quinta-feira, 18 de dezembro de 2014
TSE muda decisão e libera Maluf para assumir vaga na Câmara
Fórum dos Leitores do Estadão
Perguntas chatas
Essa tal comissão, que deveria ser chamada de Comissão da Vingança, pode ser fonte de inspiração para jornalistas nas entrevistas com a presidente Dilma. Exemplos de questões a levantar: presidenta, é verdade que seu partido está afundado na lama no caso Petrobrás? É verdade que a Refinaria Abreu e Lima custou quase dez vezes o valor inicial? É verdade que os estádios da Copa foram superfaturados? É verdade que para governar é preciso saber mentir e fingir indignação diante das denúncias comprovadas de corrupção? Presidente Dilma, alguma das perguntas acima poderá ser contestada após a divulgação do nome dos políticos envolvidos? A palavra verdade é grande demais para qualquer político brasileiro.
LUIZ RESS ERDEI
São Paulo
Conveniências
A presidente Dilma emocionou-se ao receber o relatório final da tal Comissão Nacional da Verdade, que recomendou o indiciamento de ex-agentes de Estado. Mas a CPI da Petrobrás, encerrada pelo petista Marco Maia, não recomendou nenhum. Afinal, a verdade que busca a presidente é apenas a que lhe convém?
JOSÉ EDUARDO ZAMBON ELIAS
Marília
E o garoto João Pereira?
Em depoimento na Câmara dos Deputados em 2005, o coronel Lício Maciel relatou a morte brutal de um jovem de 17 anos chamado João Pereira, durante a guerrilha no Araguaia. Esse garoto acompanhou o grupamento do coronel Lício durante seis horas. Foi o suficiente para os terroristas decretarem sua morte para servir de exemplo aos moradores da região. João Pereira teve as orelhas cortadas à faca, depois os dedos e as mãos, finalmente foi esfaqueado. Tudo isso diante de sua família. Ainda segundo o relato do coronel Lício, a mãe do jovem desmaiou logo que viu as orelhas do filho serem cortadas a sangue-frio. A Comissão Nacional da Verdade vasculhou até os restos mortais do ex-presidente João Goulart, visitou todos os presídios onde ficavam os presos políticos, mas ninguém visitou a família do garoto João Pereira, que, para eles, não tem o menor valor. Será que as lágrimas da presidente Dilma também eram para João Pereira?
MAURÍCIO RODRIGUES DE SOUZA
São Paulo
Respeito e credibilidade
Não entendo por que a ação proposta por essa comissão só envolve casos de graves violações de direitos humanos cometidos por agentes públicos. E as violações cometidas pela guerrilha socialista, financiada por agentes estrangeiros, que começou bem antes do início da repressão militar? Muitas delas contra cidadãos inocentes que perderam a vida de forma igualmente brutal. Enquanto essa comissão não fizer isso não terá a necessária credibilidade para se impor diante da opinião pública com o devido respeito. Continuará sendo uma Comissão da Meia Verdade.
PAULO T. SAYÃO
Cotia
Apuração tendenciosa
Como durante as investigações houve mudança de foco e apuraram apenas meia verdade, o relatório deixou de ser um documento histórico e se transformou em apuração tendenciosa, perdendo totalmente o valor. Se desrespeitar a Lei da Anistia já era um ato de revanchismo, incriminar apenas os integrantes do lado do governo é totalmente injusto. A presidente está certa em pôr uma pedra por cima do relatório da Comissão da Meia Verdade.
TOSHIO ICIZUCA
Piracicaba
Indústria da indenização
Ainda a propósito do artigo O princípio do contraditório (10/12, A2), acrescentaria às propostas do general Rômulo Bini Pereira a revisão dos milhares de reintegrações e indenizações concedidas pelas três esferas do poder público àqueles que alegaram perda de cargo por perseguição política. Como advogado, vi diversas ações judiciais em que muitos desses haviam pedido exoneração de seus cargos e depois requereram indenizações...
GUILHERME SALIÉS
Rio Grande (RS)
QUANTO CUSTOU AOS COFRES PÚBLICOS
Concluídos os trabalhos da Comissão Nacional da Verdade, aguardamos dos responsáveis a prestação de contas.
Sergio S. de Oliveira
Monte Santo de Minas (MG)
RELATÓRIO
O relatório da Comissão da Verdade é tão sério quanto as eleições que escolhiam Saddam Hussein presidente do Iraque. Por exemplo, quem foram os assassinos do capitão Alberto Mendes Júnior e do sargento Mário Kozel?
