quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

General questiona relatório: "e a terrorista que é presidente do país?"

General questiona relatório: "e a terrorista que é presidente do país?"

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Último réu do Massacre do Carandiru é condenado a 624 anos de prisão

 

Camila Maciel - Repórter da Agência Brasil Edição: Denise Griesinger

O último réu do julgamento do Massacre do Carandiru foi condenado, na madrugada de hoje (10), a 624 anos de prisão em regime fechado. A pena foi aplicada ao ex-policial militar Cirineu Carlos Letang Silva pela morte de 52 detentos que estavam no terceiro pavimento do Pavilhão 9 do complexo penitenciário. O fato ocorreu no dia 2 de outubro de 1992, quando uma operação policial para reprimir uma rebelião resultou na morte de 111 presos. Letang já está preso por ter sido condenado anteriormente pela morte de cinco travestis.

Por envolver grande número de réus e de vítimas, o julgamento do Carandiru foi desmembrado em quatro etapas, de acordo com o que ocorreu em cada um dos quatro pavimentos da casa de detenção. Os 25 policiais que também atuaram no terceiro pavimento foram condenados em agosto do ano passado, com a mesma pena. Inicialmente, eles seriam julgados por 73 homicídios, mas o Ministério Público entendeu que não houve participação deles em 21 desses casos.

A separação do júri ocorreu porque a defesa de Letang solicitou à Justiça que fosse feito um exame de sanidade mental antes do julgamento. O julgamento dele ficou suspenso e foi desmembrado. De acordo com o promotor Daniel Tosta, do 2º Tribunal do Júri de São Paulo, o laudo médico, concluído há cerca de um mês, revelou que ele tinha uma personalidade paranoica, mas que pode ser responsabilizado. “À época dos fatos, ele tinha conhecimento da ilicitude dos atos que estava praticando, mas não toda a consciência”, declarou.

A primeira etapa do julgamento do Carandiru ocorreu em abril de 2013, quando 23 policiais foram condenados a 156 anos de reclusão pela morte de 13 detentos que estavam no segundo pavimento. A segunda etapa foi a que condenou os policiais que agiram junto com Letang. O terceiro grupo de dez policiais foi condenado, em fevereiro deste ano, pela morte de oito detentos que estavam no quinto pavimento. Nove policiais foram condenados a 96 anos de prisão cada, e um a 104 anos [por ter uma condenação anterior].

No quarto júri, foram julgados 15 policiais militares do Comando de Operações Especiais, acusados da morte de oito detentos que ocupavam o quarto pavimento, além de duas tentativas de homicídio. Eles foram condenados a 48 anos de prisão cada, por homicídio qualificado [pena mínima de seis anos para cada homicídio cometido somado à pena de mais seis anos por impossibilidade de defesa das vítimas].

Tosta avalia que a condenação desse conjunto de policiais envolvidos no massacre demonstra o amadurecimento do regime democrático e o fortalecimento das instituições. “Tivemos o trabalho de várias autoridades nesse processo – o que proporcionou que todas as condenações fossem concretizadas e a justiça fosse feita”, declarou.

 

Agência Brasil

 

Quase metade dos usuários de álcool começou a beber com menos de 18 anos

 

Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil Edição: Denise Griesinger

Cerveja

Mais  de  24%  dos  entrevistados  admitiram  já  ter dirigido após beberMarcelo Camargo/Agência Brasil

Cerca de 47% dos usuários de bebidas alcoólicas começou a beber com menos de 18 anos. Os dados são da Pesquisa Nacional de Saúde e foram divulgados hoje (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com a pesquisa, 34,5% dos usuários tiveram o primeiro contato com a bebida alcoólica entre os 15 e os 17 anos e 12,5%, antes dos 15 anos.

Segundo o ministro da Saúde, Arthur Chioro, o mais preocupante é que esses jovens não só começaram a beber cedo, como têm feito uso abusivo do álcool. “É preciso encarar esse uso abusivo por jovens como um problema de saúde pública. O álcool é responsável por muitas doenças e muitos problemas de saúde pública”, disse.

Para Chioro, é fundamental ampliar a fiscalização aos estabelecimentos comerciais, para evitar a venda a menores de idade, já que esse comércio é proibido pela legislação. “Mas também é preciso trabalhar com as famílias, porque, muitas vezes, o jovem tem acesso à bebida alcoólica no próprio seio familiar, nas festas. Como a bebida é socialmente aceita, faz-se todo um rito de iniciação [dentro da família].”

Segundo Chioro, um dado preocupante da pesquisa é que 24,3% dos usuários de álcool entrevistados assumiram já ter dirigido sob efeito de bebida. “São mais de 30 mil óbitos por ano relacionados a acidentes de trânsito, e uma parcela considerável deles é relacionada a pessoas que ingeriram álcool ou drogas e dirigiram."

O ministro defende o fortalecimento dos processos fiscalizatórios previstos na Lei Seca e o desenvolvimento de um conjunto de atividades preventivas de educação, saúde e informação.

Apesar de não haver estatísticas disponíveis sobre o assunto, Chioro disse acreditar que a proporção de pessoas que dirigiam sob efeito de álcool, antes da Lei Seca, era ainda maior. “Provavelmente esse número era maior antes da Lei Seca. A Lei Seca é uma proteção para a sociedade e portanto deve continuar”, afirmou.

 

Agência Brasil

 

 

Anistia Internacional pede punição para autores de crimes denunciados pela CNV

 

Elaine Patricia Cruz - Repórter da Agência Brasil Edição: Jorge Wamburg

Jurandyr Ochsendorf é ouvido durante mutirão de depoimentos de agentes da repressão durante a ditadura militar, convocados pela Comissão Nacional da Verdade (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

                       A  Comissão  Nacional  da  Verdade  fez  mutirões  para  ouvir  agentes  que  trabalharam

                       na  repressão  na época  da  ditadura militar              Tânia  Rêgo/Arquivo  Agência  Brasil

A Anistia Internacional, considerou o relatório final da Comissão Nacional da Verdade (CNV), divulgado hoje (10), “um passo importante nos esforços do Brasil para obter justiça para os crimes contra a humanidade cometidos pelos agentes do Estado durante a ditadura militar”.

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Em nota, a entidade disse que, ao comprovar o caráter generalizado das violações de direitos humanos cometidas por agentes do Estado durante a ditadura e reconhecê-las como crimes contra a humanidade, o relatório “abre caminho para que a Lei de Anistia não seja um obstáculo à investigação desses crimes”.

Segundo a Anistia, é fundamental que o Estado brasileiro puna os responsáveis pelas violações aos direitos humanos “e quebre o ciclo da impunidade com o passado, que alimenta torturas, execuções extrajudiciais e desaparecimentos forçados no presente”. A Anistia também pede que as Forças Armadas reconheçam sua responsabilidade pelos abusos que foram cometidos no período.

“As investigações empreendidas pela Comissão Nacional da Verdade estabelecem de maneira clara o funcionamento do aparato repressivo da ditadura como uma política de Estado que atravessou diversos governos, formulada nos altos escalões das Forças Armadas e do Poder Executivo. A decisão da Comissão de responsabilizar os líderes do regime autoritário é um marco histórico crucial para a obtenção da justiça com respeito ao período”, diz a Anistia Internacional.

A entidade pede ainda que os trabalhos de investigação da CNV continuem, principalmente no que envolve as violações aos povos indígenas e trabalhadores rurais.

