quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Suspensão de 70 planos de saúde de 11 operadoras passa a valer hoje

Plano de Saúde

Plano de SaúdeArquivo/Agência Brasil

A partir de hoje (19), 70 planos de saúde de 11 operadoras estão suspensos por determinação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O anúncio foi feito na semana passada diante de reclamações de usuários sobre questões como descumprimento de prazo de atendimento e negativa indevida de cobertura.

Dessas 11 operadoras, oito já tinham planos em suspensão no ciclo de monitoramento anterior; três não constam na última lista de suspensões e uma tem plano suspenso pela primeira vez. A suspensão, de acordo com a ANS, é preventiva e perdura por três meses. A estimativa é que a medida proteja cerca de 580 mil beneficiários.

Ao mesmo tempo, a ANS anunciou a reativação de 43 planos de saúde que estavam com a comercialização suspensa, pois houve comprovada melhora no atendimento ao cidadão nos últimos três meses.

Dados da agência indicam que há hoje no país 50,8 milhões de consumidores com planos de assistência médica e 21,4 milhões com planos exclusivamente odontológicos. Desde o início do programa de monitoramento, 1.043 planos de 143 operadoras já tiveram as vendas suspensas e 890 voltaram ao mercado após comprovar melhorias no atendimento.

 

 

Agência Brasil

 

Em Salvador, blocos chamam a atenção para o combate ao racismo

 

Sayonara Moreno* - Repórter do Radiojornalismo Edição: Graça Adjuto

As bandas e os artistas que se apresentaram durante o carnaval de Salvador aproveitaram o espaço dos blocos e a visibilidade da festa para chamar a atenção dos foliões para temas voltados aos direitos humanos e à violência. Este ano, as denúncias foram sobre o racismo. A cidade atrai pessoas de diferentes partes do país e do mundo e, apesar de ter a maioria da população formada por negros, ainda enfrenta casos de discriminação.

Um deles ocorreu com o advogado e compositor do Olodum Leandro Oliveira. O texto que expressa o desabafo foi publicado em uma rede social pelo presidente do grupo, João Jorge Rodrigues. Segundo o texto, Oliveira teve dificuldades de entrar em um camarote, no circuito Barra-Ondina, apesar de estar vestido com a camisa do evento. O compositor relatou que os seguranças do local exigiram dele a apresentação do ingresso, enquanto a mesma abordagem não era feita a pessoas de pele clara. O radiojornalismo da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) tentou entrar em contato com a equipe do camarote, mas não obteve resposta.

“Isso não tem o menor cabimento. Acho que é inconcebível hoje, na cidade mais importante de matrizes africanas nas Américas, acontecer esse tipo de coisa. Nós lamentamos profundamente que isso tenha ocorrido. Com certeza, a gente repudia veementemente qualquer tipo de ação discriminatória”, disse o vice-coordenador do carnaval de Salvador, Isaac Edington.

Saiba Mais

Durante as apresentações em um dos palcos, um bloco de raízes africanas, o Cortejo Afro fez um protesto. Representantes do grupo deitaram na avenida para lembrar o caso dos jovens mortos pela Polícia Militar no bairro do Cabula, no início do mês. Diante das manifestações, o secretário de Segurança Pública da Bahia, Maurício Barbosa, disse que a Polícia Militar deve ser enérgica, já que houve troca de tiros entre os homens e a polícia. Segundo o secretário, os mortos eram suspeitos de planejar um assalto a banco.

O editor-chefe do blog Mídia Periférica, Enderson Araújo, criticou os oficiais e sofreu ameaças tendo, inclusive, que deixar Salvador. “Ele [o policial militar] parou e falou que era melhor eu parar de criticar quem realmente fazia a segurança na comunidade, senão eu iria ficar sem segurança. Foi isso que me deixou muito assustado”, disse em entrevista à equipe de radiojornalismo da EBC.

Segundo o blogueiro, o carnaval em Salvador é desigual. Por ser da periferia e não ter dinheiro para participar dos blocos, a juventude negra vai para a chamada pipoca, o lado de fora das cordas. “Na pipoca é que acontece tudo de ruim. Cordeiro que briga com folião, aí vem um policial – em sua maioria negros – e acaba batendo muitas vezes em pessoas inocentes.”

O caso do bairro do Cabula está sendo investigado pelo Ministério Público. Testemunhas afirmam que se trata de uma execução, já que os jovens estavam rendidos e desarmados no momento em que morreram. Para a vice-presidente do Conselho de Desenvolvimento da Comunidade Negra de Salvador, Vilma Reis, a população brasileira precisa se unir para combater esse tipo de ação. “Eu gostaria de pedir a todo o país que se encarregue de não deixar que essa seja uma luta exclusivamente do movimento negro, das organizações negras.”

 

Agência Brasil

 

Sobe para seis o número de mortos em plataforma no ES

 

Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil Edição: Valéria Aguiar

Navio-plataforma Petrobras

As buscas pelos três desaparecidos continuam, segundo nota da empresa BW Offshore Divulgação Petrobras

Saiba Mais

O corpo de um dos quatro funcionários brasileiros que desapareceram depois da explosão no navio-plataforma Cidade de São Mateus foi encontrado ontem (17). A informação foi divulgada em nota nesta terça-feira a noite pela empresa BW Offshore, que opera a plataforma a serviço da Petrobras. Com isso, sobe para seis o número de mortos no acidente.

As buscas pelos três desaparecidos continuam. Cinco pessoas continuam internadas em hospitais da região metropolitana de Vitória, em situação estável.

O presidente da BW Offshore, Carl Arnet, reuniu-se ontem com famílias das vítimas e dos desaparecidos no acidente e com membros da tripulação do navio-plataforma Cidade de São Mateus. Hoje (18), representantes da empresa se encontram com o Conselho Regional de Engenharia do Espírito Santo para esclarecer dúvidas acerca do registro na entidade. Ainda segundo a nota da empresa, o navio-plataforma está estável, com o casco íntegro.

 

Agência Brasil

 

 

Nomeação de primeira-dama gera nova polêmica

PT questionará colocação de Maria Helena Sartori como secretária de Políticas Sociais

    Chefe da Casa Civil, Márcio Biolchi, recebeu lideranças do PDT no Piratini  - Crédito: Wilson Cardoso /  AL / CP Política

    Sartori cede à pressão e PDT ganha cargos

      Horizontina

      Hospital Oswaldo Cruz deixa de atender pelo SUS

       

      Trânsito

      Homem morre ao ser atropelado em Viamão

        Operação Golfinho

        Contabilizadas treze mortes por afogamento

          Paulo Moraes, pescador de Tramandaí: Ano passado não tinha nada - Crédito: Fabiano do Amaral

          Geral

          Ibama libera a pesca do camarão no Litoral Norte do Estado

           

           

           

          Ferido em explosão de navio-plataforma recebe alta no Espírito Santo

           

          Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil Edição: Graça Adjuto

          Mais uma vítima da explosão do navio-plataforma Cidade de São Mateus teve alta do hospital ontem (18), segundo informações da BW Offshore, que operava a unidade a serviço da Petrobras na Bacia do Espírito Santo. Quatro funcionários da plataforma continuam internados em hospitais da região metropolitana de Vitória, em situação estável.

          Ao todo, seis pessoas morreram no acidente, ocorrido na sala de bombas da embarcação, no último dia 11. A empresa informou que continuam as buscas pelos três funcionários brasileiros desaparecidos desde o acidente.

          De acordo com a BW Offshore, a plataforma está estável com o casco íntegro, sem entrada de água. Representantes da empresa se reúnem hoje (19) com o Conselho Regional de Engenharia do Espírito Santo (Crea-ES) para discutir a ausência de registro da BW Offshore no órgão fiscalizador.

