domingo, 2 de novembro de 2014

Entenda por que coçar faz você coçar mais

Pesquisa indica que ato faz com que o cérebro libere serotonina, intensificando a sensação de coceira

Entenda por que coçar faz você coçar mais Tadeu Vilani/Agencia RBS
Foto: Tadeu Vilani / Agencia RBS
"Coçar só piora" já disse nove a cada 10 mães no mundo. Pois provavelmente elas estejam certas, segundo nova pesquisa de cientistas da Escola de Medicina em St. Louis da Universidade de Washington, nos EUA. O estudo indica que coçar faz com que o cérebro libere serotonina, o que intensifica a sensação de coceira.
Os resultados, em camundongos, são relatados na versão online na revista Neuron. O mesmo "vício" da coceira depois de começar a coçar deve ocorrer também em humanos, diz a pesquisa, que fornece novas pistas que podem ajudar a quebrar esse ciclo, especialmente em pessoas que sofrem de coceira crônica.

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Os cientistas sabem há décadas que coçar cria uma quantidade moderada de dor na pele, disse o pesquisador Zhou-Feng Chen, diretor do Centro da Universidade de Washington para o Estudo da Coceira. Essa dor pode interferir com comichão — pelo menos temporariamente — por obter as células nervosas na medula espinhal para transportar os sinais de dor ao cérebro, em vez de sinais de coceira.
— O problema é que quando o cérebro recebe os sinais de dor, ele responde pela produção do neurotransmissor serotonina para ajudar a controlar a dor. Mas como a serotonina se espalha a partir do cérebro para a medula espinhal, encontramos que a substância pode "pular faixas", movendo-se de dor dos neurônios a células nervosas que influenciam a intensidade da coceira — explicou Chen.
Os cientistas descobriram o papel da serotonina no controle da dor décadas atrás, mas esta é a primeira vez que a liberação desta tem sido associada a coçar, segundo Chen.
Como parte do estudo, os pesquisadores produziram uma linhagem de camundongos que não tinha os genes para produzir serotonina. Quando nesses ratos geneticamente modificados foram injetadas substâncias que normalmente fazem coçar a pele, os ratos não arranharam tanto quanto os seus irmãos de ninhada normais. Mas quando serotonina foi injetada nos ratinhos geneticamente alterados, eles agiram como os outros em relação ao prurido.
— Então, isso se encaixa muito bem com a ideia de que a coceira e dor sinais são transmitidos por meio de caminhos diferentes, mas relacionadas. Coçar pode aliviar a coceira, criando dor menor, mas quando o corpo responde a sinais de dor, a resposta realmente pode fazer a coceira pior — disse Chen.
Mas Chen acredita que não é prático tentar tratar a coceira por meio do bloqueio da liberação de serotonina. Este neurotransmissor está envolvido no crescimento, no envelhecimento, no metabolismo do osso e na regulação do humor.
Em vez disso, pode ser possível interferir com a comunicação entre células nervosas da serotonina e na medula espinal que transmitem especificamente coceira. Conhecidas como neurónios GRPR , elas podem retransmitir sinais de coceira da pele para o cérebro. Para trabalhar em direção a esse objetivo, a equipe de Chen isolou o receptor usado pela serotonina para ativar neurônios GRPR .
— Sempre me perguntei por que este ciclo ocorre (vontade de coçar mais). Nossos resultados sugerem que os eventos acontecem nesta ordem. Em primeiro lugar, você coça, e que provoca uma sensação de dor. Então, você faz mais serotonina para controlar a dor. Mas serotonina faz mais do que apenas inibir a dor. A nossa nova descoberta mostra que também faz piorar a coceira— afirmou Chen.

Economistas dão dicas de como usar o 13º salário

Trabalhador deve fazer um diagnóstico da situação e do comportamento dos gasto

Os trabalhadores brasileiros esperam ansiosamente pelo pagamento do 13º salário no fim do ano, época de comemorações e férias. Entre os planos estão quitar débitos, antecipar impostos, viajar, comprar presentes ou investir. O salário extra seria uma bonificação pelo ano trabalhado, mas acaba sendo a salvação de grande parcela da população. 

