segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Supostas fotos nuas de estrelas de Hollywood vazam na internet

Atriz Jennifer Lawrence e cantora Rihanna teriam sofrido ataques virtuais
Fotos de Jennifer Lawrence teriam vazado na internet | Foto: Robyn Beck / AFP / CP
Fotos de Jennifer Lawrence teriam vazado na internet | Foto: Robyn Beck / AFP / CP
Fotos que supostamente mostram estrelas nuas, como a da atriz vencedora do Oscar Jennifer Lawrence e a cantora Rihanna, foram divulgadas em redes sociais no domingo, em um aparente ataque virtual. As fotografias começaram a ser divulgadas na manhã de domingo, após o acesso ilegal a contas de armazenamento de dados na nuvem iCloud, segundo o site Mashable e outras fontes.

Além de Lawrence e Rihanna, entre as celebridades que supostamente tiveram fotografias roubadas estão a cantora Avril Lavigne e a atriz Hayden Panettiere. "É tão estranho e duro como as pessoas tiram a sua privacidade", escreveu Jennifer Lawrence no Twitter. O agente da atriz ameaçou iniciar ações legais. "Esta é uma flagrante violação de privacidade. Contactamos as autoridades e perseguirão qualquer um que publique as fotos roubadas de Jennifer Lawrence", disse o representante ao site TMZ.

A cantora Victoria Justice negou que as imagens vinculadas a seu nome sejam autênticas, assim como um porta-voz da cantora Ariana Grande, que afirmou ao site BuzzFeed que as fotografias atribuídas à jove eram "completamente falsas". A atriz Mary Elizabeth Winstead reconheceu a frustração com o vazamento de fotos íntimas. "Para aqueles de vocês que estão olhando as fotos que fiz com meu marido há alguns anos na privacidade de nosso lar, espero que
estejam bem com vocês mesmos", escreveu no Twitter. "Sabendo que estas fotos foram apagadas há muito tempo, só posso imaginar o esforço assustador para isto. Me sinto mal por todos que foram hackeados", completou.



O drama dos refugiados: palestinos e judeus

O drama dos refugiados: palestinos e judeus

por por Sergio D. Simon

A recente guerra de Israel contra o Hamas em Gaza chamou novamente a atenção do mundo para a situação dos refugiados palestinos. Inúmeras personalidades políticas, artísticas e da imprensa, de todos os continentes, pronunciaram-se sobre o assunto, muitas vezes com pouquíssimo conhecimento de causa, censurando Israel pelo tratamento que tem sido dado aos refugiados palestinos.

Edição 85 - Setembro de 2014


Esquecem-se estas pessoas que a situação atual não pode ser isolada de todo um contexto histórico que a precedeu e que levou ao explosivo estado atual. A situação de hoje não é de responsabilidade exclusiva de Israel, mas sim de vários personagens da política do Oriente Médio.

A rainha Rania al Abdullah da Jordânia publicou recentemente um artigo em vários jornais do mundo, inclusive n’ O Estado de São Paulo, condoendo-se pela situação dos refugiados palestinos e exortando os leitores a apoiar a causa e fazer doações para as entidades internacionais que cuidam desses refugiados. Em uma resposta espontânea, escrevi à rainha Rania uma carta aberta na qual sustento que a situação dos palestinos não é de responsabilidade exclusiva do Estado judeu, mas em grande parte é devida ao tratamento que o Reino Hachemita da Jordânia dispensou a eles desde a fundação do Estado de Israel, em 1948. Para minha surpresa, essa carta espalhou-se rapidamente pela internet, tendo sido traduzida e publicada em inúmeros países e causando uma enxurrada de e-mails que entopem minha caixa postal há 3 semanas. Creio que o que tocou as pessoas nessa carta foi uma pequena explanação histórica sobre o papel do reino da Jordânia, em especial do rei Hussein (sogro da rainha Rania), na criação e manutenção dos refugiados palestinos. Gostaria aqui de discorrer um pouco mais sobre o assunto, mostrando também o que se passou com os refugiados judeus de países árabes que foram absorvidos pela sociedade israelense.

Passei o ano de 1968 morando em Israel, no Machon le Madrichei Chutz Laaretz. Eram tempos gloriosos para Israel, logo após a Guerra dos Seis Dias, com a reconquista da santa Cidade Velha de Jerusalém pelo exército de Israel.

