quarta-feira, 16 de julho de 2014

Por que o Brasil afundou? Percam 10 minutos e leiam esse maravilhoso artigo, um presente aos brasileiros

Caiu a máscara do gigante

O mito da seleção Canarinho nos fazia sonhar formosos sonhos. Mas no futebol, assim como na política, é mau viver sonhando e sempre preferível se ater à verdade, por mais dolorosa que seja.

Mario Vargas Llosa12 JUL 2014 (prêmio Nobel de Literatura)


  
Fiquei muito envergonhado com a cataclísmica derrota do Brasil frente à Alemanha na semifinal da Copa do Mundo, mas confesso que não me surpreendeu tanto. De um tempo para cá, a famosa seleção Canarinho se parecia cada vez menos com o que havia sido a mítica esquadra brasileira que deslumbrou a minha juventude, e essa impressão se confirmou para mim em suas primeiras apresentações neste campeonato mundial, onde a equipe brasileira ofereceu uma pobre figura, com esforços desesperados para não ser o que foi no passado, mas para jogar um futebol de fria eficiência, à maneira europeia.

Nada funcionava bem; havia algo forçado, artificial e antinatural nesse esforço, que se traduzia em um rendimento sem graça de toda a equipe, incluído o de sua estrela máxima, Neymar. Todos os jogadores pareciam sob rédeas. O velho estilo – o de um Pelé, Sócrates, Garrincha, Tostão, Zico – seduzia porque estimulava o brilho e a criatividade de cada um, e disso resultava que a equipe brasileira, além de fazer gols, brindava um espetáculo soberbo, no qual o futebol transcendia a si mesmo e se transformava em arte: coreografia, dança, circo, balé.

Os críticos esportivos despejaram impropérios contra Luiz Felipe Scolari, o treinador brasileiro, a quem responsabilizaram pela humilhante derrota, por ter imposto à seleção brasileira uma metodologia de jogo de conjunto que traía sua rica tradição e a privava do brilhantismo e iniciativa que antes eram inseparáveis de sua eficácia, transformando seus jogadores em meras peças de uma estratégia, quase em autômatos.

Não houve nenhum milagre nos anos de Lula, e sim uma miragem que agora começa a se dissipar

Contudo, eu acredito que a culpa de Scolari não é somente sua, mas, talvez, uma manifestação no âmbito esportivo de um fenômeno que, já há algum tempo, representa todo o Brasil: viver uma ficção que é brutalmente desmentida por uma realidade profunda.

Tudo nasce com o governo de Luis Inácio 'Lula' da Silva (2003-2010), que, segundo o mito universalmente aceito, deu o impulso decisivo para o desenvolvimento econômico do Brasil, despertando assim esse gigante adormecido e posicionando-o na direção das grandes potências. As formidáveis estatísticas que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística difundia eram aceitas por toda a parte: de 49 milhões os pobres passaram a ser somente 16 milhões nesse período, e a classe média aumentou de 66 para 113 milhões. Não é de se estranhar que, com essas credenciais, Dilma Rousseff, companheira e discípula de Lula, ganhasse as eleições com tanta facilidade. Agora que quer se reeleger e a verdade sobre a condição da economia brasileira parece assumir o lugar do mito, muitos a responsabilizam pelo declínio veloz e pedem uma volta ao lulismo, o governo que semeou, com suas políticas mercantilistas e corruptas, as sementes da catástrofe.

A verdade é que não houve nenhum milagre naqueles anos, e sim uma miragem que só agora começa a se esvair, como ocorreu com o futebol brasileiro. Uma política populista como a que Lula praticou durante seus governos pôde produzir a ilusão de um progresso social e econômico que nada mais era do que um fugaz fogo de artifício. O endividamento que financiava os custosos programas sociais era, com frequência, uma cortina de fumaça para tráficos delituosos que levaram muitos ministros e altos funcionários daqueles anos (e dos atuais) à prisão e ao banco dos réus.

As alianças mercantilistas entre Governo e empresas privadas enriqueceram um bom número de funcionários públicos e empresários, mas criaram um sistema tão endiabradamente burocrático que incentivava a corrupção e foi desestimulando o investimento. Por outro lado, o Estado embarcou muitas vezes em operações faraônicas e irresponsáveis, das quais os gastos empreendidos tendo como propósito a Copa do Mundo de futebol são um formidável exemplo.

O governo brasileiro disse que não havia dinheiro público nos 13 bilhões que investiria na Copa do Mundo. Era mentira. O BNDES (Banco Brasileiro de Desenvolvimento Econômico e Social) financiou quase todas as empresas que receberam os contratos para obras de infraestrutura e, todas elas, subsidiavam o Partido dos Trabalhadores, atualmente no poder. (Calcula-se que para cada dólar doado tenham obtido entre 15 e 30 em contratos).