“O ideal é que as pessoas utilizem esse recurso para pagar contas ou as taxas de início de ano e aproveitar descontos para compras à vista”, diz o economista e professor da Unisinos, André Azevedo. Ele esclarece que não há regras, o momento apenas exige bom senso por ser uma época de muitos gastos. 

Dessa forma, o educador Claudio Henrique Tenroler, da DSOP Educação Financeira, aconselha que o trabalhador faça um diagnóstico da situação e do comportamento dos gastos por 30 dias. Assim, será possível perceber se o padrão de vida está acima do apropriado para a renda e fazer um planejamento para a remuneração extra. 

Para o economista e professor da PUCRS Alfredo Meneghetti, o principal objetivo do 13º salário é buscar a independência financeira. Então sempre que houver débitos em instituições financeiras, cheque especial ou cartão de crédito, esse deve ser o primeiro encaminhamento. “Nesses casos, os juros são muito elevados, podendo chegar aos 150% ao ano. Por isso, a prioridade deve ser zerar isso”, aconselha Azevedo.

O importante é planejar para que o gasto não ultrapasse o valor recebido. Para isso, Tenroler recomenda que uma lista de presentes seja feita com valores previamente definidos. Além disso, os economistas incentivam o pagamento à vista das compras para conseguir descontos e não comprometer as finanças no ano seguinte, quando precisam ser pagos IPTU, IPVA, matrícula escolar, materiais escolares, etc.

Se for necessário parcelar com cartão de crédito, o profissional deve avaliar se as parcelas caberão no orçamento, levando em conta as outras despesas. “O índice de endividamento das pessoas deve ser de, no máximo, 30%”, destaca Tenroler. Nesse contexto, dialogar com os familiares para saber o que desejam ganhar de Natal também pode render alguma economia. “Às vezes, compramos um presente mais caro para agradar, quando a necessidade do indivíduo era de algo bem mais em conta”, diz Meneghetti. 

Para aqueles que estão com as finanças equilibradas, os especialistas dizem que é a hora de fazer uma reserva, por meio de investimentos ou poupança. Além disso, uma outra dica é antecipar a compra de alguns presentes ainda em novembro para não sofrer com a elevação sazonal dos preços das mercadorias oferecidas no comércio. 

Férias planejadas podem gerar economia de 50%
As tão esperadas férias podem resultar em um déficit no orçamento durante o restante do ano. Por esse motivo, é importante planejar as viagens com antecedência para conseguir bons preços. 

“Com tempo, é possível fazer uma economia de até 50% só com os valores de passagens, hotéis e pacotes. Quanto mais próximo da data for a compra, mais caro fica”, ressalta Cláudio Henrique Tenroler. Para ele, outra opção seria optar por períodos com menor demanda, evitando épocas como o Natal e o Ano- Novo, por exemplo.

Alfredo Meneghetti sugere que, em caso de viagens internacionais, a compra de dólares deve ser feita próxima do embarque. “Passado o período de indefinição quanto ao governo, acredito que novembro e dezembro possam encaminhar uma estabilidade na moeda”, diz o professor universitário. 

Opções de investimento

Há diversas opções de investimento para aqueles que estão em condições favoráveis e têm esse perfil, ressaltam os economistas. Alfredo Meneghetti incentiva um equilíbrio nas aplicações, sendo 30% em caderneta de poupança, 30% em certificado de depósito bancário e 40% na Bolsa de Valores. 

André Azevedo aconselha fazer investimentos no Tesouro Nacional ou em títulos de renda fixa, por considerá-los mais vantajosos. Porém, para aqueles trabalhadores que estão com as finanças equilibradas e querem fazer uma reserva para o futuro, Claudio Henrique Tenroler diz que uma boa escolha é a aplicação em Previdência Privada. 

Confira 

• Organize seu orçamento antes de receber o décimo terceiro salário, estabelecendo um cenário realista sobre a situação financeira
• Estabeleça prioridades
• Espere receber as contas para calcular o que pode ser feito, buscando quitar aquelas com juros mais elevados
• Faça lista de presentes com valores estipulados e pague à vista 
• Faça gastos dentro do seu padrão de vida
• Guarde uma reserva para os gastos de início de ano como impostos, por exemplo. 