Se por um lado estávamos todos exultantes com a recente vitória, um incidente me tocou fortemente: durante uma excursão do Machon, nosso ônibus foi cercado na cidade de Jenin (Shchem) por uma multidão de mulheres e meninas adolescentes, que furiosamente erguiam seus punhos contra nós e gritavam slogans contra os invasores. O olhar de ódio que presenciei naqueles rostos me fez entender que o problema do território palestino teria que ser resolvido rapidamente por Israel, sob o risco de este se tornar o grande entrave para o desenvolvimento do Estado de Israel. Desde então tenho lido e me interessado constantemente pelo assunto, sempre surpreso pela inabilidade dos países árabes em pelo menos tentar resolver esta situação.

A manutenção dos refugiados palestinos como párias da sociedade sempre foi de interesse político para os vizinhos de Israel. Quando da Declaração da Independência de Israel, seguida da Guerra da Independência, em 1948, cerca de 70% da população que vivia no território declarado como Estado de Israel refugiou-se em países árabes vizinhos, alguns por medo, muitos por orientação das rádios árabes vizinhas e uma parte expulsa pelo próprio exército de Israel. Estima-se que o total chegasse a mais de 700.000 pessoas, na época. Quase todos se refugiaram na Jordânia (principalmente na margem ocidental), em Gaza, na Síria e no Líbano, com muito poucos tendo conseguido chegar ao Egito. A United Nations Relief and Works Agency (UNRWA) contabilizou na época 711.000 pessoas como refugiados palestinos, sendo que a resolução 194 da ONU, de dezembro de 1948, reconhecia o direito de retorno a estes refugiados e a todos os seus descendentes em linha patrilinear. Dos 711.000 refugiados originais de 1948 restam atualmente apenas cerca de 30.000 pessoas vivas, mas seus descendentes diretos por linhagem patrilinear alcançam hoje quase 5.000.000 de pessoas.

Ao invés de abrigar estes refugiados, a maioria desses países sempre os tratou não como “irmãos”, mas como cidadãos de segunda categoria, sem possibilidade de absorção em suas sociedades. Em especial no Líbano, em Gaza e na Jordânia os refugiados palestinos foram instalados em “campos provisórios” de refugiados, que nada mais eram do que campos de concentração, cercados por arame farpado, onde condições desumanas de vida eram oferecidas. Estes campos, quase todos ao longo da fronteira com Israel, serviram por décadas como uma arma política útil para se conseguir concessões políticas e doações da ONU. Jamais se propôs, para estes refugiados, um plano de educação, capacitação e absorção progressiva na sociedade local.

Estas condições subumanas de vida eram o caldo ideal para a criação dos movimentos terroristas entre os refugiados. O mais conhecido deles, sem dúvida, é a Organização para a Liberação da Palestina (OLP). Fundada no Cairo durante a Cúpula da Liga Árabe, em 1964, e dirigida a partir de 1969 por Yasser Arafat, a Carta original da OLP pedia a luta armada contra Israel e o direito de retorno para os refugiados palestinos. Montada com forte estrutura de guerrilha (seus combatentes guerrilheiros conhecidos na época como “fedayin”), a OLP realizou sangrentos atentados contra Israel, atacando frequentemente kibutzim e moshavim, além de escolas infantis, ataques em estradas e o famoso massacre da delegação israelense aos Jogos Olímpicos de 1972, em Munique, levada a cabo pela organização Setembro Negro. Ao longo do tempo, a OLP tornou-se uma organização complexa, abrigando vários outros grupos palestinos de diversas tendências, tais como a PFLP - Frente Popular para a Liberação da Palestina (de orientação marxista-leninista, fundada pelo Dr. George Habash, um palestino cristão, em 1967) e a DFLP - Frente Democrática para a Liberação da Palestina (de orientação ainda mais esquerdista, maoísta, fundada por Nayef Hawatmeh em 1969), além de vários outros grupos menores, de orientação política variada.

Esta mistura ideológica resultou em dificuldades, evidentemente. Ao Reino Hachemita da Jordânia não interessava toda essa ebulição política dentro de seu território. A OLP (que se juntara ao movimento Fatah em 1967) passara a ser uma força civil que dominava importantes áreas da Jordânia, fazendo controles e bloqueios de estradas e tentando sempre humilhar os soldados e a autoridade real. Em nome da estabilidade política local, o Rei Hussein atacou diretamente a população palestina na Jordânia, em setembro de 1970, no episódio que ficou conhecido como Setembro Negro. Nesta luta, que durou 10 meses, cerca de 20.000 palestinos foram mortos pelos jordanianos, segundo Arafat (os números variam de acordo com as fontes, mas foram muitos milhares de palestinos, seguramente). A direção da OLP teve que deixar o país, instalando-se então em Damasco e Beirute.