“O Brasil chegou com atraso aos processos de justiça de transição, quase 30 anos após o fim da ditadura e depois das importantes iniciativas de seus principais vizinhos na América do Sul. O relatório final da CNV se soma ao trabalho da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, da Comissão de Anistia e a décadas de mobilizações de sobreviventes de torturas, familiares de vítimas e organizações de direitos humanos como a Anistia Internacional”, diz ainda a nota da entidade.

 

Agência Brasil

 

Comissão relata modalidades de tortura usadas contra presos ...

Globo.com

O relatório final da Comissão Nacional da Verdade, entregue nesta quarta-feira (10) à presidente Dilma Rousseff, relata diversas modalidades de tortura utilizadas contra presos políticos durante a ditadura, entre 1964 e 1985. O documento divide os tipos de ...

 

Ministério Público defende aprovação de contas eleitorais de Dilma ...

Reuters Brasil

SÃO PAULO (Reuters) - O Ministério Público Eleitoral manifestou-se nesta quarta-feira pela aprovação com ressalvas das contas da campanha eleitoral da presidente Dilma Rousseff e do comitê eleitoral petista, após técnicos do Tribunal Superior Eleitoral ...

 

Ex-diretor da CIA nega que tenha mentido para o Congresso sobre ...

A Tarde On Line

O diretor da CIA durante o segundo mandato do presidente George W. Bush, Michael Hayden, afirmou nesta quarta-feira que não mentiu e não enganou o Congresso sobre a natureza brutal dos interrogatórios de suspeitos de terrorismo. "Eu não sei se o ...

 

Conselheiro renuncia ao cargo e vaga é aberta no Tribunal de ...

Globo.com

O conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Estado (TCE) de Mato Grosso, Humberto Bosaipo, renunciou ao cargo. A renúncia foi aceita pelo presidente do tribunal, conselheiro Waldir Teis, em ato publicado no Diário Oficial de Contas que circulou ...

 

Nobel da Paz é entregue à adolescente Malala e ao ativista Kailash ...

Jornal do Brasil

A adolescente paquistanesa Malala Yousafzai e o ativista indiano Kailash Satyarthi receberam hoje (10), em cerimônia em Oslo, o Prêmio Nobel da Paz. Eles foram considerados duas personalidades que simbolizam “unidade” e “fraternidade” pelo ...

 

Dirigente palestino é morto durante confrontos com soldados ...

Estado de Minas

Um alto dirigente palestino, Ziad Abu Ein, morreu nesta quarta-feira depois de ter sido agredido por soldados israelenses durante uma manifestação, o que ameaça a cooperação entre a Autoridade palestina e Israel na Cisjordânia ocupada. Ziad Abu Ein ...

 

Integração com América Latina não é anti-imperialismo, diz Marco Aurélio Garcia

 

Danilo Macedo ­- Repórter da Agência Brasil Edição: Davi Oliveira

Marco Aurélio Garcia

Busca de integração é determinada no Artigo 4º da Constituição,  diz  Garcia   Arquivo/Agência  Brasil

O assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, disse hoje (10) que o investimento do Brasil na busca pela integração econômica, política, social e cultural da América Latina está determinado no Artigo 4º da Constituição Federal e nada tem a ver com “posturas anti-imperialistas do passado”.
Durante o seminário Rumos da Política Externa Brasileira, na Câmara dos Deputados, Garcia destacou que o Brasil e a América Latina têm de construir relações sólidas e consolidadas com os Estados Unidos e a União Europeia, que devem se manter como importantes para o equilíbrio econômico mundial, com seus enormes potenciais econômico, científico e tecnológico.

“Distinto do que afirmam alguns analistas, nem os mecanismos de integração sul-americana, nem o Brics [grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul] ou nossa política de aproximação com a África e com os países árabes implicam postura de confronto com as grandes potências, menos ainda estão incluídas em um sentimento antiamericano”, disse ele. “A pretendida analogia com os processos terceiro-mundistas do passado é historicamente impertinente. O mundo não está mais dividido em dois mundos”, ressaltou.

Garcia disse ainda que o Brasil não é uma “agência de certificação internacional em matéria de democracia e direitos humanos” e que o país sabe o quanto é necessário avançar em seu próprio processo democrático e reduzir os déficits que ainda tem em seu território na preservação dos direitos humanos, apesar dos esforços já feitos. “Não pregaremos para países pequenos ao mesmo tempo em que silenciamos sobre violações por parte das grandes potências”.

O assessor especial se contrapôs às críticas feitas pelo comentarista de política internacional Demétrio Magnoli que, também convidado para falar no seminário, disse que a política externa brasileira é orientada por um “objetivo doutrinário e ideológico” de produzir um mundo multipolar. Na opinião de Magnoli, os interesses nacionais estão sendo substituídos por esse objetivo.

“Essa orientação da política externa brasileira, que é a ideia de que alianças estratégicas Sul-Sul devem reconfigurar a ordem mundial em detrimento dos centros tradicionais no Norte geopolítico, ou seja, dos Estados Unidos e seus aliados europeus, se expressa tanto no campo da diplomacia comercial quanto no campo estratégico. Tanto em um quanto em outro, os interesses nacionais brasileiros são substituídos por uma visão ideológica de como deve se configurar o sistema internacional”, disse.

Segundo Magnoli, um objetivo permanente de política externa é o desenvolvimento nacional, que nos últimos anos ficou de lado com a recusa brasileira de inserção em fluxos comerciais que não fossem a conclusão das negociações da Rodada Doha, “rechaçando” a ideia de acordos bilaterais de comércio. Magnoli também disse que o Brasil adota posturas diferenciadas em temas internacionais, de acordo com a proximidade política. Como exemplos, citou a condenação aos ataques de Israel à Faixa de Gaza e o “silêncio completo” sobre as denúncias de tortura a manifestantes na Venezuela e a atuação russa no Leste da Ucrânia, que se soma ao episódio da anexação da Crimeia.

 

Agência Brasil

 

Princesa Charlene de Mônaco dá a luz gêmeos Gabriella e Jacques

Jornal do Brasil

A princesa Charlene, de Mônaco, deu à luz hoje, dia 10, ao casal de gêmeos, Gabriella e Jacques. Crianças nasceram à 17h04 no horário local, cerca de 14h04, no horário de Brasília. Apesar de a menina ter nascido antes, seu irmão será o primeiro na ...

 

 

Agentes que combatem o ebola são a personalidades do ano da ...

A Tarde On Line

Médicos, enfermeiros e outros profissionais da saúde que combatem o ebola na África Ocidental foram eleitos personalidades do ano de 2014 da revista Time. Em um artigo publicado no site da revista, a editora Nancy Gibbs elogiou os esforços "das ...

Câmara aprova cassação do deputado André Vargas

Depois de mais de duas horas de confusão, a Câmara aprovou hoje (10) o pedido de cassação do mandato do deputado André Vargas (sem partido-PR), por 367 votos a favor, 1 contra e 6 abstenções.
No plenário, último estágio para a perda de mandato, os parlamentares decidiram condenar Vargas por envolvimento em negócios com o doleiro Alberto Youssef, preso pela Polícia Federal na Operação Lava Jato por participação em um esquema de lavagem de dinheiro.
O parlamentar é acusado de ter intermediado, no Ministério da Saúde, contratos com o doleiro.

