segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Acordos de investigações de cartéis rendem R$ 53 milhões a fundo público

Projetos de recuperação de danos ao meio ambiente, aos consumidores e a bens de uso histórico, turístico e artístico terão direito a mais recursos em breve. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) homologou na semana passada seis acordos em investigações de cartéis que renderão R$ 53 milhões ao Fundo de Direitos Difusos (FDD).

Pelos termos firmados, as empresas acusadas admitiram a participação de condutas suspeitas e comprometeram-se a cessar a prática e a colaborar com o Cade nas investigações, num sistema semelhante à delação premiada. Os termos foram negociados na Superintendência-Geral do Cade, responsável pelos processos administrativos. Sem os acordos, os casos iriam a julgamento no tribunal do órgão.

Os maiores acordos foram firmados com empresas acusadas de cartel nos mercados de tubos de imagens para televisão e monitores de computador. Dois termos assinados com a Philips, a LP Displays International e mais duas empresas coligadas e cinco pessoas físicas renderão R$ 24,3 milhões ao FDD. Em outros dois acordos, a LG Eletronics comprometeu-se a pagar R$ 17 milhões.

Em outro acordo, a Ceva Logistics, uma empresa coligada e uma pessoa física desembolsarão R$ 9,7 milhões. As partes são investigadas por cartel na prestação de serviços de agenciamento de frete internacional aéreo e marítimo de cargas. Os carregamentos teriam o Brasil como origem e destino.

O último acordo firmado foi com a Samsung e seis pessoas físicas suspeitas de cartel internacional de memória dinâmica de acesso aleatório (memória RAM), equipamento usado em computadores. As partes acusadas comprometeram-se a pagar R$ 2 milhões para ficarem livres do processo.

Constituído de recursos de decisões judiciais, multas e indenizações, o FDD é vinculado ao Ministério da Justiça e administrado por um Conselho Federal Gestor com sete representantes do governo e três da sociedade. O Conselho define que ações recebem dinheiro do fundo. Tanto órgãos públicos como entidades civis podem inscrever projetos. As informações estão disponíveis na página do FDD, no endereço www.mj.gov.br/cfdd.

 

Agência Brasil

 

Se o que primeiro salta aos olhos de quem visita a casa de Hique Gomez é a vista privilegiada para o Guaíba, o segundo são os gatos!http://zhora.co/1Fho1ZB

Hique Gomez conta sobre sua paixão por gatos | Rede Social

ZHORA.CO

 

Na lista de pedófilos dos EUA, homem consegue guarda de criança brasileira

Karla Janine de Albuquerque, de 44 anos, luta para conseguir a guarda da filha de seis anos, após criança ter sido abusada sexualmente pelo pai norte-americano, Patrick Joseph Galvin, de 54 anos, no Estado da...

CORREIODOESTADO.COM.BR|POR HTTP://WWW.DOTHNEWS.COM.BR

 

 

Francisco quer uma igreja mais aberta e que volte a ter mais fiéis.

É uma boa?

Papa pede aos cardeais que não se fechem em uma 'casta'

"O caminho da Igreja é o de não condenar ninguém para sempre e sim difundir a misericórdia de Deus a todos", afirmou

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Com temperatura de 28ºC, pouco vento e muito sol, veranistas movimentam a beira-mar de Capão da Canoa

Calor e mar quente lotam praias do Litoral Norte

ZHORA.CO

 

 

Fricasse

Veja a Receita: http://www.receitinhasdavovo.org/receita/1583/fricasse

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Kennedy Alencar avalia como exagerada a declaração de Joaquim Barbosa.

Barbosa tem o direito de pedir demissão de Cardozo, mas exagera

Ex-presidente do STF tem popularidade e peso no debate público brasileiro, mas é tarefa de um ministro da Justiça receber advogados, ainda mais de uma...

CBN.GLOBORADIO.GLOBO.COM

 

 

‪#‎bombounasemana‬ - Ah, o amor...!

Arqueólogos descobrem casal abraçado em túmulo pré-histórico na Grécia

Um grupo de arqueólogos gregos descobriu um túmulo pré-histórico incomum, no qual jaz um casal abraçado, informou nesta quinta-feira o ministério da Cultura.

BR.NOTICIAS.YAHOO.COM

 

Médico foi preso esta semana pela Polícia Federal por estelionato contra a União. Entenda o caso:

Justiça determina fiança de R$ 300 mil para médico preso em Santa Maria

ZHORA.CO

 

Bill Gates, fundador da Microsoft, afirmou recentemente que se sente “muito estúpido” por não falar nenhum idioma estrangeiro. Essa declaração reacendeu uma velha discussão entre os psicólogos: pessoas que falam duas ou mais línguas são mais inteligentes do que as que falam apenas uma?

Bilíngues são mais inteligentes?

Discussão divide opiniões de psicólogos e educadores

REVISTAGALILEU.GLOBO.COM

 

 

A última vez que o Cantareira teve chuvas acima da média foi em março do ano passado.

Cantareira supera média histórica de chuvas para fevereiro

Volume de chuvas chegou a 206,1 mm, quando o esperado para todo o mês é 199,1 mm; nível do sistema atingiu 7,8% nesta segunda-feira

NOTICIAS.TERRA.COM.BR

 

 

‪#‎HojeNaHistória‬ Em um dia como este, no ano de 1959, Fidel Castro era empossado primeiro-ministro de Cuba após liderar uma guerrilha que forçou o ditador Fulgencio Batista ao exílio na República Dominicana.http://goo.gl/VtUh3L

‪#‎Cuba‬ ‪#‎FidelCastro‬

#HojeNaHistória Em um dia como este, no ano de 1959, Fidel Castro era empossado primeiro-ministro de Cuba após liderar uma guerrilha que forçou o ditador Fulgencio Batista ao exílio na República Dominicana. http://goo.gl/VtUh3L<br /><br />#Cuba #FidelCastro

 

 

 

Antigo papa só sai de seu exílio, onde passa os dias tocando Mozart, quando Francisco pede.

Dois anos após renúncia, pernas vão mal, mas Bento 16 segue lúcido

Dois anos depois de anunciar sua decisão histórica de renunciar, o ex-Papa Bento XVI continua, aos 88 anos, a tocar Mozart no piano, e "sua cabeça...

BR.NOTICIAS.YAHOO.COM

 

 

Blocos levam foliões às ruas da Capital até março; confira programação | Gaúcha no Carnaval

A programação de Carnaval em Porto Alegre segue pelo menos até março, com os blocos de rua agitando os foliões na Cidade Baixa e no Centro Histórico....