Eraldo Bartolomeu Cidreira Rebouças
São Paulo
TORTURA
As lágrimas de dona Dilma foram sinceras. Só não ficou claro o motivo. Isso porque, como pode alguém se emocionar tanto por mortes ocorridas no passado, num período de exceção, quando no presente milhões de crianças, jovens e idosos sofrem barbaramente nas filas dos hospitais do SUS sem atendimento, morrendo de dor, torturados que são pela falta de assistência? Quando mães choram lágrimas todos os dias pela dolorosa perda de seus filhos pela violência ou para as drogas, juntando seus cadáveres às 52 mil vítimas a cada ano em nosso país? Além disso, que este choro da presidente não sirva de cortina de fumaça para comover a sociedade com a intenção de encobrir os crimes que têm cometido contra o patrimônio do povo, protagonizando os mais vergonhosos episódios de corrupção jamais vividos pela Nação. Que dona Dilma se compadeça com a mesma intensidade pela vida perdida diariamente de crianças e adolescentes em consequência de um presente mal gerido e cheio de descaso pela população. Estamos cansados de ver esse punhado de gente dessa elite de esquerda que recebeu enorme indenização do Estado, enquanto os maltradados e torturados de hoje só recebem descaso sem piedade nem choro emocionado. Nem sequer menciono a falta de perspectiva de futuro para chamar de seu que os impede de sonhar e desejar. Jamais esquecerei a fala de uma menina pobre que num diálogo comigo disse algo que, sim, me levou às lágrimas: "Sabe, dona, nóis nunca vai podê sonhá porque nóis somo pobre". Isso é tortura também, dona Dilma! Chore, então, por eles que daí, sim, a aplaudirei de pé, como fizeram aqueles elegantes senhores na cerimônia da entrega do relatório da Comissão da Verdade, cheio de um orgulho blasé.
Eliana França Leme
São Paulo
TORTURADORES
Pegando o bonde da condenação a qualquer tipo de tortura, afirmo a minha solidariedade com todos os torturados. Julgo necessário, neste momento, reivindicar a extensão do entendimento de tortura para evitar que, ao olharmos o passado maldizendo-o venhamos a colocar panos quentes nos acontecimentos que hoje vivenciamos. A tortura psicológica que sofremos diariamente com as contínuas denúncias de corrupção, de impunidade, das mentiras... aquelas mais absurdas que o governo da sra. Dilma nos impõe. O drama de ver as nossas instituições tão sagradas banalizadas e relativizadas em benefício dos políticos que deveriam zelar gratuitamente pelos nossos direitos e deveres. O descaramento de afirmar que o indutor da corrupção é o empresariado, sugerindo que todos estes gatunos eleitos ou indicados pelo sufrágio popular são inocentes. Que sofreram dos empresários um ataque de surpresa exigindo propina e se renderam a tamanha violência. A tortura de ouvir a "presidenta" se posicionar contra a corrupção e nada fazer para contê-la. Ela sempre soube de tudo. O saber induz a responsabilidades, não com o grupo de apoio, mas com toda a sociedade brasileira. Vamos sair às ruas pedindo punição para estas torturas psicológicas. Abaixo estes torturadores.
Jaci Manoel de Oliveira
São Paulo
A MENTIRA COMO NORMA
A presidente reeleita Dilma Rousseff deu mais uma mostra de que não tem compromisso com a verdade. Curiosamente, o fez numa solenidade para receber o relatório final da Comissão Nacional da Verdade. Disse ela que devemos "reverenciar as pessoas que lutaram pela democracia no País". Uma pessoa sensata citaria que o que movia aqueles jovens era a falta de conhecimento dos fatos e da História, além da óbvia falta de experiência. Uma pessoa séria jamais admitiria que aqueles grupos lutaram pela democracia, simplesmente porque não é verdade. Senão por outros motivos, porque democratas não se dedicam a construir bombas, muito menos as detonam em aeroportos e em ruas movimentadas, sabendo que vitimarão várias pessoas. Democratas tampouco aprendem técnicas de guerrilha e as usam indiscriminadamente contra cidadãos inocentes. Democratas ao redor do mundo não têm o costume de sequestrar, matar e torturar quem quer que seja. Mais uma vez, a presidente da República dá péssimo exemplo à Nação, distorcendo os fatos como forma de exaltar um bando de alienados que não mediam as consequências de seus atos, ela própria uma entre esses alienados sem noção, que lutaram contra a ditadura militar, sim, com a claríssima intenção de implantar no Brasil a ditadura do proletariado, a mesma que matou milhões e milhões de pessoas em todo o mundo. O Brasil precisa saber o que realmente aconteceu, não precisava de um circo em que a verdade tem ideologia e é apenas meia verdade.