O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, coordena votação no Plenário do projeto que regulamenta as guardas municipais (José Cruz/Agência Brasil)

Henrique Eduardo Alves negou recurso de Vargas para  adiar  a  votação José  Cruz/Agência  Brasil

Vargas não participou da sessão, nem indicou representante legal para fazer sua defesa. Em uma última tentativa de adiar a votação, ele apresentou, na noite de ontem (9), um pedido à Mesa da Casa  alegando que está se recuperando de uma cirurgia odontológica. Como o recurso não passou pela perícia da junta médica da Câmara, a orientação foi pela rejeição do pedido. “Não tem validade regimental. Também foi facultada a indicação de um advogado e também não foi feito”, explicou o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).

O deputado Eurico Júnior (PV-RJ), indicado advogado ad hoc em uma das fases do processo contra Vargas, ofereceu-se para ler a justificativa que Vargas apresentou no recurso à Comissão de Constituição e Justiça de Cidadania (CCJ). Na ocasião, ele disse que houve cerceamento de defesa no processo do Conselho de Ética. “Fui indicado a contragosto”, explicou Eurico Júnior, enfatizando que só leria a carta para que a votação ocorresse.

O pedido de cassação contra Vargas foi aprovado no início de agosto no Conselho de Ética. “Por 11 a 0. [O parecer] deixa de ser um parecer do Júlio Delgado [PSB-MG, relator do caso no Conselho de Ética]. Não tenho nada contra o deputado André Vargas não fosse o desvio que atenta contra a ética e o decoro parlamentar”, explicou o parlamentar mineiro.

A sessão para analisar a representação começou às 11h e foi cancelada, quase duas horas depois, por falta de quórum, o que tumultuou o plenário da Câmara. Delgado protestou e lembrou que o quórum estava quase composto. Para a votação, seriam necessários, no mínimo, 257 votos.

Ele criticou a demora na apreciação do processo, mas lembrou que, desde que a representação contra Vargas foi apresentada, os prazos foram diversas vezes esticados. “Estamos aqui, oito meses depois, [em um ano] com Copa do Mundo, recesso branco e eleições. A notificação só conseguiu ser feita no dia 13 de maio. O deputado André Vargas ainda solicitou mais dois dias para entrega de sua defesa. A instrução iniciou-se apenas no dia 28 de maio”, destacou.

Outra estratégia da defesa acabou fracassada na manhã de hoje (10). O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, escolhido como relator do mandado de segurança apresentado na semana passada por Vargas, contra decisão da CCJ, negou o pedido de liminar do parlamentar.

Além dos protestos de Delgado, outros parlamentares da oposição, como Vanderlei Macris (PSDB-SP), chegaram a acusar o deputado José Mentor (PT-SP) de golpe. “Faço apelo para voltar a discussão”, disse. O tucano José Aníbal (SP) fez coro à decisão. “Eu estou aqui há 22 anos e nunca vi isso de [encerrar uma sessão] pular da cadeira”, criticou, ao relatar a postura de Mentor que assinou o encerramento da reunião e saiu imediatamente da Mesa.

 

Agência Brasil

 

Comissão reconhece 434 mortes e desaparecimentos durante ditadura militar

 

Michèlle Canes - Repórter da Agência Brasil Edição: Graça Adjuto

Brasília - Tumulto e confusão marcaram sessão da Câmara do Deputados sobre 50 anos do golpe militar de 1964 (Antonio Cruz/Agência Brasil)

CNV confirma em relatório mais de 200 desaparecidos políticos durante a ditadura militarAntonio Cruz/ Agência Brasil

Depois de dois anos e sete meses de trabalho, a Comissão Nacional da Verdade (CNV) confirmou, em seu relatório final, 434 mortes e desaparecimentos de vítimas da ditadura militar no país. Entre essas pessoas, 210 são desaparecidas.

No documento entregue hoje (10) à presidenta Dilma Rousseff, com o relato das atividades e a conclusão dos trabalhos realizados, a CNV traz a comprovação da ocorrência de graves violações de direitos humanos. “Essa comprovação decorreu da apuração dos fatos que se encontram detalhadamente descritos no relatório, nos quais está perfeitamente configurada a prática sistemática de detenções ilegais e arbitrárias e de tortura, assim como o cometimento de execuções, desaparecimentos forçados e ocultação de cadáveres por agentes do Estado brasileiro” diz o texto.

Mais de 300 pessoas, entre militares, agentes do Estado e até mesmo ex-presidentes da República, foram responsabilizadas por essas ações ocorridas no período que compreendeu a investigação. O documento diz ainda que as violações registradas e comprovadas pela CNV foram resultantes “de ação generalizada e sistemática do Estado brasileiro” e que a repressão ocorrida durante a ditadura foi usada como política de Estado “concebida e implementada a partir de decisões emanadas da Presidência da República e dos ministérios militares”.

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Outro ponto de destaque das conclusões do relatório é que muitas das violações comprovadas durante o período de investigação ainda ocorrem nos dias atuais, apesar da existência de um contexto político diferente. Segundo o texto, “a prática de detenções ilegais e arbitrárias, tortura, execuções, desaparecimentos forçados e mesmo de ocultação de cadáveres não é estranha à realidade brasileira contemporânea” e crescem os números de denúncias de casos de tortura.

Diante dessas conclusões, o relatório final da CNV traz 29 recomendações, divididas em três grupos: medidas institucionais, iniciativas de reformulação normativa e de seguimento das ações e recomendações dadas pela comissão.

>> Confira o especial 1964: Democracia Interrompida

Entre as recomendações estão, por exemplo, questões como a determinação da responsabilidade jurídica dos agentes públicos envolvidos nessas ações, afastando a aplicação da Lei da Anistia (Lei 6.683/1979) por considerar que essa atitude “seria incompatível com o direito brasileiro e a ordem jurídica internacional, pois tais ilícitos, dadas a escala e a sistematicidade com que foram cometidos, constituem crimes contra a humanidade, imprescritíveis e não passíveis de anistia”.

A CNV recomenda também, entre outros pontos, a desvinculação dos institutos médico-legais e órgãos de perícia criminal das secretarias de Segurança Pública e das polícias civis, a eliminação do auto de resistência à prisão e o estabelecimento de um órgão permanente para dar seguimento às ações e recomendações feitas pela CNV.

Em suas mais de 3 mil páginas, o documento traz ainda informações sobre os órgãos e procedimentos de repressão política, além de conexões internacionais, como a Operação Condor e casos considerados emblemáticos como a Guerrilha do Araguaia e o assassinato da estilista Zuzu Angel, entre outros. O volume 2 do documento traz informações sobre violações cometidas contra camponeses e indígenas durante a ditadura.

A Comissão Nacional da Verdade foi instalada em 2012. Criada pela Lei 12.528/2011, a CNV será extinta no dia 16 de dezembro.

 

Agência Brasil

 

Human Rights Wacht pede responsabilização de autores de crimes da ditadura

 

Camila Maciel - Repórter da Agência Brasil Edição: Marcos Chagas

Rio de Janeiro - Passeata de estudantes, movimento sociais, sindicais e partidos de esquerda em repúdio ao golpe militar de 1964 percorre a Avenida Rio Branco para cobrar justiça pelas vítimas da ditadura e punição

A Human Rights Watch avalia que o relatório final da Comissão Nacional da Verdade “é um grande passo rumo à reparação das atrocidades cometidas durante a ditadura"Agência Brasil/Fernando Frazão

A Human Rights Watch (HRW) avaliou que o relatório final da Comissão Nacional da Verdade (CNV), apresentado hoje (10), “é um grande passo rumo à reparação das atrocidades cometidas durante a ditadura militar no país (1964 – 1985)”, conforme nota da organização não governamental. A entidade internacional dedicada aos direitos humanos destaca que o documento não deve ser considerado o final desse processo. Para a organização, o Ministério Público deve usar os fatos elucidados pela comissão para redobrar os esforços de responsabilização dos autores dos crimes cometidos pelo Estado no período.