A OLP-Fatah, ao longo dos anos, acabou mudando sua postura em relação à destruição do Estado de Israel, tendo Arafat passado a aceitar a coexistência de um Estado palestino ao lado do estado judaico. Em 1993, Yasser Arafat e Yitzhak Rabin, então primeiro ministro de Israel, terminaram por assinar, sob as vistas do presidente americano Bill Clinton, os Acordos de Oslo. Neste documento, Israel se comprometia a gradualmente retornar o território conquistado em 1967 para as mãos da OLP e os palestinos se comprometiam a aceitar e conviver pacificamente com o Estado judaico. Foi criada, nessa ocasião, a Autoridade Nacional Palestina, órgão que governaria os territórios palestinos da Cisjordânia e de Gaza.

O acordo de Oslo progrediu lentamente nos meses subsequentes, mas foi seriamente comprometido pelo assassinato de Yitzhak Rabin, em 1995 (por Ygal Amir, um ultranacionalista da direita israelense). Esta sequência de conversas de paz entre palestinos e israelenses terminou em julho de 2000, quando Arafat e Ehud Barak, então primeiro ministro de Israel, não conseguiram chegar a um acordo na Cúpula de Camp David, novamente sob os auspícios de Bill Clinton. A péssima administração de Arafat e da Autoridade Palestina, com inúmeras acusações de corrupção, nepotismo, ligações com o terrorismo palestino e absoluta falta de um mínimo de princípios de democracia fez com que Arafat perdesse a confiança de Israel e dos Estados Unidos. Em 2004, Arafat, por forte pressão internacional, passa o poder para Mahmoud Abbas, considerado um líder pouco expressivo, mas moderado, e que até hoje lidera a Autoridade Palestina.
O Hamas, por sua vez, é uma organização de caráter fundamentalista islâmico de origem sunita, proveniente da Irmandade Muçulmana, tendo sido fundada em 1987 pelo Sheik Ahmed Yassin. O Hamas conta com um braço armado terrorista conhecido como Brigadas Izz ad-Din al-Qassam (ou Brigadas Al-Qassam). O Hamas prega em sua Carta de Princípios a eliminação completa do Estado judaico, o estabelecimento de um Estado islâmico fundamentalista e o direito de retorno para todos os descendentes de palestinos ao que é hoje o território israelense. A Carta nega ainda a possibilidade de conversações de paz com Israel, alegando que a Jihad é a única opção possível na luta pelo Estado islâmico. Conclama todo palestino a lutar contra o “inimigo que age como os nazistas”, condenando todos os judeus à morte, sejam militares, idosos, mulheres ou crianças. Em vários de seus capítulos, a Carta fala da influência maligna dos judeus sobre a história da humanidade, culpando-os por todos os grandes eventos históricos recentes (inclusive a Revolução Francesa!), numa clara posição racista anti-judaica e não apenas anti-Israel. Esta Carta de Princípios nunca foi modificada e, devido aos seus ataques terroristas contra a população civil de Israel, tanto o Hamas como as Brigadas Al-Qassam são consideradas organizações terroristas pelos Estados Unidos e pela Europa.

Além de seu braço político, o Hamas mantém uma rede de assistência social para os empobrecidos palestinos, oferecendo escolas e creches. Isto fez com que ganhasse apoio da população local, principalmente em Gaza, e consequentemente vencesse as eleições locais em 2006, derrotando o Fatah. Desde 2007 o Hamas governa Gaza e o Fatah governa a Cisjordânia, com altos e baixos no relacionamento entre os dois grupos. Agora, em 2014, o Hamas e o Fatah anunciaram que novamente estavam se unindo pela luta do povo palestino, mas na prática esta “união” foi interrompida pela guerra de Israel contra o Hamas.

Os refugiados judeus

Os judeus habitaram os países árabes desde tempos imemoriais. Estima-se que o judaísmo no Irã (antiga Pérsia) date dos tempos bíblicos, da época do exílio babilônico, há quase 3.000 anos. Os primeiros judeus chegaram ao Marrocos há 2.000 anos, quando da destruição do Segundo Templo pelos romanos, no ano 70 E.C., tendo influenciado profundamente a cultura berbere local. E há também indícios de que os judeus não sairam todos do Egito com Moisés, tendo restado algumas cidades judaicas no sul do país, por volta de 1250 A.E.C.