José Alfredo de T. Andrade
Santos
INDENIZAÇÕES
Não se iludam, caros brasileiros, o objetivo real da Comissão "da Revanche" é alimentar a continuidade da milionária indústria das indenizações e, assim, fazer a fortuna de alguns advogados petistas espertalhões, que já ganharam muito, mas querem mais.
Renato Pires
Ribeirão Preto
INDENIZAÇÃO E LÁGRIMAS
Gostaria de saber quem será o próximo presidente ou "presidenta" que indenizará as famílias que estão sendo torturadas e mortas por bandidos armados que cometem crimes sem escrúpulos, violando nossos direitos humanos com o aval dos governos estadual e federal, que não investem numa política rigorosa de segurança. Será que esta pessoa também cairá em prantos quando ler os relatórios enviados por autoridades policiais? Quero viver para ver...
Teófilo A. J. Stevenson
São Paulo
quarta-feira, 17 de dezembro de 2014
KN0914-GUS / Kitnet Residencial / Centro
Para maiores informações, entrar em contato com o corretor de imóveis Lúcio Borges (51) 9194 3742 ou através do e-mail: luciomachadoborges@gmail.com
Informações básicas
1 dorm(s) / 23,00 área útil
Exclusivo: Não
Local das chaves: Sem permissão
Edifício: Edifício Dona Rosa
Aceita financiamento: Não
Ponto de referência: Sem permissão
Valores
$ Venda: 125.000,00
$ M² venda: 5.434,78
$ Locação: Não informado
$ M² locação:
$ IPTU: Não informado
$ Condomínio: 136,00
Descrição
Venha residir nesse excelente JK, desocupado, em localização privilegiada, no coração da Cidade Baixa, próximo a Bares, Restaurantes, Faculdade, Farmácia, Supermercado, tudo ao seu alcance. Por ser lateral, ainda é calmo. A melhor orientação solar: Leste/Norte. Ótima opção aos Investidores ou estudantes.
Detalhes do imóvel
Área total/terreno:28,00
Área construída/útil:23,00
Área comum:Não informado
Área privativa:Não informado
Área externa:Não informado
Área de manobra:Não informado
Área de páteo:Não informado
Vão livre:Não informado
Dimensão do terreno:Não informado
Topografia:Não informado
Face do imóvel:Leste
Posição do imóvel:Sem permissão
- Lazer
- Infraestrutura
- Nº de andares: 4
- Área do mezanino: 0,00
- Tipo de vaga: Não informado
- Característica da vaga: Não informado
- Piso
- Taco de madeira: Sim
- Armários
- Serviços
- Íntima
- Nº de banheiros: 1
- Dormitórios: 1
- Dormitório reversível: Sim
- Social
SI0011 / Sítio Rural / Lami
Informações básicas
67000,00 área total
Exclusivo: Não
Local das chaves: Proprietário
Condomínio: Não informado
Aceita financiamento: Não
Ponto de referência: Não informado
Valores
$ Venda: 350.000,00
$ M² venda: 5,22
$ Locação: Não informado
$ M² locação:
$ IPTU: Não informado
$ Condomínio: Não informado
Descrição
Lindo Sitio em Itapua, com 6,7 ha (67.000 mt2) com duas casas bem espaçosa, um grande açude,Riacho,Galpão, Galinheiro para 800 (aprox.) galinha,estrutura para criação de porco,todo plaino terreno,muitas frutiferas,marque sua visita e curta com sua familia dias de descanso e sossego. CASA,GALPÃO,GALINHEIRO,CHIQUEIRO DE ALVENARIA,RIACHO.