WP.CLICRBS.COM.BR

Sob ameaça, mais de 200 juízes recebem proteção policial no país

Sob ameaça, mais de 200 juízes recebem proteção policial no país

Dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) revelam ainda que 83% dos casos de ameaça são registrados na Justiça comum

OGLOBO.GLOBO.COM

 

 

Índice de passageiros por quilômetro rodado caiu de 3,10 para 1,80 de 1994 para 2015 em Porto Alegre: http://zhora.co/1yKC2GO

Sem a debandada de passageiros, tarifa do ônibus seria de R$ 1,90

ZHORA.CO

 

 

Após cessar-fogo, pelo menos cinco soldados são mortos no Leste da Ucrânia

 

Pelo menos cinco soldados ucranianos morreram e 22 foram feridos em combates com os rebeldes pró-russos perto de Mariupol, no Leste da Ucrânia, disse o porta-voz militar ucraniano, Dmytro Tchaly.

Saiba Mais

Próximo do Porto de Mariupol, última cidade controlada por Kiev ao sul da região de Donetsk, “a trégua foi violada na vila de Chirokiné”, onde foram mortos soldados ucranianos depois de trocas de tiros, disse Dmytro.

As forças ucranianas ficaram sob fogo dos rebeldes pró-russos mais de 100 vezes nas últimas 24 horas, apesar de estar em vigor um cessar-fogo desde a meia-noite de domingo (15), disse o ministro das Relações Exteriores, Pavlo Klimkin.

“Nós e as forças armadas ucranianas estamos observando o regime de cessar-fogo mas, infelizmente, já tivemos 112 ataques, nas últimas 24 horas, de terroristas de Donetsk e Lugansk”, disse Klimkin.

O acordo de cessar-fogo, firmado quinta-feira (12) na Cúpula de Minsk, na Bielorússia, pela chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e pelos presidentes da Ucrânia, Petro Porochenko; da França, François Hollande e da Rússia, Vladimir Putin, determina trégua para acabar com os conflitos na região.

 

Agência Brasil e Agência Lusa

 

Futuro dos EUA em perigo.

EUA correm risco de 'megasseca' inédita em mil anos

Estudo reforçou um consenso sobre as secas que deverão afligir o sudoeste e as planícies centrais americanas causadas pela precipitação reduzida e pelo aumento da evaporação

NOTICIAS.TERRA.COM.BR

 

O escritor revela mais uma faceta, a de letrista:

Verissimo escreve letra para próximo disco de Kleiton & Kledir

ZHORA.CO

 

 

Conselho de Segurança da ONU condena execução de 21 cristãos egípcios na Líbia

 

Da Agência Lusa Edição: Graça Adjuto

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) condenou, na noite de domingo (15), o “hediondo” assassinato de 21 cristãos egípcios na Líbia pelo Estado Islâmico.

Saiba Mais

“Este crime demonstra mais uma vez a brutalidade do Estado Islâmico, que é responsável por crimes e abusos contra pessoas de todos os credos, etnias e nacionalidades, sem olhar a qualquer valor básico da humanidade”, diz comunicado do Conselho de Segurança da ONU.

O Estado Islâmico divulgou, nesse domingo, um vídeo que mostra a decapitação de 21 cristãos egípcios que foram sequestrados na cidade de Sirte, no Norte da Líbia.

Na mesma nota, o Conselho de Segurança das Nações Unidas faz referência à resolução, adotada por unanimidade na quinta-feira (12), para bloquear o financiamento de grupos jihadistas, que obtêm milhões com contrabando de petróleo, tráfico de antiguidades e resgates pagos pela libertação de reféns.

“Os membros do Conselho de Segurança sublinham a necessidade da plena implementação da Resolução 2.199, adotada em 12 de fevereiro, para cortar as redes de apoio do Estado Islâmico”, diz o comunicado.

 

Agência Lusa e Agência Brasil

Roberto Carlos volta a Porto Alegre em abril

Rei completa 74 anos dia 19 de abril - Crédito: Divulgação / CP

MÚSICA

Roberto Carlos volta a Porto Alegre em abril

 

 

Cantareira supera a média histórica de chuvas antes do final do mês

 

Camila Maciel - Repórter da Agência Brasil Edição: Valéria Aguiar

reserva técnica do Sistema Cantareira

O volume de chuvas do Sistema Cantareira chegou a 206,1 milímetros (mm), quando o esperado para todo o mês é 199,1 mm  Divulgação/Sabesp

Saiba Mais

Após 10 meses sem apresentar chuvas acima da média, o Sistema Cantareira registrou hoje (16) um acumulado que já supera a média histórica para fevereiro. O volume de chuvas chegou a 206,1 milímetros (mm), quando o esperado para todo o mês é 199,1 mm. Com isso, o nível do sistema subiu mais 0,5 ponto percentual, atingindo 7,8%. Os dados são divulgados diariamente pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

A última vez que o Cantareira teve chuvas acima da média foi em março do ano passado. O índice ficou em 193,3 mm  em relação a 184,1 mm. De ontem (15) para hoje, o reservatório teve a maior precipitação com 42,6 mm. Apesar de ainda apresentar níveis críticos, o sistema está em elevação desde o dia 5 deste mês. 

O Alto Tietê, que enfrenta baixas históricas, também já apresenta um acumulado de chuvas (197,3 mm) superior à média (192 mm). O reservatório chegou hoje a 14,6% da capacidade. As precipitações das últimas 24 horas, que marcaram 24,1 mm, ajudaram o sistema a alcançar o índice.

Os demais sistemas que abastecem a região metropolitana de São Paulo também registraram acréscimos. O Guarapiranga subiu 0,2 ponto percentual, atingindo 55,2%. O Alto Cotia chegou a 34,5% e o Rio Claro, está 81,7%, com o melhor índice.

 

Agência Brasil

 

 

Pensamento do dia

 

 

 

Nível de água melhora nos sete reservatórios da região metropolitana de SP

 

Camila Maciel - Repórter da Agência Brasil Edição: Stênio Ribeiro

O nível dos sete reservatórios que abastecem a região metropolitana de São Paulo aumentou neste domingo (15), mostra levantamento diário da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Embora o percentual de reserva de água continue em nível crítico, o Sistema Cantareira registra altas desde o dia 5 deste mês, quando estava com apenas 5% da capacidade. Hoje está com 7,3%.