Correio do Povo

Mega-Sena acumula e pode pagar R$ 37 milhões na quarta-feira

Dezenas sorteadas foram: 24 - 33 - 38 - 42 - 44 - 54

Nenhum apostador acertou as dezenas da Mega-Sena deste sábado, cujo prêmio era de R$ 7 milhões. Como o concurso número 1.649 não teve nenhum ganhador, o valor acumulou e a estimativa de prêmio para a próxima quarta-feira é de R$ 37 milhões. O sorteio foi realizada nesta noite em Jundiaí (SP). As dezenas sorteadas foram: 24 - 33 - 38 - 42 - 44 - 54

Um total de 99 bilhetes acertaram a Quina e levam R$ 23.864,71 cada. Outros 7.522 bilhetes fizeram a Quadra e receberão, cada um, R$ 448,70.

Agência Brasil e Correio do Povo

Jovem sobe em carcaça de baleia e é cercado por tubarões, na Austrália

A conduta do rapaz foi criticada por autoridades: http://glo.bo/10bZNhd
Um rapaz australiano foi cercado por tubarões no mar e passou por maus momentos na tarde deste sábado (horário local). O surfista Harrison Williams...
EXTRA.GLOBO.COM|POR JORNAL EXTRA - EXTRA ONLINE

Manifestantes pedem auditoria de urnas eletrônicas das eleições à presidência

Cerca de 300 pessoas saíram do Parque Moinhos de Vento em direção ao TRE


Manifestantes pedem auditoria de urnas eletrônicas das eleições à presidência Bruno Alencastro/Agencia RBS
Foto: Bruno Alencastro / Agencia RBS
Em protesto organizado contra a presidente Dilma Rousseff, cerca de 300 pessoas, segundo a Brigada Militar, carregaram faixas e cartazes pelas ruas daCapital, neste sábado, 1º. Os manifestantes pediam, entre outras reivindicações, auditoria de urnas eletrônicas e o impeachment da presidente, reeleita no segundo turno das eleições, no último domingo, 26, com 51,64% dos votos válidos. A passeata deixou o Parque Moinhos de Vento, às 14h, e o destino final foi o prédio do TRE, na rua Duque de Caxias. 

Leia todas as últimas notícias publicadas por Zero HoraAécio deu aval para pedido de auditoria nas eleições
 É uma manifestação contra a falta de transparência no processo de apuração de votos no Brasil — disse Leudo Costa, 58, um dos organizadores do protesto. 

Protestos semelhantes foram organizados em outras capitais do país. Em São Paulo, a Avenida Paulista teve um trecho interditado pelo manifestantes.

Zero Hora


Com gol contra, Grêmio bate o Vitória na Arena

Richalyson mandou para o próprio gol após cruzamento de Pará em triunfo de 1 a 0 do Tricolor

Com o resultado, o Tricolor vai a 54 pontos e pula para quinto lugar no Brasileirão – seca Corinthians e Inter no complemento da rodada para não cair na tabela. No próximo domingo, às 17h, o Grêmio encara o Inter no Gre-Nal na Arena. Já o Vitória segue com 34 pontos e corre o risco de entrar na zona de rebaixamento neste domingo. 

O jogo


O técnico Luiz Felipe Scolari preparou uma escalação ofensiva para enfrentar o Vitória na Arena. Sem contar com Riveros, suspenso, ele abriu mão do esquema com três zagueiros e mandou a campo um time com Luan, Dudu, Lucas Coelho e Barcos juntos. Apesar da formação ousada, o Tricolor demorou para levar perigo ao gol adversário.

A primeira chance do jogo foi do Vitória logo após a bola rolar. A 1 minuto, Richarlyson cruzou da esquerda e Edno cabeceou acertando a trave de Marcelo Grohe. Um susto na Arena. Depois, o Grêmio tentou sair para o jogo, mas teve muita dificuldade nos primeiros minutos. O primeiro lance veio aos 10 minutos com Barcos, que levou a melhor sobre dois marcadores após um balão da defesa e chutou cruzado, muito perto da trave esquerda.

