A ECONOMIA DO MASOQUISTÃO, O PAÍS DOS MASOQUISTAS
Leandro Narloch
O Masoquistão, país de dimensões continentais situado abaixo da linha do Equador, é a terra dos masoquistas. O governo dessa estranha nação se esforça para tornar a vida um eterno inferno, enquanto os cidadãos escolhem os políticos que mais os castigam. Hoje falaremos da economia do Masoquistão, área em que esse padrão de comportamento se revela de forma mais patológica.
As empresas estatais do Masoquistão oferecem serviços terríveis, criam rombos no orçamento, estão atoladas em corrupção e de vez em quando abrigam acidentes de trabalho com explosões e morte de operários. Por isso mesmo os cidadãos as consideram orgulho nacional – e são radicalmente contra propostas de privatização. Na campanha eleitoral, candidatos se valem desse tabu para trocar acusações. “Você vai privatizar! Vai nos livrar daquela empresa que nos faz tanto mal!”, diz um candidato. “Pelo contrário, vou reestatizar”, responde o adversário.
Jovens estão entre os defensores mais radicais do sofrimento causado pelas estatais. Enquanto a Justiça e a imprensa revelam escândalos bilionários de corrupção na maior empresa estatal do país, jovens manifestantes tomam as ruas, depredam bancos e queimam carros reivindicando:
- Queremos mais estatais! Lutamos por uma grande estatal do transporte coletivo!
Os políticos com mais sucesso no Masoquistão estão sempre atentos a formas de aumentar a agonia dos cidadãos. Um caso exemplar dessa tendência ocorreu em dezembro de 2013. Em pleno período de férias, quando milhares de pessoas se preparavam para viajar ao exterior, o governo elevou o aumento do imposto para compras internacionais no cartão de crédito. A medida foi considerada urgente para garantir a preocupação dos habitantes mesmo quando estivessem fora do país.
As leis trabalhistas do Masoquistão são conhecidas no mundo inteiro por tirar o incentivo a contratações e empurrar metade dos trabalhadores do país à informalidade. Por isso mesmo, quando o governo pensa em flexibilizar as leis, provoca uma gritaria geral da população. Rapidamente o governo volta atrás; diz que foi um mal-entendido e promete seguir atrapalhando os trabalhadores.
Todos no Masoquistão sabem que poderiam comprar carros, computadores, remédios, máquinas, equipamentos médicos e uma infinidade de produtos muito mais baratos no exterior. Ora, isso seria fácil demais. Para evitar algo que poderia ser considerado felicidade, todos por ali concordam que é preciso elevar barreiras alfandegárias e dificultar a compra de importados. Sem concorrência, as montadoras nacionais produzem carros mais caros, de pior qualidade e com menos segurança que os importados. Tudo o que os habitantes do Masoquistão mais desejam.
É verdade que nem tudo no cotidiano do Masoquistão é sofrimento. Alguns empreendedores até conseguiram facilitar a vida dos moradores, fornecendo a eles comida barata, aparelhos eletrônicos e remédios a doenças antes incuráveis. Se os masoquistenses gostam? Nada. Eles culpam as empresas e o agronegócio por todos os problemas do país. Aprendem na escola a odiar grandes empresas e idolatrar líderes que lutaram contra o capitalismo, empobreceram países e ergueram ditaduras.
Na história recente do Masoquistão, uma presidente se destacou por esculhambar a economia inteira. Aumentou a dívida pública, descuidou da inflação, quebrou contratos e afugentou investidores e empresários que criariam empregos. Foi reeleita com festa pela população.
Na carta, escrita em 12 de julho de 1925, Einstein nota que "Deus criou o mundo com muita elegância e inteligência".
Carta em que Einstein diz que Deus criou o mundo será leiloada
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Desafios aos novos comandantes [ não consta da resenha do CComSEx ]
Luiz Eduardo Rocha Paiva
Em fevereiro assumem os novos comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, sobre quem recaem, entre outros, dois relevantes desafios. No âmbito da defesa da Pátria, o desafio é implantar e garantir a continuidade do projeto de dotar o Brasil de Forças Armadas (FA) com capacidade de dissuasão extrarregional. Isto é, FA não necessariamente no nível das que dispõem as potências globais, mas em condições de lhes causar danos irreparáveis se ameaçarem interesses vitais do País.