Em todos esses países de crença muçulmana os judeus viviam geralmente como uma categoria especial de cidadãos, às vezes protegidos pelo governante local, às vezes perseguidos. Mas raramente se observava migrações maciças por perseguição em massa. Uma exceção talvez tenha sido o êxodo dos judeus do Marrocos no séc. 19, quando as perseguições contra eles se tornaram constantes e ameaçadoras. Isto, aliado à pobreza e falta de perspectiva para os jovens, fez com que boa parte da população judaica emigrasse a partir de 1810 para lugares distantes como a Amazônia brasileira, o Peru e a Venezuela.
Assim como populações de árabes foram deslocadas com o estabelecimento do Estado de Israel, as enormes comunidades judaicas dos países árabes também terminaram expulsas. Muito antes do estabelecimento de Israel, as populações judaicas passavam por constrangimentos e perseguições, muitas vezes similares aos pogroms da Europa (inúmeras matanças em Shiraz, Alepo, Fez, entre outras).

Calcula-se que perto de 1.000.000 de judeus de países árabes e muçulmanos acabaram expulsos de sua terra natal após a criação de Israel, sendo que a maior parte terminou migrando para Israel. A França recebeu cerca de 250.000 desses refugiados.

As primeiras ondas migratórias substanciais para o Estado de Israel se deram a partir do Iêmen e do Iraque. Calcula-se que entre 1948 e 1951 chegaram a Israel cerca de 250.000 refugiados destes países. Em 1970, mais de 600.000 imigrantes judeus de países árabes já haviam se estabelecido em Israel. Estas ondas migratórias não foram simultâneas. Enquanto Iraque e Iêmen foram as grandes imigrações iniciais, a expulsão dos judeus do Egito foi um pouco mais tardia, com seu pico em 1956, durante e logo após a Campanha do Sinai. Desta mesma época data o êxodo maior dos judeus do Marrocos.

O Líbano foi o único país árabe a ver um aumento de sua comunidade judaica nos anos 50, com imigrantes vindos principalmente da Síria. Já em 1947, após a queima de sinagogas e do assassinato de 75 judeus por muçulmanos em Alepo, cerca de metade da população judaica deixara o país, principalmente em direção a Beirute. Logo após a independência de Israel em 1948, o então presidente sírio Husni al Zaim permitiu a saída pacífica de grande número de judeus, novamente a maioria indo em direção ao Líbano e cerca de 5.000 chegando a Israel. Esta passagem pelo Líbano, no entanto, foi transitória, e após a Guerra Civil libanesa, nos anos 70, já praticamente não havia uma comunidade judaica em Beirute.

Os judeus chegaram a Israel sem nada possuir, uma vez que todos os bens materiais, como imóveis, terras, dinheiro e jóias, foram proibidos de deixar a maioria dos países árabes. Muitos chegavam com um nível social e educacional muito baixo, como os judeus iemenitas e, mais tarde, os etíopes, porque assim eram as condições destas comunidades nesses países. Mas muitos tinham algum grau de educação e uma pequena quantidade deles chegavam a ter um ótimo nível educacional, apesar de educação universitária não ser uma tradição entre eles, como era em algumas comunidades européias.

Tal como os palestinos, os cerca de 700.000 refugiados judeus em Israel foram inicialmente alojados em acampamentos temporários, que eram chamados de Ma’abarot (do hebraico ma’avar = em trânsito; aliás, a mesma raiz da palavra Ivrim, hebreus). A intenção do Estado de Israel, no entanto, era absorver e integrar rapidamente estes refugiados à nova sociedade israelense. As ma’abarot tinham serviços contínuos de saúde, higiene, alimentação e educação, e várias destas ma’abarot transformaram-se em novas cidades (Kiriat Pituach = cidade em desenvolvimento), modernas e totalmente urbanizadas (as cidades atuais de Kiriat Shemona, Sderot e Migdal HaEmek, por exemplo, começaram como ma’abarot). Apesar das condições difíceis desse início da imigração dos refugiados judeus (aliás, toda a sociedade israelense passava por enormes dificuldades no início da criação do Estado) e da vida sofrida dentro de tendas de lona ou de lata, sob o calor escaldante de Israel, o modelo de absorção de imigrantes revelou-se um sucesso.

A última ma’abará foi finalmente fechada em 1963 – ou seja, em menos de 15 anos toda aquela multidão foi absorvida pela sociedade israelense. No censo de 2003, os descendentes desses imigrantes judeus de países árabes somavam cerca de 60% da população total de Israel.

A perda material dos refugiados judeus foi enorme, evidentemente. A World Organization of Jews from Arab Countries (WOJAC) estimou em 2007 que estes bens somariam cerca de 300 bilhões de dólares, em valores atualizados. Jamais houve qualquer menção de compensação financeira por parte dos governantes de países árabes.