Com Dudu e Luan aparecendo pouco e Lucas Coelho recuando para tentar ajudar na armação, o Grêmio seguiu sem dominar o meio-campo no primeiro tempo. Mesmo assim foi criando chances, principalmente em jogadas pelos lados. Ao 23, Luan recebeu passe, entrou pela esquerda e deu um toque por cima do goleiro Wilson. Quando a bola estava entrando apareceu um defensor para tirar o perigo.

O Tricolor chegou novamente aos 27, quando Lucas Coelho bateu da entrada da área e obrigou Wilson a fazer um difícil defesa. Foi em chute de fora da aérea também que Lucas fez o goleiro baiano trabalhar novamente aos 43, no momento em que Grêmio já fazia uma pressão na tentativa de abrir o placar antes do intervalo.,

E a blitz deu resultado para o Grêmio nos acréscimos. Aos 46, Pará bateu cruzado da direita, Richarlyson se atrapalhou e mandou contra o próprio gol, 1 a 0 para o Tricolor no final da primeira etapa.

Os dois times voltaram sem alterações para o segundo tempo. Apesar de não mudar nomes, as equipes tiveram posturas diferentes do primeiro tempo. Com a vantagem, o Grêmio se posicionou mais atrás para tentar aproveitar os contra-ataques nos primeiros minutos.

Vendo que o Vitória não conseguia levar perigo ao gol de Marcelo Grohe, o Tricolor começou a sair mais com o cronometro passando dos 10 minutos. Aos 13, Lucas Coelho avançou pela direita, cortou a marcação, mas chutou fraco para defesa de Wilson. Na sequencia foi Barcos quem teve a oportunidade, mas bateu por cima do gol.

Aos 20 minutos, Luiz Felipe Scolari tratou de fechar o time do Grêmio. O treinador sacou o atacante Lucas Coelho e mandou o volante Matheus Biteco para o campo. Com mais um homem de marcação, o Tricolor melhorou a proteção à defesa e seguiu sem deixar o Vitória ameaçar Marcelo Grohe. 

Fernandinho e Matías Rodríguez ainda entraram no time gremista nos minutos finais da partida. Mas o placar não foi alterado na Arena. Final de jogo: Grêmio 1 x 0 Vitória.

Brasileirão - 32ª rodada

Grêmio

Marcelo Grohe; Pará (Matías Rodríguez), Pedro Geromel, Bressan e Breno; Ramiro, Fellipe Bastos, Luan (Fernandinho) e Dudu; Lucas Coelho (Matheus Biteco) e Barcos. Técnico: Luiz Felipe Scolari.

Vitória
Wilson; Nino Paraíba, Roger Carvalho, Cadu e Richarlyson (Guillermo Beltran); José Welison, Luiz Gustavo, Juan e Cáceres; Edno e Vinícius (Nixon). Técnico: Ney Franco.

Gols: Richarlyson contra (46min/1ºT)
Cartões amarelos: Richarlyson (VIT)

Árbitro: Thiago Duarte Peixoto (SP). 
Auxiliares: Emerson Augusto de Carvalho e Marcelo Carvalho Van Gasse (SP/Fifa)
Local: Arena do Grêmio
Correio do Povo

O Fluminense venceu o Goiás no Serra Dourada!


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A ofensiva do governo Dilma para domar o Congresso

Pressionada pela insatisfação do Legislativo, que lhe impôs derrota em plenário logo após a reeleição, a presidente pretende combater a resistência de deputados e senadores e garantir a governabilidade

A ofensiva do governo Dilma para domar o Congresso Rodolfo Stuckert/Câmara dos Deputados
Dentre as medidas para controlar o Congresso, Dilma aposta em nomes de peso na articulação, agrado a partidos da base e escolha de ministros avalizados por entidades de classeFoto: Rodolfo Stuckert / Câmara dos Deputados
A maioria persiste, mas a base encolheu e a oposição cresceu. Maior bancada da Câmara, o PT perdeu 18 cadeiras. O apetite de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), líder do blocão, aumentou. No Senado, o tucanato ganhou força, e o PMDB de Renan Calheiros (AL) segue ditando o ritmo. Um cenário que desafia Dilma Rousseff para o segundo mandato.

