quarta-feira, 30 de junho de 2021

Dólar volta a subir e fecha o dia a R$ 4,94

 Moeda norte-americana avançou forte pela manhã, mas reduziu ritmo e encerrou em alta de 0,28%



Depois de ensaiar uma arrancada na parte da manhã, correndo até a máxima de R$ 4,9705, em linha com o ambiente externo, o dólar perdeu força ao longo da tarde com operadores relatando fluxo positivo de recursos, mas ainda assim encerrou o pregão em alta de 0,28%, a R$ 4,9419. Analistas afirmam que a perspectiva de juros mais elevados no Brasil e a expectativa de fluxo contínuo de dólares pelos canais comercial e financeiro ao longo dos próximos meses impedem que o dólar alce voos maiores, a despeito de questões externas e domésticas que aumentam a percepção de risco.

Lá fora, pesam as preocupações globais com a variante Delta do novo coronavírus (mais contagiosa) e as expectativas em torno dos próximos passos do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), com o mercado à espera de divulgação de dados de emprego nos Estados Unidos na quarta e, sobretudo, na sexta-feira.

Por aqui, investidores seguem atentos à investigação da CPI da Covid em torno do contrato para aquisição da vacina indiana Covaxin, que pode abalar ainda mais a popularidade do presidente da República, Jair Bolsonaro, e tentam mensurar as chances de aprovação da reforma tributária, com proposta de taxação de dividendos, além de monitorem indicadores.

De manhã, a agência a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou reajuste de 52% na bandeira vermelha 2, mas com impactos limitados na inflação. Existe certo temor, porém, de que a crise hídrica se agrave, prejudicando a recuperação da economia, um dos motivos para o fortalecimento recente do real. Pela tarde, saíram dados positivos da arrecadação de impostos e contribuições federais em maio (R$ 142,106 bilhões, o melhor resultado da série histórica para o mês), o que diminui os temores fiscais.

Para Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora, o dólar tenta encontrar uma nova faixa de oscilação no curto prazo, após a forte queda das últimas semanas. Investidores aproveitam a tensão externa e os problemas domésticos para realizar lucros, enquanto aguardam que os riscos arrefeçam para voltar a apostar no enfraquecimento da moeda americana.

"Essa questão da CPI da Covid e a preocupação lá fora com a variante delta estão dando sustentação a esse dólar na casa de R$ 4,90 agora, mas a tendência é de queda nos próximos meses, com alta da Selic e os resultado positivos das contas externas", diz Galhardo, que chama a atenção para a emissão de bônus pelo Tesouro Nacional lá fora, o que mostra o apetite de estrangeiros pelo Brasil.

Fontes afirmaram que ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) que o Tesouro captou US$ 2,250 bilhões em títulos de 10 e 30 anos, mas que a demanda chegou a US$ 7,5 bilhões.

O economista-chefe do BNP Paribas do Brasil, Gustavo Arruda, afirmou nesta terça que vê espaço para mais apreciação do real e que trabalha com um dólar cotado a R$ 4,75 neste ano e R$ 4,60 em 2022. Essa visão leva em conta um retardamento da normalização das taxas de juros nas economias desenvolvidas, a continuidade da alta da taxa Selic por aqui e a manutenção dos preços das commodities nos níveis atuais.

"Não quer dizer que não haverá volatilidade", disse Arruda, ressaltando que a proximidade do ano eleitoral tende a provocar oscilações mais fortes na taxa de câmbio.

Juros

Os juros fecharam a sessão em queda, refletindo um conjunto de notícias positivas para os quadros de inflação e das contas públicas. O dia começou com o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) de junho abaixo da mediana das expectativas, passando pelos dados fiscais melhores do que o consenso, enquanto o valor definido para a bandeira vermelha 2 pela Aneel ficou aquém dos dois dígitos e, com isso, não confirmou os piores cenários do mercado. A terça-feira teve ainda emissão externa pelo Tesouro com demanda muito acima da oferta e leilão de NTN-B, fechando o primeiro semestre. As taxas curtas caíram mais do que as longas, o que levou a curva a perder inclinação, num contexto em que as apostas de aperto de 0,75 ponto porcentual da Selic nas próximas reuniões vêm ganhando força em detrimento da expectativa de aumento maior, de 1 ponto.