Após dois anos e sete meses de trabalho, a CNV confirmou 434 mortes e desaparecimentos de vítimas do regime ditatorial no país. Entre essas pessoas, 210 são desaparecidas. No documento entregue hoje (10) à presidenta Dilma Rousseff, com o relato das atividades e a conclusão dos trabalhos feitos, a comissão comprovou a ocorrência de graves violações de direitos humanos. O relatório descreve práticas sistemáticas de detenções ilegais e arbitrárias, além de tortura, assim como execuções, desaparecimentos forçados e ocultação de cadáveres por agentes do Estado brasileiro.

Rubens Paiva

Organização internacional avalia como um avanço a abertura de processo contra militares acusados da morte de Rubens PaivaDivulgação/Acervo da família

Mais de 300 pessoas, entre militares, agentes do Estado e ex-presidentes da República, foram responsabilizadas por essas ações. A HRW lembra que a responsabilização criminal dessas pessoas tem sido impedida no Brasil pela interpretação judicial de uma lei de 1979 que prevê a anistia para "crimes políticos". A organização reforça, no entanto, que, em 2010, a Corte Interamericana de Direitos Humanos definiu que a Lei da Anistia não deve impedir essa responsabilização e instruiu o Brasil a abrir investigações sobre o desaparecimento de 62 pessoas. O Brasil, no entanto, não cumpriu a determinação conforme avaliação da Corte.

A organização internacional também avalia como avanço significativo a decisão da 2ª Turma Especializada do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, no Rio de Janeiro, de setembro deste ano, que permitiu que cinco membros das Forças Armadas reformados fossem processados pela morte do deputado Rubens Paiva, exilado em 1964 logo após o golpe. O ex-parlamentar morreu em uma instalação militar, no Rio de Janeiro, em 1971. No argumento do Ministério Público, a Lei da Anistia não se aplica a crimes contra a humanidade ou cujo efeito permanece no tempo, como os desaparecimentos forçados.

 

Agência Brasil

 

 

Petrobras confirma ter sido notificada sobre ação nos EUA

A Petrobras emitiu nota na noite desta terça (9) para confirmar ter recebido citação relativa à ação coletiva movida contra a empresa nos Estados Unidos pelo escritório de advocacia Wolf Popper LLP.
A ação coletiva foi iniciada em Nova York em nome de todos os investidores que compraram ADRs (recibos que representam ações de uma empresa na Bolsa de NY) da companhia entre maio de 2010 e 21 de novembro de 2014.
De acordo com a ação, a Petrobras violou artigos da lei que regula o mercado de capitais dos Estados Unidos, a Securities Exchange Act, ao emitir declaração falsas e enganosas e não revelar "a cultura de corrupção dentro da companhia, com um esquema multibilionário de lavagem de dinheiro e subornos desde 2006."
O processo afirma que a companhia exagerou ao declarar o valor de suas propriedades e equipamentos no balanço financeiro em decorrência do superfaturamento de contratos.
"O preço das ações da Petrobras caiu de cerca de US$ 19,38 em 5 de setembro de 2014 para US$ 10,50 em 24 de novembro de 2014, um declínio de US$ 8,88 por ação, ou 46%", diz o documento.
A Petrobras informou apenas que "realizará sua defesa através de escritório de advocacia americano especializado".
A empresa reafirma, na nota, que está colaborando com as investigações conduzidas pelas autoridades.
Embora proponha uma ação em nome de todos os investidores da Petrobras no período, o processo divulgado pelo escritório americano tinha até esta segunda-feira (8) só um queixoso, Peter Kaltman, morador de Nova York.
O Wolf Popper ainda tenta encontrar outros acionistas interessados em colocar seus nomes na ação, segundo comunicado do escritório.
Fonte: Folha Online - 09/12/2014 e Endividado

 

Pais de estudantes mexicanos desaparecidos pedem suspensão de eleições

 

Da Agência Lusa Edição: Graça Adjuto

Os pais dos 43 estudantes desaparecidos, no fim de setembro, no Sul do México, pediram ontem (9) ao Senado que suspenda as eleições legislativas de junho de 2015 no estado de Guerrero, onde os jovens desapareceram.

Manifestação no México

Pais de estudantes desaparecidos no México fazem manifestação Alex Cruz/Agência Lusa

"Não podemos organizar eleições com 42 desaparecidos que têm de ser encontrados", declarou Vidulfo Rosales, advogado dos pais.

Em 26 de setembro, 43 estudantes desapareceram no estado de Guerrero, depois de atacados por policiais locais que os entregaram ao grupo de narcotraficantes Guerreros Unidos.

De acordo com o Ministério Público, cerca de 70 pessoas detidas no contexto do caso disseram que os estudantes foram executados e os corpos queimados e jogados em um rio.

No domingo (7), as autoridades identificaram os restos mortais de um dos jovens, reforçando a teoria de que o grupo foi assassinado, uma tese que os pais rejeitam, acalentando ainda a esperança de que estejam vivos e pedindo que as investigações não parem.

As eleições legislativas locais estão marcadas para 7 de junho de 2015.

 

Agência Lusa e Agência Brasil

 

 

IBGE: safra de 2014 deve superar a do ano passado em mais de 3%

 

Vinícius Lisboa - Repórter da Agência Brasil Edição: Marcos Chagas

A safra de 2014 deve superar a de 2013 em 3,3%, divulgou hoje (10) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na estimativa de novembro. O instituto espera que sejam colhidas neste ano 194,5 milhões de toneladas de cereais, leguminosas e oleaginosas, montante que supera em 0,5% (1 milhão de toneladas) o que foi previsto para o ano, em outubro.

O IBGE também elevou a expectativa ao divulgar o segundo prognóstico de safra de 2015, que cresceu 3,9% em relação à projeção anterior, chegando a 202,1 milhões de toneladas.

safra

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Expectativa do IBGE é de safra superior a de 2014 no ano que vemArquivo/Agência Brasil

A maior parte da produção brasileira prevista para 2014 está concentrada nas regiões Centro-Oeste e Sul, que responderão por 42,8% e 37,1%, respectivamente. Enquanto o Centro-Oeste deve aumentar a produção em 5,9%, em relação a 2013, o Sul deve ter diminuição de 1,2%. O maior incremento está previsto para a Região Nordeste, de 31,9%, seguido do Norte, com 5,9%. Para o Sudeste, está prevista produção 9,3% menor.

Quase um quarto da produção nacional de grãos de 2014 (24,3%) deve sair de Mato Grosso, seguido do Paraná (18,4%) e do Rio Grande do Sul (15,5%).

A estimativa de safra contabiliza as produções de algodão herbáceo (caroço de algodão), amendoim (em casca), arroz (em casca), feijão (em grão), mamona (em baga), milho (em grão), soja (em grão), aveia (em grão), centeio (em grão), cevada (em grão), girassol (em grão), sorgo (em grão), trigo (em grão) e triticale (em grão).