Às turras com o Congresso, a presidente acena com mais diálogo, promessa que ainda não convenceu. Alerta feito por Renan, presidente do Senado e governista. Na quinta-feira, ele destacou que a convergência “não vai cair do céu”. 

– Conversar, como todos sabem, não arranca pedaço – disse. 

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A primeira semana pós-eleição reforçou o impasse após a Câmara derrubar o decreto que criaria conselhos populares. O Senado avisou que fará o mesmo. Preocupado, um grupo de 10 petistas, entre deputados, senadores e ministros, vai se reunir terça e quarta-feira para definir formas de enquadrar um Congresso que salta de 22 para 28 partidos e que terá 198 novos deputados a partir de 2015. 

Pelas projeções do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), a base inicial de Dilma na Câmara caiu de 340 para 304 deputados. Número apertados para um governo disposto a fazer a reforma política e que terá desgaste com os desdobramentos do escândalo da Petrobras.

– Será preciso atrair mais gente para a base e compensar dissidências – adverte Antônio Augusto Queiroz, analista político do Diap.

Sem a barganha da liberação das emendas, que se tornaram impositivas, as dificuldades aumentam. Por isso, Dilma escalará ministros de maior envergadura nas articulações. Para garantir a fidelidade de parceiros divididos após a campanha, como PMDB e PP, o caminho é distribuir mais cargos na Esplanada. Aliados na eleição de Aécio Neves (PSDB), PTB e PSC sofrem carga para entrar na base. Outra meta é cooptar parte do PSB. 

– O caminho natural é ir para oposição – prevê o deputado Júlio Delgado (PSB-MG).
Independentes são cobiçados pelo PT
O Planalto ainda analisa formas de atrair ou neutralizar os independentes. Para inviabilizar a candidatura de Eduardo Cunha à presidência da Câmara, pode indicar um líder de governo do PMDB ou nomear um ministro peemedebista influente entre os parlamentares. No PT, há quem indique o gaúcho Eliseu 
Padilha como possível articulador.

A maior dependência do PMDB advém do enfraquecimento da bancada petista, que caiu de 88 para 70 deputados. Logo, cresce na sigla o espaço de gaúchos, mineiros e baianos. Pepe Vargas (RS) e Henrique Fontana (RS) são elogiados por conselheiros próximos de Dilma.

Já no Senado, o cuidado é com o tucanato, liderado por Aécio Neves e com reforços como José Serra (SP) e Tasso Jereissati (CE). E a saída é confiar na aliança com Renan, no empenho dos 13 petistas e até pedir bom senso aos rivais.

