2010 por Lei Jun, é a terceira maior fabricante de smartphones do mundo, ficando atrás apenas da Samsung e da Apple. Sua estratégia combina celulares Android com bom hardware e preços abaixo da concorrência.
          Segundo dados de dezembro de 2014, a companhia vale US$ 46 bilhões.
          Fonte: Folha Online - 15/06/2015 e Endividado

           

          Faculdade: quanto é preciso guardar por mês para bancar curso superior

          por GILMARA SANTOS

          O fim do crédito fácil pelo Fies (programa oficial de financiamento universitário), aliado ao momento de juros em alta, pode servir de incentivo para que os pais comecem a fazer uma poupança que garanta o curso superior dos filhos.
          Em cinco anos de investimento, já é possível bancar uma faculdade. Nesse período, colocando R$ 692 mensais na poupança, daria para pagar o curso de direito na faculdade paulista FMU, por exemplo. Ou R$ 574 por mês se a aplicação escolhida fosse um fundo de renda fixa.
          Em cinco anos, R$ 1.300 em um fundo PGBL permitiriam pagar mensalidades de até R$ 1.900 durante quatro anos.
          Quanto antes começar a poupar, menores terão de ser os investimentos mensais. O dinheiro separado para os filhos também deixa os pais mais tranquilos em relação às incertezas sobre as finanças pessoais no futuro.
          Há nove anos, quando os filhos gêmeos nasceram, o empresário Ronie Tortorella abriu um plano de previdência para juntar dinheiro e pagar a universidade deles.
          No início, desembolsava mensalmente R$ 100 para cada criança. Hoje são R$ 250, que foram reajustados para cobrir a inflação no período.
          "São valores pequenos, se considerarmos uma mensalidade. Mas no futuro eles vão ter recursos para pagar a universidade ou usar o valor para estudar fora do país."
          Para fazer o dinheiro crescer, no entanto, o poupador deve ficar atento a duas variáveis que costumam causar estrago: a inflação e os custos da aplicação.
          15 ANOS
          Com uma aplicação equivalente a R$ 683 por mês na poupança, durante 15 anos, é possível pagar um curso de administração na FGV em São Paulo, que custa hoje R$ 3.350 mensais.
          O cálculo considera que as mensalidades (e possíveis injeções extras de recursos) sejam reajustadas apenas pela inflação esperada de 4,5% (meta que o BC prevê para o país a partir de 2016) e que a poupança tenha um rendimento não muito diferente do atual (veja simulações na pág. A15).
          No caso de mudanças ao longo do caminho, como juros baixos e inflação maior, os depósitos extras deverão ser adaptados à realidade.
          Com R$ 200 por mês, durante 15 anos, é possível pagar um curso de R$ 877 mensais, como o de direito na FMU de São Paulo. Se o filho já tiver hoje oito anos e quiser iniciar esse curso aos 18, o esforço para os pais será maior. Nesse caso, as contribuições sobem para R$ 322.
          As aplicações em CDBs e fundos de renda fixa e de previdência, além do Tesouro Direto, são alternativas. Tudo depende do tempo disponível para a aplicação.
          Para quem não se anima em investir por prazos longos, o consultor financeiro Erasmo Vieira sempre conta a história de uma doméstica que conheceu em Belo Horizonte. Apesar de ganhar pouco, ela comprou terrenos em um bairro mais afastado da capital mineira. "Quando o filho passou na faculdade, ela vendeu os terrenos e pagou o curso em uma só vez", diz.

          Editoria de Arte/Folhapress

          Fonte: Folha Online - 15/06/2015 e Endividado

          Mulher de 100 anos diz que o segredo da longevidade é 'beber muito'

          Mulher de 100 anos diz que o segredo da longevidade é 'beber muito'

          A americana Pauline Spagnola acaba de celebrar um século de vida. Ao ser questionada sobre o segredo da longevidade, ela respondeu "beber bastante" e...

          CATRACALIVRE.COM.BR

           

          Moradores resistem à reintegração de posse na zona norte de São Paulo

           

          Fernanda Cruz - Repórter da Agência Brasil Edição: Marcos Chagas

          A Polícia Militar (PM) acompanha a reintegração de posse em um terreno onde vivem 800 pessoas, na região da Brasilândia, zona norte da capital paulista. O clima no local era tenso por volta das 9h. Moradores fizeram um bloqueio usando móveis e entulhos na única entrada do terreno, que é todo cercado por muro.