           

          Agência Brasil

           

           

          Beija-Flor ganha o carnaval do Rio com um enredo sobre a Guiné Equatorial

           

          Cristina Indio do Brasil - Repórter da Agência Brasil Edição: Aécio Amado

          banner_carnaval2015

          Saiba Mais

          Com o enredo “Um Griô Conta a História: um Olhar sobre a África e o Despontar da Guiné Equatorial. Caminhemos sobre a Trilha de Nossa Felicidade", a Beija-Flor é a grande campeã do carnaval do Rio em uma disputa ponto a ponto com o Salgueiro, conseguindo somar 269,9 pontos. 

          A escola de samba de Nilópolis, na Baixada Fluminense, foi a terceira a desfilar no Sambódromo, já na madrugada de terça-feira (17). A Beija-Flor esbanjou sua tradicional riqueza de detalhes em um desfile sobre a Guiné Equatorial, lançando um olhar mais específico sobre a África.

          Uma série de símbolos da cultura do país africano foi mostrada na Marquês de Sapucaí, como os griôs, anciãos da África Ocidental que tinham a responsabilidade de estudar e reproduzir os saberes do povo. A colonização europeia e a escravidão foram outros temas abordados pela escola, que encerrou o desfile destacando os laços culturais entre a Guiné Equatorial e o Brasil.

          O diretor de Carnaval da escola, Laíla, ficou muito emocionado quanto a nota no quesito Evolução, que confirmou o campeonato, foi lida e caiu de joelhos na Praça da Apoteose, agradecendo à comunidade da Baixada Fluminense pela vitória. "Obrigado a minha bateria, obrigado meu povo. Eu amo o carnaval e amo o que faço", disse, chorando.

           

          Agência Brasil

           

           

           

          Supremo autoriza João Paulo Cunha a cumprir pena em prisão domiciliar

           

          Wellton Máximo - Repórter da Agência Brasil Edição: Stênio Ribeiro

          O ex-deputado federal João Paulo Cunha, condenado a seis anos e quatro meses de prisão no processo do mensalão, poderá cumprir o restante da pena em casa. O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou hoje (18) a progressão do regime.

          Desde fevereiro do ano passado, João Paulo Cunha estava no regime semiaberto, que permite ao detento trabalhar durante o dia e passar as noites num centro de ressocialização. Condenado a pagar cerca de R$ 536,4 mil por reparação de danos provocados pelo desvio de verbas publicitárias quando presidia a Câmara dos Deputados, entre 2003 e 2005, Cunha era o último integrante do núcleo político do mensalão que ainda não cumpria prisão domiciliar.

          Por ter trabalhado na cadeia e cumprido um sexto da pena, Cunha pediu a migração para a prisão domiciliar. Para autorizar a progressão de regime, no entanto, Barroso exigiu o pagamento da multa por entender que o benefício só poderia ser concedido após o ressarcimento dos valores desviados.

          Após a rejeição do pedido, no início de dezembro, Cunha chegou a pagar R$ 5 mil e propôs acordo com a Advocacia-Geral da União. A proposta foi recusada por Barroso. No início deste mês, a defesa do ex-deputado apresentou ao STF a Guia de Recolhimento da União que comprovava o depósito do valor restante: R$ 531.440,55.

          “Os valores até aqui recolhidos, R$ 536.440,55, correspondem ao valor mínimo fixado pelo acórdão exequendo (em execução) para a reparação do dano causado pelo sentenciado, em decorrência do delito de peculato”, escreveu Barroso na decisão.

          Ao todo, Cunha pagou R$ 909,9 mil à Justiça. Em fevereiro de 2014, o ex-deputado havia desembolsado R$ 373,5 mil da multa da condenação. Ele tentava derrubar, no Supremo, a ordem para pagar os R$ 536,4 mil referentes à reparação de danos.

           

          Agência Brasil

          Paseo Copacabana, Bairro Tristeza - R. Correa Engenharia

          Para maiores informações, entrar em contato com o corretor de imóveis Lúcio Borges (51) 9194 3742 ou através do e-mail: luciomachadoborges@gmail.com

           

          Paseo Copacabana

          Tipo
          Apartamento

          Bairro
          Tristeza

          Cidade
          Porto Alegre

          Segmento
          Residencial

          Lançamento
          Abr 2012

          Construção
          Abr 2015

          Dormitórios
          3

          Suítes
          1

          Vagas
          2

          Área privativa
          93,76m²

           

          Descrição do Empreendimento | Paseo Copacabana

          O Paseo Copacabana é muito mais do que uma grande oportunidade residencial na Porto Alegre de hoje. É uma verdadeira síntese da vida moderna, exigente nas questões de espaço, bom gosto e lazer e comodidade. Um projeto contemporâneo deve ter tudo isso, e se fica na encantadora Zona Sul melhor ainda. Junto ao mais nobre ponto do bairro Tristeza e Av. Wenceslau Escobar. Com 2 ou 3 dormitórios com suíte, churrasqueira, 2 vagas cobertas, infraestrutura de lazer com piscina.

          Descrição do Imóvel

          O Paseo Copacabana é muito mais do que uma grande oportunidade residencial na Porto Alegre de hoje. É uma verdadeira síntese da vida moderna, exigente nas questões de espaço, bom gosto e lazer e comodidade. Um projeto contemporâneo deve ter tudo isso, e se fica na encantadora Zona Sul melhor ainda. Com 2 ou 3 dormitórios com suíte, churrasqueira, 2 vagas cobertas, infraestrutura de lazer com piscina.

          Características

          • Agua Quente
          • Churrasqueira
          • Espaço Gourmet
          • Elevador
          • Depósito
          • Espera Fibra Ótica
          • Espera Para Split
          • Fitness
          • Gás Central
          • Gerador
          • Kids Play
          • Medição Agua Individual
          • Medição Gás Individual
          • Piscina Adulta
          • Piscina Infantil
          • Piso Elevado
          • Portaria
          • Portaria 24hs
          • Zelador
          • Área de Serviço
          • Salão de Festas

          Localização

          • Academia
          • Polícia
          • Aeroportos
          • Escolas
          • Postos de gasolina
          • Bancos
          • Esportes
          • Religião
          • Estacionamentos
          • Restaurantes
          • Padarias
          • Farmácias
          • Supermercados

           

          Paseo Copacabana, Bairro Tristeza - R. Correa Engenharia - www.rsnoticias.net

          Urbano Menino Deus–R. Correa | Condomínio Residencial no Bairro Menino Deus

          Para maiores informações, entrar em contato com o corretor de imóveis Lúcio Borges (51) 9194 3742 ou através do e-mail: luciomachadoborges@gmail.com

           

          Urbano Menino Deus

          Segmento
          Residencial

          Bairro
          Menino Deus

          Cidade
          Porto Alegre

          Construtora
          R Correa

          Lançamento
          Jan / 2012

          Conclusão
          Mar / 2015

           

          Urbano Menino Deus | Condomínio Residencial no bairro Menino Deus em Porto Alegre

           

          Descrição do Empreendimento | Urbano Menino Deus

          O melhor preço, a melhor qualidade com a certeza da entrega no prazo, marcas registradas da construtora, junto ao Menino Deus, próximo à Av. José de Alencar e shopping Praia de Belas. Aqui seus sonhos ganham mais vida. Unidade de 1, 2 e 3 dormitórios com garagem e infraestrutura de lazer completa.