Detalhes do imóvel
Área total/terreno:67.000,00
Área construída/útil:6.700,00
Área comum:Não informado
Área privativa:Não informado
Área externa:Não informado
Área de manobra:Não informado
Área de páteo:Não informado
Vão livre:Não informado
Dimensão do terreno:6,7 ha
Topografia:Plano
Face do imóvel:Não informado
Posição do imóvel:Não Informado
- Lazer
- Churrasqueira: Sim
- Quintal: Sim
- Estrutura
- Casa sede: Sim
- Açude: 1
- Granja: 1
- Cerca: Sim
- Estrada interna: Sim
- Barracão: Sim
- Tanque de peixe: Sim
- Pomar: Sim
- Lago: Sim
- Infraestrutura
- Água: Sim
- Tipo de pavimentação: Não informado
- Energia: Sim
- Piso
- Cerâmica: Sim
- Culturas
- Piscicultura: Sim
- Armários
- Serviços
- Cozinha: Sim
- Despensa: Sim
- Área de serviço: Sim
- Íntima
- Nº de banheiros: 2
- Dormitórios: 3
- Social
- Nº de salas: 1
- Varanda: Sim
CA0186 / Casa Residencial / Rubem Berta
Informações básicas
2 vaga(s) / 4 dorm(s) / 150,00 área total / 80,00 área construída
Exclusivo: Não
Local das chaves: Proprietário
Condomínio: Não informado
Aceita financiamento: Não
Ponto de referência: ao lado do residencial vivendas
Valores
$ Venda: 165.000,00
$ M² venda: 2.062,50
$ Locação: Não informado
$ M² locação:
$ IPTU: Não informado
$ Condomínio: Não informado
Descrição
Casa com boa localização, boa vizinhança, rua tranquila, sendo casa com 4 dormitorios uma suíte, sala e cozinha ampla, churrasqueira, patio com ceramica garagem para 2 carro , lugar tranquilo, comercio em geral, escolas. praças, creches onibus lotação, Venha, agende sua vista com um dos nossos corretores.
Detalhes do imóvel
Área total/terreno:150,00
Área construída/útil:80,00
Área comum:Não informado
Área privativa:Não informado
Área externa:Não informado
Área de manobra:Não informado
Área de páteo:Não informado
Vão livre:Não informado
Dimensão do terreno:80,00
Topografia:Não informado
Face do imóvel:Não informado
Posição do imóvel:Não Informado
- Lazer
- Churrasqueira: Sim
- Infraestrutura
- Tipo de pavimentação: Não informado
- Área do mezanino: 0,00
- Vagas cobertas: 2
- Tipo de vaga: Própria
- Característica da vaga: Vaga fixa
- Piso
- Cerâmica: Sim
- Armários
- Banheiro: Sim
- Serviços
- Cozinha: Sim
- Área de serviço: Sim
- Íntima
- Nº de banheiros: 2
- Dormitórios: 4
- Social
- Nº de salas: 1
A questão militar, por Denis Lerrer Rosenfield
Apesar do seu fraseado de que não proporia a revisão da Lei da Anistia, a sua recomendação de responsabilização penal dos que estiveram envolvidos direta ou indiretamente na tortura equivale, de fato, a uma revogação desta lei. A comissão fala de não aplicação da Lei da Anistia nos casos por ela recomendados. A sua proposta não resiste a um teste elementar do princípio de não contradição, resultando numa monstruosidade jurídica. A comissão deveria ter feito preliminarmente um curso elementar de lógica.
Convém relembrar que a Lei da Anistia foi o instrumento que tornou possível a transição democrática e a estabilidade constitucional e institucional dela derivada. Trata-se de um pacto da nação consigo que, enquanto tal, não pode ser revogado, sob pena de rompimento grave de um contrato político. O que a Comissão da “Verdade” está propondo é uma nova narrativa histórica, baseada em suas próprias condicionantes ideológicas e em seus propósitos político-partidários.
Entre os militares listados encontram-se os que foram os fiadores da transição democrática. A comissão, em sua obsessão revanchista e ideológica, lista, por exemplo, o presidente Geisel e o general Golbery, que se insurgiram contra a tortura, afastando, mesmo, comandantes militares nela envolvidos. Foram, ademais, os que realizaram a transição do regime militar para a democracia representativa. O general Leônidas Pires Gonçalves, ministro do Exército no governo Sarney, foi fiador da transição e, junto com o seu Alto Comando, impediu a ação dos radicais e recalcitrantes em relação à nova democracia que então se estabelecia. O marechal Castelo Branco nem foi presidente durante o período em que ocorreu a tortura.