          Saiba Mais

          Para conseguir acessar o local, os policiais quebraram partes desse muro, sob protesto dos ocupantes. “Já foi conversada [essa estratégia], como só existe uma entrada, tem que ser abertas outras para que os oficiais de justiça se certifiquem da desocupação”, informou o major da PM Hélio Tenório dos Santos.

          A ocupação está na Rua Augusto do Amaral, na Vila Nina, e pertence à Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo (Cohab). A área está ocupada desde abril de 2014 por integrantes do movimento Frente de Luta por Moradia (FLM). Os moradores construíram pelo menos 300 barracos de madeira e dez casas de alvenaria.

          Aparecida Maria de Araújo Félix, da coordenação da ocupação, reclama que o terreno estava abandonado há mais de 30 anos. “Esse terreno aqui era puro mato, tinha prostituição, drogados e o povo [vizinhos] aqui não reclamava. Nós temos aqui pessoas que têm deficiência, pessoas que fazem hemodiálise. Nós vamos para a rua, as pessoas que estão aqui não tem onde morar”, lamenta.

           

          Agência Brasil

           

          Falha técnica suspende emissão de passaportes e vistos para os EUA

           

          Ivan Richard - Repórter da Agência Brasil Edição: Armando Cardoso

          Uma falha técnica no sistema de emissão de passaportes do Departamento de Estado norte-americano prejudicou a emissão de vistos em todo o mundo após 8 de junho. Segundo a Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, o problema, ainda não identificado, pode acarretar atraso superior a dez dias na emissão dos documentos. De acordo com a embaixada, dez dias é o prazo padrão para entrega.

          Em nota, o Escritório de Assuntos Consulares do Departamento de Estado informou que. apesar dos problemas, seções consulares da embaixada e dos consulados no Recife, Rio de Janeiro e em São Paulo continuam fazendo as entrevistas, processando e enviando vistos já aprovados.

          A embaixada informou ainda que brasileiros com viagens de emergência marcadas devem seguir as instruções do Setor de Agendamentos Emergenciais.

          Segundo a embaixada norte-americana, as solicitações de passaportes no exterior após 26 de maio também serão afetadas pelo problema.

          A orientação do Escritório de Assuntos Consulares é que as pessoas que tentaram passaporte americano no exterior durante esse período e que tenham planos de viajar para o pais nos próximos dez dias úteis solicitem um passaporte de emergência na embaixada ou no consulado onde a solicitação foi processada.

           

          Agência Brasil

           

          Balas Juquinha suspendem produção; internautas lamentam

          Reprodução

          Balas Juquinha

          Balas Juquinha, nas embalagens a carinha de um garoto sorridente, deixou de ser produzida.

          A emblemática marca de balas Juquinha, aquela que tem impressa nas embalagens a carinha de um garoto sorridente, deixou de ser produzida.
          Quase onipresente em lembrancinhas de aniversário de criança por muitas década, a marca, que foi fundada em 1945, também faz parte da história econômica do país, ao servir de troco em padarias na escassez de moedas em tempos inflacionários.
          O produto também foi exportado para dezenas de países. Mas segundo a prefeitura de Santo André, onde a fábrica estava instalada, no dia 18 de março a empresa protocolou documento para o encerramento de suas atividades.
          Procurados, os sócios da empresa não foram encontrados. Os telefones da fábrica não atendem e a Abicab, associação que reúne a indústria brasileira de guloseimas, informa que a empresa já deixou de ser afiliada há muitos anos.
          A produção industrial da Juquinha até recentemente ainda exibia grandes números. No final de 2014, Giulio Sofio, proprietário da marca falava em cem toneladas mensalmente.
          Em novembro, o italiano, responsabilizava a economia por uma forte diminuição da produção. No setor, ouvem-se histórias de que o desinteresse dos herdeiros da família proprietária teria levado à suspensão da fabricação.
          Sofio comprou a fábrica em 1982, de um português. A produção de balas começou na década de 1960, em uma cozinha caseira, com massa cozida em tacho e resfriada em mármore. Senhoras embrulhavam as balas uma a uma. Com o sucesso, o dono criou a marca, batizada com o nome do amigo Juca.
          A receita da bala de tutti frutti, a mais vendida, nunca mudou. Eram várias essências de frutas que a própria fábrica combinava.
          Segundo distribuidores, os estoques já estão escassos e as balas começam a faltar.
          Fonte: Folha Online - 15/06/2015 e Endividado