Não há paralelo possível entre os dois grupos de refugiados, árabes e judeus. As condições históricas que levaram à formação destas duas populações foram totalmente diferentes. Enquanto os palestinos saíram do território israelense por incitação dos líderes de países árabes vizinhos, por medo e por expulsão pelo exército de Israel, os judeus deixaram os países árabes em condições mais complexas: muitos almejavam uma vida melhor na Terra de Israel, concretizando o seu sonho sionista, enquanto outros foram expulsos em curto prazo de tempo, de maneira violenta. Um grupo não serve de “moeda de troca” do outro – tal comparação não seria justa. O que se pode comparar, sim, foi o processo de absorção e acolhimento que as duas populações receberam: os palestinos continuam como refugiados há quase 70 anos, sem solução à vista para seu problema, enquanto que os refugiados judeus se mesclaram e se integraram numa sociedade moderna, dinâmica e em constante transformação.

Sergio D. Simon é médico e presidente do Museu Judaico de São Paulo.


Fonte:  http://www.morasha.com.br/historia-de-israel/o-drama-dos-refugiados-palestinos-e-judeus.html

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Entenda o que é recessão técnica

Brasil entrou em recessão técnica após 2 trimestres de PIB negativo.
Ministro da Fazenda rejeita termo e fala em 'parada prolongada' da economia.

Do G1, em São Paulo

 

Variação PIB 2012-2014 - matéria (Foto: G1)Variação PIB 2012-2014 - matéria (Foto: G1)

A economia brasileira teve dois trimestres seguidos de Produto Interno Bruto (PIB) negativo, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Isso significa que o país produziu menos riquezas no período, em comparação com anteriores. No "economês", esse fenômeno é chamado de recessão técnica.

ENTENDA O PIB

Índice mede a evolução da economia

Na prática, isso serve como um sinal de alerta, explica o professor do departamento de economia da PUC-SP, Claudemir Galvani. Observa-se as quedas no PIB, que indicam que algo não vai bem, mas ainda não há muitos reflexos diretos na economia.

É diferente da recessão de fato, quando a situação do país está se deteriorando significativamente, e há alta do desemprego e dos índices de falência, queda da produção e do consumo.

O argumento é semelhante ao adotado pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, ao comentar o PIB do segundo trimestre, nesta sexta. "Para mim [a recessão] é uma parada prolongada, como nos países europeus, que ficaram vários trimestres consecutivos com o PIB parado", afirmou. "Aqui (no Brasil) estamos falando de dois trimestres, e sabemos que a economia está em movimento. Recessão é quando tem desemprego aumentando e a renda caindo, aqui temos o contrário."

Segundo o IBGE, na recessão técnica é considerada a possibilidade de recuperação no curto prazo. O instituto entende que houve estabilidade na economia no primeiro trimestre, que teve o PIB revisado para -0,2%. "A gente considera crescimento quando o número é de 0,5% para cima e queda quando é de 0,5% para baixo", explica Rebeca de La Rocque Palis, gerente da Coordenação de Contas Nacionais do IBGE. No segundo trimestre, o valor ficou em -0,6%.

saiba mais

"A partir do terceiro trimestre consecutivo com PIB negativo, o país já pode estar em recessão real, porque é muito tempo sem crescimento e passa a ter reflexos no consumo, emprego etc", explica Galvani.

Na contramão do análise do ministro Guido Mantega, o professor de economia da Universidade São Paulo (USP) Simão Silber considera que o Brasil já está, sim, em recessão. "O país vem de uma desaceleração muito grande. O desempenho da economia está desmanchando, a indústria está desmoronando. Para mim não seria surpresa uma estagnação econômica em 2014", afirma.

Resultados
Os principais impactos no PIB entre abril e junho vieram do recuo nos investimentos (5,3%) e na indústria (1,5%). Para analistas ouvidos pelo G1, a Copa e a crise na indústria foram decisivos para o resultado.

"A principal causa foi a queda dos investimentos. Já tem algum tempo que eles estão caindo, mas a queda foi forte nesse trimestre", analisa Rebeca de La Rocque Palis, gerente da Coordenação de Contas Nacionais do IBGE.

