quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Timothy McVeigh


Timothy McVeigh, o terrorista que chocou e escandalizou a opinião pública dos Estados Unidos
No dia 19 de abril de 1995, um atentado terrorista atingiu boa parte de um prédio da cidade de Okahoma, nos Estados Unidos. A princípio, a notícia parecia remontar a ação de mais um grupo islâmico radical determinado a abalar as estruturas do império norte-americano. Entretanto, as autoridades da época não conseguiam chegar ao perfil de nenhum suspeito que encaixasse com essa primeira hipótese. Afinal, quem mais poderia planejar esse tipo de ação criminosa?
Escapando a qualquer tipo de expectativa, o autor desse ato terrorista era um jovem branco nova-iorquino condecorado por suas ações durante a Guerra do Golfo. Ferindo o orgulho nacionalista da grande maioria da população de seu país, Timothy James Mc Veigh foi acusado por aquela estrondosa explosão responsável por 168 mortos e 850 feridos. A partir de então, todos queriam saber quem era aquele indivíduo e quais motivações o levaram a cometer tamanha crueldade.
Nascido em 23 de abril de 1968, Timothy era o filho do meio do casal Bill e Mickey McVeigh. Sua infância teve uma seqüência comum e nenhum acontecimento indicava algum tipo de desvio ou anormalidade na personalidade do jovem Mc Veigh. Entre a infância e a adolescência conviveu bastante com seu avô paterno, que o introduziu ao mundo da caça e do contato íntimo com as armas. Logo aos treze anos de idade, Timothy foi presenteado com sua primeira arma.
No período em que cursou o Ensino Médio, McVeigh demonstrou simpatia às teorias políticas de extrema direita e aos ensinamentos de William Luther Pierce, um dos principais líderes do movimento neonazista norte-americano. Depois de concluir seus estudos, buscando unir seu radicalismo político e a paixão pelas armas, Timothy deu os primeiros passos de uma ambiciosa carreira militar. Segundo ele, sua pretensão inicial era fazer parte do popular esquadrão de elite dos Boinas-Verdes.
Contudo, seus planos iniciais foram interrompidos com a eclosão da Guerra do Golfo Pérsico, em 1991. Enviado para os campos de batalha no Oriente Médio, McVeigh se destacou como um dos mais brilhantes soldados que atuaram na famosa Operação Tempestade do Deserto. Voltando para os EUA, o jovem militar possuía as mais importantes condecorações por mérito, heroísmo e bravura. Tudo o levava a crer que seu futuro no Exército seria promissor.
Infelizmente, suas aspirações militares foram completamente frustradas quando o prestigiado militar não conseguiu passar nos testes para Boina-Verde. A partir de então, Timothy passou a freqüentar feiras de armas e a compartilhar sua frustração com relação ao governo com ex-colegas do Exército, como Terry Nichols e Michael Fortier. A desilusão política de McVeigh ganhou força maior quando, em 1993, assistiu o cerco das autoridades policiais aos integrantes do Ramo Davidiano do Sétimo Dia.
Inconformado com as restrições do governo à população civil, Timothy McVeigh resolveu montar uma bomba que explodiria o Edifício Alfred P. Murrah. Um dia antes do atentado, alugou uma caminhonete Ryder amarela e passou a noite em um motel. Com a ajuda de Terry Nichols, o terrorista instalou a bomba e preparou sua fuga em um carro Mercury 1977. Apesar dos preparativos, o terrorista foi acidentalmente preso por autoridades policias por pegá-lo dirigindo sem a placa do veículo.
Em pouco tempo, bastou o FBI realizar um simples cruzamento de dados para que o motorista irresponsável fosse identificado como autor daquele terrível atentado. Mediante a forte pressão exercida pela opinião pública, o governo federal se responsabilizou pelo processo e a condenação à pena de morte de um réu que não parecia nenhum pouco arrependido pelos seus atos. No dia 11 de junho de 2001, Timothy McVeigh cumpriu sua sentença com uma mistura de injeções letais.
Por Rainer Sousa

Fonte: http://www.brasilescola.com/historia/timothy-mcveigh.htm

 

História Licenciatura

Gavrilo Princip


Gavrilo: o autor de um atentado de conseqüências internacionais.
Um terrorista responsável por uma guerra de proporções mundiais. Essa é a usual relação histórica atribuída ao atentado executado pelo sérvio Gavrilo Princip e o começo da Primeira Guerra Mundial. No entanto, aquele jovem estudante tuberculoso de origem humilde não tinha certeza das implicações de seus atos no momento em que escolheu o terrorismo como via de manifestação de seus ideais nacionalistas. De fato, nada parece muito planejado na vida de um dos primeiros terroristas do século XX.
Nascido em Oblej, na Bósnia, Gavrilo era filho da união entre Maria e o carteiro Petar, ambos de descendência sérvia. Quando alcançou a idade de 13 anos, Gavrilo decidiu morar na capital, Sarajevo, para dar prosseguimento em seus estudos. Inicialmente filiou-se a uma instituição militar, mas depois preferiu ingressar em um curso técnico de administração. No ano de 1910, Princip resolveu terminar sua formação intermediária em Tuzla, cidade da Sérvia.
Enquanto ingressava em seus estudos, a Bósnia viva uma imensa tensão política após a anexação de seus territórios ao Império Austro-Húngaro, em 1908. Desde aquele momento, movimentos de inspiração nacionalista surgiam em oposição ao predomínio imperialista austríaco na região. Entre as diversas tendências predominantes, o pan-eslavismo ganhou diversos adeptos ao lutar em prol da formação de um único país que abrigaria todos os eslavos da Península Balcânica.
Quando Gavrilo morava na Sérvia, a representação do ideal pan-eslavista ficava a cargo de uma organização chamada “Unificação ou Morte”, também conhecida como “Mão Negra”. A cada dia, o jovem estudante mostrava com maior ênfase sua simpatia pelos ideais nacionalistas e devoção inabalável na missão de dar fim à influência Austro-Húngara na Península Balcânica. Para tanto, Gavrilo acreditava ser necessário dar fim à vida de Francisco Ferdinando, herdeiro do Império Austro-Húngaro.
Mostrando-se disposto a empregar sua vida em favor de seus ideais, Princip logo fora escolhido para participar do atentado que matou o arquiduque Francisco Ferdinando. Em junho de 1914, a cobiçada autoridade estaria pelas ruas de Sarajevo inspecionando as atividades das forças militares austro-húngaras. Preocupado em demonstrar superioridade, Francisco Ferdinando optou pelo dia 28 de junho para a inspeção, data em que se comemora o dia nacional sérvio.
Atentos à visita oficial do arquiduque, a Mão Negra ofereceu pistolas, granadas e um treinamento militar de aproximadamente dois meses. Nesse período, Gavrilo se destacou nas atividades com tiro e Nedjelko Cabrinovic um dos melhores lançadores de granada. Chegado o tão esperado 28 de junho, Gavrilo e seus companheiros se espalharam estrategicamente pela Rua Appel Quay, uma das vias atravessadas pela comitiva de Francisco Ferdinando.
Depois de chegar a Sarajevo, o arquiduque e a princesa Sofia desfilaram em um carro aberto que atravessou as principais ruas da cidade. Ao chegar à Appel Quay, Cabrinovic tentou executar a missão lançando uma granada contra a condução de Francisco Ferdinando. Felizmente, o motorista do carro percebeu a ação do terrorista e conseguiu desviar do armamento. Após o fracasso, Cabrinovic tomou uma dose de cianureto e se jogou no rio Miljacka, seguindo as ordens de seus superiores.
A tentativa de suicídio também foi fracassada. O veneno não atingiu o efeito esperado e o rio não era fundo o suficiente para que ele morresse afogado. Com isso, o terrorista foi preso pelas autoridades locais e seus comparsas resolveram se dispersar. Enquanto isso, Francisco Ferdinando prestigiou a recepção preparada na prefeitura da cidade e, logo em seguida, decidiu visitar os ocupantes do outro carro atingido pela bomba lançada por Cabrinovic.
No trajeto de ida para o hospital, a comitiva decidiu realizar o mesmo trajeto onde aconteceu o primeiro atentado. Entretanto, o motorista que conduzia o arquiduque e sua esposa errou o caminho e pegou a rua onde, coincidentemente, Gavrilo se encontrava à porta de uma cafeteria. Ao perceber o alvo à frente de seus olhos, Gavrilo Princip disparou dois tiros contra o carro. O primeiro disparo atravessou a porta do carro e atingiu o abdômen de Sophia. A última bala – certeira e fatal – pegou em cheio o pescoço de Francisco Ferdinando.
Assim como seu companheiro, Gavrilo não conseguiu acabar com a própria vida. No momento em que ia disparar um tiro na cabeça, uma testemunha local impediu que o terrorista executasse todo o plano. Preso pelas autoridades, Gavrilo sofreu um processo judicial pelo assassinato. Por não ser maior de 21 anos, as autoridades não puderam condenar Gavrilo Princip à morte. No final do processo, o terrorista sérvio foi condenado à prisão perpétua.
Os outros envolvidos na ação terrorista também foram localizados e condenados ao enforcamento. Naquela altura, o ato terrorista da Mão Negra já tinha gerado as tensões diplomáticas que deram início à Primeira Guerra Mundial. No dia 28 de abril de 1918, a persistente tuberculose de Gavrilo Princip conseguiu finalmente vencê-lo. O corpo do terrorista foi enterrado em segredo para que nenhum extremista viesse a peregrinar em direção ao sepulcro do terrorista sérvio.
Por Rainer Sousa