Esse desafio só será vencido se for desenvolvido um Sistema Conjunto de Defesa Antiacesso, projeto de longo prazo que depende de investimentos elevados e permanentes no aprestamento das FA, indústria de defesa e pesquisa e desenvolvimento científico-tecnológico com alto grau de autonomia.
Tal sistema é composto por subsistemas de mísseis balísticos e de cruzeiro de longo alcance (inclusive antinavio), de defesa antiaérea, de guerra cibernética, de vigilância e contravigilância e de forças conjuntas de pronto-emprego móveis e letais. Seu propósito é neutralizar uma força agressora ainda longe do litoral ou da fronteira oeste. O risco de pesadas baixas antes do choque entre forças terrestres enfraquecerá o apoio internacional e o interno no país agressor, configurando a dissuasão extrarregional sem armas de destruição em massa. O atual Plano de Articulação e Equipamento de Defesa não estabelece a integração dos projetos estratégicos de cada Força num sistema único como o mencionado.
O óbice mais relevante pode ser explicado por meio de analogia com a lei da oferta e da procura. Se no contexto internacional (mercado) um país não tem ameaças concretas, ou seja, tem uma ampla oferta de paz e resolve contenciosos sem conflitos armados, a procura por meios de defesa terá baixa prioridade, sendo mínimos os investimentos correspondentes. Assim, as FA precisam convencer a sociedade da existência de ameaças potenciais - e elas existem -, a fim de mostrar que a oferta de paz conferida hoje pelo mercado não será perene e sua escassez, num momento futuro, não será sanada oportunamente pela procura, pois defesa não se improvisa. Sem mentalidade de defesa, as FA continuarão sendo desviadas para missões secundárias, perdendo a identidade, o espírito guerreiro e o aprestamento para a defesa da Pátria.
O segundo desafio decorre do contexto político nacional e de seus reflexos no futuro das FA. O partido do governo (PT) e seus aliados radicais pretendem implantar um regime socialista, atuando sob a orientação do Foro de São Paulo e empregando o Programa Nacional de Direitos Humanos, estratégia gramscista para se perpetuarem no poder. O programa propõe, sob o véu da defesa dos direitos humanos, a criação de espaços de participação e controle social nos Poderes Judiciário e Legislativo, no Ministério Público e nas Defensorias, bem como o cerceamento da liberdade de imprensa. O Decreto n.º 8.243/2014, ainda não derrubado no Senado, abriu tais espaços ao criar conselhos populares a serem aparelhados pelo PT para impor sua hegemonia à sociedade, objetivo declarado na resolução política emitida pela comissão executiva nacional do partido no final de 2014.
O Executivo promove o enfraquecimento do Legislativo e do Judiciário, desequilibrando os Poderes da União, alicerces da democracia.
As FA são um óbice ao projeto socialista, daí a permanente campanha para desgastá-las, a ser intensificada a partir do relatório faccioso da Comissão da Verdade, pois sua imobilização é fator essencial de êxito do projeto. A liderança petista e seus aliados tentam cindir a ativa e a reserva militar; deturpar a história do período 1964-1985, satanizando as instituições militares; romper o compromisso das FA com sua história, suas tradições e seus chefes do passado, para convencer a Nação e a juventude militar do surgimento de novas FA e novos quadros profissionais, agora democráticos, e não ditatoriais e autoritários como no passado; e mudar o ensino castrense, inserindo a ideologia socialista nas escolas militares.
Mais que um desafio, trata-se de uma ameaça. No entanto, os novos comandantes e todos os oficiais-generais são da geração dos anos 1970 e início dos anos 1980, todos os oficiais e praças foram formados com base em valores éticos, morais e cívicos tradicionais. Comungam ideais pelos quais se dispõem a correr riscos, não se deixam enganar pelos relatórios e revisionismos facciosos da história, nem pela propaganda adversa, e não vão contaminar-se por antivalores materialistas, apátridas e antidemocráticos.