A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2022 fechou em 5,605%, de 5,647% no ajuste anterior, e a do DI para janeiro de 2023 fechou em 6,965%, de 7,018%. O DI para janeiro de 2025 teve taxa de 7,95%, de 7,984%, e a do DI para janeiro de 2027 caiu de 8,443% para 8,40%.

O economista-chefe da Greenbay Investimentos, Flávio Serrano, explica que a curva vem sofrendo uma correção das altas da semana passada trazidas pelas mensagem "hawkish" do Comitê de Política Monetária (Copom) e as informações dos últimos dias "vêm colocando a aposta de 0,75 ponto de volta ao jogo". "O mercado vinha pondo muitas fichas no aumento de 1 ponto e mesmo assim a curva vinha inclinando porque a dinâmica estava ruim. Ontem a Focus trouxe alívio com a manutenção da mediana de IPCA 2022 em 3,78% e hoje o IGP-M abaixo das projeções também ajuda", disse, lembrando que o resultado anunciado nesta terça se deu após uma sequência de IGPs muito elevados.

O IGP-M de junho subiu 0,60%, ante 4,1% em maio e ficou abaixo do piso das estimativas (0,78%). O resultado já deu alívio para os curtos na abertura, mas o mercado ainda aguardava a definição sobre a bandeira vermelha 2. No fim da manhã, a Aneel anunciou reajuste de R$ 6,24 para R$ 9,49 a cada 100 quilowatt-hora consumidos, válidos a partir de julho, mas contrariando a área técnica, que defendia algo entre R$ 11,50 e R$ 12,00. "Diante do risco de ser R$ 12, o desfecho só não foi melhor porque o número será colocado em consulta pública, o que acaba gerando uma incógnita", diz Serrano.

No fim da tarde, a agência informou ter convocado uma reunião para discutir um valor extraordinário de agosto a dezembro.

Os números fiscais do dia e a captação de bonds do Tesouro deram uma sinalização positiva aos aplicadores da ponta longa da curva. A arrecadação de R$ 142,106 bilhões em maio, o maior valor para o mês da série histórica da Receita Federal, que teve início em 1995, superou o teto das previsões, de R$ 136,1 bilhões. O déficit do Governo Central, de R$ 20,947 bilhões, em maio foi menor do que apontava a mediana, de saldo negativo de R$ 24,2 bilhões.

Bolsa

Em meio a preocupações sobre a crise hídrica e ainda tentando assimilar a perspectiva de aumento de tributação, o Ibovespa voltou a terreno negativo nesta terça-feira em que parecia a caminho de fechar no menor nível desde 31 de maio. Ao final, limitou as perdas e fechou quase no zero a zero, em leve baixa de 0,08%, aos 127.327,44 pontos, acima do encerramento de sexta-feira, com giro enfraquecido nesta terça a R$ 27,5 bilhões.

No mês, o índice acumula ganho de 0,88%, com avanço de 0,06% na semana - no ano, sobe 6,98%. Nesta terça, descolado de sessão em geral positiva no exterior - sustentada mais uma vez pelo trilionário pacote de infraestrutura nos Estados Unidos e por dados europeus favoráveis -, o Ibovespa oscilou entre mínima de 126.184,05 e máxima de 127.507,18, saindo de abertura aos 127.429,17 pontos.

Prevaleceram sobre o humor doméstico os desdobramentos em torno da crise hídrica - especialmente a elevação da tarifa de energia e pressão extra sobre a inflação.

"Neste penúltimo dia do mês, ainda pesou no humor a proposta de reforma tributária, com tributação de dividendos, assim como o reajuste na bandeira tarifária de energia elétrica. A arrecadação poderia ter injetado algum ânimo. Por outro lado, muitos analistas consideram que a Vale pode fazer antecipação de dividendos, com essas mudanças da reforma", diz Bruno Madruga, head de renda variável da Monte Bravo Investimentos, destacando também a cautela dos investidores com relação aos últimos desdobramentos da CPI da Covid, que contribuem para acentuar o risco político.