          Tipologias do Empreendimento | Urbano Menino Deus

          Área
          Tipo
          Vagas
          Dormitórios
          Entrega
          Valor
          Planta

          71,54m²
          Apartamento
          1
          3
          30/05/2015
          R$ 381.349

          58,17m²
          Apartamento
          1
          2
          30/03/2015
          R$ 306.534

          Características do Empreendimento | Urbano Menino Deus

          • Espaço Gourmet
          • Fitness
          • Piscina Adulta
          • Quiosque Churrasqueira
          • Salão de Festas

           

           

          Urbano Menino Deus–R. Correa  Condomínio Residencial no Bairro Menino Deus - www.rsnoticias.net

          Urbano São Luiz - R. Correa Engenharia

          Para maiores informações, entrar em contato com o corretor de imóveis Lúcio Borges (51) 9194 3742 ou através do e-mail: luciomachadoborges@gmail.com

           

          Urbano São Luiz

          Segmento
          Residencial

          Bairro
          Santana

          Cidade
          Porto Alegre

          Construtora
          R Correa

          Lançamento
          Out / 2013

          Conclusão
          Out / 2016

           

          Urbano São Luiz | Condomínio Residencial no bairro Santana em Porto Alegre

           

          Descrição do Empreendimento | Urbano São Luiz

          O Urbano São Luiz é um projeto único, completo e localizado em uma região privilegiada. São duas torres independentes, cercadas de uma estrutura de lazer deslumbrante, que leva a assinatura de uma incorporadora renomada pela qualidade e pelo cumprimento de prazos estabelecidos. Localizado no bairro central Santanna, junto as avenidas Bento Gonçalves, Ipiranga e João Pessoa.

          Tipologias do Empreendimento | Urbano São Luiz

          Área
          Tipo
          Vagas
          Dormitórios
          Entrega
          Valor
          Planta

          74,41m²
          Apartamento
          2
          3
          30/10/2016
          R$ 469.186

          51,87m²
          Apartamento
          1
          2
          30/10/2016
          R$ 334.694

          40,79m²
          Apartamento
          1
          1
          30/10/2016
          R$ 317.499

          Características do Empreendimento | Urbano São Luiz

          • Portaria 24hs
          • Piscina Adulta
          • Piscina Infantil
          • Vestiário para Funcionários
          • Salão de Festas
          • Playground
          • Deck Pergolado
          • Churrasqueira
          • Área de Serviço
          • Living Sacada
          • Adega
          • Depósito
          • Porteiro Eletrônico
          • Portaria Guarita
          • Cerca Elétrica
          • Espera Fibra Ótica
          • Circuito TV Interno
          • Agua Quente
          • Medição Gás Individual
          • Medição Agua Individual

           

           

          Urbano São Luiz - R. Correa Engenharia - www.rsnoticias.net

          Renda de Suplicy vai a R$ 52 mil mensais com aposentadoria e cargo na Prefeitura de SP

          Mas a culpa não é dele, é da mídia que divulga.
          Ex-senador e secretário municipal de Direitos Humanos de São Paulo afirmou que vai devolver valor que exceder o teto do funcionalismo público, de R$ 33,7 mil
          POLITICA.ESTADAO.COM.BR

          quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

          Empresários mudam planos para encarar ano difícil; veja erros a evitar

          por FILIPE OLIVEIRA

          O desaquecimento da economia brasileira chegou ao mercado de ossos artificiais: a empresa Nacional Ossos, de Jaú (SP), que os produz há 20 anos para uso em universidades, teve recuo de 20% nas vendas por aqui em 2014.
          Muitos congressos médicos deixaram de ser feitos e, nos que aconteciam, um mesmo osso era usado por mais de um estudante para economizar, explica o sócio Paulo Costa e Silva Filho, 43.
          Para retomar o espaço perdido, a empresa decidiu lançar versões econômicas dos produtos, como um molde de mandíbula com só um lado e custo 25% menor.
          Também investiram em equipamentos mais eficientes e diminuíram em 10% a equipe, para 45 funcionários, mantendo a produção.
          Essa busca por conservar lucratividade, produtividade e inovação com menos recursos deve ser um dos principais desafios de pequenas e médias empresas em 2015.
          O cenário econômico promete ser pouco convidativo, com inflação e juros em alta e crescimento perto de zero.
          O IPCA (índice de inflação oficial) acumula alta de 7,14% entre janeiro de 2014 e janeiro de 2015. Acima da meta do governo (6,5%), se reflete em custos maiores na hora de comprar de fornecedores.
          Outro ponto negativo é a taxa básica de juros Selic em 12,25% ao ano, que significa alto custo para pegar dinheiro emprestado (encarecendo investimentos, por exemplo).
          Ele conta que houve um aumento de 20% na demanda por cursos em janeiro, a qual ele atribui à maior preocupação dos alunos com qualificação em um ano difícil.
          Por outro lado, a inadimplência está em alta. Foi de 3% para 5% no final de 2014, resultado do maior aperto financeiro dos alunos. A empresa adiou investimentos, como a ampliação do centro de treinamento à distância.
          Na loja de brinquedos, o desafio é lidar com as mudanças da taxa de câmbio, pois a maioria dos produtos que vende é importada.
          Ele conta que para se proteger de altas do dólar, que na quinta-feira (12) chegou a R$ 2,879, maior valor desde 2004, passou a fazer maiores compras de estoque.
          Os brinquedos, antes comprados mensalmente, agora são encomendados em maior volume a cada dois meses. A ideia é comprar mais itens antes de novas altas da moeda.

          Editoria de Arte/Folhapress

          8 erros que as empresas não devem cometer em 2015

          O país também passa por momento de cortes de gastos do governo, que busca reverter o cenário desfavorável no futuro. No curto prazo, estas medidas estancam a movimentação econômica.
          Por fim, as crises de abastecimento de água e energia podem se intensificar durante esse ano.
          Com todos estes desafios no cenário, empreendedores devem prestar atenção nos indicadores do desempenho de suas companhias, afirma Marcelo Scharra, consultor da Inside Business Design. "O empresário precisa namorar os números", diz.
          Ele sugere que, além dos resultados mais imediatos de vendas, se tenha um controle rígido sobre o custos da empresa, o número de clientes que precisam ser atendidos para que cada negócio seja fechado e quanto se gasta para cada operação dessas (veja mais dicas abaixo).
          A start-up BetaLabs passou a usar essa estratégia em janeiro deste ano.
          Luan Gabellini, 25, um dos fundadores, conta que a desenvolvedora de softwares para gestão passou a usar um sistema que contabiliza as horas que cada profissional gasta por projeto feito.
          "Como vínhamos em crescimento forte, não havia controle específico da quantidade de horas que gastávamos com cada cliente. Olhávamos só os projetos fechados."
          A empresa, criada em 2010, vinha dobrando seu tamanho ano após ano (o que é comum em empresas nesse estágio). Para 2015, a previsão foi cortada para 60% e a ampliação da equipe, adiada.
          CONHEÇA SEU NICHO
          Embora as previsões para a economia indiquem que o ano será de provação para empreendedores, nem todos terão as mesmas dificuldades, diz Marcelo Moreira, coordenador de pesquisas do Sebrae-SP.
          Segundo ele, cabe ao empresário se manter atento a oportunidades que surjam e entender as tendências específicas de seu setor.
          Victor Jacques, 35, por exemplo, percebe movimentos diferentes nas empresas que possui. Ele é dono da Trainning, escola especializada em cursos na área de tecnologia e negócios, e da ToyShow, loja de brinquedos para colecionadores.
          Fonte: Folha Online - 15/02/2015 e Endividado

           

           

           

           

           

           

           

           

           

           

           

           

           

           

           

           

           

           

          Caderneta de poupança deve perder para inflação em boa parte de 2015

          por THAIS FASCINA

          O investidor que deixou suas economias na poupança perdeu para a inflação em janeiro. A previsão é que isso se repita em boa parte do ano.
          A poupança só deve voltar a ficar atraente quando a inflação recuar e os juros das demais aplicações caírem, cenário fora do radar em 2015.