O general Leo G. Etchegoyen, no Rio Grande do Sul, é mesmo considerado, por militantes dos direitos humanos no Sul, um homem honrado. Seu filho, general Sergio W. Etchegoyen, membro do Alto Comando, e sua família, reagiram com altivez e coragem contra essa calúnia. Com propriedade, qualificaram o relatório de “leviano”. Outros exemplos seriam igualmente possíveis.
O objetivo maior da comissão consiste em um ataque à própria Instituição Militar, procurando incompatibilizá-la com os cidadãos brasileiros. O que se extrai da conclusão do seu relatório é que todos os militares seriam golpistas, potencialmente torturadores e adeptos da ditadura. Necessitariam, portanto, ser “corrigidos” e “julgados” por estes comissários que se colocam na posição de um “Tribunal da História”.
Note-se que, dentre as recomendações, consta a de que as academias militares deveriam seguir um novo currículo baseado nos “direitos humanos”, isto é, na concepção ideológica desta esquerda que reivindica para si a “propriedade” desses direitos. Os “direitos humanos” seriam submetidos a uma narrativa ideológica que passaria a orientar a cabeça dos novos militares, à semelhança do que ocorre na Venezuela, onde são obrigados a juramentos castristas.
Arbitrariamente, a comissão delimitou a sua investigação aos agentes de Estado que cometeram violências, deixando de fora as violências cometidas pela esquerda armada. Houve uma escolha ideológica que já tornou parcial o resultado de seu trabalho. A Comissão da Verdade, em seu escopo original, deveria ter como objeto todos os lados envolvidos no conflito e não somente um. Deste modo, a narrativa por ela construída termina por falsear a sua pesquisa, produzindo uma espécie de revanche ideológica e política.
Por exemplo, teria produzido depoimentos sigilosos de torturadores que, abrigados pela Lei da Anistia, poderiam falar sem medo. Ameaçados de serem responsabilizados criminalmente, calaram-se. O Brasil perdeu uma oportunidade histórica. Aliás, a comissão, salvo no caso das circunstâncias da morte do deputado Rubens Paiva, nada produziu de novo, que já não constasse, em linhas gerais, do extenso documento “Tortura nunca mais”. Poderia, também, ter utilizado o livro produzido pelos militares, “Orvil” (livro ao inverso), com uma detalhada narrativa de todo esse período de luta contra a esquerda armada.
Peculiar é a concepção destes comissários dos “direitos humanos”. Ao descartarem as vítimas dos assassinatos esquerdistas, em torno de 120 militares, policiais e civis, além dos que foram objeto de justiçamentos por ditos “tribunais revolucionários”, eles terminaram considerando-os como não caindo sob o conceito de “humanos”, desprovidos como se fossem destes “direitos”. Ou seja, os que não encarnaram a luta “revolucionária” não são propriamente humanos, nem merecendo uma pesquisa histórica. Agora, os que lutavam pela “ditadura do proletariado”, procurando implantar entre nós o totalitarismo esquerdista, ganham o nome de libertários e defensores da democracia.
Perdeu-se, também, uma oportunidade de ouro de uma pesquisa voltada para o financiamento destes grupos da esquerda armada, além de suas concepções manifestamente não democráticas. Uma investigação deste tipo teria produzido, aí sim, uma narrativa fidedigna do período, mostrando o financiamento cubano de alguns destes grupos, maoísta de outros. Também seria possível conhecer os seus treinamentos, por exemplo, na ilha dos irmãos Castro, que se caracteriza por violências sistemáticas contra a oposição, as liberdades civis e religiosas, além de descartar qualquer forma de representação democrática. Seria interessante conhecer o currículo do que foi ensinado em suas academias militares. Outra pesquisa de maior valia seria uma análise de seus documentos onde primam as concepções leninistas, afastadas, evidentemente, de qualquer comprometimento com a democracia e as liberdades.
Denis Lerrer Rosenfield é professor de Filosofia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Mensagem do Almirante Palmer contestando relatorio da CNV que incrimina seu pai o Almirante Maximiano (E-mail recebido aqui no RS Notícias)
Enviada em: segunda-feira, 15 de dezembro de 2014 20:38
Para: undisclosed-recipients:
Assunto: Fwd: : Mensagem do Almirante Palmer contestando relatorio da CNV que incrimina seu pai o Almirante Maximiano [ga1]=RE SOLIDAÁRIO = 13 12 14
Assunto: Mensagem do Almirante Palmer contestando relatorio da CNV que incrimina seu pai o Almirante Maximiano
Esta é mais uma mensagem de repúdio ao infame relatório da cOmissão da Verdade. Muitas mais ainda aparecerão, nos próximos dias.