"A novidade do dia ficou por conta da elevação em 52% da bandeira vermelha, o que deve forçar ainda mais o IPCA este ano e sacramentar o fechamento, em 2021, acima do teto da meta. Em vista da medida, cresce a expectativa de o Copom acelerar o processo de alta da Selic - e de até mesmo atingir o patamar de 7% ainda neste ano", diz Rafael Ribeiro, analista da Clear Corretora.

Para Cristiane Quartaroli, economista do Banco Ourinvest, o comportamento do câmbio ao longo do mês reflete a perspectiva para a Selic e a percepção de que os Estados Unidos ainda manterão juros baixos por algum tempo, o que acabou enfraquecendo o dólar - um fator positivo para o Ibovespa. Nesta terça, mesmo com aversão a risco no plano doméstico, a moeda americana à vista permaneceu abaixo do limiar de R$ 5, em alta de 0,28%, a R$ 4,9419 no fechamento. "Temos empecilhos no Brasil que podem fazer com que a taxa de câmbio volte a depreciar: não só a pandemia como também a crise política e agora a hídrica."

Nesta terça-feira, destaque para as ações de commodities, especialmente Vale ON (+1,73%), apesar do desempenho desfavorável dos preços do minério de ferro na China, em baixa de 2,88% (Qingdao). Petrobras PN e ON fecharam, respectivamente, em alta de 0,45% (na máxima do dia, a R$ 29,18) e 1,37%, o que, ao lado de Vale, contribuiu para mitigar as perdas observadas no segmento de maior peso no índice, o de bancos, em queda nesta terça-feira entre 0,60% (Santander) e 0,99% (Itaú PN), ainda se ajustando às novidades tributárias propostas na última Sexta-feira.

Na ponta do Ibovespa, destaque para Braskem (+5,36%), à frente de Banco Inter (+4,13%) e de CSN (+4,10%). No lado oposto, Iguatemi cedeu 3,74%, Petrobras Distribuidora, 3,52%, e Ultrapar, 3,44%.

Agência Estado e Correio do Povo


Goleiro Brenno está fora da partida do Grêmio contra o Juventude

Líder dos caminhoneiros diz que Petrobras se abriu ao diálogo e fará nova reunião

 Segundo representante dos profissionais, empresa pretende encontrar uma solução para ajudar a resolver os problemas da categoria



A Petrobras abriu uma agenda com os caminhoneiros e pretende encontrar uma solução para ajudar a resolver os problemas da categoria, afirmou ao Broadcast o presidente do Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC), Plínio Nestor Dias, que teve nesta terça-feira, sua primeira reunião na estatal.

De acordo com Dias, que mantém a indicação de greve da categoria para 25 de julho, o presidente da Petrobras, general Joaquim Silva e Luna, ouviu mais do que falou, mas deixou a porta aberta para a realização de outras reuniões a fim de discutir a pauta da categoria, tarefa que normalmente é feita pelo governo.

"Passamos para ele (Luna) a nossa pauta e falei sobre a realidade das estradas, as dificuldades que a categoria está passando. Fomos bem recebidos e se abriu um diálogo, criamos uma agenda de trabalho e vamos ter outra reunião", disse o sindicalista.

Ele disse considerar normal que Luna não tenha apresentado nenhuma proposta no primeiro encontro, mas que na próxima reunião espera respostas à pauta da categoria, que entre outras coisas defende a substituição da política de Paridade de Preço de Importação (PPI) da Petrobras pelo Preço de Paridade de Exportação (PPE), com taxação das exportações de petróleo bruto da companhia compensando os estados que reduzissem os impostos sobre os combustíveis.

Agência Estado e Correio do Povo


Falta de padrão nas nomenclaturas das vacinas contra a Covid-19 tem confundido população

Porto Alegre amplia vacinação para pessoas com 46 anos nesta quarta

 Imunização pode ser feita em 12 unidades de saúde e no drive-thru do Big BarraShoppingSul



A Prefeitura de Porto Alegre anunciou, nesta terça-feira, a ampliação da vacinação contra a Covid-19 para pessoas com 46 anos. A imunização estará disponível a partir desta quarta-feira em 12 unidades de saúde e um drive-thru (Big Barra Shopping Sul). Os drives do Big Sertório e da PUCRS não estarão em operação nesta quarta.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a ampliação está sendo realizada após avaliação de doses remanescentes dos grupos e faixas etárias anteriores. A imunização segue ainda para os públicos já contemplados anteriormente. 