          Editoria de Arte/Folhapress

          Em janeiro, a caderneta de poupança rendeu 0,59% –bem abaixo do IPCA (índice oficial de inflação) de 1,24%, a maior taxa desde fevereiro de 2003. Nos últimos 12 meses, a poupança perdeu menos: subiu 7,05%, ainda abaixo da inflação de 7,14%.
          A previsão para 2015 é que a caderneta renda 7,44%. Já a projeção do mercado para o IPCA está hoje em 7,15%, mas tem subido semanalmente –no fim de 2014, a estimativa era 6,53%.
          Em 2014, a poupança já dava sinais de fraqueza, com ganho de 0,63 ponto percentual acima da inflação, o quarto menor desde o Plano Real.
          "O cliente precisa entender o quanto ele pode ganhar em uma aplicação com a mesma segurança da poupança, mas com rentabilidade maior", afirma Einar Rivero, gerente da consultoria Economática.
          Foi o caso do advogado André Leão, que decidiu variar seus investimentos e aproveitar a Selic (taxa básica de juros) de 12,25% de olho na compra de um apartamento.
          "Tenho cerca de R$ 60 mil e decidi aplicar em fundos com risco moderado porque a poupança rende pouco."
          Entre os investimentos escolhidos, estão fundos multimercado, que misturam renda fixa e ações. Leão também investiu em aplicações que remuneram pelo CDI.
          Com a perspectiva de crescimento fraco, o investidor pode se refugiar na renda fixa. O menor risco de errar é com papéis e fundos pós-fixados, com retorno atrelado à Selic. Uma opção são as LFTs (Letras Financeiras do Tesouro), vendidas no site do Tesouro Direto. Outras alternativas parecidas são os fundos DI, que investem em LFT ou em títulos pós-fixados de empresas.
          Também existem os títulos prefixados, com uma taxa estabelecida, como as LTNs (Letras do Tesouro Nacional), e os fundo de renda fixa, que investem nesses papéis.
          Eles pagam um pouco mais do que os pós-fixados para compensar o risco de flutuação das taxas, especialmente de um aumento de juros. Quando isso ocorre, no entanto, eles têm perdas.
          No grupo dos pós-fixados, estão CDBs (Certificados de Depósitos Bancários) e letras de crédito imobiliário (LCI) e do agronegócio (LCA) –isentas de Imposto de Renda.
          "Não vejo um ano difícil para investimento em renda fixa. A rentabilidade é melhor do que em 2012", afirma João Beck, gerente da TOV Corretora.
          Fonte: Folha Online - 16/02/2015 e Endividado

           

          O presidente Fernando Henrique Cardoso fala, em artigo, de sua preocupação sobre o #Brasil ter perdido o rumo da História e o fato de a Presidência da República não perceber que a #Crise que se avizinha não é corriqueira e diz: “Não deixemos a Justiça só. Somos todos responsáveis perante o Brasil, ainda que desigualmente”: http://goo.gl/1HU1aE

          Duarte Nogueira

          O presidente Fernando Henrique Cardoso fala, em artigo, de sua preocupação sobre o ‪#‎Brasil‬ ter perdido o rumo da História e o fato de a Presidência da Repúbl...

          Ver mais

           

          Piensan como Marx, gobiernan como Stalin y viven como Rockefeller #HipocresíaSocialista

          Elias Sayegh com Sara Rosario Silva e outras 11 pessoas

          Piensan como Marx, gobiernan como Stalin y viven como Rockefeller ‪#‎HipocresíaSocialista‬

          Ver tradução

           

          Vamos dormir com esse pensamento, pessoal? Chega de destruírem o nosso país como estão fazendo! Vamos agir! Vamos fazer algo pelo nosso país! Chega de corrupção, de impostos absurdos e de permitirmos tudo isso! ACORDA BRASIL!!!!!!

          Lucilene Caetano

          Vamos dormir com esse pensamento, pessoal? Chega de destruírem o nosso país como estão fazendo! Vamos agir! Vamos fazer algo pelo nosso país! Chega de corrupção, de impostos absurdos e de permitirmos tudo isso! ACORDA BRASIL!!!!!!

           

           

          Foto de Mensagens Lindas.

           

           

           

           

           

           

           

           

          Dinastia Stuart–Inglaterra

          Dinastia Stuart–Inglaterra - www.rsnoticias.netPor Felipe Araújo

          Os Stuarts formaram uma dinastia que dominou a Inglaterra por mais de 100 anos. Suas atitudes no governo começaram em 1603 e foram a principal causa da guerra civil inglesa. Eles tinham origem escocesa e políticas absolutistas que transformaram a religião, a economia e sociedade da Inglaterra.

          O primeiro representante deste grupo foi Jaime I, que assume a realeza após Elizabeth I, representante do fim da Dinastia Tudor. Em seu mandato, Jaime I causou imenso descontentamento da alta burguesia do país, que estava acostumada com o desenvolvimento econômico da era Tudor.

          Após sua morte, seu filho Carlos I assume o poder. Ele dissolve o parlamento e tenta impor a religião anglicana aos presbiterianos escoceses. Devido a estas atitudes, além do desentendimento com os parlamentares, é iniciada uma guerra civil liderada por Oliver Cromwell, que termina no episódio mais conturbado da Dinastia Stuart, quando Carlos I foi preso e decapitado após derrota para Cromwell e os cabeças-redondas (puritanos ingleses).

          Porém, Cromwell, que governou o país tiranicamente, morreu em 1658 e foi substituído por seu filho, que foi deposto após um ano no poder. Desta forma, os Stuarts voltam a comandar novamente a Inglaterra. Carlos II, filho do executado Carlos I, torna-se rei. Seu governo foi de caráter absolutista, com inclinações não declaradas ao catolicismo, o que causou uma divisão do parlamento inglês em dois grupos: os whigs e os tories.

          Seu sucessor foi Jaime II, que era declaradamente a favor do catolicismo e deixou os anglicanos (maioria na Inglaterra) descontentes. Além disso, Jaime II destituiu o habeas corpus, efetuou prisões arbitrárias e tomava medidas violentas para punir opositores. Com isso, em 1688 ocorre a Revolução Gloriosa, arquitetada pelo genro do rei, Guilherme de Orange. Esta revolução terminou no refúgio do soberano para a França.

          Então, os parlamentares decidem entregar o reino para Guilherme e sua esposa, Maria, filha de Jaime II. Os dois mantiveram-se no poder até o ano de 1714, quando tem início a dinastia Hannover, que se tornaria a Casa de Windsor, atualmente no poder do Reino Unido.

          Fontes:
          AZEVEDO, Antonio Carlos do Amaral. Dicionário de nomes, termos e conceitos históricos. 3ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999.
          http://www.geocities.ws/danbarreiros/11espcex.pdf
          http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_civil_inglesa
          http://pt.wikipedia.org/wiki/Casa_de_Windsor

           

           

          InfoEscola

          Vikings

          Viking (do nórdico antigo víkingr), viquingue1 2 3 4 ou víquingue5 6 é um termo habitualmente usado para se referir aos exploradores, guerreiros, comerciantes e piratas nórdicos (escandinavos) que invadiram, exploraram e colonizaram grandes áreas da Europa e das ilhas do Atlântico Norte a partir do final do século VIII até ao século XI.7 8

          Esses vikings usavam seus famosos navios dragão para viajar do extremo oriente, como Constantinopla e o rio Volga, na Rússia, até o extremo ocidente, como a Islândia, Groenlândia e Terra Nova, e até o sul de al-Andalus.9 Este período de expansão viking - conhecidos como a "era viking - constitui uma parte importante da história medieval da Escandinávia, Grã-Bretanha, Irlanda e do resto da Europa em geral.