 

Agência Brasil

 

 

PF faz operação em Pernambuco contra fraude na compra de material escolar

 

Alex Rodrigues - Repórter da Agência Brasil Edição: Davi Oliveira

Policiais federais apreenderam hoje (10), no Recife e em outras seis cidades de Pernambuco, documentos, notas fiscais e contratos encontrados em sedes de empresas e nas residências e locais de trabalho de pessoas suspeitas de envolvimento em esquema de fraudes em licitações públicas. Os processos licitatórios eram instaurados pelas prefeituras dessas cidades para comprar material escolar – em tese, pelo menor preço, o que, segundo a Polícia Federal (PF), não ocorria.

Há indícios de que os produtos eram vendidos por valores entre 5% e 88% superiores ao valor médio de mercado. O valor estimado do prejuízo aos cofres públicos é cerca de R$ 2 milhões.

Além da capital, Recife, as buscas e apreensões acontecem simultaneamente em Olinda, Tamandaré, Macaparana, Bonito, Floresta e Tacaratu. Os alvos são residências, quatro empresas, cinco prefeituras e um escritório de contabilidade. Todo o material apreendido será encaminhado para a sede da PF no Recife e passará por análise e perícia técnica a fim de subsidiar as investigações. A partir dessa avaliação, os órgãos envolvidos avaliarão a necessidade de novas ações ou de pedir a prisão dos investigados, cujos nomes não foram divulgados pela polícia.

Parte do material era adquirida com recursos repassados pelo governo federal, por meio de programas de educação e assistência social. Por isso, a chamada Operação Invictus conta com a participação da Controladoria-Geral da União (CGU) e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Ao todo, 103 servidores dos três órgãos participam da ação, resultado de investigações iniciadas em 2011, quando a PF recebeu as primeiras denúncias e instaurou inquérito policial para apurar as supostas irregularidades.

De acordo com a PF, empresários dos ramos de livrarias e papelarias formavam um cartel, combinando entre si as propostas de preços que apresentavam nas licitações. Mediante essa combinação prévia, os suspeitos sabiam de antemão quem ganharia o contrato, alternando entre si as vitórias.

A PF diz também que já foram encontrados indícios de notas fiscais falsas. Até o momento, não há provas quanto ao envolvimento de nenhum administrador ou servidor público. Foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão, além de oito intimações. A PF chegou a pedir à Justiça Federal em Pernambuco a prisão preventiva de dois empresários suspeitos, mas o pedido não foi acatado. Segundo a assessoria da PF, como a Justiça determinou o bloqueio dos bens de todos os investigados, entendeu não ser necessário que eles fossem detidos.

 

Agência Brasil

Mulher tem filhos mais tarde


3,7 mil casamentos em 2013


Estado Islâmico (EI) atira gay de um prédio


Sartori afirma que vai manter o Conselhão

Governador eleito ainda não sabe se haverá atraso no salário do funcionalismo a partir de março

Sartori afirma que vai manter o Conselhão | Foto: André Ávila / CP Memória

Sartori afirma que vai manter o Conselhão | Foto: André Ávila / CP Memória

O governador eleito, José Ivo Sartori (PMDB), disse no início da tarde desta quarta-feira que não vai extinguir o Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), o chamado Conselhão. "O Conselho vai continuar existindo. Vai ser reformatado, mas continuará existindo." Conforme peemedebistas que trabalham na transição de governo, o Conselho manterá sua estrutura e seu funcionamento como instância para ouvir a sociedade, mas perderá o atual status de secretaria. A informação foi adiantada na coluna da jornalista Taline Oppitz na edição desta quarta-feira do Correio do Povo.
Sobre se existe a possibilidade concreta de atraso no pagamento de salários do funcionalismo a partir do mês de março, Sartori respondeu que não pretende polemizar. Mas completou: "Não sei ainda. Estamos nos baseando na palavra de integrantes do atual governo." A resposta foi uma referência à declarações dadas há alguns meses pelo atual secretário estadual da Fazenda, Odir Tonollier, sobre as dificuldades financeiras do Estado e a necessidade de o próximo governo precisar fazer opções. E também à assertivas feitas no passado recente pelo governador Tarso Genro (PT), sobre o risco de o Estado se tornar um mero pagador da folha caso não fosse levado a cabo o acordo para a renegociação da dívida.
As afirmações de Sartori foram feitas após sua participação na primeira etapa do seminário que apresenta os relatórios sobre 14 diferentes áreas do governo. O seminário ocorre durante toda esta quarta-feira na sede Procergs, no bairro Tristeza, onde ocorre a transição entre governos.

 

 

Correio do Povo

 

Sartori deverá cortar até seis secretarias

 

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Federasul prevê 2015 difícil

 

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Prêmio da Mega-Sena é de R$ 34 milhões

 

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Jogador está de férias na Europa e deixou recado para a torcida no Instagram

IBGE: 40% dos brasileiros têm doença crônica não transmissível

Males estão associados a hábitos poucos saudáveis, como consumo de álcool

Quatro em cada dez brasileiros têm ao menos uma doença crônica não transmissível, conjunto de enfermidades que responde por mais de 70% das causas de mortes no Brasil. São doenças como hipertensão arterial, cardiovasculares, câncer, diabete e depressão. Esse é o diagnóstico da Pesquisa Nacional de Saúde 2013, divulgada nesta quarta-feira, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
RS lidera consumo de álcool no País, aponta IBGE
Dos 146,8 milhões de brasileiros, 57,8 milhões responderam que sofrem de pelo menos uma desses doenças. Elas estão associadas a hábitos pouco saudáveis, como o consumo abusivo de álcool, alimentação pobre em frutas, legumes e verduras, sedentarismo, pouco exercício físico e tabagismo - um padrão de comportamento que também aparece na pesquisa do IBGE. "O monitoramento destes fatores de risco e da prevalência das doenças a eles relacionados é primordial para definição de políticas de saúde voltadas para prevenção destes agravos", escreveram os pesquisadores na publicação.
A hipertensão, importante fator de risco para doenças cardiovasculares, atinge um em cada 5 brasileiros - 31,3 milhões de pessoas relataram ter sido diagnosticadas com pressão alta. Deste total, 14,1% foram internados por complicações provocadas pela doença.
As mulheres foram mais diagnosticadas do que os homens, 24,2% delas ante 18,3% deles. A proporção de homens e mulheres que sofre de pressão alta é maior conforme aumenta a idade - a partir dos 65 anos, a enfermidade afeta mais da metade da população. A doença parece ter também influência de importante componente de renda - 31% das pessoas sem instrução ou com ensino fundamental incompleto têm pressão alta. Na outra ponta, 18,2% dos entrevistados com nível superior completo disseram ser hipertensos.
No Pará e Maranhão, quase 10% da população nunca tiveram a pressão arterial medida. A situação é mais grave na região Norte - 7% dos moradores nunca tiveram a pressão medida. Em todo o País, essa proporção cai para 3%.
Colesterol