As obras da Copa foram um caso flagrante de delírio e irresponsabilidade

As obras em si constituíam um caso flagrante de delírio messiânico e fantástica irresponsabilidade. Dos 12 estádios preparados, só oito seriam necessários, segundo alertou a própria FIFA, e o planejamento foi tão tosco que a metade das reformas da infraestrutura urbana e de transportes teve de ser cancelada ou só será concluída depois do campeonato. Não é de se estranhar que o protesto popular diante de semelhante esbanjamento, motivado por razões publicitárias e eleitoreiras, levasse milhares e milhares de brasileiros às ruas e mexesse com todo o Brasil.

As cifras que os órgãos internacionais, como o Banco Mundial, dão na atualidade sobre o futuro imediato do país são bastante alarmantes. Para este ano, calcula-se que a economia crescerá apenas 1,5%, uma queda de meio ponto em relação aos dois últimos anos, nos quais somente roçou os 2%. As perspectivas de investimento privado são muito escassas, pela desconfiança que surgiu ante o que se acreditava ser um modelo original e resultou ser nada mais do que uma perigosa aliança de populismo com mercantilismo, e pela teia burocrática e intervencionista que asfixia a atividade empresarial e propaga as práticas mafiosas.

Apesar de um horizonte tão preocupante, o Estado continua crescendo de maneira imoderada – já gasta 40% do produto bruto – e multiplica os impostos ao mesmo tempo que as “correções” do mercado, o que fez com que se espalhasse a insegurança entre empresários e investidores. Apesar disso, segundo as pesquisas, Dilma Rousseff ganhará as próximas eleições de outubro, e continuará governando inspirada nas realizações e logros de Lula.

Se assim é, não só o povo brasileiro estará lavrando a própria ruína, e mais cedo do que tarde descobrirá que o mito sobre o qual está fundado o modelo brasileiro é uma ficção tão pouco séria como a da equipe de futebol que a Alemanha aniquilou. E descobrirá também que é muito mais difícil reconstruir um país do que destruí-lo. E que, em todos esses anos, primeiro com Lula e depois com Dilma, viveu uma mentira que seus filhos e seus netos irão pagar, quando tiverem de começar a reedificar a partir das raízes uma sociedade que aquelas políticas afundaram ainda mais no subdesenvolvimento. É verdade que o Brasil tinha sido um gigante que começava a despertar nos anos em que governou Fernando Henrique Cardoso, que pôs suas finanças em ordem, deu firmeza à sua moeda e estabeleceu as bases de uma verdadeira democracia e uma genuína economia de mercado. Mas seus sucessores, em lugar de perseverar e aprofundar aquelas reformas, as foram desnaturalizando e fazendo o país retornar às velhas práticas daninhas.

Não só os brasileiros foram vítimas da miragem fabricada por Lula da Silva, também o restante dos latino-americanos. Por que a política externa do Brasil em todos esses anos tem sido de cumplicidade e apoio descarado à política venezuelana do comandante Chávez e de Nicolás Maduro, e de uma vergonhosa “neutralidade” perante Cuba, negando toda forma de apoio nos organismos internacionais aos corajosos dissidentes que em ambos os países lutam por recuperar a democracia e a liberdade. Ao mesmo tempo, os governos populistas de Evo Morales na Bolívia, do comandante Ortega na Nicarágua e de Correa no Equador – as mais imperfeitas formas de governos representativos em toda a América Latina – tiveram no Brasil seu mais ativo protetor.

Por isso, quanto mais cedo cair a máscara desse suposto gigante no qual Lula transformou o Brasil, melhor para os brasileiros. O mito da seleção Canarinho nos fazia sonhar belos sonhos. Mas no futebol, como na política, é ruim viver sonhando, e sempre é preferível – embora seja doloroso – ater-se à verdade.

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Americanos apontam Obama como pior presidente desde a 2ª Guerra Mundial

Presidente dos Estados Unidos aparece à frente de George W. Bush, o segundo menos valorizado, segundo uma pesquisa da Universidade Quinnipiac

Por Da Redação

 

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama

Barack Obama: presidente foi considerado o pior líder dos EUA desde a 2ª Guerra Mundial (Bloomberg)

Washington – O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, é considerado o pior presidente do país desde a Segunda Guerra Mundial, à frente de George W. Bush, o segundo menos valorizado, segundo uma pesquisa da universidade Quinnipiac divulgado nesta quarta-feira.

Segundo a enquete, 33% dos indagados nomearam Obama quando foram perguntados sobre quem consideravam o pior presidente desde a Segunda Guerra Mundial, seguido dos 28% que mencionaram Bush filho e 13% que lembraram de Richard Nixon, que pelo escândalo Watergate se transformou no único presidente que renunciou na história do país.

‘Nos últimos 69 anos de história americana e 12 presidências, o presidente Barack Obama se encontra junto com George W. Bush com a mais baixa popularidade’, explicou em comunicado Tim Malloy, diretor-adjunto do centro de enquetes da universidade Quinnipiac, no estado de Connecticut.

Perante a pergunta de quem foi o melhor presidente desde 1945, 35% apontaram o republicano Ronald Reagan (1981-1989), seguido de Bill Clinton (1993-2001) com 18%, com 15% o assassinado John Fitzgerald Kennedy (1961-1963) e Obama ficou justo trás, com 8% de aprovação.