Segundo a SMS, também estará disponível a segunda dose da vacina Coronavac/Butantan para todos que estão com o esquema vacinal em atraso, quem recebeu Astrazeneca há pelo menos 12 semanas e aqueles com retorno marcado para a Pfizer.  

Confira os pontos de vacinação nesta quarta: 

O quê: primeira e segunda doses de vacina contra a Covid-19 (exceto Pfizer e Astrazeneca/Oxford)
Público: homens e mulheres com 46 anos ou mais; trabalhadores da educação no ensino superior, profissionais da educação infantil, fundamental e médio do ensino municipal, estadual e rede privada e profissionalizante da rede estadual; pessoas com deficiência permanente e comorbidades a partir de 18 anos.
Onde: drive-thru do Big Barra Shopping Sul
Horário: 9h às 17h
Endereço: Big Barra Shopping Sul - Acesso pela avenida Diário de Notícias, 300, bairro Cristal

O quê: primeira e segunda dose de vacina contra a Covid-19
Público: homens e mulheres com 46 anos ou mais; trabalhadores da educação no ensino superior, profissionais da educação infantil, fundamental e médio do ensino municipal, estadual e rede privada e profissionalizante da rede estadual; pessoas com deficiência permanente e comorbidades a partir de 18 anos, gestantes e puérperas.
Onde: 12 unidades de saúde
Horário: 8h às 17h
Endereços: Álvaro Difini - Rua Álvaro Difini, 520 - bairro Restinga
Belém Novo - Rua Florêncio Farias, 195 – bairro Belém Novo
Camaquã - Rua Professor Dr. Pitta Pinheiro Filho, 176 - bairro Camaquã
Glória - Avenida Professor Oscar Pereira, 3229 - bairro Glória
IAPI - Rua Três de Abril, 90 - bairro Passo das Pedras
Moab Caldas - Avenida Moab Caldas, 400 - bairro Santa Tereza
Modelo - Rua Jerônimo de Ornelas, 55 - bairro Santana
Morro Santana - Rua Marieta Menna Barreto, 210 - bairro Protásio Alves
Assis Brasil - Avenida Assis Brasil, 6615 – bairro Sarandi
Santa Cecília - Rua São Manoel, 543 - bairro Santa Cecília
Santa Marta - Rua Capitão Montanha, 27 – bairro Centro
São Carlos - Av. Bento Gonçalves, 6670 - bairro Partenon

O quê: segunda dose da Pfizer
Público: quem tem marcado retorno na carteira de vacinação para esta data ou antes disso
Horário: 9h às 17h, com exceção da Panvel do Iguatemi, cujo horário começa às 10h
Onde: farmácias parceiras
Endereços: confira neste link 

O quê: segunda dose Astrazeneca/Oxford
Onde: 33 unidades de saúde
Horário: 8h às 17h
Endereços: confira neste link

Agendamento pelo aplicativo: serviço de agendamento pelo app 156+POA será mantido das 18h às 21h. Para agendar a vacinação, é necessário acessar o aplicativo, verificar os locais e escolher os horários disponíveis.

Correio do Povo

Geografia da Romênia - História virtual

 


Roménia (português europeu) ou Romênia (português brasileiro) é um país da Europa de Leste situada no centro-leste do continente europeu, na parte nordeste das Bálcãs, à beira do mar Negro. Com 237 500 km² de área, é o 12.º maior país da Europa. Ocupa a maior parte da bacia inferior do Danúbio e das regiões montanhosas da bacia média do mesmo rio. O país estende-se pelos dois lados das montanhas dos Cárpatos, que formam a barreira natural entre as duas bacias do Danúbio.

A Roménia fica sensivelmente a meia distância entre o equador e o polo Norte e é equidistante das extremidades longitudinais da Europa: a costa atlântica ibérica a ocidente e os montes Urais a oriente. Tem 3 195 km de fronteira e confina a leste com a Moldávia (681 km de fronteira) e a Ucrânia (649 km), a sul com a Bulgária (631 km), a Sérvia (546 km) e Hungria (448 km) a oeste. A sudeste é limitada por 245 km de costa do mar Negro.