Outro fator importante para o aumento do risco de doenças cardiovasculares é o colesterol elevado - 12,5% das pessoas com mais de 18 anos tiveram esse diagnóstico. Minas Gerais foi o Estado com a maior proporção de pessoas com índice elevado de gordura no sangue (14,8%), seguido de Sergipe (14,6%). Entre as mulheres, chama a atenção as taxas altas de colesterol nos Estados de Sergipe (19,8%), Rio Grande do Norte e Paraíba (17,2%) e Minas Gerais (16,8%).
Entre os brasileiros, 6,2% têm diabete. Mas o dado pode estar subestimado, já que 11,5% da população nunca testou o nível de glicose no sangue - o açúcar elevado é indicador de que a
pessoa desenvolveu diabete. A situação é mais grave em Estados do Norte e Nordeste, como Maranhão (25,9% ), Acre (24,7%), Roraima (22,7%), Ceará (20,9%), Pará e Tocantins (19,1%), e
Piauí (17,8%).
O risco do descontrole do diabete é o agravamento do quadro de saúde. A pesquisa mostrou que entre as pessoas diagnosticadas há mais de 10 anos, 36,6% desenvolveram problemas de
vista; 15,5%, problemas circulatórios; 13,3%, problemas nos rins; 7,1% enfartaram; 4,4% sofreram acidente vascular cerebral (derrame) e 2,4% tiveram de amputar um membro.
Depressão
Onze milhões de brasileiros sofrem de depressão e a prevalência é maior na região urbana (8% da população) do que na rural (5,6%). As regiões Sul e Sudeste apresentaram os maiores porcentuais de diagnósticos de depressão, 12,6% e 8,4% respectivamente. Apesar do diagnóstico, menos da metade (46,4%) recebeu assistência médica no ano anterior.
A pesquisa aponta que uma em cada 10 brasileiras sofre de depressão. Entre os homens, a proporção passa para um em cada 25.
De acordo com Maria Lucia Vieira, gerente da PNS, a proporção superior de mulheres com doenças crônicas foi uma constante no levantamento. Isso ocorre porque elas têm habito maior de procurar o médico, cuidam mais da saúde. "Há uma resistência ainda maior dos homens em procurar o profissional de saúde mental. Acredita-se que as mulheres tenham uma facilidade maior de procurar esses profissionais e até de assumir a depressão".
Das pessoas diagnosticadas com depressão, 52% usam medicamento, mas apenas 16,4% fazem psicoterapia. Uma em cada dez diz ter limitação das atividades por causa em grau intenso ou muito intenso de limitação das atividades por causa da depressão.
Doenças cardiovasculares
A PNS apontou ainda que 6 milhões de pessoas (4,2% da população) tiveram diagnóstico de doenças cardiovasculares (enfarte, angina, insuficiência cardíaca e aterosclerose). A região Sul registrou a maior proporção 5,4%. Entres os brasileiros com mais de 18 anos, 27 milhões sofrem de problemas crônicos de coluna (18,5%); 2,2 milhões sofreram acidente vascular cerebral (derrame); 2,7 milhões tiveram diagnóstico de câncer. O câncer de mama foi relatado por 39,1% das mulheres como o primeiro a ser identificado, seguido do de pele 14,4%. Entre os homens, o câncer de próstata foi o primeiro (36,9%), seguido do de pele (18,7%).

 

Estadão Conteúdo e Correio do Povo

 

 

Investidores abrem nova ação contra a Petrobras nos Estados Unidos

por RAQUEL LANDIM

Mais duas ações coletivas foram abertas nesta terça (9) contra a Petrobras na Justiça dos Estados Unidos, pedindo ressarcimento aos investidores pelas perdas provocadas pelos casos de corrupção.
Em dois dias, são três processos. Segundo advogados envolvidos, várias ações devem ser protocoladas nas próximas semanas e serão reunidas pela Justiça americana em um grande caso.
Nos EUA, as ações coletivas demoram, em média, três a quatro anos para chegar a um desfecho, mas podem ter um resultado desastroso para as companhias.
O prejuízo é tão grande que as empresas optam por um acordo. Entre as maiores penalidades já pagas em casos semelhantes, estão a Enron (US$ 7,2 bilhões), a WorldCom (US$ 6,2 bilhões) e a Tyco (US$ 3,2 bilhões).

Editoria de Arte/Folhapress

A ação coletiva é um instrumento que não existe na legislação brasileira e que permite que qualquer investidor se beneficie da decisão, mesmo que não tenham participado do processo.
No Brasil, os investidores que se sentirem lesados têm que processar a Petrobras individualmente, o que aumenta o custo para o acionista minoritário e reduz o prejuízo para a empresa.
Até a noite desta terça, três escritórios americanos haviam entrado com processos contra a estatal: o Wolf Popper, o Rosen Law Firm e o Pomerantz Law Firm.
"Queremos que os investidores sejam ressarcidos pela queda no preço dos papéis", diz Phillip Kim, do Rosen Law. Desde que o caso veio à tona, com a prisão de ex-executivos da empresa, os ADRs (recibos de ações) caíram 46% na Bolsa de Nova York.
De acordo com André Almeida, do escritório Almeida Advogados, que é parceiro do Wolf Popper no Brasil, a Justiça americana também costuma conceder "danos punitivos" -uma espécie de indenização para os investidores.
"Ao esconder os casos de corrupção, a Petrobras enganou os investidores. A estatal pagou mais por um ativo do que ele valia, comprometendo seu lucro", diz Almeida.
Segundo o advogado, cerca de dez fundos de investimento já entraram em contato com o escritório para fazer parte do caso.
De acordo com a Bloomberg, 523 fundos e instituições financeiras possuem ADRs da Petrobras. Entre eles, BlackRock, Bank of America, Credit Suisse, Wellington Management, Dimensional Fund e Delaware Management Business.
OUTRO LADO
A Petrobras informou, por meio de nota, que foi notificada sobre a primeira ação aberta nos EUA, pelo escritório Wolf Popper, e que realizará a sua defesa por meio de escritório de advocacia americano especializado.
Também reiterou que está colaborando com as investigações conduzidas pelas autoridades públicas.
A companhia poderá pedir à Justiça que desconsidere o processo por falta de mérito.
Fonte: Folha Online - 10/12/2014 e Endividado

 

 

TV paga tem 19 milhões de acesso

 

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FMI aprova equipe econômica

 

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Calor – Charge do Correio do Povo

 

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CPI da Petrobras – Sete beneficiados com doações

 

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Contas de Dilma sob suspeita

 

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Jô Soares defende José Dirceu em debate; Assista ao vídeo

Vejam como ele mudou de visão e discurso da noite para o dia.
O Jô Soares defendeu o ex-ministro José Dirceu, condenado no processo do mensalão, na última edição do debate "Meninas do Jô". Para o apresentador, o...
TELEGUIADO.PORTALVOX.COM