George Bush pai, com 3%; Jimmy Carter, com 2%; e George Bush filho junto a Nixon e Gerald Ford, com 1%, fecham a lista.

Se forem extraídos só os eleitores democratas, 34% se inclinam pela presidência de Clinton, enquanto outros 18% dão preferência para Kennedy e Obama.

Ao comparar as presidências de George W. Bush (2002-2009) e a de Obama, 39% dos indagados se mostraram mais propícios ao atual líder, enquanto 40% se inclinam pelos anos de Bush.

Este dado comparativo surpreende se for levado em conta que Obama chegou à presidência com um altíssimo índice de popularidade por sua promessa de acabar totalmente com os resquícios da gestão de Bush, protagonizada pelas custosas guerras do Iraque e Afeganistão, uma profunda crise econômica e uma imagem dos EUA deteriorada no mundo todo.

Outro revés para a popularidade de Obama é o fato de que 45% acreditam que o país estaria melhor se o republicano Mitt Romney tivesse ganhado as eleições de 2012, enquanto 38% consideram que a situação seria pior.

A pesquisa, com uma margem de erro de 2,6%, foi realizada entre 24 e 30 de junho, com 1.446 eleitores registrados. EFE

 

Exame

terça-feira, 1 de julho de 2014

Grupos Facebook compartilhando as mensagens automaticamente

Posted: 30 Jun 2014 12:00 AM PDT
Duas maneiras de compartilhar as suas mensagens com todos os Grupos Facebook que você faz parte de forma automática. Como compartilhar o seu post para todos os grupos Facebook com um único clique. Utilizo essa técnica em alguns dos meus projetos online e consigo excelentes resultados. Uma vez que...

Click no título acima para continuar lendo o artigo.

segunda-feira, 30 de junho de 2014

O que significa CPM, CPC, CPL e CPA?

Quantas vezes você já leu ou ouviu falar dessas siglas?

CPM, CPC, CPL e CPA são siglas usadas para descrever métodos de marketing on-line.

Todos os métodos estão relacionados, pois são eles que definem os custos da exibição dos anúncios nos websites.

No entanto eles diferem no modo como o custo dos anúncios é calculado.

Ficam as definições de cada um dos métodos de pagamento de anúncios em sites.

>>> CPM significa Custo Por Mil impressões

Esse tipo de campanha publicitária é puramente baseado em números.

O custo do anúncio determinado para 1.000 impressões de páginas (cada vez que o anúncio é exibido).

Um anunciante com anúncios de CPM garante um número de impressões de página para o anúncio.

O custo do anúncio será definido com base no número de impressões alcançado.

Por exemplo, se um site de anúncios tem uma taxa de CPM de 10€ e garante 100 mil impressões de página para o anúncio, o custo para o anunciante será de 1.000€ (10€ x 100).

Os editores dos sites com campanhas CPM recebem uma parcela da receita gerada pelo site de venda de anúncios de CPM, geralmente em torno de 45%, ou 450€ para 100 mil impressões de páginas do nosso exemplo anterior.

>>> CPC significa Custo Por Clique.

Neste caso, o editor é pago cada vez que um visitante clica no anúncio que está a ser exibido, enviando assim o visitante para o site do anunciante.

As campanhas pagas por CPC não importa que haja (ou não) ações no site do anunciante, o que importa para este modelo de custo é que o anúncio foi clicado.

As empresas que vendem este tipo de anúncio podem monitorar o número de cliques que o anúncio gera, impedindo que o editor de inflacionar artificialmente o número de cliques para tentar gerar receitas.

Este procedimento, quando detectado leva à exclusão do editor.

A taxa de pagamento de anúncios de CPC varia de cêntimos a alguns Euros, dependendo do que o anunciante pagou para ter o anúncio exibido.

>>>CPL, ou Custo Por Lead

É frequentemente utilizado por empresas que querem que os visitantes se inscrevam em algo, é chamado de Lead.

Os anúncios podem ser banners, hiperlinks que levam ao site do anunciante, ou ambos.

Quando um utilizador insere seu endereço de e-mail para se inscrever para a oferta, o editor recebe uma verba previamente estabelecida.

Os níveis de remuneração para os anúncios CPL também variam de alguns cêntimos para vários Euros, mas geralmente são muito mais elevados do que os anúncios de CPC.

A taxa é determinada pela empresa e que o anunciante está disposto a pagar.

>>> CPA, Custo Por Aquisição / ação

É semelhante à CPL, em que o anunciante paga quando um visitante tem uma ação específica na chegada ao site do anunciante.

Novamente, esses anúncios podem ser banners ou hiperlinks que levam diretamente ao site.

O anunciante decide as ações que está disposto a pagar.

Pode incluir o download de um jogo ou programa, a compra de um e-book, inscrever-se num curso, ou outra coisa.

O pagamento é determinado pelo que está envolvido na ação a pagar, e quanto esforço é necessário para o anunciante para fazer lucro, com taxas que variam de cêntimos a dezenas de Euros.


Cursos que indico:

Formula Negocio Online

Segredos do Adsense

Empreendimentos Digitais Altamente Lucrativos