 

G1

terça-feira, 26 de agosto de 2014

SÓ PARA VELHOS..............AMIGOS (E-mail recebido aqui no RS Notícias)

FÁBULA DE ESOPO /  SÉCULO XXI 


Uma velha senhora foi para um safari na África e levou seu velho vira-lata com ela.
Um dia, caçando borboletas, o velho cão, de repente, deu-se conta de que estava perdido.
Vagando a esmo, procurando o caminho de volta, o velho cão percebe que um jovem leopardo o viu e caminha em sua direção, com intenção de conseguir um bom almoço ..
O cachorro velho pensa:
-'Oh, oh! Estou mesmo enrascado ! Olhou à volta e viu ossos espalhados no chão por perto. Em vez de apavorar-se mais ainda, o velho cão ajeita-se junto ao osso mais próximo, e começa a roê-lo, dando as costas ao predador ...
Quando o leopardo estava a ponto de dar o bote, o velho cachorro exclama bem alto: -Cara, este leopardo estava delicioso ! Será que há outros por aí ?
Ouvindo isso, o jovem leopardo, com um arrepio de terror, suspende seu ataque, já quase começado, e se esgueira na direção das árvores.
-Caramba! pensa o leopardo, essa foi por pouco ! O velho vira-lata quase me pega!
Um macaco, numa árvore ali perto, viu toda a cena e logo imaginou como fazer bom uso do que vira: em troca de proteção para si, informaria ao predador que o vira-lata não havia comido leopardo algum.. ..
E assim foi, rápido, em direção ao leopardo. Mas o velho cachorro o vê correndo na direção do predador em grande velocidade, e pensa :
-Aí tem coisa!
O macaco logo alcança o felino, cochicha-lhe o que interessa e faz um acordo com o leopardo.O jovem leopardo fica furioso por ter sido feito de bobo, e diz: -'Aí, macaco! Suba nas minhas costas para você ver o que acontece com aquele cachorro abusado!'
Agora, o velho cachorro vê um leopardo furioso, vindo em sua direção, com um macaco nas costas, e pensa:
-E agora, o que é que eu posso fazer ?
Mas, em vez de correr (sabe que suas pernas doloridas não o levariam longe...) o cachorro senta, mais uma vez dando costas aos agressores, fazendo de conta que ainda não os viu, e quando estavam perto o bastante para ouvi-lo, o velho cão diz :
-'Cadê o filho da puta daquele macaco? Tô morrendo de fome!
Ele disse que ia trazer outro leopardo para mim e  não chega nunca!
  Imediatamente o leopardo se esquiva, sai para longe do cachorro e devora o macaco. 

Moral da história: não mexa com cachorro velho... idade e habilidade se sobrepõem à juventude e intriga.Sabedoria só vem com idade e experiência.
VELHO! É o seu preconceito.

Se você não mandar essa fábula a 5 "velhos" amigos já, já, haverá menos 5 pessoas rindo no mundo.  
É claro que eu não estou, de modo algum, insinuando que você esteja velho. Apenas um tantinho assim mais experiente. Ou você não percebeu o tamanho da letra?

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Só trêis veiz (Humor)

 Só trêis veiz




Mineirim no leito de morte, decidiu ter uma conversa definitiva com a sua
companheira de toda a vida sobre a fidelidade da mesma:
- Muié, pode falá sem medo... já vô morrê mess e prifiro sabê tudim
direitim... Ocê arguma veiz traiu eu?
- Ô Zé, num fala dessas coisa que eu tenho vergonha......
- Pode falá muié....
- Quero não...
- Fala muié, disimbucha...
- Mió dexá pra lá, Zé.
- Vai, conta...
- Queto Zé, morre em paz... Depois de muita insistência ela resolveu
abrir o jogo:
- Tá bão Zé, vou contá, mais num mi responsabilizo...
- Pode contá.
- Ói Zé, traí sim, mas foi só trêis veiz.
- Intão conta sô! Trêis veiz nessa vida toda até qui num foi muito!
- A primera foi quando cê foi demitido daqueli imprego qui ce brigou cum chefe.
- Ué, mas eu fui adimitido dinovo logo dispôis sô...
- Pois é Zé... Fui lá cunversá cum ele, acabei dano pra ele e ele ti
contratô di vorta.
- Ah, muié, cê foi muito boa cumigo... Essa traição num dá nem pra
leva a mar, foi pela necessidade da nossa famía...tá perdoada. E a
segunda?
- Lembra quando cê foi preso pru modi daquele furdunço que cê prontô na venda?
- Lembro muié, mas num fiquei nem meio dia na cadeia.
- Pois é Zé.... Eu fui lá cunversá cum delegado e acabei dano pra ele ti sortá.
- Ê muié, isso nem conta também não, a carza foi justa... Imagina ficá
preso lá um tempão. Ocê nem me traiu. Foi pela nossa famía e pela
minha liberdade, uai. E a urtima?
- Lembra quando cê si candidatô pra vereadô?
- Lembro muié...quase me elegeru.
- Pois é... Eu qui consegui aqueles 1.752 voto ....

quinta-feira, 31 de julho de 2014

MOBILIZAÇÃO COMEÇA A TOMAR VULTO NA INTERNET . . . (E-mail recebido aqui no RS Notícias)

Vamos divulgar. 
 