Fonte: http://www.brasilescola.com/historia/gavrilo-princip.htm

 

História Licenciatura

Rossi Reserva | Porto Alegre

Para maiores informações, entrar em contato com o corretor de imóveis Lúcio Borges (51) 9194 3742 ou através do e-mail: luciomachadoborges@gmail.com

 

Rossi Reserva

Lançamento

Apartamento

  • 3 dormitórios
  • 101 e 127 m²

 

 

Ficha Técnica

Apartamento

Dormitórios:
3 dormitórios

Área:
101 e 127 m²

Suítes:
1 a 3 suítes

Vagas:
2 vagas

Preço:
Preço sob consulta.

Informações Gerais

Localização:
Avenida Ipiranga, 7454 - Central Parque - Porto Alegre - RS

Arquitetura:
Primi e Appoloni Arquitetura

Paisagismo:
Takeda Arquitetos

Decoração:
Raul Pêgas Arquitetos

Torres:
2 torres

Data de Lançamento:
10/2014

Previsão de Entrega:
09/2017

 

 

Rossi Reserva Porto Alegre - www.rsnoticias.net

The Office Taquara, Sala em Porto Alegre–MDS

Para maiores informações, entrar em contato com o corretor de imóveis Lúcio Borges (51) 9194 3742 ou através do e-mail: luciomachadoborges@gmail.com

 

 

Tipo: Sala Cidade: Porto Alegre - RS Bairro: Petropolis

Área: 91 m2 Dormitórios: - Vagas: 1 vaga

Valor do imóvel: R$ 384.333,00

 

Descrição do Imóvel

- A fachada sera revestida em pastilhas ceramicas e aluminio ACM, e tambem sera utilizado esquadrias de pele de vidro com o sistema Glazing; ENTREGA: jun/2015 - Gerador; - Hall de entrada decorado e seguranca; - 38 Conjuntos comerciais; - 02 Elevadores VENHA CONHECER NA MORANO FONE 51 3316.3330

Imediações do Imóvel

Prox. Protasio Alves

 

The Office Taquara, Sala em Porto Alegre–MDS - www.rsnoticias.net

Paradise Boulevard 1, 2 e 3 dormitórios - Porto Alegre

Para maiores informações, entrar em contato com o corretor de imóveis Lúcio Borges (51) 9194 3742 ou através do e-mail: luciomachadoborges@gmail.com

 

Paradise Boulevard

CRISTAL, Porto Alegre - RS

1 e 3 dormitórios
1 vagas
41 m² a 63 m² de área útil

 

Estabelecimentos próximos deste imóvel
  • Academias
  • Bancos
  • Ensino
  • Farmácias
  • Padarias
  • Hospital
  • Shopping
  • Supermercados

 

Paradise Boulevard 1, 2 e 3 dormitórios - Porto Alegre - www.rsnoticias.net

Racing goleia Deportivo Táchira fora de casa

Lollo abriu o caminho da goleada do Racing - Crédito: George Castellanos / AFP / CP Copa Libertadores

Racing goleia Deportivo Táchira fora de casa

Imperadores do Samba é campeã do carnaval de Porto Alegre - Crédito: André Ávila

Carnaval 2015

Imperadores do Samba é campeã do carnaval de Porto Alegre

    Escola vai desfilar na elite do carnaval de Porto Alegre em 2016 - Crédito: Evandro Oliveira PMPA / Divulgação / CP Carnaval 2015

    Unidos do Capão vence Grupo Intermediário A

      Unidos da Vila Mapa sobe para o Grupo Intermediário A - Crédito: Luciano Lanes / PMPA / Divulgação / CP

      Unidos da Vila Mapa é campeão do Grupo de Acesso

        Lady Gaga publicou foto da aliança na sua conta no Instagram - Crédito: Reprodução Instagram / CP Música

        Lady Gaga anuncia noivado com o ator Taylor Kinney

        A estrela de 28 anos postou no Instagram foto de sua aliança

          Literatura

          Escritor brasileiro Moniz Bandeira é indicado ao Nobel de Literatura

           

           

          Incêndio no Rio destruiu 20% do Shopping Nova América

           

          Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil Edição: Talita Cavalcante

           Incêndio de grandes proporções atinge lojas no shopping Nova América, Zona Norte da cidade (Fernando Frazão/Agência Brasil)

          Incêndio atinge o shopping Nova América, na zona norte do RioFernando Frazão/Agência Brasil

          O incêndio que atingiu o Shopping Nova América, na zona norte da cidade do Rio de Janeiro, ontem (16) destruiu cerca de 20% do edifício, de acordo com nota divulgada pela assessoria de imprensa do empreendimento. No total, 40 lojas foram danificadas pelo fogo, mas ninguém ficou ferido porque o shopping estava fechado no momento do acidente.