Para reverter a maliciosa campanha de desgaste as FA precisam adotar ações em reforço da autoridade moral da liderança militar, da autoestima e da coesão das Forças, evitando agravar divergências com poderosos segmentos adversos num primeiro momento. Daí, então, investir no contraditório, de modo a que sua história não seja desvirtuada por seus detratores. Até o momento não se reverteu a ameaça agindo com franqueza, mas dentro da cadeia de comando. O mais provável é que, em alguns meses, os comandantes vivam o dilema entre defender publicamente as instituições e, por extensão, a democracia ou permanecer inertes. É um dilema sem razão de ser, pois o silêncio causaria um dano irreparável à Nação e às instituições, estas, sim, e nesta ordem, credoras da lealdade do soldado. Será necessário manifestar-se de público, pedindo ou não exoneração antecipadamente, conforme a consciência indicar como condição para preservar a hierarquia e a disciplina. Aos membros dos altos comandos das FA, dando conhecimento antecipado à liderança política, cabe deixar clara sua lealdade às crenças, aos valores e ideais comuns e às instituições defendidas por seus comandantes. Seria criado um impasse indesejável? Sim, mas comandantes e cargos são passageiros e FA são permanentes.
"É uma bênção que em todas as épocas alguém tenha tido individualidade bastante e coragem suficiente para continuar fiel às próprias convicções"
(Robert G. Ingersoll).
GENERAL DA RESERVA
A Vaca tossiu
Eva Chiavon é a nova secretária-geral da Defesa (Imagem: Jorge Cardoso-AsCom/MD)
Jaques Wagner empossou nesta segunda-feira a nova secretária-geral do Ministério da Defesa. Eva Maria Cella Dal Chiavon assumiu o cargo em substituição a Ari Matos Cardoso.
Em sua fala, Wagner afirmou que "o Doutor Ari vai carregar consigo a honrosa designação de ter sido o primeiro secretário-geral do Ministério. E a doutora Eva também carregará, quando terminada a sua missão, de ser a primeira mulher secretária-geral da Defesa".
Eva Chiavon foi secretária-executiva em quatro ministérios. Antes de vir para a Defesa, exerceu a função nos Ministérios do Trabalho; Secretaria de Relações Institucionais; Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social; e Planejamento, Orçamento e Gestão. Entre janeiro de 2007 e outubro de 2011, ocupou o cargo de secretária da Casa Civil do Governo da Bahia.
Natural de Chapecó (SC), a secretária geral é graduada em Planejamento Estratégico Público Participativo e Enfermagem e Obstetrícia, com especialidade em Saúde Pública.
Leia mais:A "zero-dois" da Defesa.
Conhecida na Bahia como "madrinha da TWB", Eva Chiavon lembrou que "o campo de atuação e a ação articuladora da Secretaria-Geral permeiam ações governamentais, como por exemplo, as áreas de orçamento, pessoal, ensino, saúde, indústria de defesa e de desenvolvimento e proteção da Amazônia". Salientou a necessidade de continuar a parceria com os outros ministérios na "busca de soluções viáveis que garantam ao Ministério da Defesa as condições objetivas, tanto organizacionais, quanto orçamentárias que a estatura política-estratégica do Brasil necessita".
“Cabe ressaltar que a Defesa, por sua importância, dimensão e impacto na sociedade é um dos setores estruturantes do país, em especial, nas áreas espacial, cibernética e nuclear", finalizou a catarinense.
Saiba mais sobre a TWB, empresa que explorou o sistema de ferry boat que opera na orla de Salvador,
Com informações do Ministério da Defesa
Publicado no "alerta total" em 9 de março de 2014p
Apelo ao comandante do exército brasileiro
Que ninguém se julgue perfeito neste mundo. A natureza humana é imperfeita. Quem jamais pecou, quem nunca errou, quem nunca se enganou, que atire a primeira pedra! Mas, não há como negar também aquele velho e sábio ditado: - “Errar é humano, mas persistir no erro é diabólico.” Não vamos discutir neste momento o ganho do Exército em termos materiais durante a “era petista”. Para que se tenha uma idéia, existem militares, da ativa e da reserva, que entendem viaturas novas, bóia no rancho e uniforme novo como musculatura satisfatória, sem pensar no mínimo de meios necessários, aqui e agora, para se dissuadir o inimigo mais do que provável.
