sábado, 6 de junho de 2015
A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão
A atualidade da II Guerra Mundial, por Paulo Fagundes Visentini
Lula defende combate à pobreza e à fome
Durante discurso no encerramento do Fórum de Ministros da Agricultura na Expo Milão 2015, ontem, o ex-presidente Lula defendeu que os governos assumam sua responsabilidade no combate à fome, aliada a uma estratégia que integre a proteção social e o apoio à agricultura. “Era simplesmente inexplicável que, num país rico em recursos naturais e humanos, 50 milhões de pessoas, quase um terço da população, vivessem abaixo da linha da pobreza, sujeitas à fome em pleno século XXI”, disse.
Fonte: Correio do Povo, página 3 de 6 de junho de 2015.
Mormo ainda está sem origem identificada
Foco detectado é o primeiro no Estado de doença que vem crescendo no país
A Secretaria da Agricultura (Seapa) ainda não identificou a origem do foco de mormo no Estado. A dificuldade se dá porque a propriedade, em Rolante, onde estavam os dois cavalos contaminados – um foi abatido esta semana após exame positivo e outro morreu há mais de um mês com sinais clínicos sugestivos para a doença – não movimenta documentação há mais de um ano.
“Tudo indica que algum cavalo desta propriedade participou de competição em outro estado”, disse o veterinário Gustavo Diehl, responsável pelo Programa de Sanidade dos Equinos da Seapa. Outros 38 cavalos da cabanha, que cria animais de raça Crioulo e também sem raça definida, estão passando por exames. A propriedade está interditada há um mês.
Este é o primeiro caso da enfermidade infecto contagiosa registrado no Rio Grande do Sul. Números do Ministério da Agricultura (Mapa) mostram que a doença vem se alastrando em todo o país. De janeiro a abril deste ano, foram registrados 154 casos em doze estados. O número é próximo do total de ocorrências notificadas em 2014 – 202 em 16 estados. “Precisamos intensificar as medidas de controle, fazendo o exame e a emissão da Guia de Trânsito Animal”, reforça Diehl.
O período de incubação do mormo varia de algumas semanas a seis meses. “A situação é séria, pois a Secretaria de Agricultura não tem informações sobre a origem dos cavalos”, avalia o veterinário Henrique Noronha da Comissão de Assuntos Equestres do Conselho de Veterinária. Em apenas três dias, de quarta a sexta-feira, ele fez teste para mormo e mais de cem cavalos. Noronha atribui o foco da doença no Estado à falta de fiscalização, principalmente na fronteira com o Uruguai, e à falta de conhecimento dos criadores, que “ainda não sabem da importância destes exames”.
O decreto 50.072/2013, com medidas de defesa sanitária animal para o Estado, prevê multa de cem UPFs, acrescida de três UPFs por animal, para criadores que transitarem com equídeos sem a documentação de trânsito animal e zoossanitária. Com a confirmação do mormo no Rio Grande do Sul, o exame pra a doença passa a ser exigido para a emissão da GTA. P custo do teste é R$ 150 a 200 por animal, incluindo despesas veterinárias.
Fonte: Correio do Povo, página 6 de 6 de junho de 2015.
Empreiteiras lutam para escapar da falência
Empresas denunciadas na Lava-Jato tentam acordo com o governo federal
Empreiteiras investigadas na Lava-Jato, segundo matéria publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, estão tentando escapar da falência quase inevitável a partir do envolvimento das empresas na operação, desencadeada pela Polícia Federal a partir de denúncias de corrupção na Petrobras.
As empreiteiras se uniram e querem ser perdoadas da culpa pelos danos causados à Petrobras. Em troca, fariam pagamento integral das indenizações. Hoje, os acordos de ressarcimento à estatal e à União estão na Controladoria-Geral (CGU), mas há grandes chances de não prosperarem porque as construtoras ainda têm o risco de serem condenadas pela Justiça e ficarem impedidas de fazer negócios com o governo.