           

          Taxa abusiva dos correios para retirada de produto importado continua sendo cobrada

          O pedido da suspensão da cobrança para retirada de produto importado feito pelo Ministério Público de Goiás não foi entendido. E, por enquanto, os valores cobrados para a retirada de produto importado continua sendo realizado.
          Completou um ano em vigor a taxa de R$ 12 cobrada pelos Correios para retirada de mercadorias importadas já tributadas. Esta representação da PROTESTE motivou recomendação do Ministério Público Federal de Goiás, ainda no ano passado, pelo fim da taxa de despacho postal, mas os Correios não atenderam o pedido e o abuso persiste, onerando ainda mais quem compra em sites internacionais.
          A PROTESTE avalia que o consumidor já paga imposto de importação e ICMS e não tem porque arcar com essa taxa. O valor passou a ser cobrado nas compras de até US$ 500 pela internet e exige a ida a uma agência dos Correios para retirada do produto. Ele paga, mas a mercadoria não é entregue no endereço do comprador.
          Esta taxa é abusiva e contraria o Código de Defesa do Consumidor (CDC). Por isso, o consumidor deve guardar o comprovante da taxa e pleitear o reembolso. No entendimento da procuradora Mariane Guimarães de Mello Oliveira, do MP de Goiás, essa taxa é uma segunda cobrança pela prestação do mesmo serviço. "É considerada abusiva, uma vez que, no ato da compra, o remetente já paga os custos do frete e demais serviços prestados pelos Correios", afirma.
          Chegou a ser proposta medida alternativa, para que os Correios pelo menos passassem a entregar as encomendas internacionais em domicílio. Caso não cumpra a recomendação, o MPF tentará obter judicialmente a suspensão da cobrança. Consumidores que têm recorrido à Justiça (Juizado Especial Cível) têm obtido a suspensão desse pagamento.
          A juíza Luciane Aparecida Fernandes Ramos, do Juizado Especial Federal da 3ª Região, 1ª Subseção Judiciária do Estado de São Paulo, deferiu o pedido de antecipação de tutela para determinar à União Federal e à Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos que suspenda a cobrança do imposto de importação e da taxa de despacho cobrados de consumidora, que faz importação de medicamentos de uso contínuo.
          Na sentença, a juíza destacou: "entendo não ser da competência da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos a criação de taxas de serviços, conforme dispõe a Constituição Federal, artigos 145-149, Código Tributário Nacional, artigos 77-80 e Decreto-Lei 509/69, artigo 2º".
          Os Correios enviam apenas um aviso de recebimento através de um telegrama. Os Correios informam que cobram o valor para "cobrir os custos das atividades postais realizadas na nacionalização das encomendas internacionais". As remessas postais isentas de pagamento de imposto de importação não pagam essa taxa.
          Nas compras internacionais pela Internet, o consumidor paga o valor do produto e também do frete, que depende do tipo, quantidade ou peso do objeto. Ao chegar ao país, o pacote fica retido nos portos ou aeroportos brasileiros até ser processado e encaminhado à Receita Federal.
          A inspeção é feita pela Receita Federal para determinar se o produto é isento de tributos e pode ser entregue ao destinatário sem custos. Caso a Receita entenda que o produto deva ser tributado, ele é encaminhado para a central dos Correios – ou de empresas privadas – conforme a preferência do consumidor, que avisa o destinatário sobre a chegada do pacote. O item só pode ser retirado mediante pagamento dos impostos.
          Além do valor já pago pelo frete, o cliente precisa desembolsar quantia correspondente ao Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguros, que incide sobre o cartão de crédito ou débito, o imposto de importação de 60%, aplicado também sobre o valor do frete e até mesmo o ICMS, dependendo do estado em que estiver.
          Fonte: Proteste - 15/06/2015 e Endividado