 GOVERNO FEDERAL E POLÍTICOS ESTÃO PREOCUPADÍSSIMOS COM UMA GRANDE MOBILIZAÇÃO QUE COMEÇA A TOMAR VULTO NA INTERNET.

É, o clima lembra o período que antecedeu a revolução francesa.
O terceiro estado (povo esclarecido) clama por justiça.
Há uma enorme movimentação pela internet para reunir um milhão de pessoas na Avenida Paulista pela demissão de toda a classe política (ainda sem data marcada).
Este email de convocação já começou a  circular e está sendo lido por centenas de milhares de pessoas.
É importante que você repasse para todos os seus contatos.
A guerra contra o mau político, e contra a degradação da nação está começando.
Não subestimem o povo esclarecido que começa a sair da inércia e de sua zona de conforto para lutar por um Brasil melhor. Todos os ''governantes'' do Brasil, até aqui, falam em cortes de despesas - mas não CORTAM despesas - querem o aumentos de impostos como se não fôssemos o campeão mundial em impostos.
A história nos mostra que muitos governantes caíram e até perderam suas cabeças exatamente por isto.


Nenhum governante fala em:


1. Reduzir as mordomias (gabinetes, secretárias, adjuntos, assessores, suportes burocráticos respectivos, carros, motoristas, 14º e 15º salários etc.) dos poderes da República;

2. Redução do número de deputados da Câmara Federal, e seus gabinetes, profissionalizando-os como nos países sérios.
Acabar com as mordomias na Câmara, Senado e Ministérios, como almoços opíparos, com digestivos e outras libações, tudo à custa do povo;

3. Acabar com centenas de Institutos Públicos e Fundações Públicas que não servem para nada e, têm funcionários e administradores com 2º e 3º emprego;

4. Acabar com as empresas Municipais, com Administradores a auferir milhares de reais / mês e que não servem para nada, antes, acumulam funções nos municípios, para aumentarem o bolo salarial respectivo;

5. Acabar com as Câmara Estaduais, que só servem aos seus membros e aos seus familiares;

6. Redução drástica da quantidade de vereadores, acabar com os salários de vereadores, diminuir os gastos das Câmaras Municipais e das Assembleias Estaduais;

7. Acabar com o Financiamento aos partidos, que devem viver da quotização dos seus associados e da imaginação que aos outros exigem, para conseguirem verbas para as suas atividades; Aliás, 5 partidos apenas, seria mais que suficiente;

8. Acabar com a distribuição de carros a Presidentes, Assessores, etc..., das Câmaras, Juntas, etc..., que se deslocam em digressões particulares pelo País;

9. Acabar com os motoristas particulares 24 h/dia, com o agravamento das horas extraordinárias,.para servir suas excelências, filhos e famílias e até, as ex-famílias;

10. Acabar com a renovação sistemática de frotas de carros do Estado;

11. Colocar chapas de identificação em todos os carros do Estado.
Não permitir de modo algum que carros oficiais façam serviço particular tal como levar e trazer familiares e filhos, às escolas, ir ao mercado a compras, etc...;

12. Acabar com o vaivém semanal dos deputados e respectivas estadias em hotéis de cinco estrelas pagos pelos contribuintes;

13.Controlar o pessoal da Função Pública (todos os funcionários pagos por nós que nunca estão no local de trabalho).
HÁ QUADROS (diretores gerais e outros) QUE, EM VEZ DE ESTAREM NO SERVIÇO PÚBLICO, PASSAM O TEMPO NOS SEUS ESCRITÓRIOS DE CONSULTORIAS A CUIDAR DOS SEUS INTERESSES;

14. Acabar com as administrações numerosíssimas de hospitais públicos que servem para garantir aos apadrinhados do poder - há hospitais de cidades com mais administradores que pessoal médico.
Às oligarquias locais do partido no poder;

15. Acabar com os milhares de pareceres jurídicos, caríssimos, pagos sempre aos mesmos escritórios que têm canais de comunicação fáceis com o governo, no âmbito de um tráfico de influências que há que criminalizar, autuar, julgar e condenar;

16. Acabar com as várias aposentadorias por pessoa, de entre o pessoal do Estado e entidades privadas, que passaram fugazmente pelo Legislativo;