          As concepções populares dos vikings geralmente diferem do complexo quadro que emerge da arqueologia e das fontes escritas. A imagem romantizada dos vikings como bons selvagens germânicos começaram a fincar suas raízes no século XVIII e isso evoluiu e tornou-se amplamente propagado durante a revitalização viking do século XIX.10 A fama dos vikings de brutos e violentos ou intrépidos aventureiros devem muito ao mito viking moderno que tomou forma no início do século XX. As atuais representações populares são tipicamente muito clichês, apresentando os vikings como caricaturas.10 Eles também fundaram povoados e fizeram comércio pacificamente. A imagem histórica dos vikings mudou um pouco ao longo dos tempos, e hoje já admite-se que eles tiveram uma enorme contribuição na tecnologia marítima e na construção de cidades.7

           

          Hoje, de um modo um tanto controverso, a palavra viking também é usada como um adjetivo que se refere aos escandinavos da época; a população escandinava medieval é denominada frequentemente pelo termo genérico "nórdicos".

          Os vikings não usavam a palavra viking para se referirem a si próprios. A rara ocorrência da palavra em pedras rúnicas é sobretudo na expressão i viking11 , significando "em viagem de comércio, de pirataria, de expedição guerreira". Nas terras atingidas pelos vikings eram usados vários termos para os designar12 :

          • Os Ingleses chamavam-nos de dinamarqueses, pagãos, e mais raramente de vikings.
          • Os Francos denominavam-nos de nórdicos ou de dinamarqueses.
          • Os Irlandeses designavam-nos de pagãos ou de estrangeiros.
          • Na Europa Oriental apelidavam-nos de rus, varangianos ou varegues.

          A etimologia da palavra é um tanto incerta. Na Escandinávia, o termo viking costuma estar relacionado com a palavra vik (enseada, baía) ou Vik (região costeira à volta do estreito de Escagerraque). Uma hipótese é que viking era aquele que se escondia num vik, e ir em viking (i viking) era ir numa expedição marítima guerreira ou de pirataria. Outra hipótese é também aceite de que vik significava mercador, derivado do inglês antigo wíc (centro comercial), originada no latim vicus (pequena povoação).13

          A raiz da palavra germânica vik ou wik está relacionada a mercados, é o sufixo normalmente utilizado para referir-se a uma "cidade mercadora", da mesma forma que burg significa "lugar fortificado". Sandwich e Harwich, na Inglaterra, ainda mostram essa terminação, e Quentovic, a recém-escavada cidade portuária dos francos, mostra a mesma etimologia. A atividade mercantil dos vikings está bem documentada em vários locais arqueológicos como Hedeby. Há quem acredite que a palavra viking vem de vikingr do nórdico antigo, língua falada pelos vikings, mas eles não se denominavam assim; este nome foi atribuído a eles devido ao seu significado: piratas, aventureiros ou mercenários viajantes. Os vikings são escandinavos, que por sua vez, são um povo germânico, sendo provenientes dos indo-europeus. Os vikings a partir do século VII começaram a sair da Escandinávia, indo para as regiões próximas, devido a uma superpopulação e até problemas internos, como no caso de Érico, o Vermelho que foi expulso da Noruega e da Islândia por assassinato, além da motivação pelo comércio e pelos saques das cidades europeias. Os anais francos usam a palavra Normanni, os anglo-saxões os denominavam de Dani, e embora esses termos certamente se refiram respectivamente aos noruegueses e dinamarqueses, parece que frequentemente eram usados para os "homens do norte" em geral. Nas crônicas germânicas eles eram denominados de Ascomanni, isto é, "homens de madeira", porque suas naus eram feitas de madeira. Em fontes irlandesas eles aparecem com Gall (forasteiro) ou Lochlannach (nortistas); para o primeiro eram algumas vezes adicionadas as palavras branco (para noruegueses) ou preto (para dinamarqueses), presumivelmente devido às cores de seus escudos ou de suas malhas.

          Adão de Bremen, historiador eclesiástico germânico, afirmou, aproximadamente em 1075, que o termo viking era usado pelos próprios dinamarqueses. Ele escreve: "... Os piratas a quem eles [dinamarqueses] chamam de Vikings, mas nós [os germânicos] chamamos de Ashmen". Se a origem da palavra viking for escandinava deve ser relativa à vig (batalha), ou vik (riacho, enseada, fiorde ou baía). Se por outro lado, a palavra viking não for de origem escandinava, pode estar relacionada à palavra "acampamento" - do inglês antigo wic e do latim vicus.

           

          A terra natal dos vikings era a Noruega, Suécia e Dinamarca. Eles e seus descendentes se estabeleceram na maior parte da costa do mar Báltico, grande parte da Rússia continental, a Normandia na França, Inglaterra e também atacaram as costas de vários outros países europeus, como Portugal, Espanha, Itália e até a Sicília e partes da Palestina.[carece de fontes] Os vikings também chegaram à América antes da descoberta de Cristóvão Colombo, tendo empreendido uma tentativa fracassada de colonização na costa da região sudeste do Canadá.

          Os vikings eram guerreiros que viajavam pelos mares a partir de sua terra, na península escandinava, pilhando e saqueando cidades, mas também estabelecendo colônias e comercializando. Eles chegaram a áreas no norte da Europa levando sua cultura, como a Normandia, na França, que Rolão conseguiu através de um acordo com Carlos, o Simples, o Tratado de Saint-Clair-sur-Epte. Este território era no norte da França ao redor da cidade de Rouen. Além da Groenlândia, onde Érico, o Vermelho criou colônias após ter sido expulso da Noruega e da Islândia, e do Canadá, para onde Leif Ericsson, filho de Érico viajou. Os vikings costumavam usar lanças (como o deus Odin) e machados e seus capacetes não possuíam chifres (como são apresentados). Viajavam em barcos rápidos chamados drakkars, "dragão", por terem uma cabeça do mítico animal esculpida na frente. A velocidade desses barcos facilitava ataques surpresas e fugas quando necessário.

          As diversas nações viking estabeleceram-se em várias zonas da Europa:

          Território e viagens dos vikings

          Mapa mostrando os assentamentos escandinavos nos séculos VIII (vermelho escuro), IX (vermelho), X (laranja) e XI (amarelo). O verde indica áreas sujeitas a frequentes ataques vikings.

          Os vikings começaram a incursar e colonizar ao longo da parte nordeste de Mar Báltico nos séculos VI e VII. No final do século VIII, os suecos faziam longas incursões descendo os rios da moderna Rússia e estabeleceram fortes ao longo do caminho para a defesa. No século IX eles controlavam Kiev e em 907 uma força de dois mil navios e oitenta mil homens atacou Constantinopla. Eles saíram de lá com um favorável acordo comercial do imperador bizantino. Depois chegando até a Sicília.

          Os vikings fizeram a primeira investida no Oeste no final do século VIII. Os primeiros relatos de invasões viking datam de 793, quando dinamarqueses ("marinheiros estrangeiros") atacaram e saquearam o famoso mosteiro insular de Lindisfarne, na costa Leste da Inglaterra. Os vikings saquearam o mosteiro, mataram os monges que resistiram, carregaram seus navios e retornaram à Escandinávia. Nos 200 anos seguintes, a história Europeia encontra-se repleta de contos sobre os vikings e suas pilhagens. O tamanho e a frequência das incursões contra a Inglaterra, França e Alemanha aumentaram ao ponto de se tornarem invasões. Eles saquearam cidades importantes como Hamburgo, Utrecht e Rouen. Colônias foram estabelecidas como bases para futuras incursões. As colônias no Noroeste da França ficaram conhecidas como Normandia (de "homens do Norte"), e seus residentes eram chamados de normandos.