Mensagem do Almirante Palmer contestando relatorio da CNV
que incrimina seu pai o Almirante Maximiano
Medplex–Saúde em primeiro mundo
Para maiores informações, entrar em contato com o corretor de imóveis Lúcio Borges (51) 9194 3742 ou através do e-mail: luciomachadoborges@gmail.com
A Cyrela Goldsztein apresenta MEDPLEX o mais moderno complexo de saúde do Sul do Brasil, um conceito inédito pensado por profissionais da saúde para profissionais da saúde. Inspirado nos melhores medical centers do mundo e projetado para ser uma referência, é dividido em duas incorporações: a 1ª é composta pela Torre Norte, sendo dividida pela Torre Norte Saúde com clínicas e consultórios e pela Torre Norte Office com salas comerciais, já a 2ª é composta pela Torre Sul e é exclusivamente para consultórios.
Aliança estratégica com Unicred Porto Alegre para concessão de financiamento para cooperados. É a primeira vez que uma cooperativa de crédito e uma incorporadora se unem para um projeto 100% voltado para profissionais da saúde.
DIFERENCIAIS
OPERAÇÕES MASTER*
Day hospital, laboratório, bloco cirúrgico de oftalmologia, recursos diagnósticos por imagem e farmácia.
SEGURANÇA
Pacientes e acompanhantes terão acesso aos consultórios somente após identificação.
SERVIÇOS DE DIAGNÓSTICOS*
Integração entre consultórios e serviços de diagnóstico localizados no terreno.
INFRAESTRUTURA
Auditório, salas de reuniões, espaço gourmet, fitness, copa, foyer e praça de acesso.
INVESTIMENTO SEGURO
MEDPLEX apresenta atributos únicos que proporcionarão não apenas uma valorização acima da média referente ao imóvel em si, mas também um ambiente para o médico poder consolidar a sua carreira:
- Localização privilegiadíssima em relação aos principais hospitais da cidade.
- Infraestrutura que proporcionará alta qualificação para pacientes e profissionais.
- Projeto que permanecerá moderno pelos próximos anos.
PADRÃO INTERNACIONAL
TORRE NORTE SAÚDE
CONSULTÓRIOS DE 35 a 65 M2 | COM JUNÇÕES DE ATÉ 737 M2
TORRE NORTE OFFICE
SALAS DE 30 M2 | COM JUNÇÕES DE ATÉ 215 M2
TORRE SUL
CONSULTÓRIOS DE 37 a 40 M2 | COM JUNÇÕES DE ATÉ 726 M2
DIFERENCIAIS TÉCNICOS
GERADORES
Para áreas comuns e elevadores, e espera para os consultórios.
ELEVADORES
Torre Norte Saúde: 4 elevadores, sendo 2 com capacidade para maca.
Torre Norte Office: 3 elevadores.
Torre Sul: 6 elevadores, sendo 2 com capacidade para maca.
ÁREA DE DESCARTE
Área para descarte de lixo hospitalar em todos os pavimentos.
CORREDOS
Com 2 m de largura.
PORTAS FOLHA DUPLA
Largura das portas de 1,3 m em todos os consultórios possibilitando passagem de maca.
Pensado para os profissionais da saúde, o MEDPLEX representa a oportunidade de consolidar seu endereço em um centro cercado de modernidade, com uma infraestrutura completa, preparada para os próximos anos. Mais do que isso, é a real possibilidade de transformar sua clínica em um patrimônio produtivo, que combinará valorização imobiliária com evolução profissional.
Ibope: governo de Dilma tem a aprovação de 40% dos brasileiros
Já a aprovação pessoal da presidenta subiu de 48% para 52%, após as eleições
De acordo com dados da pesquisa Ibope/CNI divulgados nesta quarta-feira (17), a avaliação do governo da presidente Dilma Rousseff segue estável em dezembro. A avaliação ótima/boa do governo passou para 40% em dezembro, ante 38% em setembro. Esta é a primeira pesquisa após a eleição presidencial de outubro.
Os que consideram o governo regular somam 32%, ante 33% por cento há três meses. A avaliação ruim/péssima foi a 27%, ante 28%. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais.
Com relação à aprovação pessoal de Dilma, o percentual subiu de 48% para 52%, enquanto que a desaprovação caiu de 46% para 41%.