As principais cidades são a capital, BucaresteBrașovTimișoaraCluj-NapocaConstançaCraiova, e Iași (Jassy).


Regiões históricas


Tradicionalmente a Roménia está dividida em várias regiões históricas que atualmente não têm significado administrativo:

  • Dobruja — É a região mais oriental, que se estende desde o curso setentrional do Danúbio até às margens do mar Negro.
  • Moldávia (não confundir com o país homónimo) — Estende-se desde os Cárpatos Orientais até ao rio Prut, na fronteira com a Moldávia (país) e com a Ucrânia.
  • Valáquia — Vai desde os Alpes da Transilvânia (Cárpatos meridionais) até à fronteira da Bulgária. É dividida pelo rio Olt na Olténia a ocidente e na Munténia a oriente. O Danúbio forma uma fronteira natural entre a Munténia e Dobruja.
  • Transilvânia — É a região central-ocidental do país. É delimitada a noroeste pelo arco dos Cárpatos, que a separa da região de Maramureș; a oeste pela região de Crișana, partilhada com a Hungria; a sudoeste pela região de Banato, partilhada com a Sérvia e com a Hungria. É nestas áreas a oeste dos Cárpatos que é mais elevada a concentração das maiores minorias étnicas do país (húngarossaxões e sérvios).

As fronteiras exteriores da Roménia são o resultado de eventos históricos relativamente recentes. Quando estalou a Primeira Guerra Mundial, o território nacional incluía apenas as províncias da Valáquia, Moldávia e Dobruja. Esta área, conhecida como Regat ou Reino Antigo, tornou-se um país independente com a desintegração parcial do Império Otomano em meados do século XIX. No fim da Primeira Guerra Mundial, foram anexadas a Transilvânia e o Banato. Parte desse território foi perdido durante a Segunda Guerra Mundial, mas foi depois foi devolvido mediante negociações. Apesar dessa anexação ter reunido cerca de 85% da população falante de romeno da Europa de Leste numa nação, em contrapartida deixou um número considerável de húngaros étnicos sob administração romena. Ocasionalmente afloram disputas entre a Hungria e a Roménia sobre esse território, pois ambos os países o consideram parte do seu património nacional. Algo semelhante se passa sobre a validade da antiga fronteira romeno-soviética. A Bucovina e a Bessarábia foram províncias da Roménia onde uma parte significativa da população fala romeno, mas passaram a fazer parte da União Soviética depois da Segunda Guerra Mundial e na atualidade continuam a fazer parte da Ucrânia e da Moldávia. Não obstante essas disputas, desde 1989 que a Roménia não faz reclamações territoriais de forma oficial.


Topografia


paisagem natural da Roménia divide-se praticamente em partes iguais em montanhas (31%), planícies (33%) e colinas (36%). Estas várias formas de relevo estão espalhadas de forma bastante simétrica desde as montanhas dos Cárpatos, que atingem altitudes de mais de 2 500 m, até ao delta do Danúbio, cuja altitude média é de apenas alguns metros acima do nível do mar.

O arco dos Cárpatos estende-se por mais de mil quilómetros pelo centro do país, cobrindo cerca de 71 000 km². Estas montanhas são de baixa e média altitude e a largura da cordilheira não ultrapassa os 100 km. A cordilheira é profundamente fragmentada por vales longitudinais e transversais e é atravessada por vários grandes rios. Estas características e a existência de muitos passos de montanha, a altitudes que chegam aos 2 256 m, fazem com que os Cárpatos sejam uma barreira que coloca menos entraves aos movimentos do que outras cordilheiras europeias. Outra característica distintiva é a existência de muitas plataformas erodidas que formam planaltos a altitudes relativamente elevadas. Há povoações permanentes a mais de 1 200 m.

Os Cárpatos têm três subcordilheiras principais: os Cárpatos orientais, os Cárpatos meridionais, também chamados Alpes da Transilvânia, e os Cárpatos ocidentais. Cada uma destas cordilheiras tem características importantes que as distinguem.