          Os lojistas e colaboradores poderão entrar em contato com o shopping para receber informações sobre o acidente. De acordo com a assessoria de imprensa do Nova América, as causas do incêndio ainda não foram esclarecidas. A Delegacia de Inhaúma (44ª DP) investiga o caso. Uma perícia preliminar foi realizada hoje no local.

          A perícia final só poderá ser feita depois de a Defesa Civil liberar a área. Ainda não há previsão de reabertura do Nova América. Segundo a nota, a seguradora do shopping está começando os trabalhos no local. “Os lojistas também terão acesso ao empreendimento para tomar as providências sobre suas operações em até 24 horas”, informou o texto.

           

           

          Agência Brasil

           

           

          Novo atentado suicida mata 11 no Nordeste da Nigéria

           

          Onze pessoas morreram na tarde de hoje (17) num novo atentado suicida perto de Biu, no Nordeste da Nigéria, cinco dias depois de um ataque semelhante. O atentado foi cometido por três homens que seguiam num riquixá (carroça de duas rodas puxada por uma pessoa), por volta das 13h (10h em Brasília), na aldeia de Yamarkumi, a 4 quilômetros de Biu, no estado de Borno.

          Segundo testemunhas, os três homens se explodiram e mataram 11 pessoas, membros de milícias de autodefesa e crianças que vendiam mercadorias na rua. Um segundo riquixá fugiu, mas foi perseguido por soldados e milicianos. O hospital central de Biu registrou a chegada de 14 corpos, incluindo os dos três terroristas.

          O atentado ocorreu depois de um outro ataque suicida ocorrido na quinta-feira (12) num mercado superlotado em Biu. Uma jovem explodiu-se, matando 11 pessoas. No domingo (15), 16 pessoas morreram e pelo menos 30 ficaram feridas quando uma mulher-bomba detonou explosivos num terminal de ônibus em Damaturu.

          O grupo extremista armado Boko Haram tentou várias vezes apoderar-se de Biu, a 180 quilômetros da capital do estado de Borno, Maiduguri. O grupo sempre foi repelido pelo exército e pelas milícias de autodefesa.

           

          Agência Lusa e Agência Brasil

          Estado Islâmico teria queimado 45 iraquianos vivos

          Forças de segurança são alvo das milícias no Iraque - Crédito: AFP

          Terrorismo

          Estado Islâmico teria queimado 45 iraquianos vivos

           

          Mundo

          Vítimas civis no Afeganistão aumentaram 22% em 2014

            José Fortunati demite secretário da Saúde ao vivo - Crédito: André Ávila

            Porto Alegre

            José Fortunati demite secretário da Saúde ao vivo

              Lajeado

              Dupla é flagrada com bezerro em porta-malas de carro

                Polícia

                Jovem é flagrado com 15 quilos de maconha em Rio Grande

                 

                 

                Pacote encontrado em Copenhague não representa perigo, afirma polícia

                 

                Giselle Garcia – Correspondente da Agência Brasil/EBC Edição: Beto Coura

                O pacote encontrado hoje (17) no café que foi palco de um dos atentados terroristas em Copenhague, no fim de semana, não representa perigo. Após avaliar o material, a polícia informou que não há conteúdo explosivo. Depois de receber um alerta sobre o pacote pela manhã, as forças de segurança isolaram a área do café para averiguações. Cerca de 30 homens e cães farejadores participaram das buscas.

                A capital da Dinamarca permanece sob alerta máximo de segurança. Na tarde de sábado, um homem invadiu um café durante um evento sobre liberdade de expressão e atirou nos presentes. Entre eles estava o cartunista sueco Lars Vilks, que tinha sido ameaçado de morte pela autoria de uma caricatura do profeta Maomé. Vilks saiu ileso, mas o cineasta dinamarquês Finn Noorgard, de 55 anos, morreu na hora, e três policiais ficaram feridos.

                Cerca de oito horas depois, novos tiros foram registrados em frente à principal sinagoga de Copenhague, em Krystalgade. O segurança da sinagoga, Dan Uzan, 37 anos, morreu, e dois policiais ficaram feridos.

                Por volta das 5 horas de domingo (2h no Brasil), o autor dos atentados foi morto pela polícia, após uma perseguição no distrito de Norrebro, região noroeste de Copenhague. Omar Abdel Hamid El Hussein tinha 22 anos, era nascido na capital e conhecido pela polícia por seu histórico de assaltos e envolvimento com gangues. Ontem (16), foi confirmada a prisão de duas pessoas suspeitas de apoiar o atirador.

                Membros do Parlamento dinamarquês, em sua primeira sessão após os atentados, fizeram um minuto de silêncio pelas vítimas. “Com um minuto de silêncio queremos lembrar as vítimas deste fim de semana e reafirmar nosso desejo de defender nossa democracia e liberdade”, disse o porta-voz do Parlamento, Mogens Lykketoft.

                Os dinamarqueses continuam a deixar, nos locais dos ataques, flores, velas, bandeiras e mensagens em homenagem aos que morreram.

                O sentimento é o de tristeza e medo. A dinamarquesa Petra Miller disse que nunca sentiu um medo igual antes. “Ontem eu sentei no trem e um homem que usava um niqab (espécie de véu que cobre a cabeça e o rosto, revelando apenas os olhos) sentou atrás de mim. Eu tive que sair do trem, eu estava com medo. É muito ruim esse sentimento.”

                 

                Agência Brasil

                 

                Papa apela aos jovens para que não reduzam o amor somente ao sexo

                 

                O papa Francisco lançou hoje (17) um apelo aos jovens para que se manifestem contra a “tendência generalizada de banalizar o amor” e reduzi-lo “ao aspecto sexual”. Ele pediu aos jovens para serem revolucionários e para que se mostrem contra esta cultura, em uma mensagem dedicada a marcar a celebração da 30ª Jornada Mundial da Juventude.

                “Convido-vos a descobrir a beleza da vocação humana de amar. Peço-vos que se revelem contra essa tendência generalizada de banalizar o amor”, disse o pontifície na mensagem divulgada pela assessoria de imprensa do Vaticano.

                Francisco disse que, quando se limita o amor somente ao aspecto sexual, este é “privado das suas características essenciais de beleza, companheirismo, fidelidade e responsabilidade”.

                O papa lembrou que muitos pregam que o importante é desfrutar do momento, que não vale a pena um compromisso para toda a vida e fazer escolhas definitivas para sempre, porque não se sabe o dia de amanhã.