′Momento é favorável para quem deseja empreender′, diz empresário

O meio digital favorece o empreendedorismo, e atualmente as grandes agências de publicidade disputam as atenções de estudantes e recém-formados com a carreira empreendedora.
"Muita gente nova que vem trabalhar conosco sai para fazer seu próprio negócio", afirma o sócio-fundador e presidente da F.biz, Roberto Grosman, 38, que empreendeu após sair da faculdade, passou por Amazon e Google e voltou para a F.biz.
Convidado da mais recente edição do Arena do Marketing, série de entrevistas promovida pela Folhaem parceria com a ESPM, Grosman diz que o momento é propício para empreender pois os custos com servidores e com programação caiu muito.
"Hoje toda a tecnologia está acessível sob demanda, por meio da Amazon (AWS), da Microsoft ou do Google", diz ele, lembrando que o capital também está muito mais acessível. "Tem dinheiro de sobra, faltam boas ideias."
Dividindo a mesa com Grosman, a gerente de marketing da graduação da ESPM-SP, Jane de Freitas, ressaltou que a formação empreendedora faz parte do currículo do curso de publicidade da escola. "Mesmo as grandes agências valorizam pessoas com veia empreendedora, para tocar e desenvolver novos projetos."
O pior erro que um empreendedor pode cometer, segundo Grosman, é ter como motivação principal ganhar muito dinheiro. "Você tem que ter paixão em fazer uma coisa nova e ser movido por um idealismo. A recompensa de fazer algo que você pensou e idealizou é enorme. Dinheiro é consequência."
A agência F.biz, cujo faturamento para este ano é estimado em R$ 300 milhões, nasceu de um site criado por ele, em parceria com outros recém-formados na FGV-SP, em 1999. A agência nasceu focada em publicidade digital e em 2011 foi vendida para o grupo britânico WPP por um valor estimado em R$ 60 milhões, cifra extraoficial.
Se tivesse que começar um novo negócio atualmente, Grosman diz que apostaria em tecnologia, ensino a distância ou e-commerce. "A grande força do país vem dos 200 milhões de brasileiros, do consumo interno."
ON E OFF-LINE
Nos últimos tempos, seguindo uma tendência de outras agências digitais, a F.biz tem se posicionado como uma agência integrada, que atua tanto nos meios digitais quanto na mídia tradicional. "O digital é tão relevante que não pode ser visto isoladamente", diz Grosman.
O empresário admite que a expansão para os meios "off-line" é uma forma de "melhorar o negócio", mas ele nega que seja puramente uma questão de sobrevivência.
"Concordo em termos. Na verdade, a força da mudança é o consumidor. Não existe o internauta′. A pessoa que está na internet é a mesma que está vendo TV, lendo jornal", afirma. "Se o consumidor é multitela, vê televisão e a tela do celular ao mesmo tempo, por que não expandir e ter um olhar mais holístico [para a comunicação]?"
Para Grosman, a comunicação integrada é hoje o modelo de negócio "de todo mundo" –das agências tradicionais às digitais.
Mas ele acredita que a transição do digital para o off-line é mais fácil pois as agências digitais já estão acostumadas a trabalhar com remuneração pela criação, enquanto as agências tradicionais vivem das comissões pagas pelos veículos tradicionais.
"Quando a gente expande [para o off-line], melhoramos o nosso negócio. Quando a agência off-line, que tem um modelo de negócios vinculado a uma mídia, expande para o digital, ela tem que cobrar pela criação, mas isso não faz parte do seu modelo de negócio."
TENDÊNCIAS
Apesar de esperar um ano difícil em 2015, Grosman aposta em um crescimento do mercado de comunicação digital, alavancado pela expansão dos smartphones.
O número de smartphones no país já alcançou a marca de 90 milhões de usuários brasileiros, segundo a GSMA (Groupe Speciale Mobile Association).
Outra tendência que deve crescer em 2015, na visão de Grosman, é a mídia programática, que direciona a publicidade de acordo com o perfil de navegação do usuário.
"A mídia programática é mais eficiente e é boa para o consumidor. É melhor para ele receber uma propaganda direcionada", afirma.
O Arena acontece mensalmente e é gravado no estúdio de rádio da ESPM, com transmissão ao vivo pela internet (espm.br/live).
Fonte: Folha Online - 10/12/2014 e Endividado

 

CNV confirma 434 mortes durante Ditadura Militar

Presidente Dilma se emocionou durante entrega de relatório

Presidente Dilma se emocionou durante entrega de relatório  | Foto: José Cruz/Agência Brasil/ CP

Presidente Dilma se emocionou durante entrega de relatório | Foto: José Cruz/Agência Brasil/ CP

Depois de dois anos e sete meses de trabalho, a Comissão Nacional da Verdade (CNV) confirmou, em seu relatório final, 434 mortes e desaparecimentos de vítimas da Ditadura Militar no país. Entre essas pessoas, 210 são desaparecidas. No documento entregue nesta quarta-feira à presidente Dilma Rousseff, com o relato das atividades e a conclusão dos trabalhos realizados, a CNV traz a comprovação da ocorrência de graves violações de direitos humanos. "Essa comprovação decorreu da apuração dos fatos que se encontram detalhadamente descritos no relatório, nos quais está perfeitamente configurada a prática sistemática de detenções ilegais e arbitrárias e de tortura, assim como o cometimento de execuções, desaparecimentos forçados e ocultação de cadáveres por agentes do Estado brasileiro"diz o texto.
Mais de 300 pessoas, entre militares, agentes do Estado e até mesmo ex-presidentes da República, foram responsabilizadas por essas ações ocorridas no período que compreendeu a investigação. O documento diz ainda que as violações registradas e comprovadas pela CNV foram resultantes "de ação generalizada e sistemática do Estado brasileiro", e que a repressão ocorrida durante a ditadura foi usada como política de Estado "concebida e implementada a partir de decisões emanadas da Presidência da República e dos ministérios militares".
Outro ponto de destaque dentro das conclusões do relatório é que muitas das violações comprovadas durante o período de investigação ainda ocorrem nos dias atuais, apesar da existência de um contexto político diferente. Segundo o texto, "a prática de detenções ilegais e arbitrárias, tortura, execuções, desaparecimentos forçados e mesmo de ocultação de cadáveres não é estranha à realidade brasileira contemporânea" e que crescem os números de denúncias de casos de tortura. Diante dessas conclusões, o relatório final da CNV traz 29 recomendações, divididas em três grupos: medidas institucionais, iniciativas de reformulação normativa e de seguimento das ações
e recomendações dadas pela comissão.
Entre as recomendações estão, por exemplo, questões como a determinação da responsabilidade jurídica dos agentes públicos envolvidos nessas ações, afastando a aplicação da Lei da Anistia (Lei 6.683/1979) por considerar que essa atitude "seria incompatível com o direito brasileiro e a ordem jurídica internacional, pois tais ilícitos, dadas a escala e a sistematicidade com que foram cometidos, constituem crimes contra a humanidade, imprescritíveis e não passíveis de anistia".
A CNV recomenda também, entre outros pontos, a desvinculação dos institutos médicos-legais e órgãos de perícia criminal das secretarias de Segurança Pública e das polícias civis, a eliminação do auto de resistência à prisão e o estabelecimento de um órgão permanente para dar seguimento às ações e recomendações feitas pela CNV. Em suas mais de 3 mil páginas, o documento traz ainda informações sobre os órgãos e procedimentos de repressão política, além de conexões internacionais, como a Operação Condor e casos considerados emblemáticos como a Guerrilha do Araguaia e o assassinato da estilista Zuzu Angel, entre outros. O volume 2 do documento traz informações sobre violações cometidas contra camponeses e indígenas durante a ditadura. A Comissão Nacional da Verdade foi instalada em 2012. Criada pela Lei 12.528/2011, a CNV será extinta no dia 16 de dezembro.

