sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Réveillon, a origem do termo

Dizem que a palavra Réveillon é oriunda do verbo révellier, que em francês significa “despertar”. Há quem encare como momento de “refeição”, do tipo que tradicionalmente, fazemos com muita lentilha, promessas e superstições – tudo isso durante a virada do ano, claro!


Correio do Povo, edição de 31 de dezembro de 2014, página 2.

Quando irão acabar com a franquia da internet 3G?, por Lúcio Machado Borges*

 Uma das minhas esperanças, neste início de 2015 é que se comece o debate de quando irão acabar com este abuso que é a limitação da velocidade por causa da franquia de internet 3G. A Anatel faz vistas grossas para este grave problema existente em nosso pais. Temos uma das piores internet do mundo e uma das mais caras também. Precisamos de mais qualidade, mas também precisamos que a Anatel assuma de fato o seu papel, que é de fiscalizar e regular as empresas prestadoras de serviços de telefonia, TV por assinatura e internet.
A Anatel precisa assumir o seu papel de agência reguladora e fiscalizar estas empresas. Na maioria das vezes ela age como uma aliada destas empresas, que enrolam o consumidor para comprar os seus serviços. Prometem “mundos e fundos”, mas quando vão de fato precisar dos serviços que são pagos com um certo abuso, não tem satisfação no serviço contratado e se quiser cancelar o que comprou, este consumidor passa por uma verdadeira “via crucis”.
Os servidores da Anatel ganham muito bem e precisam assumir o seu papel, que é defender e regular as empresas de telecomunicações.


*Editor do site RS Notícias

Os velhos, os tempos e as cozinheiras..., por Dilso José dos Santos*

 Bom, nunca entendi direito essa coisa de Réveillon. Dizem que a palavra Réveillon é oriunda do verbo révellier, que em francês significa “despertar”. Há quem encare como momento de “refeição”, do tipo que tradicionalmente, fazemos com muita lentilha, promessas e superstições – tudo isso durante a virada do ano, claro!
Não sei bem por que escrevo aqui sobre o tempo ou suas reviravoltas. Talvez o faça por capricho de uma palavra dada a meu pai. Ele disse que gostaria de ler alguma coisa minha mais uma vez ainda neste ano (devo ser péssimo falando). Não entendo esse orgulho maluco pelas letras de um analfabeto do tempo feito eu. Afinal, ele é o que tem mais tempos, ele e minha mãe, a esposa desse sessentão, quase setentão... Ah, que carga pesada ter que temperar o que só as cozinheiras e os velhos sabem fazer! Não sei nada sobre sabedoria, sabor é um elemento que sempre me veio pronto, como disse, feito pelas mãos de minha mãe, a melhor entendedora daquele verbo que quer se conjugar só para amar os outros: cozinhar. Os gregos já conheciam muito bem desse assunto, inclusive, os dividiram em quatro partes: kairós (tempo da oportunidade); íon (tempo da história); crono (tempo de tudo, para nós, os modernos, seria como se obedecêssemos aos ponteiros do relógio); e, finalmente o aion (tempo da explosão). (Não me refiro aqui à sapiência helênica para satisfazer o ego intelectual sobre a inteligência “natural”, mas para acrescentar. “É preciso ser muito bom ara ser simples”, já advertia meu pai, isso ainda não falta).
Sendo assim, como criança que sou (ao menos perto dos sábios e cozinheiros), sempre gostei mais do último, o aion, pois é ele que nos tira dessa medida de separação de antes e depois. Para os pequenos – aqueles que criam, daí vem o termo criança -, os tempos são minas terrestres, uma vez que explodem aos seus pés, bastando uma pisadela de imaginação para estourar. Ou seja, podem dar a volta ao mundo em um barquinho de papel, tudo bem rápido, tal como fazem as estrelas cadentes. Nós, filhos do relógio, apenas vemos o papel, não sabemos mais sobre a cor nem sobre ação. Só velhos e cozinheiras é que sabem voltar a “marujar” pela memória, uns meninos que reaprendem a levar água em peneiras “amanoeladas” e autopoiéticas, tudo por nada, apenas a pretensão de explodirem-se faceiros em uma breve eternidade.
Pai, mãe! Não me peçam mais para escrever sobre o que o mundo o mundo deixou inscrito nas peles de vocês. Sei das letras, leio, mas não tenho as marcas que me fazem um leitor eficaz e belo como vocês. Rugas são linhas cheias de verdades, que ainda não tive tempo para compreender, pois há coisas que devemos apenas sentir, tal como a fala de um velho e a comida caprichada de cozinheira. O ano foi bom, mas só porque ainda os pratos estão sobre a mesa e os livros ainda não queimaram, porque (como quer Mia Couto), quando morre um velho, arde uma biblioteca inteira. Ouvi-los e sentir os sabores que nos saboreiam, sim, isso já me basta. Saber que ainda estão comigo faz do ano um tempo lotado de tempos, uma bomba de Hiroshima que se abre como rosa perfumada, uma bomba do bem. Feliz Ano-Novo!