                “Eu, ao contrário, peço-vos que sejam revolucionários, que sejam contra a corrente. Sim, estou a pedir-lhes que se revelem contra esta cultura do provisório, que, no fundo, crê que vocês não são capazes de assumir responsabilidades e de amar verdadeiramente”, disse Francisco.

                 

                Agência Lusa e Agência Brasil

                 

                 

                Em SP, colégios mudam hábitos e enfatizam importância de preservar a água

                 

                Daniel Mello – Repórter da Agência Brasil Edição: Lílian Beraldo

                Água

                Crise hídrica tem alterado rotina de escolas em São PauloArquivo/Agência Brasil

                A ameaça de um colapso no sistema de abastecimento de água de São Paulo tem levado as escolas a mudarem hábitos administrativos e a aumentarem a ênfase sobre a importância da preservação do meio ambiente nos projetos pedagógicos. “Vamos enfrentar alguns anos de crise hídrica. Não acredito que isso seja resolvido em curto prazo”, comenta a diretora do Colégio Palmares, Denise Krein. A escola fica em Pinheiros, zona oeste da capital, e tem quase mil alunos.

                "As mangueiras foram aposentadas”, destaca Denise sobre as mudanças na rotina da instituição. Ela fala não só sobre a limpeza dos pátios e o modo de regar as plantas, mas também sobre o lazer das crianças. No início do ano letivo, os alunos da pré-escola eram convidados a ir de sunga e biquíni para participarem de um banho de mangueira. Porém, devido à crise hídrica, a atividade foi cancelada. “As crianças entendem que é pela economia da água”, enfatiza a diretora. A meta é reduzir em até 20% os 80 mil litros consumidos quinzenalmente.

                A supervisora de Manutenção e Segurança do Palmares, Zenilia Cipriano, explica que vários elementos da rotina da escola foram alterados. “Nós montamos uma planilha e começamos a verificar todos os registros de água. Então, nós coletamos dados duas vezes por semana, porque muitas vezes, estoura cano, tem vazamentos. É custo para o colégio como desperdício de água.”

                Zenilia disse que contou com a boa vontade da equipe para fazer as mudanças. Em alguns casos, no entanto, foi preciso alterar procedimentos, como no caso do pátio que deixou de ser lavado para ser limpo com pano. “Nós temos um pátio enorme para passar pano, mas nós realocamos funcionários para ter mais pessoas para ajudar a passar o pano em todo o local.”

                Saiba Mais

                O Colégio Pio XII, na zona sul paulistana, transformou um lago ornamental em jardim e passou a pedir que os alunos levem garrafinhas de água. “Para que as crianças ao pegarem água do bebedouro não jogassem o que sobrou fora”, explica a diretora adjunta Fátima Lopes dos Santos.

                Segundo ela, os alunos têm se adaptado bem às mudanças. As crianças ficaram preocupadas, no entanto, com o destino das carpas que viviam no lago. Fátima fez questão de tranquilizá-las explicando que os peixes foram doados e hoje vivem bem. O local em que ficava o espelho d'água abriga atualmente uma estátua de São Francisco de Assis, padroeiro da instituição.

                Além das medidas práticas, a preservação da água foi enfatizada em todo o currículo. Fátima explica que o tema será desenvolvido de forma interdisciplinar. “História vai fazer um levantamento, discutindo quais são as tomadas preventivas do uso consciente dos recursos hídricos na história. Geografia, a densidade demográfica e como é o uso e a captação da água em São Paulo.”

                Na Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) Felipe Mestre Jou, na zona norte da capital, a professora Maristane Lima disse que intensificou a conversa com os alunos sobre a preservação do recurso. Além disso, ela conta que tem passado instruções mais detalhadas para as crianças da pré-escola sobre o uso da água na higiene pessoal. “No momento da escovação, eles usam a canequinha”, exemplifica. “A gente acompanha também a lavagem das mãos. Passa o sabonete líquido primeiro e depois enxágua.”

                As crianças entendem rapidamente o que é preciso fazer. “Eu pego a água do tanquinho e jogo na privada quando alguém faz xixi e cocô”, explica Ana Lúcia, 5 anos, aluna da Emei, sobre o que faz para economizar água. Ana sabe também que a cidade passa por um momento de escassez. “Está faltando na represa”, comenta, apesar de admitir não saber onde ficam os reservatórios que abastecem sua casa. Mesmo assim, a menina reduz o consumo também ao escovar os dentes. “Eu ponho [a água] na canequinha e fecho [a torneira]. Quando eu vejo que está pingando, fecho bem fechado.”

                No mural da diretora Magali Lucas da Silva está pregado um lembrete: 170 metros cúbicos. Esse é o montante que a escola terá de economizar por mês (170 mil litros) caso queira cumprir a meta estabelecida pela prefeitura de resduzir em 20% o consumo de água nos equipamentos municipais. 

                O trabalho de economia com as crianças é complementado com orientações para os funcionários da limpeza e da cantina. “No próprio cardápio eles vão evitar incluir esses itens que precisam de mais higienização, como folhagens. Também um cardápio em que você utilize o mínimo de utensílios”, comenta sobre as medidas adotadas para que o gasto de água seja reduzido ao mínimo necessário.

                Outro ponto importante é a avaliação sobre a quantidade de dias que a escola consegue ficar sem água – caso um rodízio severo seja implantado. Esse estudo está sendo feito em conjunto com a Sabesp. “Eu vou saber à medida que as crianças forem usando, com as medidas de prevenção que a gente tem. [É preciso garantir] o mínimo de qualidade da permanência da criança na escola. Inclusive com esse corte de fornecimento ao longo do dia”, diz sobre a água que chega à escola somente das 6h às 15h. 

                 

                Agência Brasil

                Inter estreia mal e leva 3 a 1 do The Strongest em La Paz

                Colorado foi dominado na primeira etapa e sofreu 3 a 1 na Bolívia - Crédito: Aizar Raldes/AFP/CP Libertadores

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                Técnico do Inter reconhece dificuldades após sofrer dois gols no início da partida - Crédito: Aizar Raldes/AFP/CP

                Inter

                "Não podemos medir o time por este jogo", afirma Aguirre

                Titular, Everaldo garante entrosamento com Lucas Coelho - Crédito: Lucas Uebel / Grêmio / CP

                Grêmio

                Everaldo projeta “retomada” do Grêmio contra o Passo Fundo

                  Copa Libertadores

                  Santa Fé vence Atlas fora de casa por 1 a 0

                   

                  Na Bahia, cordeiros reclamam de condições precárias de trabalho

                   

                  Danyele Soares - Repórter do Radiojornalismo da EBC Edição: Lílian Beraldo

                  banner_carnaval2015

                  O carnaval de Salvador é marcado por blocos com trios elétricos nas ruas comandados por grandes estrelas do axé. Mas uma figura que pouco aparece na folia também tem importância na festa: o cordeiro – responsável por segurar a corda nos blocos para separar quem pagou do restante dos foliões, a chamada pipoca. Mas, apesar do clima de festa do carnaval, a categoria reclama das precárias condições de trabalho, da falta de reconhecimento e da insegurança.