Nos primeiros 15 dias de fevereiro, o volume de chuva acumulado nas represas do Sistema Cantareira, de 163,5 milímetros (mm), já se aproxima da média histórica para o mês, que é 199,1 mm. Apenas no dia 9 não foi registrada chuva no sistema. O dia 10 foi o que teve mais precipitação, com 35,5 mm.

O Alto Tietê, reservatório que também se encontra em nível crítico, subiu de 13,7% para 14,1%. O acumulado de chuva chegou a 173,2 mm. A média para o período é 192 mm. O Guarapiranga, depois de ter caído 0,2 ponto percentual de sexta-feira para sábado, voltou a apresentar alta e está com 55,2% da capacidade.

O nível do Alto Cotia passou de 34,2% para 34,4%. No Rio Grande, reservatório com maior percentual de armazenamento (80,7%), a alta foi de 0,5 ponto percentual. O Rio Claro chegou hoje a 32,1% da capacidade.

Na última sexta-feira (13), o governador Geraldo Alckmin anunciou que o estado terá um plano de contingência para enfrentar a crise hídrica que afeta a região metropolitana da capital. O plano vai prever, por exemplo, como deve ser feito o abastecimento de instituições que não podem prescindir do fornecimento de água, como escolas, hospitais e penitenciárias.

 

Agência Brasil

Moradores do asfalto têm visão preconceituosa de favelas, mostra pesquisa

Condomínio Guadalupe construído pelo Programa Minha Casa, Minha Vida, foi invadido no último domingo. Na foto, a favela Terra Prometida, local de onde saiu alguns dos invasores (Tomaz Silva/Agência Brasil)

Levantamento mostra que  47% dos cidadãos do asfalto nunca contratariam, para trabalhar em sua casa, uma pessoa que morasse em  favela Tomaz Silva/Agência Brasil

Pesquisa do Instituto Data Popular mostra que ainda é preconceituosa a visão dos moradores do asfalto em relação aos de favelas. A pesquisa consultou 3.050 pessoas em 150 cidades de todo o país entre os dias 15 e 19 de janeiro. De acordo com o levantamento, 47% dos cidadãos do asfalto nunca contratariam, para trabalhar em sua casa, uma pessoa que morasse em  favela.

O presidente do Data Popular, Renato Meirelles, destacou que o Rio de Janeiro é exceção, porque um terço da mão de obra feminina das favelas é formada por empregadas domésticas. “E o Rio de Janeiro tem um fenômeno que não ocorre em outras regiões metropolitanas, que é uma presença maior de favelas nas áreas nobres da cidade”, destacou. Isso explica a maior interação entre moradores do asfalto e de favelas no Rio de Janeiro.

Meirelles chamou a atenção para outro fato significativo nessa relação: “No Rio, encontramos muita gente que não disse explicitamente que morava em favela a seu patrão. É muito comum a gente encontrar casos de pessoas que dão uma enroladinha sobre o local onde realmente moram”.

A pesquisa constata a existência de preconceito relacionado à violência: 69% dos entrevistados  do asfalto disseram que têm medo quando passam em frente a uma favela e 51% afirmaram que as primeiras palavras que lhes vêm à mente quando ouvem falar de favela são droga e violência. “Eles têm medo de que, ao contratar um morador de favela, se tornem mais uma vítima de roubos ou assaltos, como se os moradores de favela fossem efetivamente ladrões quando, na verdade, a gente sabe que a criminalidade é a menor parte da favela”. Ponderou que a violência está presente hoje em dia tanto no asfalto quanto na favela.

Para Renato Meirelles, criou-se um estigma no país, relacionado à favela, de associar esse território à criminalidade. “[Isso] vem da origem da favela, que foi fruto da ocupação e da ausência do Estado”. A consequência foi o tráfico se colocar como poder paralelo, observou.

Segundo o presidente do Data Popular, a associação da favela com droga e violência é uma visão estereotipada que, muitas vezes, se alimenta de um conjunto de noticiários negativos vinculados às comunidades. Segundo ele, o retrato que os moradores do asfalto têm dos habitantes de favelas mostra um aspecto cultural.

Meirelles comentou, que embora esses dados sejam alarmantes, eles seriam piores há dez anos. “Porque de dez anos para cá, você teve o processo de pacificação das favelas, teve novelas que passaram em favelas ou nas periferias, mostrando outro lado além da violência”. O livro Um País Chamado Favela, lançado no ano passado pelo instituto, colocou a favela no centro do debate eleitoral.

Há hoje uma discussão mais aprofundada sobre a realidade da favela, para Meirelles. “Isso é bom”. O empreendedorismo não para de crescer nas favelas – dois terços dos moradores que há dez anos pertenciam às classes sociais D e E hoje estão na classe C, acompanhando o processo de melhoria da economia, explicou. O preconceito ainda é, entretanto, uma barreira que os moradores da favela encontram para conseguir, na prática, superar dificuldades da ausência do Estado, da falta de acesso à educação nessas localidades.

Até conseguir um emprego é mais difícil, observou, porque a maioria dos moradores de favelas é negra. Além disso, há participação maior de mulheres como chefes de família e elas ganham menos do que os homens. Outro ponto é que a escolaridade na favela é menor que no asfalto. “Ou seja, na favela tem muito menos oportunidades do que o asfalto para conseguir abrir o seu negócio, para conseguir um emprego de boa qualidade ou melhorar economicamente.”

A pesquisa completa será divulgada no 2º Fórum Nova Favela Brasileira, que ocorrerá no próximo dia 3 de março no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo. Durante o evento, será apresentada a íntegra de outra pesquisa inédita, feita com 2 mil moradores de favelas do Brasil em janeiro deste ano, que retrata a visão deles em relação aos moradores do asfalto, abrangendo ainda aspectos sobre como se divertem, o que consomem e o que compram no interior das favelas, entre outros dados.

 

 

Agência Brasil

 

Tradicional bloco de rua de Brasília, Pacotão faz críticas à política do DF

 

Ivan Richard – Repórter da Agência Brasil Edição: Lílian Beraldo

 Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Foliões aproveitam o carnaval no bloco Pacotão Marcelo Camargo/Agência Brasil

Nem a crise financeira do Distrito Federal, que fez com que o governo local suspendesse o repasse de recursos para o carnaval na cidade, diminuiu a empolgação, a irreverência e a disposição dos organizadores do Pacotão, um dos mais tradicionais blocos de rua de Brasília. O bloco, que em 2015 completa 37 anos, desfila na contramão da avenida W3, no centro da capital do país, e superou as dificuldades financeiras para levar às ruas de Brasília muito samba, humor, ironia e a conhecida sátira política.