*Professor


Correio do Povo, edição de 31 de dezembro de 2014, página 2.

O que esperamos de 2015?, por Lúcio Machado Borges*


2015 está começando e esperamos muitas coisas boas, mas expectativas são grandes demais para todo o povo brasileiro, já que os anos de 2013 e 2014 não foram nada bons para a economia brasileira, mas mesmo assim, o povo brasileiro achou melhor a reeleição da Dilma, mas isto é um outro assunto.
Precisamos retomar o crescimento econômico em 2015, precisamos gerar mais empregos e incentivar a indústria brasileira a produzir muito mais. A estagnação econômica do pais se deve muito pelo fato da corrupção estar muito alta e pelo fato do atual modelo do PT de gestão que visa somente o assistencialismo ao povo brasileiro. Sem sombra de dúvida que este assistencialismo ajudou – e muito! - na reeleição de Dilma.
O país precisa investir mais em educação e valorizar os professores, com melhores salários e na medida do possível, tentar qualificá-los ainda mais. A carga tributária está muito alta e a inflação também. Não é surpresa para ninguém os preços abusivos que estão sendo cobrados nos supermercados, principalmente em relação a carne, que a maioria dos brasileiros estão deixando de comer. Aqui no Rio Grande do Sul, a gauchada está economizando até no churrasquinho de todo o domingo. Mesmo que o governo afirme que não exista a inflação ou que diga que a inflação está sob controle, está na cara que os preços estão muito elevados e as pessoas estão consumindo menos nos supermercados. A maioria das pessoas sente a inflação quando vão ao supermercado.
Os governos federal, estaduais e municipais precisam investir mais em saúde, educação, saneamento básico e segurança pública. A insegurança está reinando em todo o país. Também estamos precisando de um transporte de qualidade. Ônibus e metrôs mais modernos. Os trabalhadores brasileiros perdem muito tempo no trânsito, já que os congestionamentos são infindáveis de norte a sul do Brasil. Como as pessoas saem muito cedo de casa e levam muito tempo para chegarem ao seu trabalho, isto acaba acarretando um forte cansaço nestes trabalhadores e isto faz com que a sua capacidade, a sua força de trabalha seja diminuída devido ao cansaço por causa do deslocamento até o seu local de trabalho. O mesmo problema é enfrentado todos os dias no momento em que estas pessoas voltam para as suas casas. A passagem de ônibus é muito cara. A maioria dos coletivos são desconfortáveis, as pessoas muitas vezes vão espremidas, tendo que suportar um forte calor, já que a maioria dos coletivos nem ar-condicionado possuem. Os trens e metrôs também são na maioria das vezes obsoletos, como o metrô da região metropolitana de Porto Alegre, que é conhecido mais popularmente como TRENSURB.
Esta é a expectativa da maioria dos brasileiros. Eu duvido que a maioria dessas expectativas sejam atendidas, mas mesmo assim achei importante fazer este registro.


*Editor do site RS Notícias

O ano que chega, por Rogério Mendelski

O mais ineréu dos viventes quando se depara com a passagem de ano fica um pouco supersticioso. Será que em 2015 vou conquistar as minhas metas, essas que não suplantei no ano que terminou? Não estou falando dessas bobagens de vestir a cor da moda no Reveillon, mas sim daqueles pedidos bem secretos que fazemos para nós mesmos quando termina a contagem regressiva e o novo ano começa.
Duvido quem não pede para si, quase que egoisticamente, com voz interior, “muito dinheiro no bolso, saúde pra dar e vender”, como na tradicional canção que se torna um sucesso popular nesta época do ano.
Mas é possível de se definir quais são as esperanças de cada um de nós, deixando de lado as apostas na sorte – como ganhar sozinho na megassena – e dedicar a elas (as esperanças) nossas reflexões e possibilidades?
Enfrentar 2015, podem apostar, talvez seja bem mais difícil do que foi em 2014, mesmo que nosso empenho esteja pleno de boas intenções. Por exemplo: qual o brasileiro decente que não gostaria de ver todos os ladrões do dinheiro público na cadeia? Sim, na cadeia, atrás das grades, como estão hoje dezenas e dezenas de milhares de criminosos, mas tal desejo depende do lado honesto deste país.
O Brasil começa 2015 com uma classe política eleita em outubro. É dela que poderá vir o recado de esperança e renovação para todos os brasileiros, mas sentimos no ar essa alternativa? Confiamos no novo Congresso e nas casas legislativas que as urnas elegeram? Ou essa confiança, já faz muito tempo, se desvaneceu pelos exemplos diários de comportamentos reprováveis em qualquer sociedade civilizada?
2015 será no nosso âmbito familiar, no círculo de nossas amizades e dos compromissos profissionais, perfeitamente administrável e possível de ser vencido dia após dia. O perigo está naquilo que não controlamos e sequer influenciamos, mas que nos cobram altos tributos me nome da cidadania.
Meu desejo é singelo para 2015: “Não vamos nos entregar para improvisos oficiais. Sejamos cidadãos 24 horas nos 365 dias deste ano que começa. Tal disposição pode mudar nossas vidas”.