Dilma conta com a aprovação de 40% dos brasileiros
O percentual dos que confiam em Dilma aumentou para 51%, ante 45% em setembro, enquanto os que não confiam diminuíram para 44%, ante 50%.
Mesmo com o fato de a corrupção na Petrobras ter sido o tema do noticiário mais lembrado pela população, com 31% mencionando a operação Lava Jato e 19% as notícias sobre as prisões de diretores da Petrobras, os percentuais de Dilma e de seu governo permaneceram estáveis ou registraram melhora. O Ibope ouviu 2.002 pessoas em 142 municípios entre os dias 5 e 8 de dezembro.
Varejo paulista espera alta de 1,5% em faturamento em 2015
Patrick T. Fallon/Bloomberg
Varejo: receita total de vendas deverá alcançar 534,9 bilhões de reais no próximo ano
Da REUTERS
São Paulo - O faturamento do comércio varejista paulista vai ter crescimento real de 1,2 por cento em 2015, segundo estimativa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), divulgada nesta quarta-feira.
Segundo a entidade, a receita total de vendas deverá alcançar 534,9 bilhões de reais no próximo ano, após queda de 1,6 por cento em 2014, para 528,3 bilhões de reais.
A expectativa da queda neste ano é decorrente de retração de vendas ao longo do ano e previsão de um Natal fraco, afirmou a FecomercioSP em comunicado à imprensa.
"O ano (2014) para o comércio paulista foi caracterizado por nítidas retrações nas vendas de bens duráveis, dependentes de crédito --principalmente veículos, eletrodomésticos e materiais de construção--, e pelo aumento de consumo de bens essenciais e de primeira necessidade, como alimentos, produtos de higiene e de limpeza e medicamentos", afirmou a entidade.
Já para 2015, a FecomercioSP "considera que os ajustes esperados na economia poderão recompor parcialmente a confiança das famílias e permitir algum crescimento nas vendas".
Porém, a expectativa da entidade para a capital paulista e a região de Campinas é de queda no faturamento do varejo em 2015 de 1,1 e 0,8 por cento, respectivamente. A cidade de São Paulo tem participação de 30 por cento no varejo do Estado, enquanto a região de Campinas tem fatia de 9,4 por cento. (Por Alberto Alerigi Jr.)
Cardozo: não há indicadores objetivos que liguem Graça Foster a irregularidades
Ivan Richard - Repórter da Agência Brasil Edição: Juliana Andrade
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, voltou a afirmar hoje (16) que não existem “indicadores objetivos” que liguem a presidenta da Petrobras, Graça Foster, a irregularidades investigadas na Operação Lava Jato, da Polícia Federal. O ministro disse, no entanto, que a permanência de Graça Foster à frente da estatal depende de uma avaliação de governo.
Saiba Mais
- Petrobras diz que e-mails de gerente não deixavam explícitas irregularidades
- Temer defende Graça Foster no caso Petrobras
“Da minha parte é fundamental dizer o seguinte: atos ilícitos devem ser apurados. Relativamente à presidenta da Petrobras, não há nenhum ato ilícito que possa implicar qualquer juízo de valor. A partir daí, qualquer cargo no governo, tanto o meu, como o de qualquer ministro, qualquer dirigente de estatal fica, evidentemente, a critério da avaliação do próprio governo”, disse Cardozo após cerimônia de entrega do Prêmio Innovare, em Brasília.
Perguntado sobre reportagem do jornal Valor Econômico, em que a geóloga da Petrobras Venina Velosa da Fonseca diz ter informado Graça Foster sobre irregularidades na companhia antes de a Polícia Federal deflagrar a Lava Jato, Cardozo defendeu a apuração dos fatos e a punição de envolvidos.
“Já falei que relativamente à direção da Petrobras não temos efetivamente indicadores objetivos de práticas ilícitas e nada tenho mais a acrescentar sobre o assunto. Acho que as investigações devem continuar, o governo tem a posição muito clara pelas investigações e aqueles que praticaram atos ilícitos devem ser punidos”, disse o ministro.
Em nota divulgada na última sexta-feira (12), a Petrobras informou que tomou todas as providências para elucidar os fatos citados na reportagem do jornal Valor Econômico. Segundo a empresa, “não procede a afirmação de que não houve apuração por parte da companhia” em nenhum dos casos citados por Venina Velosa da Fonseca.