segunda-feira, 15 de junho de 2015

Porto Alegre Incomparável

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Near 43

Vírus Sincicial ameaça bebês

À medida que a temperatura vai caindo, o risco para contrair o vírus Sincicial Respiratório (VSR) aumenta e os cuidados com os bebês devem ser intensificados. O vírus circula o ano inteiro, mas o Sul do país é mais predominante entre abril e setembro. Julho é o mês com o pico de casos no Rio Grande do Sul.
Conforme o médico Marcus Jones, coautor da pesquisa Brazilian Respiratory Virus Study (Brevi), as crianças prematuras, com as doenças pulmonar crônica, ou problemas cardíacos ou síndrome de Down são as mais vulneráveis. “Nas maternidades, dentro dos hospitais, os bebês estão protegidos, mas quando saem começa o perigo”, disse.
O vírus se confunde com resfriados comuns. Normalmente, começa como resfriado. A evolução pode ser uma bronquiolite. Existe uma vacina para o VSR, indicada para crianças com alto risco. O Brevi acompanhou por um ano 303 pacientes nascidos com até 35 semanas de gestação, considerados prematuros, em três cidades: Porto Alegre, Curitiba (PR) e Ribeirão Preto (SP). O objetivo foi mapear incidência de VSR em infecções respiratórias graves e relacionar a necessidade de internação. Cerca de 10% dos nascimentos ocorrem antes do ideal. Os prematuros normalmente têm alguns órgãos mais frágeis em especial os pulmões. Por conta disso, são mais afetados pelo vírus.
Um estudo financiado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) mostrou que são registrados 33,8 milhões de novos episódios de infecção respiratória em crianças com menos de 5 anos por ano no mundo, sendo que são provocadas especialmente pelo VSR. Outro dado preocupante é o número de óbitos desses pacientes, que pode chegar a 200 mil, e que 99% ocorrem em países em desenvolvimento. Entre as justificativas estão a falta de atendimento médico e de higiene.


Fonte: Correio do Povo, página 14 de 5 de junho de 2015.

Violência contra a criança

A violência contra a criança no Estado, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira pelo Centro de Referência (Crai) no Atendimento Infanto-juvenil, órgão vinculado à prefeitura da Capital e ao Hospital Materno Infantil Presidente Vargas, cresceu 400% nos últimos 15 anos. O atendimento é feito em Porto Alegre, mas envolve cidades de todo o Rio Grande do Sul por conta de um convênio com o governo estadual. De acordo com os dados divulgados, em 2002, o Crai realizou 373 atendimentos. Já em 2014, foram registrados 1.777 casos de agressão. Para Eliana Soares, coordenadora do trabalho, as atividades realizadas têm como meta a universalização do enfrentamento com esse tipo de violência, buscando formas de unificar as ações preventivas contra a reincidência dos casos de abuso de menores. Não raras vezes, o abusador é uma pessoa de confiança ou da família da vítima.
A infância é um período determinante na vida de qualquer ser humano, decisiva na formação de sua personalidade. Dessa forma, é fundamental que essa fase da vida seja vivenciada com afeto, segurança e incentivo para que se tenha um adulto feliz, produtivo e integrado na sociedade. Para isso, torna-se essencial que as autoridades e órgãos afins à defesa da integridade física e mental de crianças e adolescentes tenham meios para atuar de forma eficiente e eficaz. Muito já se fez nessa área, mas os números mostram que ainda há quatro tanto para ao avançar no sentido de dar proteção integral para nossas crianças.


Fonte: Correio do Povo, editorial da edição de 9 de junho de 2015, página 2.  

Tribunal de Justiça do RS reduziu o seu horário de trabalho, devido ao jogo da Seleção Brasileira em Porto Alegre, por Lúcio Machado Borges*

 É isso mesmo! Eles vão reduzir o seu horário de trabalho nesta quarta-feira dia 10 de junho, devido a partida contra Honduras. A única coisa é que o jogo é às 22 horas. Não há a menor necessidade para reduzirem a carga horária no dia de hoje. Em tempo: no dia de hoje trabalharão duas horas a menos. Serão dispensados às 16 horas.

*Editor do site do RS Notícias


Artigo escrito no dia 10 de junho de 2015.