Os Cárpatos orientais são compostos por três linhas de cumeadas paralelas na direção noroeste-sudeste. A cumeada mais ocidental é uma cordilheira de vulcões extintos com muitos cones e crateras preservadas. A cordilheira tem muitas depressões extensas; é na maior delas que se situa a cidade de Brașov. Nessas depressões situam-se centros indutriais e de mineração importantes, bem como áreas agrícolas. Os Cárpatos orientais estão cobertos por florestas; é ali que se encontram 32% das florestas do país. Também contêm depósitos importantes de minério, incluindo ouro e prata, e as suas nascentes de águas minerais alimentam numerosas estâncias de saúde.

O lago Capra, nos montes Făgăraș, a subcordilheira dos Cárpatos meridionais onde se situam as duas montanhas mais altas da Roménia

Nos Cárpatos meridionais encontram-se as montanhas mais altas — os montes Moldoveanu (2 544 m) e Negoiu (2 535 m) — e mais de 150 Lago glaciais. Têm também extensas áreas de pastagens e alguns bosques, mas menos depressões extensas e menos recursos subterrâneos. Nas altitudes mais elevadas, o vento e a chuva transformou as rochas em espetaculares figuras, como a Esfinge e a Babele ("A Velha"), ambas nos montes Bucegi. A região era cruzada por uma antiga rede de estradas trans-carpatianas e ainda há vestígios da antiga estrada romana. Numerosos passos e os vales dos rios OltJiu e Danúbio possibilitam rotas para estradas e linhas férreas através das montanhas.

Os Cárpatos ocidentais são a cordilheira mais baixa das três e estão fragmentados por muitas depressões estruturais profundas. Historicamente funcionaram como "portões", pois o seu cruzamento não apresenta dificuldades mas também são facilmente defendidas. A mais famosa dessas depressões é a das Portas de Ferro, no vale do Danúbio. Os Cárpatos ocidentais são a região dos Cárpatos mais densamente povoada e é na sua parte mais a norte, nos montes Apuseni, que se encontram as povoações a maior altitude.

O grande arco dos Cárpatos cerca as planícies onduladas e colinas do planalto da Transilvânia, o maior do país, situado no centro da Roménia. Esta importante região agrícola também contém extensos depósitos de gás metano e de sal. A sul e a leste dos Cárpatos, os Sub-Cárpatos formam uma franja de terreno ondulante com altitudes entre os 396 e os 1 006 metros. No lado ocidental encontram-se os montes Ocidentais, ligeiramente mais baixos. A simetria do relevo da Roménia tem continuidade com o planalto Geta, a sul dos Sub-Cárpatos, o planalto Moldavo a leste, entre os Sub-Cárpatos e o rio Prut, e o planalto de Dobruja, a sudeste, entre o Danúbio e o mar Negro. Os Sub-Cárpatos e as áreas de planalto apresentam boas condições para o povoamento humano e são áreas importantes de cultivo de fruta, viticultura e outras atividades agrícolas. Também contêm extensos depósitos de lenhite e de gás natural.

Para lá dos contrafortes e dos planaltos dos Cárpatos, estendem-se planícies para sul e para oeste. Nas partes meridionais do país, a planície do Baixo Danúbio é dividida pelo rio Olt — a leste deste rio encontra-se a planície Valáquia; a oeste situa-se a planície Olteniana (ou planície Ocidental). Estas planícies são ricas em chernossolos e constituem a região agrícola mais importante do país. A irrigação é muito usada e os pântanos das várzeas do Danúbio foram drenados e dotados de valas para obter mais terrenos cultiváveis.

As terras mais baixas da Roménia encontram-se na extremidade norte da região de Dobruja, no delta do Danúbio. O delta é uma área pantanosa de marismas, ilhas flutuantes de canas e bancos de areia, onde o Danúbio termina o seu percurso de quase 3 000 km e se divide em três braços esfiapados antes de desaguar no mar Negro. O delta fornece grande parte da produção romena de peixe e as suas canas são usadas para fabricar celulose. A região, classificada como Património Mundial pela UNESCO, é também uma reserva natural de espécies raras de plantas e animais, nomeadamente de aves migratórias.