Vamos colocar na mesa agora o carteado da liderança, da altivez, do brio, da honra militar, do “siga-me”, do “prossiga na missão”. E aí procuramos divisar a autoridade militar, a chefia, o comando que deve nos conduzir no caminho do cumprimento do dever. Qual o perfil desse comando? Teria ele viés político? Ele se pauta pelo exemplo? Ele admite vilipêndios ao Exército? Essas indagações são para todos nós, velhos e jovens soldados. O comando da Força Terrestre tem acertado ou errado mais? Estávamos melhor, mais unidos e coesos, mais confiantes no porvir do Exército, antes ou depois do sonoro “O EXÉRCITO NÃO VAI FAZER NADA!”?
A grande realidade é que, a partir desse funesto pecado sacrílego, passamos a persistir no erro de forma diabólica. Um CCOMSEX apático que, particularmente na era petista, ainda não abriu o bico para defender a Instituição de seus algozes detratores. Onde está o alto comando? Onde está nosso comandante? Porque o CCOMSEX não enviou representantes para contraditarem no seminário “O Ensino da Ditadura Militar nas Escolas”, em novembro do ano passado? É verdade! Quem cala consente! Essa então do Exército não se manifestar em assuntos relativos à “CNV” está mais para “dar um boi para não entrar e uma boiada para continuar de fora”! MEA CULPA, MEA CULPA, MINHA MÁXIMA CULPA! Omissão, apatia, indignidade?!
Os de direito e dever no serviço ainda não se deram conta: o porvir do binômio espírito militar/espírito de corpo de nossas FFAA vai estar traçado após este próximo “31 de março”. Conforme ficarem as coisas após esta data, a aposição de uma estrela vermelha no brasão de nossa Instituições será só uma questão de tempo. Quanto à luta intestina de caráter racial, separatista e fundiário, esta já ensaia seus primórdios, ganhando força a cada dia, com previsão de emprego do Exército absolutamente estapafúrdia, como “gendarmeria” na preservação de reservas de índios incendiários e na contenção de “black blocks” fogueteiros durante a copa do mundo. Comandante! Por favor, coloque um paradeiro nesse descalabro!
Apelamos neste instante ao Comandante do Exército Brasileiro! Dê-nos alento! Defenda seus subordinados! Impeça que a Força continue sendo humilhada! Reaja com altivez contra nossos detratores! Preserve nossas comendas e condecorações! Prestar continência a quem não merece só faz rebaixar o Exército!
Comandante! Nosso Comandante! Queremos estar juntos a vossa excelência, ombro a ombro! Todos erram neste mundo de Deus, todos têm o direito de fazê-lo! Agora chegou o momento de corrigir, de retificar o descaminho, de fazer as pazes consigo mesmo! Perceba Comandante, Deus está oferecendo esta oportunidade a vossa excelência!
Excelentíssimo Senhor General-de-Exército Enzo Martins Peri, seus soldados querem tão somente poder festejar a data do movimento que impediu a “cubanização” da Pátria. Isto, em absoluto, não configura golpe nem tão pouco indisciplina! Não dá para entender: nossos algozes se refestelam no seminário “O Ensino da Ditadura Militar nas Escolas” e o Exército está proibido de comemorar o “31 de MARÇO” nos quartéis. Vossa excelência também não foi revolucionário? Vamos festejar juntos essa efeméride!
Comandante! Pense bem! Essa é a última oportunidade que o SENHOR DEUS DOS EXÉRCITOS oferece ao General Enzo para que ele ingresse na reserva com a consciência tranquila!
Paulo Ricardo da Rocha Paiva
Coronel de Infantaria e Estado-Maior