                  Carnaval 2015 na cidade de Salvador/BA (Reprodução/TV Brasil)

                  Carnaval 2015 na cidade de Salvador(Reprodução/TV Br

                  É o que conta o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Cordeiros do Estado da Bahia, Matias Santos. Ele diz que só na capital baiana são cerca de 50 mil profissionais que estão expostos a brigas e a agressões de quem quer entrar na corda. Segundo ele, alguns foliões chegam a jogar cerveja e água nos trabalhadores. Santos destaca que a diária média recebida por um cordeiro é R$ 46, incluindo vale-transporte. O tempo à disposição do bloco pode chegar a 12 horas por dia. Para melhorar as condições de trabalho, ele defende a assinatura de um contrato formal entre o trabalhador e os empresários.

                  “Nós lutamos por um contrato de trabalho, queremos que o cordeiro seja reconhecido como trabalhador. Esse profissional tem importância para o carnaval assim como Ivete Sangalo, Bell Marques, como os blocos e as grandes cervejarias. Ele faz parte do carnaval. É ele que é o atrativo para o turismo, já que muita gente vem para Salvador porque os blocos aqui tem cordas”, destaca ele.

                  Desde 2006, o Ministério Público do Trabalho na Bahia assina um termo de compromisso com o sindicato, os blocos carnavalescos e a Superintendência Regional do Trabalho. Entre os compromissos assumidos pelos empresários, estão a garantia de lanches, protetores auriculares, luvas, camisetas de identificação, filtro solar e seguro coletivo contra acidentes.

                  A procuradora do Trabalho Andréa Freitas afirma que a primeira cláusula do termo este ano prevê que os blocos assinem os contratos individuais. “O bloco se obriga a celebrar um contrato por escrito de forma individual com todos os trabalhadores que atuam na atividade de cordeiro. Além disso, esses documentos devem ficar à disposição da fiscalização do Ministério do Trabalho por um período não inferior a dois anos.”

                  Ela explica ainda que o termo de compromisso deste ano determina que os empresários ofereçam curso de capacitação para 5 mil cordeiros até o carnaval de 2017.

                  O professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA) Paulo Miguez, especialista em carnaval, explica que, antes da década de 80, o cordeiro era folião do bloco e voluntário. A partir dos anos 80, surge o profissional que segura a corda para organizar o carnaval.

                  Atualmente, o cordeiro faz parte do comércio carnavalesco. “Como se criou o produto bloco, esse produto é embalado com algumas características: a privatização do espaço para você circular ali à vontade, a estrela – se paga pela possibilidade de dançar atrás do trio onde tem uma estrela –, e o folião paga pela segurança. Para garantir a segurança, inventaram a figura do cordeiro.”

                   

                  Agência Brasil

                   

                   

                  Ativista que denunciou abusos de PMs na Bahia sofre ameaças e deixa Salvador

                   

                  Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil Edição: Talita Cavalcante

                  O editor-chefe do blog Mídia Periférica, Enderson Araújo, denunciou abusos de policiais militares na Bahia, sofreu ameaças e deixou Salvador, alegando temer pela própria vida. Ele está em local desconhecido. A Superintendência de Direitos Humanos da Bahia e a Secretaria Nacional de Juventude acompanham o caso.

                  Araújo diz ter sido abordado por um policial militar ao sair de uma padaria no último dia 9. “Ele disse que era melhor eu segurar o dedo e parar de escrever porque ficaria sem segurança”, recorda. Para o ativista em direitos humanos, a ameaça foi motivada por uma matéria dele publicada na revista Carta Capital sobre recentes ações da Polícia Militar (PM) em Salvador, que deixaram 15 jovens negros mortos em três dias.

                  Na madrugada do último dia 6, a PM matou 12 jovens no bairro do Cabula, em Salvador, após uma troca de tiros. A polícia matou dois jovens no bairro de Cosme de Farias no dia seguinte (7) e mais um jovem no bairro Sussuarana, onde Araújo vive, no dia 8. O blogueiro também publicou um vídeo em que policiais ordenavam a dois jovens que tirassem a roupa para facilitar a revista durante a operação em Sussuarana. “O vídeo e a matéria [publicados] em um veículo de circulação nacional, questionando os métodos da PM, irritaram alguns policiais.”

                  Em todos os casos, a Polícia Militar da Bahia alega que as mortes ocorreram porque as pessoas demonstraram resistência à abordagem e que parte dos mortos tinha passagem por roubo, tráfico de drogas, posse de explosivos e de armas de alto calibre. Movimentos sociais questionam a versão e alegam que a maioria dos mortos é jovem, pobre e inocente.

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                  Araújo acionou a Superintendência de Direitos Humanos da Bahia e o governo federal, por meio da Secretaria Nacional de Juventude e da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Ele recebeu a oferta de entrar no programa de proteção a testemunhas, mas recusou a proposta. “Não posso abandonar meu trabalho de militância e de articulação. Se entrasse nesse tipo de programa, seria silenciado para sempre.”

                  O Ministério Público Federal está acompanhando as investigações. Araújo defende uma perícia externa dos corpos. “A Polícia Militar da Bahia já fez uma perícia, mas o ideal seria que o governo federal entrasse na investigação”, informa. Até agora, o único caso de ameaça explícita ocorreu com Araújo, mas o blogueiro acredita que o número de ativistas coagidos seja maior. “A polícia monitora as redes sociais e os telefones dos ativistas. Certamente, mais pessoas foram acuadas nos últimos dias, mas não denunciaram por medo.”

                  A presidenta do Conselho de Desenvolvimento da Comunidade Negra da Bahia, Vilma Reis, cobra que a PM baiana investigue a ameaça ao blogueiro de forma imparcial. “Coações como essas são inaceitáveis no Estado Democrático de Direito. O serviço de inteligência da polícia tem de funcionar para investigar a polícia”, diz.

                  Vilma relata que as mães dos jovens mortos no bairro do Cabula ouviram provocações de policiais durante manifestação na última quinta-feira (12). “Agentes se infiltraram no protesto e insultavam as mães. Tivemos de pedir ao comandante [da operação] que retirasse os agentes do meio da manifestação para evitar um confronto.”

                  O secretário nacional de Juventude, Gabriel Medina, diz que o governo federal, embora não esteja oficialmente envolvido na investigação, está monitorando o caso. “É importante ressaltar que, enquanto a investigação não acabar, não estão confirmadas as chacinas porque a Polícia Militar alega auto de resistência. Estamos em contato permanente com a rede de ativistas, aguardando o desenrolar da história, e o Conanda [Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente] soltou uma nota expressando a preocupação com as mortes em Salvador.”

                  A Agência Brasil entrou em contato com a Polícia Militar da Bahia, mas não obteve resposta até o fechamento da reportagem. A superintendente de Direitos Humanos do estado, Anhamona de Brito, disse que, recentemente, esteve com Araújo e ouviu seus relatos sobre as ameaças. Segundo ela, o governo da Bahia está analisando o caso e tomando as providências cabíveis.