“O pacotão tem 37 anos de tradição e é o bloco de maior expressão do carnaval de Brasília. Buscamos apoio na iniciativa privada, conseguimos recursos, parcerias, porque esse bloco não pode deixar de sair”, disse o puxador e coordenador de banda do Pacotão, o músico Tony Santos

Segundo ele, a crise financeira enfrentada pelo governo do Distrito Federal será tema das marchinhas deste ano. “[O tema] Estará, com certeza, mas de forma sutil, porque existe a dificuldade no repasse de recursos para a saúde e para a educação e longe do Pacotão querer prioridade no recebimento de verbas”, argumentou.

Mas se o bloco se mostrou sensível à crise que afeta a saúde e a educação, por outro lado, não poupou o governador Rodrigo Rollemberg e seu antecessor, Agnelo Queiroz. “O Rollemberg é o principal alvo”, brincou Santos. Segundo ele, a música que ganhou o concurso do bloco este ano aborda, principalmente, o “desgoverno” que passa a capital do país.

“Saiu o Agnulo e entrou o Enrolaumbeque”, diz trecho do refrão da música do Pacotão.

 Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Jadir Alves brinca no bloco Pacotão Marcelo Camargo/Agência Brasil

A crítica bem-humorada tradicional do Pacotão não deixará de lado também a crise da Petrobras e o governo da presidenta Dilma Rousseff. O médico Jadir Alves, 65 anos, se inspirou na crise da estatal para compor a fantasia. Usando óculos com as lentes “tortas”, ele “homenageou” o ex-diretor da área internacional da estatal Nestor Cerveró.

“Aproveitei o momento para montar esse visual. O Brasil tem que sorrir legal, mesmo com os problemas”, disse ressaltou. “O Pacotão é um meio de a gente protestar com alegria”, acrescentou.

De camiseta, bermuda, tênis, uma mochila com frutas e muita disposição, a passadeira Aldenora Baia de Castro saiu cedo de casa, em Ceilândia, a 25 quilômetros do centro de Brasília, especialmente para curtir o Pacotão. “É bom demais. Sempre venho para o Pacotão. Gosto muito do bom humor do bloco. Carnaval é o momento de extravasar”, disse animada na concentração do bloco.

 Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Aldenora Baia de Castro brinca no bloco PacotãoMarcelo Camargo/Agência Brasil

O carioca aposentado José Ferreira Filho, radicado em Brasília desde 1974, rechaçou a crença de que a capital do país não tem folia. “Estou com 79 anos, sou carioca da Lapa, vim para cá e sempre brinquei. Para mim, o carnaval aqui sempre foi bom”, lembrou.

Este ano, o Pacotão espera atrair mais foliões. “Nunca saímos com menos de 6 mil pessoas acompanhando o Pacotão. Este ano, como Brasília não terá desfile das escolas de samba, esperamos um número bem maior”, disse Tony Santos.

 

 

Agência Brasil

 

 

Incêndio destruiu o interior de um apartamento, localizado no segundo andar do prédio - Crédito: Anderson Cogo / Rádio Cultura / Especial / CP

GERAL

Explosão de botijão de gás fere duas pessoas em São Borja

    POLÍCIA

    Tiroteio em bloco mata um e deixa outros dez feridos em Paraty

      Polícia divulgou imagem do suspeito de ter cometido os ataques na Dinamarca - Crédito: Ho / Danish Police / AFP / CPINTERNACIONAL

      Autor dos atentados em Copenhague tinha 22 anos

        Veículos ucranianos estacionam em estrada após trégua nos confrontos - Crédito: Anatolli Stepanov / AFP / CP

        Líderes europeus consideram cessar-fogo satisfatório na Ucrânia

         

        Pereira marcou o gol da vitória do Juventude - Crédito: Ricardo Giusti

        GAUCHÃO

        Juventude vence São José no Passo D’Areia

         

        Diandra e banda se apresentam no sábado, depois da ressaca de carnaval  - Crédito: Divulgação / CP

        ENTRETENIMENTO

        Food Park em Atlântida tem programação durante o carnaval

          Victoria Beckham apresentou sua coleção de outono/inverno - Crédito: Jewel Samad / AFP / CP

          MODA

          Victoria Beckham quer levar sua moda para a Ásia

           

          Bloco da Tesourinha reúne pequenos foliões em Brasília

           

          Luana Lourenço - Repórter da Agência Brasil Edição: Lílian Beraldo

          Crianças e adultos se divertem no Bloco Tesourinha ( Marcelo Camargo/Agência Brasil)

          Crianças e adultos se divertem no Bloco Tesourinha Marcelo Camargo/Agência Brasil

          Nem a chuva fina que começou a cair em Brasília na tarde de hoje (15) desanimou os pequenos e grandes foliões do Bloco da Tesourinha, criado em 2007 e já tradicional no circuito infantil do carnaval. A concentração, em uma praça de uma quadra residencial da cidade, reunia super-heróis, princesas, bailarinas, bichos e até pequenos zumbis.

          Anderson Gonçalves, servidor público, levou o filho e seus amigos ao Bloco Tesourinha (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

          Anderson Gonçalves, servidor público, levou o filho e seus amigos ao Bloco TesourinhaMarcelo Camargo/Agência Brasil

          Fantasiado de morto-vivo, o estudante Tito Gonçalves, 6 anos, fez questão de escolher o disfarce e teve a ajuda do tio designer para se preparar para o carnaval. “Eu não me machuquei de jeito nenhum, foi meu tio que fez”, explicou, mostrando a cicatriz fictícia no rosto. O pai dele, o servidor público Anderson Gonçalves, disse que é a segunda vez que traz Tito ao bloco e aprova a ideia de um bloco infantil.

          “É bacana por conta da família, normalmente os blocos têm muita gente, com muitos adultos e poucas crianças. Ter um bloco em que a prioridade são as crianças é muito melhor, muito mais tranquilo.”

          O educador ambiental Gustavo Lemos foi ao bloco com os filhos e sobrinhos e disse que aproveita a folia tanto quanto os pequenos. “Para a gente que está nessa fase de filhos pequenos, é importante ter um local onde possa curtir o carnaval com crianças, que tenha segurança, uma estrutura um pouco melhor. E é um carnaval com boa música, dentro da quadra, mantém uma tradição de música brasileira”, elogiou.