– Será difícil, mas não acredito que haverá oposição pela oposição – prevê Paulo Paim (PT-RS).
AS CINCO ESTRATÉGIAS DO PLANALTO
1 - A força do triunviratoDiferentemente do que fez no primeiro mandato, quando escalou Gleisi 
Hoffmann na Casa Civil e e Ideli Salvatti  nas Relações Institucionais, Dilma apostará em figuras com maior peso político, capazes de blindá-la às críticas, firmar acordos e ajudar a fazer o governo andar. Três são cotados para integrar o triunvirato: Aloizio Mercadante, que deve ficar na Casa Civil, o governador da Bahia em fim de mandato, Jaques Wagner, e o ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto.
2 - Esplanada política
A Esplanada voltará a ter ministros de maior envergadura política, auxiliados por secretários-executivos técnicos. A estratégia auxiliará a conter disputas internas do PT e os humores dos principais partidos da base. Cotados para o primeiro escalão, Cid Gomes, Gilberto Kassab e Ciro Nogueira ajudariam a enquadrar PROS, PSD e PP.  A fidelidade também será assegurada com cargos na Esplanada. Principal parceiro de campanha e maior ameaça na Câmara, o PMDB pretende levar pelo menos seis ministérios.
3 - Conceito de governabilidade
Os parlamentares se organizam em bancadas como ruralista, sindical, empresarial. E o Planalto quer na base entidades que comandam esses grupos. Ao acenar a Agricultura para Kátia Abreu (TO), presidente da confederação nacional do setor (CNA), agrada ao PMDB e ao agronegócio. Cotado para Ciência e Tecnologia, Armando Monteiro (PTB), ex-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), representaria o empresariado. Nomear um ministro da Fazenda do mercado também acalmaria os investidores.
4 - Lideranças com o PMDB
Medida já utilizada no Senado, o Planalto estuda indicar na Câmara um líder do governo que não seja do PT – hoje, a função cabe ao petista gaúcho Henrique Fontana. Ainda falta um nome forte e de consenso, mas seria uma forma de dar ao PMDB maior participação política. Apesar de manter a maior bancada da Câmara, o PT perdeu 18 cadeiras. Indicar um deputado peemedebista para a liderança também ajudaria a minar o peso da influência de Eduardo Cunha (PMDB), que comanda a coalizão independente.
5 - Formação de blocos
Em um Congresso fragmentado, é mais difícil obter maioria. As legendas buscam formar blocos para disputar espaço na Mesa Diretora e comissões, o que aumenta o peso nas votações acirradas no plenário. A oposição negocia criar um grande bloco, que ficaria na órbita do PSDB. Já o PMDB tenta atrair siglas menores para comandar uma bancada maior do que a do PT, por exemplo. O Planalto estuda patrocinar a união de partidos menores em um ou mais grupos, que serviriam de apoio à bancada petista nas negociações.
Compromissos de campanha dependerão de votação do Legislativo
Confira a seguir algumas das propostas defendidas pela presidente Dilma Rousseff, antes e durante a corrida eleitoral, que precisarão de aval de deputados e senadores para saírem do papel
REFORMA POLÍTICA
O que é:
 discutida desde o governo FH, modifica o sistema político, como fim da reeleição e do financiamento de empresas nas campanhas.
O que Dilma propôs: convocar um plebiscito para que a população indique os temas  a serem tratados pelos parlamentares. Outra sugestão é fazer mudanças e submetê-las a um referendo.
O que pode dificultar: com assuntos polêmicos envolvidos, será difícil construir maiorias para as votações. E o plebiscito ou referendo só ocorrerá se os parlamentares aprovarem.
CRIMINALIZAÇÃO DA HOMOFOBIA
O que é:
 desde 2006 no Congresso, prevê até cinco anos de prisão para quem cometer atos diretos ou indiretos de discriminação ou preconceito motivado pela orientação sexual.
O que Dilma propôs: na campanha, defendeu o projeto, que não apoiou no primeiro mandato. A proposta está parada no Senado.
O que pode dificultar: a proposta sofre oposição ferrenha das bancadas evangélica e católica, que justificam a posição ao alegar restrições à liberdade de culto e de expressão.
PEC DA SEGURANÇA PÚBLICA
O que é:
 o governo trabalha para que a União tenha maior ingerência na segurança pública, que atualmente é responsabilidade dos Estados.
O que Dilma propôs: tornar permanente o modelo de integração das forças de segurança federais e estaduais usado na Copa. Instalar Centros de Comando e Controle nas 27 capitais.
O que pode dificultar: por se tratar de uma PEC, precisa ser aprovada em dois turnos na Câmara e no Senado, sem mudanças na redação. Quando uma casa altera, tem de voltar para a outra.
PACTO CONTRA CORRUPÇÃO
O que é:
 cinco propostas para tornar mais rigoroso o combate à corrupção. Entre elas, estão transformar o caixa 2 em crime eleitoral e punir o enriquecimento ilícito de agentes públicos.
O que Dilma propôs: aprovar as propostas ao longo do segundo mandato. Uma prevê agilizar o julgamento de desvios de recursos públicos.
O que pode dificultar: três propostas já tramitam no Congresso e duas precisam ser enviadas. Em geral, parlamentares não costumam acelerar projetos que possam prejudicá-los adiante.



sexta-feira, 24 de outubro de 2014

A BURRICE É UMA CIÊNCIA? (E-mail recebido aqui no RS Notícias)

-------- Mensagem original --------
Assunto: Fwd: A BURRICE É UMA CIÊNCIA???
Data: 23/07/2014 17:56
De: "Marilena T. Fukuhara Fukuhara" <mari.fukuhara@gmail.com>
Para:  






--A BURRICE É UMA CIÊNCIA?
 