          Em 865, um grande exército dinamarquês invadiu a Inglaterra. Eles controlaram boa parte da Inglaterra pelos dois séculos seguintes. Um dos últimos reis de toda a Inglaterra até 1066 foi Canuto, que governava a Dinamarca e a Noruega simultaneamente. Em 871, uma outra grande esquadra navegou pelo Rio Sena para atacar Paris. Eles cercaram a cidade por dois anos, até abandonarem o local com um grande pagamento em dinheiro e permissão para pilhar, desimpedidos, a parte oeste da França.

          Em 911, o rei da França elevou o chefe da Normandia a Duque em troca da conversão ao cristianismo e da interrupção das incursões. Do Ducado da Normandia veio uma série de notáveis guerreiros como Guilherme I, que conquistou a Inglaterra em 1066; Roberto Guiscardo e família, que tomaram a Sicília dos árabes entre 1060 e 1091 e Balduíno I, rei cruzado de Jerusalém.

          Os vikings conquistaram a maior parte da Irlanda e grandes partes da Inglaterra, viajaram pelos rios da França, Portugal e Espanha, e ganharam controle de áreas na Rússia e na costa do Mar Báltico. Houve também invasões no Mediterrâneo e no leste do Mar Cáspio e há indícios que estiveram na costa do novo continente, fundando a efêmera colônia de Vinland, no atual Canadá.

           

          O período compreendido entre as primeiras invasões registradas na década de 790 até a conquista normanda da Inglaterra, em 1066, é conhecido como a era viking da história escandinava. Supõe-se que os ataques aos povos que vivem ao redor do mar Báltico tem uma história anterior. Eles são, porém, não bem conhecidos, devido à falta de fontes escritas a partir dessa área. Os normandos eram descendentes de vikings dinamarqueses e noruegueses a que foram dados suserania feudal de áreas no norte da França - o Ducado da Normandia - no século X]].[carece de fontes] A este respeito, os descendentes dos vikings continuaram a ter influência no norte da Europa. Da mesma forma, o rei Harold Godwinson, o último rei anglo-saxão da Inglaterra, tinha antepassados ​​dinamarqueses.

          Geograficamente, a "era viking" pode ser atribuída não apenas às terras escandinavas (modernas Dinamarca, Noruega e Suécia), mas também aos territórios sob domínio norte-germânico, principalmente o Danelaw, incluindo o York escandinavo, o centro administrativo dos restos mortais do Reino da Nortúmbria,14 partes do Reino da Mércia15 e a Ânglia Oriental.16 Navegantes vikings abriram o caminho para novas terras ao norte, oeste e leste, o que resultou na fundação de colônias independentes em Shetland, Orkney, Ilhas Faroé, Islândia, Groenlândia,17 e L'Anse aux Meadows, uma colônia de vida curta na Terra Nova, por volta de 1000 d.C.18 Muitas dessas terras, especificamente, Groenlândia e Islândia, podem ter sido originalmente descoberta por marinheiros vikings.[carece de fontes] Os vikings também exploraram e se estabeleceram em territórios em áreas dominadas pelos eslavos da Europa Oriental, especialmente o Rus de Kiev. Por volta de 950 d.c. esses assentamentos foram amplamente "eslavizados".

          Uma casa comunal viking reconstruída

          Já em 839, quando emissários suecos os primeiros a visitar o Império Bizantino, escandinavos serviram como mercenários a serviço do Império Bizantino.19 No final do século X]], uma nova unidade da guarda imperial foi formada e tradicionalmente continha um grande número de escandinavos. Isso ficou conhecido como a Guarda varegue. A palavra "Varegues" pode ter se originado do nórdico antigo, mas em línguas eslavas e gregas poderia se referir tanto a escandinavos quantos aos francos. O mais eminente escandinavo que serviu a Guarda Varegue foi Haroldo Manto Cinzento, que posteriormente estabeleceu-se como rei da Noruega (1047-1066).

          Importantes portos comerciais durante esse período incluem Birka, Hedeby, Kaupang, Jorvik, Staraya Ladoga, Novgorod e Kiev.

          Há evidências arqueológicas que os vikings chegaram à cidade de Bagdá, o centro do Império Islâmico.20 Os nórdicos regularmente dobravam o rio Volga com seus bens de comércio: peles, dentes e escravos. No entanto, eles eram muito menos bem sucedida na criação de assentamentos no Oriente Médio, devido ao poder islâmico mais centralizado.[carece de fontes]

          De modo geral, os noruegueses se expandiram para o norte e oeste, em lugares como Irlanda, Escócia, Islândia e Groenlândia, os dinamarqueses para Inglaterra e França, estabelecendo-se em Danelaw (norte/leste da Inglaterra) e Normandia, e os suecos a leste, na fundação do Rus de Kiev, a Rússia original. No entanto, entre as runas suecas que mencionam expedições ao longo do mar, quase a metade referem-se a invasões e viagens para a Europa Ocidental. Além disso, de acordo com as sagas islandesas, muitos vikings noruegueses foram para a Europa Oriental. Essas nações, apesar de distintas, foram semelhantes na cultura e na língua. Os nomes dos reis escandinavos são conhecidos apenas após a era viking. Somente após o fim da era viking os reinos separados adquiriram identidades como nações, que passou de mão em mão com a sua cristianização. Assim, o fim da era viking para os escandinavos também marca o início da sua relativamente breve Idade Média.

           

           

          Após décadas de pilhagem, a resistência aos vikings tornou-se mais eficiente e, depois da introdução do cristianismo na Escandinávia, tornou a cultura viking mais moderada. As incursões vikings cessaram no fim do século XI. A consolidação dos três reinos escandinavos (Noruega, Dinamarca e Suécia) em substituição das nações viking em meados do século XI deve ter influenciado também o fim dos ataques, visto que com eles os vikings passaram também a sofrer das intrigas políticas de que tanto se beneficiaram e muito da energia do rei estava dedicada a governar suas terras. A difusão do cristianismo fragilizou os valores guerreiros pagãos antigos, que acabaram sumindo. Os nórdicos foram absorvidos pelas culturas com as quais eles tinham se envolvido. Os ocupantes e conquistadores da Inglaterra viraram ingleses, os normandos viraram franceses e os Rus tornaram-se russos.

          A escrita dos vikings era com runas, símbolos escritos em pedras, sendo usados até o período de cristianização que misturou as culturas e provocou alterações. Nessas misturas, muitas coisas da cultura cristã passaram para os vikings, mas algumas tradições e ideias da religião dos vikings passaram para os cristãos, colaborando para a aceitação do cristianismo pelos vikings. Alguns exemplos dessas cristianizações das coisas vikings, são, a “santificação” da festa da deusa Eostre – considerada por alguns, uma forma da deusa Frigg, esposa de Odin – cujos símbolos são coelhos e ovos e que originou os nomes da Páscoa no inglês e alemão, Easter (inglês) e Ostern (alemão, vindo de uma variação de seu nome, Ostera).

          Na Rússia, os vikings eram conhecidos como varegues ou varegos (Väringar), e os guarda-costas escandinavos dos imperadores bizantinos eram conhecidos como guarda varegue. Outros nomes incluem nórdicos e normandos.