          A trilha sonora, de puro frevo e ritmos brasileiros, é um dos orgulhos do criador do bloco, Renato Fino. Quando foi criado, em 2007, o Bloco da Tesourinha queria homenagear os 100 anos do ritmo pernambucano. O nome do bloco é uma homenagem dupla: ao passo do frevo e às engenhosas ligações entre as partes leste e oeste de Brasília, desenhadas por Lúcio Costa. Oito anos depois, o evento já tem tradição no calendário do carnaval brasiliense e com a cara da cidade, segundo Fino.

          “Uma diferença do Tesourinha é acontecer dentro de uma quadra residencial, porque isso faz parte de uma tentativa nossa de deixar Brasília menos fria. As pessoas moram aqui, nessa área. Fazer a festa dentro do espaço onde as pessoas moram, vivem e coabitam é muito importante. Talvez tenha sido esse o planejamento de Lúcio Costa e Oscar Niemeyer”, avaliou.

          Glauber Vale, empresário, e sua família se divertem no Bloco Tesourinha (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

          Glauber Vale, empresário, e sua família se divertem no Bloco Tesourinha Marcelo Camargo/Agência Brasil

          Se depender de pequenos foliões como Benjamim Vale, oito meses, devidamente fantasiado de Homem-Aranha, a tradição de pular o carnaval no Tesourinha será mantida. “É o primeiro carnaval do Benjamin. Ano passado foi na barriga da mãe e agora está aqui vendo o que é o carnaval de verdade”, disse o pai, o empresário Glauber Vale.

          Com a chegada do pequeno super-herói, a programação do carnaval da família mudou, segundo ele. “Pular o carnaval não é mais aquela coisa de balada, de solteiro, é um carnaval família. E é muito engraçado ver as crianças fantasiadas e como elas se divertem”, comparou.

          O Bloco da Tesourinha volta a sair na terça-feira de carnaval (17), com concentração a partir das 16h, na praça da 410 Norte, na Asa Norte de Brasília.

           

           

          Agência Brasil

           

           

          Simpatia é Quase Amor e Cordão do Boitatá arrastam milhares de foliões no Rio

           

          Nielmar de Oliveira - Repórter da Agência Brasil Edição: Stênio Ribeiro

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          O carnaval de rua do Rio de Janeiro, que ontem (14) arrastou milhões de foliões por toda a cidade e teve como destaques o Cordão da Bola Preta e a Banda de Ipanema, prossegue neste domingo (15) com quase uma centenas de blocos se apresentando de norte a sul da capital, desafiando um calor superior a 35ºC.

          Se ontem o Cordão da Bola Preta e a Banda de Ipanema deram a tônica e encabeçaram a lista dos mais procurados e tradicionais, neste domingo a festa será ditada pelo Simpatia é Quase Amor e pelo Cordão do Boitatá.

          Para os mais dispostos, a maratona começou às 9h, com o desfile do Cordão do Boitatá, que se concentrou na Praça XV, e levou cerca de 50 mil pessoas pelas ruas do centro da cidade. Ao todo, neste domingo, mais de 90 blocos estarão nas ruas, de acordo com programação oficial divulgada pela Secretaria Especial de Turismo do Município do Rio de Janeiro. Os últimos blocos saem às 23h.

          Agora à tarde mais dois blocos saíram em Copacabana, zona sul da cidade: a Banda do Lidinho, que se concentra na Praça do Lido, e a Banda Atlântica, que desfila nas imediações da Rua Constante Ramos. Perto dali, na Rua Julio de Castilho, desfila também a Folia do Galo. Nos bairros de Botafogo e do Flamengo desfilam o Cachorro Cansado e o Foliões de Botafogo.

          Outro bloco também tradicional, que costuma arrastar milhares de foliões, a Banda da Sá Ferreira, em Copacabana, promete tomar a Avenida Atlântica e entrar pela noite deste domingo, até as 22h.

          Na Estrada da Gávea, próximo à favela da Rocinha, está saindo neste momento o Bloco das Piranhas do Teirreirão; da Garcia D´Ávila, em Ipanema, também ganhou as ruas o bloco Que Merda É Essa.

          Mas um dos principais destaques deste domingo é o tradicional bloco Simpatia é Quase Amor, que acionou sua bateria há pouco, na Praça General Osório, em Ipanema, para ganhar as ruas do bairro arrastando cerca de 150 mil foliões, de acordo com estimativa dos dirigentes do bloco.

          Encerrando a folia pelas ruas da cidade neste domingo, o bloco Virilha de Minhoca desfilará pelas ruas de Bangu, na zona oeste, a partir das 23h. A concentração será na Praça Edmundo Rego.

           

          Agência Brasil

          Divulgadas informações sobre suposto autor dos atentados em Copenhague

          epaselect DENMARK COPENHAGEN SHOOTINGS

          Abalados com os ataques deste fim de semana, cidadãos de Copenhague deixaram flores e velas na porta dos locais dos atentadosGiselle Garcia/EBC

          A polícia da Dinamarca divulgou nesse domingo (15) à noite mais detalhes sobre a identidade do suposto autor dos atentados que deixaram duas pessoas mortas e cinco feridas no último fim de semana. O jovem, de 22 anos, nasceu na Dinamarca e era conhecido pela polícia por seu histórico de roubos e violação das leis dinamarquesas, posse de armas e envolvimento com gangues locais. Ele foi morto por volta das 5h de ontem, após disparar contra a polícia no distrito de Norrebro, a noroeste da capital.

          Embora a polícia não tenha informado o nome do atirador, um canal de TV local, a TV2 News, chegou a fazer a divulgação. Informações não oficiais divulgadas pela imprensa dinamarquesa indicam que o jovem tinha saído da prisão duas semanas antes de cometer os atentados, depois de cumprir pena por assalto.

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          A polícia busca rastrear os movimentos do jovem antes, durante e depois de cometer os atentados, a fim de identificar sinais de atividade terrorista organizada no país. A polícia quer saber se o suspeito recebeu assistência de outras pessoas.

          Operações policiais promovidas ontem em uma lan house em Copenhague resultaram na prisão temporária de dois suspeitos.

          O porta-voz do Conselho Muçulmano Dinamarquês, Zubair Butt Hussain, condenou ontem os dois ataques em Copenhague. “Eu não acho que haja, aqui na Dinamarca, nenhuma dúvida de que a maioria dos muçulmanos dinamarqueses não apoia esse tipo de coisa. Há sempre alguns indivíduos, não apenas entre os muçulmanos, mas entre outros grupos da comunidade, que têm visões divergentes. É importante dizer claramente que independentemente de quem essa pessoa seja, nós não aceitamos esse tipo de coisa.”