 

Agência Brasil e Correio do Povo

 

Profissionais que combatem ebola são personalidade 2014 da Time

Epidemia provocou 6,3 mil mortes entre os 17,8 mil casos de contágio detectados

Profissionais que combatem ebola são personalidade 2014 da Time | Foto: Time / Reprodução / CP

Profissionais que combatem ebola são personalidade 2014 da Time | Foto: Time / Reprodução / CP

Os médicos, enfermeiros e demais trabalhadores do setor de saúde que combatem a epidemia de ebola na África Ocidental foram escolhidos como personalidade do ano de 2014 pelarevista americana Time. "Eles arriscaram e persistiram, se sacrificaram e salvaram vidas", afirmou a editora Nancy Gibbs ao justificar a escolha. Em 2013, a personalidade do ano para a revista foi o papa Francisco.
Embora a Time tenha escolhido a figura simbólica dos "lutadores contra o ebola", a revista menciona "as forças especiais da organização Médicos Sem Fronteiras, os trabalhadores da associação de ajuda humanitária cristã Samaritan's Purse e muitos outros de todo o mundo que combateram lado a lado com médicos e enfermeiros locais, motoristas de ambulância e equipes de coveiros".
A epidemia de febre hemorrágica do ebola provocou 6,3 mil mortes entre os 17,8 mil casos de contágio detectados nos três países mais afetados da África Ocidental (Serra Leoa, Libéria e Guiné) até 6 de dezembro, segundo o balanço mais recente da Organização Mundial da Saúde (OMS). Devido à forma de contágio da doença, os médicos e enfermeiros que tratam os infectados têm um alto risco de contrair o ebola. Por isso, centenas de trabalhadores da saúde morreram nos três países africanos mais atingidos pela epidemia.
Em Serra Leoa, por exemplo, dos 12 médicos que contraíram ebola apenas dois sobreviveram. O ebola "atingiu médicos e enfermeiros em números sem precedentes, afetando infraestruturas de saúde pública que já eram frágeis", escreveu Gibbs no site da Time. "Em um dia de agosto na Libéria seis mulheres grávidas perderam seus bebês porque os hospitais não podiam admiti-las por complicações. Qualquer pessoa que tratou vítimas de ebola correu o risco de se converter em uma delas", explicou. A designação da "personalidade do ano" é uma tradição anual da revista Time desde 1927. A figura escolhida aparece na capa da edição de fim de ano da publicação. Em 2012, o presidente americano Barack Obama, que acabara de ser reeleito, foi escolhido personalidade do ano.
Um ano antes, a Time escolheu a figura do manifestante como personalidade de 2011, em um reconhecimento às pessoas de todo o mundo, em particular do Oriente Médio e norte da África, que saíram às ruas para lutar por seus direitos na denominada "Primavera Árabe".

 

AFP e Correio do Povo

 

Responsabilidade pela corrupção

De cada dez brasileiros, sete acham que a presidente Dilma Rousseff tem alguma responsabilidade no escândalo da Petrobras, envolvendo empreiteiras e políticos. É o que mostram 2.896 entrevistas de pesquisa Datafolha, realizada em 2 e 3 de dezembro.
Apesar disso, as revelações da Operação Lava Jato não provocaram alteração relevante na imagem da presidenta.
Para 42%, a gestão Dilma é boa ou ótima. É a mesma taxa de 21 de outubro, quando, no final da eleição - com propaganda diária na TV - ela atingiu seu melhor patamar desde junho de 2013.
Já a desaprovação sofreu leve mudança: eram 20% os que consideravam Dilma ruim ou péssima, são 24% agora, A petista chega à véspera do início de seu segundo mandato com 50% do eleitorado achando que ela fará um bom governo daqui para frente.
O patamar é 23 pontos menor que o observado antes da posse de 2011, porém melhor que o do tucano FHC na véspera de seu segundo mandato, em 1998 (41%). O Datafolha não fez essa pergunta antes da segunda posse de Lula.
Fonte: Espaço Vital - www.espacovital.com.br - 09/12/2014 e Endividado

 

 

Carteira Nacional de Habilitação terá novo modelo a partir de julho de 2015

Condutores que já possuem o documento não precisarão trocar

Carteira de Habilitação terá novo modelo a partir de julho de 2015  | Foto: José Cruz/ Agencia Brasil/  CP

Carteira de Habilitação terá novo modelo a partir de julho de 2015 | Foto: José Cruz/ Agencia Brasil/ CP

A Carteira Nacional de Habilitação (CNH) terá um novo modelo a partir de julho de 2015, com 28 dispositivos de
segurança para impedir falsificação e adulteração. O motorista que tem o modelo atual não precisa trocar o documento. A nova carteira será obrigatória para a primeira permissão para dirigir emitida a partir desta data, para renovação e substituição do documento em casos como perda e roubo.
Com a mudança a nova CNH passa a ter um número maior de dispositivos de segurança do que a atual. Entre eles terá um código cifrado com informações criptografadas que poderá ser lido por agentes de trânsito com o uso de aplicativos de celulares. Este item vai facilitar a identificação de fraudes. Há também mudanças de segurança na impressão. O modelo anterior tinha cerca de 20 itens de segurança. Os documentos dos veículos que são o Certificado de Registro de Veículo e o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo também terão mudanças e vão contar com 17 dispositivos de segurança para evitar falsificações e fraudes no pagamento de licenciamento e Imposto de Propriedade de Veículo Automotor.
A aparência dos documentos não será muito alterada e as mudanças não vão aumentar o custo para os condutores e proprietários de veículos, de acordo com o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). O coordenador-geral de Informatização e Estatística do Denatran, Rone Evaldo Barbosa, explicou que os documentos precisam ser atualizados periodicamente com novos itens de segurança. A carteira de habilitação, por exemplo, não era atualizada há oito anos. Segundo Barbosa, os dispositivos vão coibir crimes e aumentar a segurança para o cidadão. "As fraudes mais comuns são clonagens de veículos, evasão fiscal, fraudes contra seguradoras. De uma maneira geral, esta atividade também será coibida uma vez que o infrator não conseguirá gerar os códigos de segurança que estarão no novo documento", explicou Barbosa.
O novo modelo da habilitação foi elaborado durante discussões que envolveram órgãos como o Denatran, Conselho Nacional de Trânsito, Polícia Federal, e Departamentos de Trânsito dos estados.

 

Agência Brasil e Correio do Povo

 

 

Secretaria da Saúde interdita UTI Neonatal do Moinhos de Vento

Surto viral provocou a morte de um bebê e infectou outros quatro no hospital

A Coordenadoria-Geral de Vigilância em Saúde (CGVS) da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) suspendeu, nesta quarta-feira, as internações na UTI Neonatal do Hospital Moinhos de Vento (HMV), em Porto Alegre. A ordem é manter o serviço fechado até que o risco de infecção esteja completamente eliminado. A CGVS foi ao hospital investigar denúncias de que sete bebês haviam contraído enterovírus. Foram confirmados quatro casos de contaminação, e três casos suspeitos estão sob investigação da equipe responsável da instituição. Também foi confirmado um óbito.
Além da interdição da UTI Neonatal, a Coordenadoria vai autuar o HMV por não ter notificado o órgão sobre o surto. As notificações são obrigatórias para que a autoridade sanitária possa determinar as medidas necessárias para eliminar a ameaça ao ambiente hospitalar.
A assessoria de comunicação do hospital informou à Secretaria que adotou todas as medidas de contenção assim que foi notada piora no quadro de alguns pacientes na UTI Neonatal, iniciando na sequência uma investigação epidemiológica para apurar a causa das infecções. Relatou também que a confirmação do evento epidemiológico só aconteceu às 21h dessa terça-feira, motivo pelo qual a notificação só foi encaminhada nesta manhã.
Entenda o enterovírus
O enterovírus é comum em todo o mundo e responsável por diversos tipos de infecção, geralmente em estações mais quentes. Na grande maioria dos casos, não gera maiores consequências, provocando apenas mal-estar e febre, sintomas que podem ser tratados com medicação adequada. Mas em parcelas menores dos infectados, pode derivar para consequências mais graves e, mesmo sendo considerado ocorrência rara, provocar morte. O enterovírus pode afetar os sistemas nervoso central e respiratório, assim como tecidos e o trato gastrointestinal.

 

Rádio Guaíba e Correio do Povo

 

Educação vai pesar mais no bolso em 2015

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Oito estados excedem gastos com servidores

 

 

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Anatel reduzirá número de orelhões

 

 

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