Saudades do Catete, por Juremir Machado da Silva

Deposto em 1945, Getúlio Vargas retirou-se para um exílio estratégico em São Borja e Itaqui, nas fazendas Santo Reis e Itu. Esta última era uma velha propriedade da família, terras adquiridas desde por volta de 1875. Mas, quando o ex-presidente ali completou o seu desterro, era uma nova estância. Tinha pouca coisa lá. Maneco, filho de Getúlio, que era agrônomo, concebeu uma casa de estilo indefinido e eclético, cuja forma arrancava comentários divertidos de Vargas: “O agrônomo Maneco é um arquiteto revolucionário”.
Maneco plantou árvores no pátio da fazenda e tentou dar à solidão da campanha um ar de boa morada. Mas o ambiente era mesmo espartano e bom somente para as reflexões sem fim. A célebre visita do jornalista Samuel Wainer a Getúlio, no carnaval de 1949, que rendeu a reportagem anunciando a decisão de Vargas de voltar aos combates no poder, aconteceu em Santos Reis, não no Itu. Poucos antes desse primeiro encontro com Wainer, Getúlio andava mais ensimesmado do que nunca. Na linguagem de hoje, deprimido. Um de seus fiéis assessores, que não era gaúcho r cultivava a estranha mania de gostar de vegetais, mas tinha largado tudo para seguir o “patrão” na volta ao seu umbigo da infância, chegou a cometer a heresia de sugerir que era carne vermelha em excesso. Getúlio sorriu. Pensou em diminuir as cavalgadas que tanto lhe soltavam as rédeas da memória e dos desgostos.
Numa dessas, um repórter de passagem perguntou-lhe: “O senhor não podia ter feito tudo o que fez numa democracia?”. O sorriso de Getúlio demorou-se mais do que de costume no seu rosto iluminado pela ironia: “O senhor acha?”. O jornalista era meio abusado, orgulhoso da sua juventude, já considerado um arguto observador dos fatos políticos. Ao perceber a tristeza do ex-ditador, atreveu-se, antes de ir embora, a dar-lhe uma sugestão: “Presidente, acho que está lhe faltando alguma coisa ...”. Talvez Getúlio tenha pensado por um segundo, que o danado ia falar-lhe de alguma mulher. O sujeito espiou a vastidão dos campos e saiu-se com esta: “Falta-lhe o poder”. E completou: “Volte que vai lhe fazer bem”. Antes de entrar no monomotor, completou: “Ao povo brasileiro também”. Meses depois, Getúlio elegeu Samuel Wainer seu profeta e anunciou a intenção de matar as saudades do Catete. Voltaria “como líder das massas”.


Jornalista


Fonte: Correio do Povo, página 4 de 11 de agosto de 2004.

Remédios mais baratos

A 37ª Reunião de Ministros do Mercosul, encerrada em Brasília nesta quinta-feira, teve como foco a discussão de mecanismo capazes de baratear os medicamentos adquiridos pelo bloco e, assim, facilitar o acesso da população a eles. O fórum contou com representantes da área da saúde de oito países. Brasil, Argentina, Paraguai, Venezuela, Bolívia, Chile, Uruguai e Peru, que também aproveitaram a oportunidade para debater outros temas de interesse comum.
Em sua intervenção, o ministro da Saúde anfitrião, Artur Chioro, ratificou sua disposição de encontrar caminhos para que o bloco aja em conjunto para obter melhores resultados nas negociações, inclusive com licitações e compras coletivas. Isso é muito importante, notadamente naqueles casos de remédios raros e caros, muitas vezes fabricados somente no exterior. Um dos meios de aquisição previstos é através do uso do fundo estratégico da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).
A estratégia discutida pelo fórum de ministros da Saúde é de grande relevância por levantar saídas para demandas comuns dos habitantes dos países-membros. Em geral, as tratativas isoladas com grandes laboratórios não resultam em um custo final compatível com os orçamentos de nações em desenvolvimento, ocasionando desequilíbrios nas contas internas. A ação unificada tem o condão de aumentar o poder de compra e pode garantir que o diagnóstico dos pacientes tenha a etapa seguinte plenamente cumprida, a da medicação.


Fonte: Correio do Povo, editorial do dia 12 de junho de 2015, página 2.

Redes Sociais

O embate de opiniões e o choque de ideias se transformaram em combustíveis da mais alta octanagem que alimenta o motor das redes sociais. Qualquer notícia ou assunto, polêmico ou não, envereda rapidamente para o debate. Frequentemente este debate, ao invés de assumir o tom de discussão com opiniões fundamentadas, cai no simples “grenalismo” do a favor ou contra, ou no mero plebiscito do sim ou não, o que demonstra que a sociedade ainda tem muito a andar para alcançar o nível cultural em que o verdadeiro debate possa prosperar. Ferramentas indispensáveis para abrir caminho nessa direção: educação e formação, não apenas informação. E não existe plano B!

J. Mariano Bersch, Porto Alegre


Fonte: Correio do Povo, página 2 de 10 de junho de 2015.

Recuo no Pronatec

Os cortes no orçamento do governo federal atingiram áreas essenciais como saúde e educação. Com isso, os reflexos na oferta de vagas já se fazem sentir em programas importantes para o país, como é o caso do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), que oferece vagas em áreas tecnitas. De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Educação, neste ano o total de vagas oferecidas superará 1 milhão delas. Como em 2014 essa oferta foi de mais de 2,5 milhões, constata-se uma redução de cerca de 60% de vagas disponibilizadas. Segundo o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, esse recuo se dá dentro de um marco de incremento na aplicação de recursos, passando de R$ 18 bilhões de orçamento do MEC, no ano de 2002, para bem mais de R$ 100 bilhões atualmente.
O ensino destinado a formar profissionais que possam atuar em áreas estratégicas para o país, como infraestrutura, saúde, segurança, saneamento, tecnologia da informação e outras, faz parte de uma demanda que precisa ser atendida para que o país tenha condições de aumentar sua produtividade econômica, além de constituir oportunidades de carreira para milhares de jovens. Não se pode mais ter um ensino médio que constitui uma etapa comprovadamente falha na formação dos alunos. Se o estudante puder aliar conhecimentos das disciplinas básicas com uma efetiva preparação para o mercado de trabalho, isso pode ser melhor para ele e para a coletividade.


Fonte: Correio do Povo, edição de 11 de junho de 2015, página 2.