          O primeiro atentado ocorreu por volta das 15h30 (12h30 no Brasil) de sábado (14), quando um homem armado invadiu um café na região de Osterbro, no noroeste da cidade, e disparou nos participantes de um evento sobre liberdade de expressão. O diretor de cinema Finn Norgaard, de 55 anos, morreu na hora. Três policiais ficaram feridos.

          Horas depois, por volta da 1h de domingo (22h de sábado no Brasil), disparos feitos nas proximidades da principal sinagoga de Copenhague resultaram na morte do segurança Dan Uzan, de 37 anos. Dois policiais ficaram feridos, mas não correm risco de morte.

           

           

          Agência Lusa e Agência Brasil

           

          Chuva forte marca desfile das primeiras escolas do grupo especial na Sapucaí

           

          Vinicius Lisboa - Repórter da Agência Brasil Edição: Graça Adjuto

           G.R.E.S Unidos do Viradouro (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

          Unidos do Viradouro desfila no primeiro dia do Grupo Especial das Escolas de Samba do Carnaval 2015Tânia Rêgo/Agência Bra

          Uma chuva intensa, que durou pelo menos três horas, alagou a Marquês de Sapucaí durante os primeiros desfiles das escolas de samba do Grupo Especial do Rio de Janeiro. A escola que enfrentou a parte mais intensa do temporal, primeira a entrar na avenida, foi a Unidos do Viradouro, que exaltou as contribuições dos negros à história brasileira, destacando personalidades ilustres como o escritor Machado de Assis.

          O ritmista Rafael Medeiros, que desfilou pelo quinto ano seguido na bateria da Viradouro, nunca tinha visto uma chuva igual na Sapucaí: "Mas acho que não é nada que desmotive a galera, não", disse ele antes de entrar na avenida, o que se confirmou na passagem da escola. Logo no início, houve grande alvoroço com a presença dos tenistas Gustavo Kuerten e Rafael Nadal, e o desfile foi aberto com um grande baobá, árvore-símbolo da África, em uma comissão de frente que contou também com a atriz Juliana Paes.

          A Viradouro voltou neste ano ao grupo especial e, para o presidente da escola, Gusttavo Galvão, a chuva veio para lavar a alma: "Hoje, a gente está vendo aí a Viradouro dos grandes carnavais", comentou. O samba-enredo da escola foi inspirado em duas músicas do compositor Luiz Carlos da Vila, um dos grandes homenageados do desfile, que pediu igualdade de oportunidades para negros e brancos em uma carta lida pelo ator Lázaro Ramos: "Esse é o sonho de um Brasil mais justo", dizia um trecho do manifesto, que lembrava homens e mulheres negros de diversas gerações, como Clara Nunes, Nelson Mandela e Joaquim Barbosa.

           G.R.E.S Estação Primeira de Mangueira.

          Mangueira é a segunda a desfilar Unidos do Viradouro desfila no primeiro dia do Grupo Especial das Escolas de Samba do Carnaval 2015Tânia Rêgo/Agência Brasil

          Sob chuva mais fraca, a segunda escola que entrou na avenida foi a Estação Primeira de Mangueira, que exaltou no enredo as mulheres da comunidade e de todo o Brasil. A escola fez um desfile luxuoso, destacando suas cores verde e rosa e homenageando mulheres como a pintora Tarsila do Amaral, cujo quadro Abaporu ganhou uma versão em escultura no alto de uma das alegorias.

          Dona Zica, uma das principais integrantes da velha guarda da escola, foi lembrada em uma das alegorias do desfile, assim como Dona Neuma, representada por uma das filhas. Ao comentar a irmã fantasiada de Neuma, Eli Chininha se emocionou: "É uma coisa que deixa a gente balançada. Nunca imaginei que fossem fazer um enredo de peso como esse, em que exaltassem a minha mãe. É gratificante, por tudo aquilo que ela fez pela escola", disse a mangueirense, que é neta de Saturnino Gonçalves, um dos fundadores da escola.

          Aos 53 anos e com mais de 20 de Sapucaí, a mangueirense Mônica de Souza resume a importância das mulheres para a escola: "Nós colocamos o carnaval na rua. Sem as mulheres, não tem carnaval".

          Na saída do desfile, a cantora Alcione, que percorreu a avenida em uma alegoria ao lado das também cantoras Lecy Brandão e Wanderleia, teve de ser atendida no posto médico e depois transferida para uma unidade de saúde fora do Sambódromo. Ela queimou o pé e teve que ser retirada da alegoria em uma cadeira de rodas para ser levada ao posto de atendimento na área de dispersão.

          Após o desfile da Mangueira, a chuva diminuiu e a Mocidade Independente de Padre Miguel cruzou a Marquês de Sapucaí com um irreverente enredo sobre as profecias do fim do mundo. A pergunta "O que você faria se só lhe restasse um dia?" era exibida em um telão no abre-alas da escola. Antes dele, a comissão de frente literalmente pegava fogo para simbolizar a chegada de um meteoro à Terra.

          O bailarino Ramon Viana conta que chegou a ensaiar todas as madrugadas, em dias de semana, para a performance à frente da escola e confessa que teve um pouco de medo ao saber que pegaria fogo. Conforme tudo foi dando certo nos ensaios, ele foi se acalmando: "Apesar da chuva, acho que terminamos com um resultado muito legal. Agradou muito ao público", comemorou.

          Outro destaque da escola da zona oeste do Rio foi o carro alegórico que trouxe casais – e trios – em camas de motel, representando relações hetero e homossexuais.

           

          Agência Brasil

           

           

          Homem da Meia-Noite sai em Olinda com o tema místico, mágico e fantástico

           

          Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil Edição: Stênio Ribeiro

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          Como ocorre há 83 anos, as ladeiras históricas de Olinda foram tomadas pela presença daquele que é o mais representativo dos blocos de carnaval da cidade. Exatamente à zero hora deste domingo (15) o Homem da Meia-Noite iniciou seu desfile com muita história, curiosidade, paixão e misticismo.

          O tema com que o bloco saiu às ruas este ano foi Místico, Mágico e Fantástico. “Foi um tema que surgiu no seio da família. Um dia, chegando em casa, meu filho disse que tinha um grande tema para o Homem da Meia-Noite – 'místico, mágico e fantástico'. A aprovação foi imediata. Não poderia ser diferente, porque é tudo o que o Homem da Meia-Noite representa”, explicou o presidente do bloco, Luiz Adolpho de Silva.