                   

                  Agência Brasil

                   

                   

                  Chuvas causam morte e estragos na Grande São Paulo

                   

                  Camila Boehm – Repórter da Agência Brasil Edição: Talita Cavalcante

                  As chuvas que atingiram a capital paulista e região metropolitana ontem (16) causaram uma morte, além de muitos estragos. Uma árvore de grande porte caiu sobre um veículo, no Jardim Umuarama, município de Osasco, devido à forte precipitação. Um dos ocupantes, um homem de 21 anos, morreu.

                  Na zona leste da capital, uma pessoa foi eletrocutada na manhã de hoje (17) numa área alagada no Jardim Helena. A Polícia Militar (PM) informou que o acidente ocorreu em uma área energizada em razão da enchente que tomou conta da região. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a vítima foi encaminhada à Unidade de Atenção Primária à Saúde Santa Marcelina, no bairro de Itaim Paulista. A assessoria de imprensa do hospital não foi encontrada no telefone informado pela instituição e o estado de saúde do paciente, portanto, não foi confirmado.

                  Ainda na zona leste, um trecho alagado na Rua Ambua, bairro de Vila Itaim, permanece intransitável nesta tarde. Algumas casas foram invadidas pela água e os moradores precisaram suspender os móveis. O alagamento foi provocado pela cheia do Rio Tietê.

                  A região da subprefeitura de São Miguel Paulista, que inclui o Jardim Helena, Vila Romano e Vila Itaim, entre outros, permanece em estado de alerta desde a noite de ontem, de acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE). A região faz divisa com o município de Itaquaquecetuba, bairro Jardim Fiorelo, e os seus moradores também estão sofrendo com os alagamentos. A quadra da Escola Estadual José Barbosa de Araújo está embaixo d'água.

                  A prefeitura de São Paulo informou, em nota, que o projeto de construção do pôlder (terreno protegido por diques contra inundações) da Vila Itaim é responsabilidade do governo do estado. “Em 2013, o governador Geraldo Alckmin e o prefeito Fernando Haddad estiveram juntos no local e anunciaram as obras do pôlder. Entretanto, até o momento o governo do estado não apresentou o projeto da obra, a despeito de inúmeras reuniões realizadas e de apelos insistentes da Prefeitura.”

                  A prefeitura afirmou que, sem o projeto, não há como remover as famílias do local. “São duas as razões: primeiro não há como remover toda a população da Vila Itaim. É preciso saber o tamanho e o local do pôlder para remover apenas as famílias atingidas. E, depois, se a população for retirada muito antes da realização das obras, outras famílias ocuparão aquelas habitações”, completa.

                  O governo do estado respondeu, em nota, que a inundação de hoje na Vila Itaim é resultado da ocupação indevida da várzea do Tietê, área sempre ocupada pelo rio nas cheias. De acordo com o texto, o Departamento de Águas e Energia Elétrica (Daee) firmou convênio com a prefeitura para construção de um sistema de pôlder, com reservatório e bombas, a fim de diminuir os riscos de enchentes. “A obra aguarda o reassentamento, pela prefeitura, de 280 famílias de áreas invadidas. O projeto básico está pronto e foi entregue ao município em 2013. No Jardim Romano, o pôlder feito pelo Daee em operação desde 2011 evitou inundações.”

                   

                  Agência Brasil

                  José Fortunati demite secretário da Saúde ao vivo

                    José Fortunati demite secretário da Saúde ao vivo - Crédito: André Ávila

                    Porto Alegre

                    José Fortunati demite secretário da Saúde ao vivo

                      Bombeiros e PMs fazem parto de emergência, em Canela - Crédito: André Oliveira / Bombeiros / CP

                      Serra

                      Bombeiros e PMs fazem parto de emergência, em Canela

                        Máximas no Litoral Norte serão de 28°C - Crédito: Samuel Maciel Previsão do Tempo

                        Sol predomina na quarta-feira de cinzas

                          BM prendeu homem que dirigia automóvel - Crédito: Divulgação / Brigada Militar / CP Polícia

                          Homem é preso com carro furtado da deputada Juliana Brizola

                           

                          Crítica política dá o tom do desfile do Pacotão em Brasília

                           

                          Ivan Richard - Repórter da Agência Brasil Edição: Aécio Amado

                          O último dia do carnaval em Brasília teve como destaque os foliões que usaram a criatividade para fazer a crítica social e política. Alguns brincaram com o problema da falta de água em São Paulo, outros sobre as denúncias envolvendo a Petrobras. De colete bege, binóculos e um rifle de fantasia na cintura, o aposentado Paulo Trindade, ao som do Pacotão, um dos blocos mais tradicionais da cidade, tentava, segundo ele, encontrar e "prender" políticos que traem a confiança do eleitor.

                          Irreverência e sátira política marcam desfile do Pacotão (Valter Campanato/Agência Brasil)

                          Pacotão faz último dia de desfile de 2015 em BrasíliaValter Campanato/Agencia Brasil

                          “Já prendi um monte [de corruptos] hoje e entreguei para as autoridades competentes”, brincou Trindade, apontando o binóculo para os foliões que acompanhavam o último dia do Pacotão, na contramão da Avenida W3, uma das principais via do centro de Brasília.

                          As fantasias, inspiradas no contexto político do país, são uma tradição para o aposentado. “Já saí [fantasiado] de programa sede zero, em que usava uma fantasia de uma garrafa de bebida alcoólica, em homenagem ao Programa Fome Zero, e também de lei molhada [uma referência à Lei Seca]”, disse.

                          Irreverência e sátira política marcam desfile do Pacotão (Valter Campanato/Agência Brasil)

                          Irreverência e sátira política marcam desfile do Pacotão, em BrasíliaValter Campanato/Agencia Brasil

                          Saiba Mais

                          Em outro ponto do bloco, que, segundo a Polícia Militar, concentrava mais de 7 mil pessoas, a enfermeira Edna Marcos, fantasiada de bailarina, lamentava os últimos momentos do carnaval na capital do país. “O carnaval vai deixar saudade”, ressaltou.

                          A chuva que ameaçou chegar a Brasília não desanimou os foliões do Pacotão, que este ano comemora 37 carnavais. O jornalista Armando Rollemberg, irmão do governador do Distrito Federal (DF), Rodrigo Rollemberg, participava do desfile sem se importar com a “homenagem” do bloco ao irmão. “Sou um dos fundadores do Pacotão e essa verve do bloco é muito natural. O importante é que Brasília saia deste momento ruim. É vida que segue”, disse.

                          Este ano, a música do Pacotão aborda a crise econômica do DF e a troca de comando no governo da capital do país. “Saiu o 'Agnulo' e entrou o 'Enrolaoberque'”, diz o refrão, em referência ao ex-governador Agnelo Queiroz e ao sucessor Rollemberg.

                          O transportador de produtos inflamáveis Claudiano Martins, que chegou a Brasília no domingo (15), mostrou-se surpreso com a folia na capital do país. “Sou maranhense e imaginava que não tinha carnaval em Brasília. Saí hoje para dar uma volta e encontrei essa coisa maravilhosa”, disse em meio ao Pacotão.