17. Pedir o pagamento da devolução dos milhões dos empréstimos compulsórios confiscados dos contribuintes, e pagamento imediato dos precatórios judiciais;

18. Criminalizar, imediatamente, o enriquecimento ilícito, perseguindo, confiscando e punindo os ladrões que fizeram fortunas e adquiriram patrimônios de forma indevida e à custa do contribuinte, manipulando e aumentando preços de empreitadas públicas, desviando dinheiros segundo esquemas pretensamente "legais", sem controle, e vivendo à tripa forra à custa dos dinheiros que deveriam servir para o progresso do país e para a assistência aos que efetivamente dela precisam;

19. Não deixar um único malfeitor de colarinho branco impune, fazendo com que paguem efetivamente pelos seus crimes, adaptando o nosso sistema de justiça a padrões civilizados, onde as escutas valem e os crimes não prescrevem com leis à pressa, feitas à medida;

20. Impedir os que foram ministros de virem a ser gestores de empresas que tenham beneficiado de fundos públicos ou de adjudicações decididas pelos ditos;

21. Fazer um levantamento geral e minucioso de todos os que ocuparam cargos políticos, central e local, de forma a saber qual o seu patrimônio antes e depois;

22. Pôr os Bancos pagando impostos e, atendendo a todos nos horários do comércio e da indústria;

23. Fazer Auditoria URGENTE e proibir repasses de verbas para todas e quaisquer ONGs.
Devem ser mantidas por entidades privadas e não pelos governos;

24. Fazer uma devassa nas contas do MST e similares, bem como no PT e demais partidos políticos;

25. Rever imediatamente a situação dos Aposentados Federais, Estaduais e Municipais, que precisam muito mais que estes que vivem às custas dos brasileiros trabalhadores e, dos Próprios Aposentados;

26. Rever as indenizações milionárias pagas indevidamente aos "perseguidos políticos" (guerrilheiros);

27. Auditoria sobre o perdão de dívidas que o Brasil concedeu a outros países;

28. Acabar com as mordomias (que são abusivas) da aposentadoria do Presidente da Republica, após um mandato, nós temos que trabalhar 35 anos e não temos direito a carro, combustível, segurança, etc...

29. Acabar com o direito do prisioneiro receber mais do que o salário mínimo por filho menor, e, se ele morrer, ainda fica esse beneficio para a família.
O prisioneiro deve trabalhar para receber algum benefício, e deveria indenizar a família que ele prejudicou;

30. Suspender por 40 anos os Direitos Políticos de todos os políticos salafrários que atentam contra a dignidade dos brasileiros e mamam desesperadamente nas tetas dos governos federais, estaduais e municipais;

Já que esses nossos políticos e governantes não querem fazer reformas de fato, não querem passar o Brasil a limpo, cabe a nós, povo esclarecido, fazer isto através da mobilização em massa e ir para as ruas (sem vandalismo, sem black blocs, que são contra o capitalismo), manifestar a nossa insatisfação.

Vamos juntos, vamos mostrar que no Brasil o povo esclarecido pode realmente mudar o rumo da história, já que pelas urnas vai ser difícil, por motivos óbvios.

Encaminhe este email para todos os seus contatos até cair no computador dos políticos que você votou nas últimas eleições

quarta-feira, 30 de julho de 2014

COISAS CERTAS SÃO SEMPRE COISAS SIMPLES! (E-mail recebido aqui no RS Notícias)

Sabe quantos países com governo socialista restam agora em toda a União Europeia?
Apenas 3:

1. Grécia;  2. Portugal;  3. Espanha.

Os três estão endividados até o pescoço..
Eis as razões, segundo definições clássicas de
MARGARETH THATCHER :

"O socialismo dura até acabar o dinheiro dos outros".


"É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade".


"Para cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber".


"O governo não pode dar para alguém aquilo que tira de outro alguém".


"Quando metade da população entende a ideia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação".

Se você trabalha, você deve trabalhar mais duro ainda, pois milhões de pessoas dependem do seu trabalho.
São as pessoas que vivem do Fome -Zero, do Bolsa-Invasão, do Bolsa-Desemprego, do Bolsa-Escola, do Bolsa-Família, do Bolsa-Cota, do Auxílio-Reclusão, ou que recebem, sem trabalhar, o Vale-Leite, o Vale-Gás, o Vale-Tudo etc
.


Se você é brasileiro passe adiante.

Se você é otário...fique na moita.

"Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao lidar com uma alma humana, seja apenas outra alma humana" C.G.Yung