  - Se atravessar a fronteira da Coreia do Norte ilegalmente, será condenado a 12 anos de trabalhos forçados.

- Se atravessar a fronteira do Irã ilegalmente, será detido sem limite de prazo .

- Se atravessar a fronteira do Afeganistão ilegalmente, será alvejado.

- Se atravessar a fronteira da Arábia Saudita ilegalmente, será preso.

- Se atravessar a fronteira chinesa ilegalmente, nunca mais ninguém ouvirá falar de você.

- Se atravessar a fronteira venezuelana, será considerado um espião a serviço dos EUA e o seu destino está traçado.

- Se atravessar a fronteira cubana ilegalmente, será colocado no paredão e fuzilado.

- Se atravessar a fronteira americana ilegalmente, será preso e deportado para o seu país .


Mas, se você entrar por alguma fronteira do BRASIL ilegalmente...receberá espontaneamente:

- Um abrigo
- Um trabalho
- Carta de motorista
- Cartão Cidadão (INSS) de Saúde
- Segurança Social
- Crédito Familiar
- Cartões de Crédito
- Renda de casa subsidiada pela CDHU ou empréstimo bancário para a sua compra
- Escolaridade gratuita
- Serviço Nacional de Saúde gratuito
- Se for de esquerda, chance de um emprego no governo federal
- Será enquadrado no sistema de cotas e excluirá um brasileiro
- Poderá ser um representante no Parlamento
- Poderá votar, e mesmo concorrer a um cargo público
- Ou até mesmo fundar o seu próprio partido político!
- Receberá mensalmente Bolsas-ESMOLAS

E, por último, mas não menos importante:
- Poderá se manifestar nas ruas e até queimar a nossa bandeira!

Mas, se eu quiser impedí-lo, serei considerado politicamente incorreto!

Sem dúvida que parece irreal, mas é a mais pura das verdades!

O pior de tudo: O nosso governo é assim, mas é o povo que paga essas contas!

Ruy Barbosa tinha razão quando dizia:

"Há tantos burros mandando em homens de inteligência, que, às vezes, fico pensando se a BURRICE é uma CIÊNCIA."

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

PREPARA-TE MINAS GERAIS

Mozart Hamilton Bueno**Juiz de Direito aposentado e Professor


          


PREPARA-TE  MINAS GERAIS


                   Nascedouro da nacionalidade, berço da liberdade e sacrário dos valores eternos, minha Minas Gerais não ficará silente nem deserdará seus filhos neste momento tenebroso por que passa o Brasil.


Nuvens negras já despontam no horizonte da Pátria com vistas a turvar e demolir a nossa democracia penosamente construída.


Homens inescrupulosos, impatrióticos e vendilhões se apoderaram do poder em todos os níveis e nele pretendem se perpetuar, impondo-nos ideologia e regime político alienígenas, incompatíveis com nossa tradição, nossas aspirações e com a nossa história.


Estes se espelham no decadente facínora Fidel Castro, nos inconcebíveis regimes ditos bolivariano, da Venezuela, e nos mais sanguinários ditadores do mundo.


Aspiram se eternizarem no poder mediante o covarde silêncio do Congresso Nacional e da recente decisão do STF no escandaloso caso de corrupção denominado "mensalão".


O povo, em boa parte analfabeta, carente e dependente das tais bolsas compra votos (bolsa família, bolsa gás, bolsa escola, bolsa prostituta, etc...) não vislumbra, por absoluta incapacidade de discernir, o perigo que se avizinha.


Já perdemos nossa identidade cívica, social e moral e, não demorará perderemos a liberdade caso prossigamos nesta trilha maldita de corrupção e cinismo implantada pelo PT comandado por Lula.