           

          Os povos vikings, assim como tinham uma mesma organização política, também compartilhavam uma mesma composição sociocultural. A língua falada pelos vikings era a mesma, seu alfabeto também era o mesmo: o alfabeto rúnico.[carece de fontes] As sociedades estavam divididas, de um modo geral, da seguinte maneira: O rei estava no ápice da pirâmide; abaixo dele estavam os jarls, homens ricos e grandes proprietários de terras (os jarls não eram nobres, pois nas sociedades vikings não havia nobres); abaixo dos jarls havia os karls, ou seja, o povo, livres, mas sem posses ou com poucas propriedades, geralmente pequenos comerciantes ou lavradores. Os karls compunham o grosso dos exércitos vikings e tinham participação nas Tings; abaixo dos karls, havia os thralls, escravos. Eles geralmente eram prisioneiros de batalhas, mas podiam ser (dependendo da decisão da Althing da região) escravos por dívidas ou por crimes, seus proprietários tinham direito de vida e morte sobre eles.

          A maior parte dos povoados vikings eram fazendas pequenas, com entre cinqüenta e quinhentos habitantes. Nessas fazendas, a vida era comunitária, ou seja, todos deviam se ajudar mutuamente. O trabalho era dividido de acordo com as especialidades de cada um. Uns eram ferreiros, outros pescadores (os povoados sempre se desenvolviam nas proximidades de rios, lagos ou na borda de um fiorde), outros cuidavam dos rebanhos, uns eram artesãos, outros eram soldados profissionais, mas a maioria era agricultora.

          As semeaduras ocorriam tão logo a primavera começava, pois os grãos precisavam ser colhidos no final do verão para que pudessem ser armazenados para o outono e inverno. Durante o inverno, as principais fontes de alimentos eram a carne de gado e das caças que eles obtinham. No verão o gado era transportado para as montanhas para pastar longe das plantações.

          Nas fazendas, as pessoas moravam geralmente em grandes casarões comunitários. Geralmente esses casarões eram habitados pelas famílias. Por exemplo: três irmãos, com suas respectivas esposas, filhos e netos.

          As famílias (fjolskylda) dos vikings eram muito importantes, sendo provedoras de abrigo alimento e proteção. As famílias tinham rivalidades e brigas com outras, sendo julgados nas Tings ou com os ordálios, testes para julgamentos divinos. No caso de mortes da família, era normal haver vinganças, devido à importância destas na sociedade. Os membros das famílias trabalhavam juntos, mesmo após casarem, trabalhando desde pequenos nas famílias, aprendendo trabalhos mais difíceis com o tempo, trabalhando com ferro ou no caso de jarls, na política ou na guerra. Os patriarcas detinham muito poder, podendo escolher se seus filhos viveriam ou não após nascerem.

          As mulheres após o casamento mudavam para a família do marido e tinham trabalhos como cozinhar, limpar e cuidar dos necessitados. As mulheres eram obedientes, mas podiam pedir divórcio, caso houvesse motivo, já os maridos podiam ter concubinas e matar as mulheres adúlteras, mas tinham de pagar ao pai da noiva para casar. Como as famílias ensinavam os trabalhos aos filhos, muitos trabalhos eram familiares, como os stenfsmiors, que construíam barcos e com a madeira dos barcos velhos, reparavam os outros barcos.

           

          Eles tinham várias histórias para explicar coisas do quotidiano, como o sol e a lua, que acreditavam serem perseguidos pelos lobos Skoll e Hati, filhos de Fenrir (que segundo o ragnarok, devora Odin em batalha, morrendo em seguida); o sol seria uma deusa e a lua um deus, chamado Máni. O arco-íris, segundo eles, tinha uma ponte, denominada Bifrost, guardada pelo deus Heimdall. A Deusa-Sol passava todo dia com sua carruagem puxada pelos cavalos, Asvid e Arvak. Os deuses eram mais ou menos populares de acordo com a importância que tinham com o cotidiano. Alguns dos deuses mais venerados foram, Odin, Thor e Njord.

          A religião dos vikings costumava ter culto a ancestrais, além da veneração a deuses e transmitia ideias diferentes quanto a questões da vida e do mundo. Eles acreditavam que o mundo era dividido em "andares" e todos estavam unidos a uma enorme árvore, chamada, Yggdrasil. Estes "andares" eram diferentes e possuíam características especiais, sendo estes, nove. Havendo um mundo para os deuses, Asgard, e um mundo onde as pessoas vivem, midgard, além dos outros sete que são, Nilfheim, mundo abaixo de midgard, no subsolo, onde Hel governa os mortos. Outro mundo é Jotunheim, reino frio e montanhoso, onde os gigantes de rocha e neve (chamado de Jotuns) habitam e era governado por Thrym, gigante que roubou o Mjolnir de Thor para trocá-lo por Freya. Os outros mundos são, Vaneheim (casa dos Vanir), Muspellheim (casa dos gigantes de fogo, local cheio de cinzas e lava, cujo rei é o gigante Surt), Alfheim (onde os elfos moram), Svartaheim (onde os svartafars habitam, são conhecidos como elfos negros) e Nidavellir (é a terra dos anões).

          Esta religião não era baseada na luta entre o bem e o mal, mas entre a ordem e o caos, sendo que nenhum deus era tido como completamente bom nem mau, mesmo Loki sendo apresentado como provocador de conflitos, ele ajudou os deuses em diversas ocasiões.

          Os vikings valorizavam a morte e até a festejavam. Após a morte, havia ritos, como a queima do corpo do morto com vários pertences e após a queima, estes eram recolhidos e as cinzas, colocadas em potes de cerâmica. Outra forma usada após a morte era a criação de câmaras, onde o morto era colocado junto a vários pertences e até seus cavalos. Esta forma era mais usada na Dinamarca e na Ilha de Gotlândia. Há casos de enterros de navios, onde foram colocados rainha e princesa, junto a pertences e animais sacrificados, como, cães, cavalos e bois. Em outra câmara, foi encontrada uma mulher bem vestida, sendo esta rica e uma mal vestida retorcida, estudos confirmaram que esta era escrava e havia sido posta viva nesta câmara. No caso da morte de homens, era costume a sua mulher favorita ser enterrada viva junto a ele. O uso de barcos como túmulo, mostra poder e prestígio do morto e também simboliza a jornada pós-morte e tem ligação com a adoração a Njord.

           

          A cultura dos vikings tinha caráter guerreiro, devido também a influências religiosas. Eles eram politeístas, tendo deuses com diversas características, personalidades, histórias e influências no dia-a-dia. Estes deuses eram divididos em dois grupos, os Aesir e os Vanir, além de terem outras criaturas como os gigantes. Os Aesir e os Vanir têm poucas diferenças, mas há várias histórias sobre guerras entre os dois grupos. Além dos deuses, também eram relatadas histórias de heróis. Os vikings apreciavam muito as espadas, sendo que os mais ricos e poderosos tinham as mais belas e melhores espadas, possuindo detalhes dourados e até mesmo rúnicos. Além das espadas eles tinham facas, adagas, lanças de diversos tipos, como, de arremesso e eram as armas mais usadas em batalhas, sendo atiradas nos inimigos ou usadas normalmente, quando atiradas, era clamado o nome de Odin, o deus da guerra conhecido por sua lança, Gungnir.

          Mas os vikings também usavam o arco e flecha, principalmente nas batalhas marinhas, e os machados, mas estes foram mais usados no começo da era viking, sendo usado no cotidiano e por ser simples e rústico, não possuindo detalhes como algumas espadas. Os escudos eram de madeira, mas com um detalhe de ferro no meio e ao longo da borda para proteger a mão. Também havia tipos específicos de infantaria como, os berserkers, que imitavam a ferocidade e bravura dos animais, muitas vezes não usando proteções nas guerras, sendo usados cogumelos alucinógenos e bebidas alcoólicas para provocar este efeito.