O ano de Dilma

Se a presidente Dilma Rousseff quiser cumprir algumas de suas promessas eleitorais que aproveite 2015 para realizá-las. Medidas cirúrgicas governamentais no Brasil só podem ser formadas em ano de eleição.

O ano da oposição

O resultado das urnas fortaleceu uma oposição no Congresso Nacional. Pode ser o ano que o Brasil irá conhecer em uma oposição que já existiu naqueles anos difíceis quando o Brasil carecia de todas as suas instituições democráticas.

Resultado simples

As urnas de outubro traçaram o destino do Brasil para os próximos quatro anos, o qual começa agora em 2015. Quem ganhou governa e quem perdeu vai para a oposição. Oposição é a maior garantia de um regime legítimo e democrático. O Brasil não pode continuar dividido entre “nós” e “eles”.

Não é pessimismo

Por favor, este colunista não é pessimista. Tancredo Neves sempre dizia: “o pessimista é apenas um otimista bem informado”.


Correio do Povo, edição de 31 de dezembro de 2014, página 14.

Em busca de um feliz 2015

 Ao findar de um novo ano, é chegado o momento de fazer balanços, de acertar rotas e de planejar para que 2015 seja ainda melhor para todos. No ano que passou, foi comum que as pessoas dessem o melhor de si em prol das melhorias necessárias para que elas, sua família, amigos e comunidades tivessem condições de um convívio mais saudável e mais feliz. Esses votos estão agora sendo renovados para o novo ciclo que se inicia.
Agora, todos devemos estar cientes de que precisamos cada vez mais reforçar os laços que nos levam a viver em sociedade. Em 2015, precisamos aperfeiçoar uma trajetória que deve estar voltada para o bem-estar da coletividade, com cada um contribuindo e cobrando para que possamos ter melhores serviços e melhores conexões em áreas que dependem de iniciativas de segmentos responsáveis por suprir itens essenciais como saúde, educação, saneamento, segurança pública, entre outros, para todos. A participação dos cidadãos é essencial para o encaminhamento das políticas públicas, com demandas que implicam direitos e com ações em relação aos seus deveres. A obra é coletiva.
Até agora, as perspectivas para a economia não são as melhores. Mas o brasileiro é um forte e assim deve continuar, fazendo a sua parte e exigindo mais dos gestores públicos. O Brasil tem mais de 500 anos de história e até hoje tem resistido bravamente a todo o tipo de adversidade. O ano que se avizinha está em aberto e a tarefa de fazê-lo um ano melhor está em nossas mãos.


Correio do Povo, editorial da edição de 31 de dezembro de 2014, página 2.

A origem do termo ''criança''

 Para os pequenos – aqueles que criam, daí vem o termo criança


Correio do Povo, edição de 31 de dezembro de 2014, página 2.

5 apresentadores começam 2015 na base do ‘tudo ou nada’

Qual apresentador fará falta na TV em 2015 caso não consiga emplacar um programa nas emissoras?
O ano novo traz enorme expectativa para um grupo de apresentadores populares da TV. Alguns negociam o retorno ao vídeo. Outros tentam superar experiências 

"Perdemos a saúde para ter dinheiro", diz Andressa Urach

 
Ainda em casa de repouso e acompanhada diariamente por uma equipe médica , após 25 dias internada devido ao processo infeccioso decorrente da aplicação de ...

Artistas de Hollywood heróis da 2ª Guerra Mundial (E-mail recebido aqui no RS Notícias)

Não foi na 2a. guerra, mas foi também soldado: o incomparável ELVIS.

Exemplos de patriotismo; exemplos de caráter; exemplos de hombridade; exemplos de coragem e do verdadeiro amor à sua pátria. Que relíquia !!!