É revoltante assistir a presidente empunhando entusiasticamente a bandeira cubana ao lado do ditador ilhéu; congressistas ostentando nas paredes de seus gabinetes a foto do sanguinário Che Guevara e o presidente da Câmara a afrontar em momento solene o Ministro Joaquim Barbosa, Presidente do STF.


Avulta-se, com desenvoltura nunca vista, o aparelhamento do Estado, a compra de parlamentares, o sucateamento das Forças Armadas, o manietar da Polícia Federal e pior, o silêncio complacente das instituições, especialmente dos Ministérios Público Federal e Estaduais e a leniência de boa parte do Judiciário além do andar paquidérmico dos processos.


Os políticos, por seu turno, perderam a hombridade e se quedam em covarde passividade diante destes descalabros. Não há oposição para combater tantos desmandos; nenhuma voz se alteia contra este estado de coisas, no Congresso submisso.


Empréstimos secretos são feitos a ditaduras; dívidas de países governados por ditadores são perdoadas sem que a opinião pública brasileira seja consultada; investimentos milionários são feitos em Cuba sob o suspeito crivo de "secretos"; igualmente "secretos" e suspeitos são os gastos com cartões corporativos, as viagens da secretária do ex-presidente e as despesas com viagens internacionais, enquanto ministérios inúteis foram criados para arrebanhar cúmplices neste nefasto aparelhamento do estado petista.


Não há uma ação sequer do governo petista que seja clara e induvidosa. Sobre todas pairam suspeitas e inexplicável silêncio dos governantes.


O Supremo Tribunal Federal, salvo as notórias exceções, hoje mais ainda realçadas, resvalou para o julgamento de conveniência e já não há um cidadão que lhe renda o devido respeito.


As Forças Armadas - silentes por enquanto- se submetem a inaceitável e proposital sucateamento e ainda são humilhadas pela unilateral Comissão da Verdade.


Nossas fronteiras, deliberadamente escancaradas ao narcotráfico, ao contrabando e ao descaminho, às FARC e aos médicos cubanos, são indícios de que estamos perdendo nossa soberania e o controle do que se passa em nosso território.


Adicionem-se a este quadro nebuloso da nacionalidade as suspeitas demarcações de terras indígenas, a desenvoltura do MST, (este claramente estimulado e financiado pelo Planalto) e tem-se o caldo da desobediência civil, do atrito entre irmãos e do caos social.


A violência urbana, já incontrolável, domina todas as comunidades do país; as drogas já escravizam milhões de brasileiros e, segundo consta, já passa de um milhão a coorte de menores zumbis que vaga pelas cidades, dependentes que são do "crak".


Saúde pública vergonhosa, ensino público sofrível, segurança pública nenhuma.


Direitos humanos só para transgressores da lei em inaceitável inversão de valores.


No malsinado governo Goulart, no qual as ameaças foram muito mais tímidas Minas Gerais se levantou e espantou o fantasma que nos rondava.


Na verdade, o Brasil é hoje, apesar da sua grandiosidade, país satélite das diminutas (em todos os sentidos) republiquetas sul-americanas.


Pergunto então: onde está a Maçonaria?


Onde estão as comunidades religiosas?


Onde estão os Clubes de Serviço apologistas das liberdades? Onde estão os homens de bem deste país? Onde estão as forças vivas da comunidade brasileira? Onde está a imprensa?


Estão fingindo nada ver e nada ouvir e fazendo cara de paisagem diante da borrasca político/social que se avizinha.


Creio e espero que agora, se necessário for, Minas novamente se levantará contra o caudilhismo e o comunismo que aí estão à vista e já avizinhados, para honrar a tradição de liberdade que naquelas montanhas é cultuada desde os primórdios da colônia.


Se assim for, estimarei ser convocado e serei um entusiasmado voluntário.


Se o outro nome de Minas é Liberdade como acentuou Tancredo Neves, ela, a Liberdade, daquelas montanhas jamais se arredará.


Tenho fé.


Mozart Hamilton Bueno*


*Juiz de Direito aposentado e Professor