                          O último dia do carnaval em Brasília não foi apenas para os adultos. Mais de 30 mil pessoas, de acordo com a Polícia Militar, puderam brincar, dançar e se divertir no bloco infantil Baratinha, que desfilou no Parque da Cidade. “Aqui é muito bom, tranquilo, ambiente muito família”, destacou a aposentada Noquimeria Alves da Silva, que levou duas filhas e uma netinha para a folia. “No carnaval vou mais para retiros, mas quando estou aqui gosto muito do carnaval de Brasília. É muito bonito e sem violência”, completou.

                          No bloco Baratinha, crianças e famílias brincam o carnaval com muito confete, serpentina e spray de espuma (Valter Campanato/Agência Brasil)

                          No bloco Baratinha, crianças e famílias brincam o carnaval com muito confete, serpentina e spray de espumaValter Campanato/Agência Brasil

                          A microempresária Cleia Freitas aproveita a festa para ter uma renda extra. Ela comercializa e fornece a vendedores latas de espuma em spray, muito usada pelos foliões no carnaval deste ano, na capital federal. Nos dias de folia no Parque da Cidade, a comerciante disse que vendeu 40 caixas, cada uma com 12 latas. “Se pudesse estaria na praia, mas como não posso, o retorno é muito bom”, ressaltou.

                           

                           

                          Agência Brasil

                           

                           

                          União da Ilha, Imperatriz e Tijuca fecharam o desfile do Grupo Especial no Rio

                           

                          Cristina Indio do Brasil - Repórter da Agência Brasil Edição: Aécio Amado

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                          A União da Ilha, com o enredo Beleza Pura?, foi a quarta escola a desfilar no Sambódromo já na madrugada de hoje (17). Este ano, a escola da Ilha do Governador, que fica na zona norte da cidade do Rio de Janeiro, resolveu fazer uma crítica com muito humor sobre o culto ao corpo. O carnavalesco Alex de Souza desenvolveu o enredo destacando a questão da estética nas pinturas e esculturas e até o fenômeno das selfies.

                          Sambódromo momentos antes de começar o segundo dia do desfile das Escolas de Samba Especiais (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

                          Sambódromo momentos antes de começar o segundo dia do desfile das escolas de samba do Grupo Especial do carnaval do RioTânia Rêgo/Agência Brasil

                          A atriz Cacau Protásio veio na comissão de frente. Ela, que encarnou a personagem Branca de Neve das histórias infantis, considerou importante poder apresentar uma Branca de Neve fora dos padrões mostrados nos livros.

                          "Hoje em dia o mundo tem que mudar, porque não existe só mulher magra. É gorda, é baixa, é alta, é magra, é ruiva é cadeirante. É todo tipo de mulher, e a beleza realmente está no interior. Acho também que existem Brancas de Neve, Barbies e Cinderelas, pretas, brancas, gordas e altas, e estou muito feliz", disse a atriz que é gorda e negra.

                          Cacau ressaltou que foi a primeira vez que ela desfilou na comissão de frente de uma escola de samba. "Foi maravilhoso. O público levantou. Os jurados aplaudiram a nossa comissão de pé".

                          Ao fim do desfile, vários componentes da escola, empolgados com a apresentação, não queriam sair da Praça da Apoteose e, quando a bateria chegou ao local, a festa ficou completa. O público nas arquibancadas populares vibraram cantando o samba-enredo e, aos gritos, disseram: “é campeã”.

                          Paulo Amargoso, presidente de honra da União da Ilha, é também um dos fundadores da escola. Aos 91 anos, ele passou na avenida sentado em um banco no último carro da escola junto com a Velha Guarda da Ilha. Deixou o carro, na dispersão, sorrindo ao lado de duas netas. Na avaliação dele, a agremiação fez um excelente desfile e com muita descontração. "Saio com muita satisfação. A Ilha sempre foi assim. Acho que tem condições de ganhar", analisou.

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                          A Imperatriz Leopoldinense, escola do bairro de Ramos, na zona da Leopoldina, foi a quinta agremiação a se apresentar. Ela levou para o Sambódromo o enredo Axé, Nikenda! Um ritual de liberdade e que a voz da igualdade seja sempre a nossa voz.

                          A escola falou da África, da influência da cultura daquele continente no Brasil e de conquistas dos negros. O último carro trouxe a figura de Nelson Mandela como se ele contasse a sua experiência de vida aos brasileiros.

                          Uma componente passou mal no alto de um carro. Com ele em movimento, foi acompanhada por uma equipe de socorristas dos Bombeiros. "Acho que não vai dar. Não vou conseguir", dizia a componente antes de receber o atendimento médico.

                          No fim do desfile da Imperatriz, o carnavalesco Cahê Rodrigues preferiu não fazer uma avaliação do desfile e destacar o tema do enredo. "Eu estou muito emocionado para falar muito. Só tenho a dizer: racismo nunca mais!

                          A bióloga Iara Bueno chegou ao Rio, no sábado (14) e veio para atender a um desejo da mãe de, pela primeira vez, assistirem aos desfiles das escolas de samba do Grupo Especial. Mesmo morando em Jaú, no interior de São Paulo, ela gosta da Portela. Iara foi ao sambódromo nos dois dias e fez uma avaliação de algumas escolas que se apresentaram na Sapucaí . "A Imperatriz [merece o título] por estar bonita e porque sempre faz aquele desfile certinho. Gostei da Mocidade, mas achei que o Paulo Barros na Unidos da Tijuca era mais criativo. Gostei da comissão de frente do Salgueiro, que tinha uma Nossa Senhora que se iluminava. A Beija- Flor é Beija-Flor, Mangueira é Mangueira. A águia da Portela estava lindíssima. Também gostei da Unidos da Tijuca, que fez nevar na avenida", disse.

                          Já a Unidos da Tijuca, sexta e última escola a desfilar no Sambódromo, nesta terça-feira, fez até nevar na Marquês de Sapucaí para falar da Suíça. Os componentes sofreram com roupas pesadas e quentes. Na hora do desfile, a sensação térmica no Sambódromo era 28 graus Celsius.

                          A moradora da comunidade da Tijuca, na zona norte do Rio, e frequentadora da escola há 16 anos, Efigênia Maria Gonçalves sentiu calor, mas ponderou que o incômodo não é maior do que a alegria de desfilar pela escola do coração. "Vale a pena com certeza. A roupa é quente, mas para sair na Tijuca não tem nada quente", disse.

                          A Unidos da Tijuca apresentou o enredo Um conto marcado no tempo - O olhar suíço de Clóvis Bornay. Um dos mais importantes foliões do carnaval do Rio de Janeiro, Clóvis Bornay se destacou nos concursos de fantasias que ocorriam no Theatro Municipal, no Copacabana Palace e no Hotel Glória. 