          As ladeiras históricas de Olinda foram tomadas pela presença do mais representativo dos blocos de carnaval da cidade, o Homem da Meia-Noite

          As ladeiras históricas de Olinda foram tomadas pela presença do mais representativo dos blocos de carnaval da cidade, o Homem da Meia-Noite Luciano Nascimento / Repórter da Agência Brasil

          A figura do Homem da Meia-Noite surgiu no Dia de Iemanjá, em 2 de fevereiro de 1932, com base no calunga - personagem místico do candomblé, cercado de simbolismos. A sede do bloco fica em frente à Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, onde se encontram grupos ligados a religiões de matriz africana.

          O traje e o lugar onde fica o boneco também são segredos, assim como o fato de sempre sair à meia-noite. “É a hora mais mística para o brasileiro, é quando aparecem a mula sem cabeça e o lobisomem, argumenta Luiz Adolpho.

          A magia do boneco sempre atrai uma multidão. Caso do operador de furadeira, Alexandre Vieira, e seu sobrinho, o estudante, Victor Ribeiro. Morador de Olinda, Vieira acompanha o Homem da Meia-Noite há 40 anos. ”Todos os anos eu estou neste evento maravilhoso, com toda esta multidão atrás do calunga. Depois do Galo [da Madrugada], o carnaval é no Homem da Meia-Noite. São as duas maiores tradições do carnaval”, contou.

          A tradição é seguida pelo sobrinho, que acompanha o desfile desde que tinha 5 anos de idade. “Gosto de ver o movimento de gente, as pessoas fantasiadas, vestidas de Homem da Meia-Noite. Nunca tive sono, para mim é uma tradição”, revelou Victor, de 13 anos. Assim como centenas de foliões, os dois também estavam com a fantasia do calunga, nas cores verde e branco, e com uma cartola preta.

          O desfile saiu da sede à meia-noite de sábado (14) em ponto, passou pela Rua do Bonsucesso, pelo Largo Amparo até os Quatro Cantos. Este ano, o percurso foi alterado para comportar melhor a multidão que acompanhou o cortejo de 3,5 quilômetros. Em vez de subir a Ladeira da Ribeira - estreita -, o bloco seguiu por ruas mais largas.

          O novo trajeto passa pela Rua Prudente de Morais e sai na Rua do Bonfim. De lá, retorna ao Largo Amparo e segue para o bairro Guadalupe. Lá, o bloco entregou a chave da cidade à Troça Carnavalesca Mista Cariri Olindense. O ato simbólico é uma tradição da festa e marca o início oficial do Carnaval de Olinda.

          Mesmo com a alteração no percurso, a multidão era grande e alguns princípios de tumulto ocorreram em frente à sede. A Polícia Militar precisou intervir para que os foliões encantados com a magia do calunga pudessem seguir.

          Este ano, o desfile do Homem da Meia-Noite homenageou Pedro Garrido, responsável desde 1989 por carregar o boneco, com 3,5 metros de altura. O Maestro Forró também é homenageado pela agremiação, e retribuiu a gentileza regendo a orquestra ao longo do desfile.

          “É uma emoção muito grande. O Homem da Meia-Noite tem uma história muito bonita. São mais de 80 anos prestando serviço ao carnaval de Olinda e do Brasil. Para mim, ele tem a ver com espontaneidade e com a alegria do carnaval”, ressaltou o maestro.

           

          Agência Brasil

           

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                        SAPUCAÍ

                        Desfile das primeiras escolas do grupo especial teve chuva e fogo

                        Segundo Mário Bittencourt, direção tricolor ficou de fazer outra oferta pelo jogador - Crédito: Nelson Perez / Fluminense / CP

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                        Titular contra o Caxias, Anderson deve permanecer no time para Libertadores - Crédito: Alexandre Lops / Inter / Divulgação / CP

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                        Unidos do Guajuviras entrou com um carro alegórico a menos - Crédito: Luciano Lanes / PMPA / Divulgação / CPPORTO SECO

                        Realeza e Unidos de Guajuviras têm dificuldades no desfile

                         

                        Bicicletas e muita criatividade animam o carnaval em Brasília

                         

                        Michèlle Canes - Repórter da Agência Brasil Edição: Fernando Fraga

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                        Música, buzinas e muita animação. Os brasilienses aproveitaram o domingo de sol para curtir o carnaval em um bloco bem diferente, sobre duas rodas. Em vez de samba no pé, a diversão era com a bicicleta! O Bicicobloco reuniu cerca de 200 pessoas que pedalaram pelo Eixão, uma das vias que cortam o Plano Piloto, centro da capital.

                        A concentração foi na quadra 115 norte. Crianças, adultos e adolescentes colocaram as fantasias e foram pedalar. Teve espaço para spray de espuma, confete e serpentina. O grupo foi criado por três amigos. “Desde 2008 a gente tem essas bicicletas sonorizadas e sempre tivemos a intenção de trazer isso para o carnaval. Nós somos três artistas plásticos que trabalhamos o som na cidade, intervenção urbana com som. E dessa vez a gente trouxe música para o carnaval”, conta um dos organizadores do grupo Luiz Olivieri. De acordo com ele, a cada ano o bloco vem atraindo mais seguidores. “A ideia é ocupar a cidade, essa cidade modernista, linda e maravilhosa que a gente tem e se divertir em movimento. Com som e movimento.”

                        O professor de biologia André Bellinati aproveitou para levar a filha Sofia, de um aninho. Para ele, o bloco foi uma oportunidade de estender para o feriado, a prática do dia a dia. “Eu estou tentando deixar o carro em casa, usar a bicicleta para ir para o trabalho quase todo dia. Usar também para a diversão é uma coisa muito boa”. Diversão em família e educação também. “Já estou ensinando a Sofia. Ela anda nessa cadeirinha desde os 6 meses de idade e eu quero que ela tenha a bicicleta dela, a independência dela, sem precisar de carro”.

                        O bloco de carnaval Bicicobloco desfila pelo Eixão em bicicletas (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

                        O bloco de carnaval Bicicobloco desfila pelo Eixão em bicicletas Marcelo Camargo/Agência Brasil

                        O respeito ao meio ambiente é uma das propostas do grupo criador do Bicicobloco. “Respeito à natureza, uso da bicicleta como meio de diversão, meio de transporte. É uma coisa cultural que a gente tem que trabalhar no brasileiro. A bicicleta é um meio de locomoção que não polui. Nosso bloco gera lixo zero. Não tem um lixo aqui. Nosso bloco é o bloco do futuro”, diz Olivieri.