O plano das empreiteiras, segundo a Folha de S. Paulo, é transferir as negociações da CGU para a Advocacia-Geral da União e, se a proposta der certo, as empresas ficariam livres da culpa pagando seus débitos integralmente e à vista. Para evitar qe o governo seja acusado de favorecer empreiteiras, o pagamento seria com ações que dão direito de decisão sobre o rumo das empresas. Assim, os executivos seriam punidos, dando suas ações para sair do negócio. Esses papeis seriam, então, leiloados na Bolsa e qualquer investidor poderia participar da oferta por meio de fundos.
Com um acordo, poderiam voltar a operar normalmente e as ações tendem a se recuperar. Elaborado pelos advogados Walfrido Jorge Warde Jt., Gilberto Bercovici e José Francisco Siqueira Neto, especialistas em mercado de capitais, o projeto foi apresentado aos ministérios da fazenda e Previdência Social, além de CGU e AGU.
Eles negam representar as empresas e dizem que a proposta é uma saída para garantir a “atividade econômica” do setor, responsável por grandes obras de infraestrutura no país. O objetivo das construtoras é ter um substituto para o chamado acordo de leniência, processo que troca a colaboração com as investigações por punições mais brandas. Mesmo tentando preservar a atividade das empreiteiras para evitar demissões e obras paradas, o governo tem reserva à proposta.
Para ministros, o acordo passaria a ideia de que a presidente Dilma Rousseff tenta salvar aqueles que fizeram delitos.
Fonte: Correio do Povo, página 3 de 6 de junho de 2015.
Faltam 64 mil bibliotecas
Dados escolares
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Regiões: No
Sul do Brasil, 77,6% das escolas públicas têm biblioteca; no
Sudeste, esse índice é de 71,1%; no Nordeste são 30,4% das
escolas com biblioteca; no Centro-Oeste são 63,6%; e no Norte são
26,7%.
Pior: O
Maranhão é o estado com o menor índice de bibliotecas
escolares: estão em 15,1% das escolas.
Melhores: Já
DF (90,9%), RS (83,7%) e RJ (79,4%) têm os melhores índices de
bibliotecas escolares.
Oferta: Há
diferença na oferta de bibliotecas ou salas de leitura entre
escolas. Nas escolas públicas de Ensino Médio, estão em 86,9%
delas. E nas de Ensino Fundamental, em 45% delas.
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sexta-feira, 5 de junho de 2015
Hong Kong relembra massacre chinês
Hong Kong – Um parque do centro de Hong Kong se transformou em um mar de velas, em torno das quais milhares de pessoas se reuniram para lembrar a repressão de 1989 na praça Tiananmen, em Pequim. Embora os cidadãos de Hong Kong lembrem este aniversário há 15 anos, em 2015 o evento teve um significado particular pelas tensões entre os pró-democratas e o Executivo local, apoiado pela China. Um grupo de estudantes que esteve na liderança das manifestações do último inverno queimou uma cópia da “constituição” de Hong Kong com as novas leis eleitorais.
Os organizadores do evento previam a presença de 150 mil pessoas nesta vigília no parque Victoria. A Polícia, por sua vez, estimou os presentes em 46 mil. Na madrugada de 4 de junho de 1989, após sete semanas de manifestações para exigir reformas democráticas na China, milhares de soldados apoiados por centenas de tanques abriram fogo contra a multidão. O número de mortos até hoje é incerto, mas passa de 500.
Fonte: Correio do Povo, página 8 de 5 de junho de 2015.
Morre ex-ministro do Exército
O Centro de Comunicação Social do Exército informou que o ex-ministro Leônidas Pires Gonçalves, 94 anos, morreu ontem no Rio de Janeiro. O general chefiou o Destacamento de Operações de informações – Centro de Operações de Defesa Interna (Doi-Codi) do Exército, no Rio, entre março de 1974 e janeiro de 1977. Chefe do Ministério do Exército no governo Sarney, o militar nasceu em Cruz Alta (RS).
Fonte: Correio do Povo, página 4 de 5 de junho de 2015.