                          Um dos destaques do desfile foi o carro alegórico que ressaltava o chocolate, um dos produtos de exportação da Suíça, país de nascimento de Clóvis Bornay. Além de mostrar uma cascata de chocolate, os componentes no alto do carro distribuíam o produto para o público na Marquês de Sapucaí.

                          A aposentada Yara Longo, gosta tanto de escola de samba que este ano desfilou em seis. Ela disse que está 67 anos de idade e desde os 17 é envolvida com carnaval. Tem como escola de coração a Vila Isabel, onde é integrante da Velha Guarda. Yara também sai na ala das baianas da Paraíso do Tuiuti e Estácio de Sá, escolas da  Série A. No domingo (15), desfilou na Mangueira e, na segunda-feira (16), foi a vez da São Clemente e, mais tarde, desfilou pela Unidos da Tijuca.  "A gente vai aproveitando enquanto Deus permite. Para mim, é uma alegria. O ano inteirinho ensaiando e participando", disse, acrescentando que mesmo com a fantasia quente da Tijuca, estava feliz. "Tem veludo, astracan [imitação de pelo]. Acho que aqui dentro faz 30 graus [Celsius]. Ainda bem que não sinto calor", brincou.

                           

                          Agência Brasil

                          Justiça nega tratamento a pedreiro com câncer no cérebro

                          Justiça nega tratamento a pedreiro com câncer no cérebro - Região - Jornal NH

                          Poder Judiciário alega que a doença não tem cura e o tratamento prolongaria sua vida em apenas dois meses

                          www.jornalnh.com.br|Por Juliana Nunes

                           

                          Em disputa apertada, Vai-Vai vence carnaval de São Paulo

                           

                          Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil Edição: Beto Coura

                          A Escola de Samba Vai-Vai venceu o carnaval de São Paulo e quebrou uma sequência de três campeonatos seguidos da Mocidade Alegre. Com o samba-enredo Simplesmente Elis – A Fábula de uma Voz na Transversal do Tempo, a agremiação alcançou 269,9 pontos, três décimos a mais do que a segunda colocada, a Mocidade Alegre. O terceiro lugar ficou com a Rosas de Ouro. Foram rebaixadas a Tom Maior e a Mancha Verde.

                          A escola campeã, do bairro do Bixiga, na Bela Vista, região central da capital, soma agora 15 títulos. O último havia sido conquistado em 2011. A escola foi a penúltima a entrar na avenida, na madrugada do domingo, e empolgou a plateia com trechos do samba enredo que lembravam canções de Elis Regina.

                          A Liga Independente das Escolas de Samba manteve, neste ano, a apuração das notas longe do público. A medida foi tomada para evitar tumultos, como o ocorrido em 2012, quando um integrante de uma das agremiações pulou o alambrado e rasgou os papéis que definiriam a escola campeã.

                          Este ano, os simpatizantes das agremiações tiveram que acompanhar a apuração nas quadras das escolas de samba. O acesso ao local de apuração, no Sambódromo, foi liberado somente para a imprensa, para os presidentes das agremiações e para convidados indicados por eles.

                           

                          Agência Brasil

                           

                          Maestro Spok é homenageado no encontro de bonecos gigantes de Olinda

                           

                          Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil Edição: Lana Cristina

                          Mesmo sob um forte calor, a diversão não para em Olinda. Nesta terça-feira (17) de carnaval, tem o encontro de bonecos gigantes de Olinda. Esta é a 28ª edição do encontro que reúne mais de 100 dessas alegorias representativas do carnaval pernambucano e que simbolizam personagens da cultura brasileira e mundial.

                          Desta vez, o encontro resolveu homenagear o maestro Spok, um dos mais novos expoentes do frevo, que ganhou boneco gigante vestido de terno preto e saxofone na mão, confeccionado pelo artista plástico Silvio Botelho.

                          “É uma homenagem a um jovem e talentoso maestro que está inovando na maneira de reger a orquestra e isso se deve levar em consideração, pois ele tem apenas 45 cinco anos e merece de nossa parte essa homenagem," disse Botelho, pai dos bonecos gigantes.

                          O encontro também homenageou o grupo de mascarados Palhaços de Olinda, brincadeira que completa 35 anos de tradição. “É muito bom ter esse reconhecimento para essa brincadeira que desde 1980 que está abrilhantando essas ruas de Olinda”, disse Renato José de Lima Filho, o Reizinho dos Palhaços, idealizador da brincadeira.

                          Antes do desfile, o maestro Spok se apresentou ao lado da sua caricatura de 3,5 metros, com sua orquestra. Comandando o cortejo ao lado de seu boneco, Spok, que também é um dos homenageados do carnaval do Recife, saiu pelas ruas de Olinda tocando o seu saxofone. O grande homenageado do carnaval pernambucano este ano disse que o momento é inesquecível.

                          “É um ano incrível, imagine ser homenageado pelo carnaval do Recife, ter o galo gigante com um saxofone, o filme Sete corações [que retrata a paixão pelo frevo dos compositores Clóvis Pereira, Duda, Guedes Peixoto, Ademir Araújo, Zé Menezes, Edson Rodrigues e Nunes] dos mestres sendo lançado e, para juntar tudo, ainda tem a homenagem dos bonecos gigantes de Olinda que eu nasci perto vendo, um ano que eu acredito que não se repetirá na minha vida”, disse emocionado o maestro.

                          Quem também ganhou uma versão de mais de 2 metros de altura foi Carlos Nascimento, torcedor do clube de futebol Sport conhecido como 'Cabuloso'. O boneco foi feito há quatro anos. “A torcida do Sport fica satisfeita, eu sou um símbolo da torcida e isso para mim é muito gratificante”, confidenciou.

                          A emoção também é compartilhada por quem carrega os bonecos pelas ladeiras de Olinda, os chamados miolos. Para Vinicius Manoel Gomes Silva, miolo de boneco há 13 anos e que, pela primeira vez, sai embaixo do boneco chamado Manicure, disse se sentir recompensado com o calor da multidão. “É inexplicável a sensação, só sabe quem carrega [os bonecos] mesmo”, contou.

                          Durante mais de quatro horas, os foliões seguiram o percurso de 2 quilômetros que sai do largo de Guadalupe, no centro histórico. Ao longo do percurso, varandas e muros das casas foram ocupadas por olindenses e turistas, todos ansiosos para ver os ilustres bonecos. “Venho há nove anos no carnaval de Olinda. É a primeira vez que eu acompanho o desfile, é maravilhoso. Eu já tinha visto os bonecos, mas não de pertinho. É muito lindo", revelou a turista de Fortaleza, Shirley Aquino.

                          Além do encontro de bonecos gigantes, cerca de 30 blocos desfilam hoje pelas ruas do sítio histórico da cidade, entre eles os tradicionais Eu acho é pouco, o Ceroula de Olinda Pitombeira Quatro Cantos e o Afoxé Oxum Pandá.

                           

                          Agência Brasil

                           

                          Cerca de 62 mil veículos retonaram ao longo desta terça-feira - Crédito: Ricardo Giusti

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