           

          Além de permitir que os vikings navegassem longas distâncias, seus navios dragão (drakar) traziam vantagens tácticas em batalhas. Eles podiam realizar eficientes manobras de ataque e fuga, nas quais atacavam rápida e inesperadamente, desaparecendo antes que uma contra-ofensiva pudesse ser lançada. Os navios dragão podiam também navegar em águas rasas, permitindo que os vikings entrassem em terra através de rios.

           

          Existe um famoso museu viking, que fica em Oslo, na Noruega, denominado Vikingskipshuset. Outro museu, dedicado aos barcos vikings, é o Vikingeskibsmuseet, na Dinamarca.

           

          As primeiras publicações modernas sobre o que hoje chamamos de cultura viking apareceram no século XVI, como por exemplo, Historia de gentibus septentrionalibus(Olaus Magnus, 1555), e a primeira edição de Danorum Gesta, escrito no século XIII, de Saxão Gramático, em 1514. O ritmo de publicação aumentou durante o século XVII com as traduções latinas de Edda (especialmente Islandorum Edda, de Peder Resen, em 1665).

          A encenação moderna de uma batalha viking

          Na Escandinávia, os estudiosos dinamarqueses do século XVII, Thomas Bartholin e Ole Worm, e o sueco Olof Rudbeck foram os primeiros a definir o padrão para usar runas e sagas islandesas como fonte histórica.[carece de fontes] Durante o Iluminismo e o Renascimento nórdico, o estudo histórico na Escandinávia tornou-se mais racional e pragmático, como foi testemunhado pelas obras do historiador dinamarquês Ludvig Holberg e do sueco Olof von Dalin.[carece de fontes] Um contribuidor pioneiro britânico ao estudo dos vikings foi George Hicke, que publicou seu Linguarum vett. septentrionalium thesaurus em 1703-1705. Durante o século XVIII, o interesse e o entusiasmo britânico pela Islândia e pela cultura escandinava antiga cresceu dramaticamente, expressas em traduções inglesas dos textos Old Norse e poemas originais que exaltavam as supostas "virtudes viking".

          A palavra "viking" foi popularizada no início do século XIX por Erik Gustaf Geijer, em seu poema, The Viking. O poema de Geijer muito fez para difundir o novo ideal romantizado do viking, que tinha pouca base em fatos históricos. O renovado interesse do romantismo no Norte Antigo tinha implicações políticas contemporâneas. A Sociedade Geatish, da qual Geijer era membro, popularizou o mito em grande medida. Outro autor sueco que teve grande influência sobre a percepção dos vikings foi Esaias Tegnér, membro da Sociedade Geatish, que escreveu uma versão moderna de Friðþjófs saga hins frœkna, que se tornou muito popular nos países nórdicos, no Reino Unido e na Alemanha.

          O fascínio com os vikings chegou ao ápice durante a chamada revivificação viking no final do século XVIII e XIX. Na Grã-Bretanha, assumiu a forma de Septentrionalismo, na Alemanha, a compaixão de Wagner ou mesmo o misticismo germânico, e nos países escandinavos, o nacionalismo romântico ou escandinavismo. As pioneiras edições escolares do século XIX da era viking começaram a chegar a um público pequeno na Grã-Bretanha, os arqueólogos começaram a escavar sobre o passado viking da Grã-Bretanha, e os linguistas entusiastas começaram a identificar origens na era viking de expressões idiomáticas e provérbios rurais. Os novos dicionários da língua nórdica antiga permitiu que os vitorianos lidassem com as primitivas sagas islandesas.21

           

           

          Muitos dizem que os vikings usavam elmos com chifres pois receavam, pelas suas crenças, de que o céu lhes pudesse vir a cair nas cabeças. Apesar desta conhecida imagem a respeito deles - que na realidade era uma crença celta e não nórdica - eles jamais utilizaram tais elmos. Essas características não passam de uma invenção artística das óperas do século XIX, que reforçavam as nacionalidades, no Romantismo, e que visavam a resgatar a imagem dos vikings como bárbaros cruéis, pois sua aparência era incerta. Os capacetes que os vikings verdadeiramente utilizavam eram cônicos e sem chifres (como se pode ver na imagem do "timoneiro viking"). Não existe qualquer tipo de evidência científica (paleográfica, histórica, arqueológica, epigráfica) de que os escandinavos da era viking tenham utilizado capacetes córneos. As artes plásticas e a literatura auxiliaram a divulgação dos estereótipos sobre os vikings, principalmente depois de 1880.22

           

          Lendas contam que guerreiros tomados por um frenesi insano, conhecidos como berserkir (singular; antigo nórdico), iam a batalha vestidos com casacos de pele de ursos, os de pele de lobos eram chamados de ulfhednar ou ulfhedir e atiravam-se nas linhas inimigas. O relato mais antigo sobre berserks está escrito em Haraldskvæði, um poema escaldico do século IX, escrito por Thórbiörn Hornklofi, em homenagem ao rei Haroldo I. Não há relatos contemporâneos da existência dos berserks.

           

          Referências

        • Viquingue (em português) Aulete. Visitado em 06-02-2015.
        • Víquingue (em português) Portal de Língua portuguesa. Visitado em 06-02-2015.
        • Viquingue (em português) Michaelis. Visitado em 06-02-2015.
        • Viquingue (em português) Infopédia. Visitado em 06-02-2015.
        • Víquingue (em português) Priberam. Visitado em 06-02-2015.
        • Víquingue (em português) Ciberdúvidas. Visitado em 06-02-2015.
        • Roesdahl, p. 9-22.
        • http://www.britannica.com/EBchecked/topic/628781/Viking Viking (people)], Encyclopedia Brittanica.
        • Los vikingos en Al-Andalus (abstract available in English) Jesús Riosalido (1997). Visitado em 11/05/2010.
        • Johnni Langer, "The origins of the imaginary viking", Viking Heritage Magazine, Gotland University/Centre for Baltic Studies. Visby (Sweden), n. 4, dez. 2002
        • [http://runsten.onomatopoetry.com/stendok/DR330.html DR 330 Gårdstångastenen] (em sueco) Runaskrifft och steenar medh rundska bookstäwer!. Visitado em 3 de dezembro de 2014.
        • Lihammer, Anna. Vikingatidens härskare (em sueco). Lund: Historiska Media, 2012. Capítulo: Bilden av vikingen. , 271 p. p. 18. ISBN 978-91-87031-12-0 Página visitada em 2 de dezembro de 2014.
        • Viking (em sueco) Enciclopédia Nacional Sueca. Visitado em 2 de dezembro de 2014.
        • "History of Northumbria: Viking era 866 AD - 1066 AD" www.englandnortheast.co.uk.
        • "Identity and Self-Image in Viking Age England" www.allempires.co.uk. October 3, 2007
        • Toyne, Stanley Mease. The Scandinavians in history Pg.27. 1970.
        • The Fate of Greenland's Vikings, by Dale Mackenzie Brown, Archaeological Institute of America, February 28, 2000
        • The Norse discovery of America
        • Hall, p. 98
        • Vikings' Barbaric Bad Rap Beginning to Fade
        • The Viking Revival By Professor Andrew Wawn at bbc
        • Langer, 2002, p. 7-9
        • Ver também

          Ligações externas

          Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema:

          Commons
          Imagens e media no Commons

          Commons
          Categoria no Commons

           

           

          Wikipédia