          Arquitetura Egípcia

          O templo de Luxor, ao lado do templo de Karnac, forma um dos maiores monumentos da cidade de Tebas, no Egito Antigo. Sua construção foi levada a efeito sob o reinado de Amenhotep III, e dedicado à tríade de Tebas. Embora colossal em tamanho – cerca de 275 metros de comprimento – , apresenta ao mesmo tempo linhas simples, geométricas. Colunas, muros e arquitraves eram cobertos por motivos inspirados nas vitórias do faraó, em cores vivas. À frente do templo havia estátuas colossais e dois obeliscos que estão hoje na Praça da Concórdia, em Paris.
          A arquitetura egípcia aliava impotência e simplicidade. Todas as suas formas se originavam da casa residencial. Esta tinha planos retangular e dispunha-se em torno de troncos de palmeiras ou de outras árvores. Mesmo depois que os egípcios adotaram outros materiais – como a pedra –, substituíram na decoração os temas vegetais: lótus, palma, papiros.
          Com a expansão do poder do clero, o templo passou a ser a forma arquitetônica dominante: neles, fileiras de esfinges ladeavam a estrada sagrada. As colunas eram coloridas, ostentando motivos da natureza vegetal. O capitel, perfeitamente geométrico, tinha os ornato na base e no alto da coluna estilizando a flor de lótus (uma das características mais marcantes da arquitetura e decoração egípcias).
          Os móveis, de forma rígidas, eram ricamente ordenados de uma decoração de cores vivas – seguindo o mesmo estilo da arquitetura. Flores de lótus e papiro, brotos, grinaldas e animais aparecem nas decorações dos móveis.
          As cores eram sempre vivas as linhas muito simples, geométricas, como na arquitetura e mesmo nas vestimentas..
          A escultura servia então à arquitetura completando-a, geralmente em forma de baixos-relevos que – de pedra ou bronze – representavam tanto as cenas diárias quanto as vitórias dos faraós, ou ainda paisagens simplificadas. Nunca há perspectivas: nas figuras, olhos e ombros aparecem de frente, embora o resto do corpo de perfil: o faraó é sempre muito mais alto que o sacerdote ou militar, o cortesão, o servo, o inimigo derrotado. Mas é menor do que o deus que personalificava na terra, segundo os egípcios.
          A pintura complementava a escultura ou decorava as grandes superfícies dos edifícios. Não se utilizavam gradação, mistura de tonalidades, nem claro escuro. As cores mais comuns eram cinza e azul, além do preto. No teto azul dos templos, as estrelas estão representadas por pequenos pontos luminosos.
          As pirâmides são sem dúvidas o paradigma da arquitetura egípcia. Suas técnicas de construção continuam sendo objeto de estudo para engenheiros e historiadores. A pirâmide foi criada durante a dinastia II, pelo arquiteto Imhotep, e essa magnífica obra lhe valeu a divinização. No início as tumbas egípcias tinham a forma de pequenas caixas; eram feitas de barro, recebendo o nome de mastabas (banco). Foi desse arquiteto a ideia de superpor as mastabas, dando-lhes formas de pirâmide. Mastabas portanto, eram edificações que se sobressaiam da terra, nas tumbas egípcias, e eram formadas por um módulo compacto de pedras ou tijolos, tendo as paredes inclinadas e de forma retangular.
          A pirâmide escalonada de Djeser, idealizada pelo arquiteto e médico Imhotep, é a primeira estrutura desse tipo. Construída com pedra em vez de adobe, veio a ser a novidade que deixou para trás a tradicional mastaba, muito mais simples na forma. Também se deve a Imhotep a substituição do barro pela pedra, o que sem dúvida era mais apropriado, tendo em vista a conservação do corpo pelo morto.
          As primeiras pirâmides foram as do rei Djeser, e elas eram escalonadas. As pirâmides mais célebres do mundo pertencem à dinastia IV e se encontram em Gizé: Queóps, Quéfren e Miquerinos, cujas faces são completamente lisas. A regularidade de certas pirâmides deve-se aparentemente à utilização de um número áureo, que muito poucos arquitetos conheciam.
          Outro tipo de construção foram os hipogeus, templos escavados nas rochas, dedicados a várias divindades, ou a uma em particular. Normalmente eram divididos em duas ou três câmaras: a primeira para os profanos; a segunda para o faraó e os nobres; e a terceira para o sumo sacerdote. A entrada a esses templos era protegida por galerias de estátuas de grande porte e esfinges.