                        A professora Daniela Campos teve a companhia das amigas. Maquiada e fantasiada, ela garante que dá para se divertir pedalando. “Combina muito. É o melhor bloquinho. Não tem que andar muito. É só pedalar”. Ela acredita que o bloco é uma oportunidade também de ter um outro olhar da cidade. “Você anda em espaços que você não andaria se não estivesse de bicicleta. Com carro a gente não ocupa tantos espaços”.

                        E a diversão não ficou somente por contas dos adultos. Muitas crianças aproveitaram para unir a brincadeira preferida com a animação do carnaval. “É um bloco heterogêneo, que recebe desde criança de 7 meses como idosos. É um bloco que vai em um ritmo bem tranquilo. A gente faz pausas para se hidratar, refrescar. É um bloco para todas as idades”, reforça Olivieri.

                        Ana Mel, de 10 anos, foi para o Eixão com a tia. Ela conta que o pai sempre a leva para pedalar. A avenida é fechada para os carros aos domingos e se transformou em um lugar tradicional de lazer para o brasiliense. Mas, para ela, esse passeio foi diferente. “Achei bem mais legal. Geralmente não tem música. Eu estou adorando”. Para pedalar com mais facilidade, Ana optou por uma roupa mais confortável. A fantasia mesmo ficou para a bicicleta. “Eu fantasiei a minha bicicleta como o gatinho da Alice no País das Maravilhas. Com o olho dele com muitas coisas de carnaval, adesivo. Usei cartolina e cola e a minha mãe me ajudou”.

                         

                         

                        Agência Brasil

                         

                         

                        Líderes dizem que cessar-fogo na Ucrânia está sendo cumprido

                         

                        Os presidentes da França, François Hollande, da Rússia, Vladimir Putin, da Ucrânia, Petro Poroshenko, e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, avaliaram hoje (15) que o cessar-fogo no leste da Ucrânia “foi em geral satisfatório, apesar de incidentes locais que devem ser corrigidos de forma rápida”.

                        Saiba Mais

                        A declaração, divulgada pela França em comunicado, foi feita após uma conversa telefônica entre os quatro líderes, horas após a entrada em vigor do cessar-fogo.

                        Os quatro chefes de Estado também decidiram “avançar na implementação dos próximos passos no âmbito do pacote de medidas adotadas em Minsk, em 12 de fevereiro”, de acordo com o comunicado.

                        Os passos, segundo o documento, são “a retirada das armas pesadas, monitoramento e verificação do cessar-fogo”. Também prevê o diálogo sobre os mecanismos para a realização de eleições locais de acordo com a legislação ucraniana.

                        Os quatro líderes “deram todo o seu apoio para que uma resolução do Conselho de Segurança aprove o pacote de medidas adotadas em Minsk”, de acordo com o texto francês.

                         

                        Agência Lusa e Agência Brasil

                         

                        Bahia tem centros de acolhimento para crianças durante o carnaval

                         

                        Sayonara Moreno - Repórter do Radiojornalismo/EBC Edição: Stênio Ribeiro

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                        Enquanto muitos turistas e moradores desfrutam do carnaval de Salvador, divertindo-se e caindo na folia, outros aproveitam para trabalhar no meio da multidão. É o caso de ambulantes que vendem adereços, bebidas e comidas; dos cordeiros, pessoas que fazem a separação dos blocos; e dos catadores de latas. Para eles, o período de carnaval é uma oportunidade de aumentar a renda.

                        Como esse tipo de atividade não tem hora para começar, nem para terminar, muitos trabalhadores acabam levando os filhos para os postos de venda, no meio do circuito de carnaval, por não ter com quem deixar os pequenos. E, como as crianças podem ficar expostas à violência, ao barulho, ao cansaço e à exploração, a prefeitura de Salvador adaptou o espaço de quatro escolas municipais para a criação de centros de acolhimento de crianças e adolescentes, filhos de vendedores ambulantes.

                        A creche municipal do Bairro de Calabar, próximo a um dos circuitos de carnaval, tornou-se um dos centros de atenção para essas crianças. No local, foram montadas salas de sono, de banho, lanche, almoço e de brinquedos. Além disso, uma equipe de assistentes sociais, psicólogos, pedagogos, enfermeiros e nutricionistas prestam atendimento a mais de 60 crianças, 24 horas por dia. Em alguns casos, os pais deixam os filhos no local e só buscam na Quarta-feira de Cinzas, período em que se encerra o acolhimento.

                        A assistente social Mara Núbia faz parte da coordenação do projeto e explica que, a partir do momento em que essas crianças estão na rua, acompanhando os pais, elas já estão em situação de vulnerabilidade. “É justamente com esse propósito que surgiram essas unidades de acolhimento, para que nós pudéssemos fazer garantir o direito dessas crianças, de estarem abrigadas, acolhidas e protegidas”, explica.

                        A pequena Yasmin, de 6 anos, conta que prefere estar no abrigo divertindo-se em vez de acompanhar a mãe, que vende cachorro-quente em um dos circuitos de Salvador. “Se estivesse com minha mãe, estaria sentada o dia todo. Está melhor aqui porque aqui tem mais diversão. Eu brinco, merendo, como, durmo e também tomo café”, conta a menina do bairro de Cajazeiras, no subúrbio de Salvador.

                        A vendedora ambulante Sandra Santana conta que já levou o neto em outros carnavais para o meio da multidão. Desta vez, ela preferiu deixá-lo com a família. Mas ela recomenda aos colegas que não tiverem essa opção que deixem os filhos em um abrigo. “Aqui [na rua, no meio da folia], a criança está exposta a tiro, facada, a perversidades. Ou até pode ser raptada. Nesta festa tem tanto gente boa, como gente ruim. Lá nos abrigos, elas são bem tratadas, porque tem assistente social, psicólogo, tem tudo para cuidar delas”.

                        O último levantamento da prefeitura de Salvador mostrou que, em um único dia, quase 900 crianças e adolescentes foram abordados sozinhos ou acompanhados dos pais, nos circuitos do carnaval. Trinta deles estavam fazendo algum tipo de trabalho, como catar latas, o que é proibido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente.

                         

                        Agência Brasil