Clima



Mapa das classificações de Köppen-Geiger presentes na Roménia[1]
Temperatura e precepitação médias em Bucareste

O clima na maior parte da Roménia é do tipo continental temperado sem estação seca e com verões quentes(classificação de Köppen-Geiger Dfb). Na faixa junto ao Danúbio na parte sudoeste e sul-sudoeste do país, o clima é de tipo continental húmido (Dfa), o mesmo acontecendo na parte sudeste relativamente afastada do mar Negro. Na costa, o clima é do tipo oceânico temperado (Cfa). Nas áreas mais altas das montanhas,no interior, há regiões com clima alpino (ET). As características continentais são menos pronunciadas nas regiões orientais. A sul, os invernos são mais amenos do que a norte e há chuvas mais intensas do que no resto do país, especialmente no outono. A sudeste, as chuvas torrenciais são menos frequentes. Na parte norte do país (Maramureș e Bucovina), o clima é mais frio e húmido, com invernos bastante frios.[1][2]

A temperatura média anual é 11 °C no sul e centro sul e 8 °C no nordeste. Em Bucareste situada, na parte sul-sudeste, a temperatura varia entre uma mínima média de -5 °C em janeiro e média máxima de 29 °C em julho e agosto, com médias de -3 °C em janeiro e 23 °C em julho e agosto. A precipitação diminui nos sentidos de oeste para leste e das montanhas para as planícies. A precipitação média anual em algumas regiões montanhosas é superior a 1 000 mm. A precipitação média anual é 635 mm na Transilvânia central, 521 mm em Iaşi (Moldávia) e apenas 381 mm em Constança, na costa do mar Negro. A precipitação só ultrapassa os 750 mm nas zonas montanhosas mais altas da parte ocidental do país, em grande parte na forma de neve. No delta do Danúbio, a precipitação é baixa — média anual é cerca de 370 mm; em Bucareste é 530 mm.

Os verões são geralmente bastante quentes — nas áreas mais baixas do país, como Bucareste, não é raro a temperatura ultrapassar os 35 °C — mas à medida que a altitude aumenta, tanto as temperaturas máximas como as mínimas descem consideravelmente. Os invernos são bastante frios — as temperaturas máximas médias não ultrapassam os 3 °C e -15 °C no cimo das montanhas mais altas, onde há algumas áreas de pergelissolo. O recorde de temperatura mínima é -38,5 °C, registado perto de Brașov in 1942. O recorde de temperatura máxima é 44,5 °C, registado em Râmniceludistrito de Brăila, em 1951.[3]


Hidrografia



O Danúbio nos Portões de Ferro. A Roménia fica à direita e a Sérvia à esquerda.

Depois de entrar no país, na sua parte sudoeste, em Bazias, o Danúbio percorre 1 075 km (quase 40& da sua extensão total) através de território romeno, formando a fronteira meridional com a Sérvia e a Bulgária. Praticamente todos os rios romenos são afluentes do Danúbio, seja diretamente ou indiretamente e quando o Danúbio desagua no mar Negro, quase 40% do caudal é proveniente de rios romenos. Os rios mais importantes são o Mureș, o Olt, o Prut, o Siret, o Ialomiţa, o Someș e Argeș. A maior parte dos rios romenos correm para leste, oeste e sul a partir da coroa central dos Cárpatos. São alimentado por chuva e fusão de neve, o que causa grandes variações de caudal e ocasionalmente cheias catastróficas. A água dos rios da parte oriental do país alimentam os rios Siret e Prut. Na parte sul, os rios desaguam diretamente no Danúbio e na parte ocidental as águas alimentam o rio Tisza, na Hungria, que por sua vez é afluente do Danúbio.

O Danúbio é, de longe, o rio mais importante da Roménia, não só para o transporte, mas também para a produção de energia hidroelétrica. Uma das maiores centrais hidroelétricas da Europa situa-se nos Portões de Ferro, onde o Danúbio sai das gargantas dos Cárpatos. O rio é uma rota importante de transporte, tanto nacional como internacional. É navegável por navios fluviais em todo o curso em território romeno e por navios marítimos até ao porto de Brăila. Um dos problemas do uso do Danúbio para transportes no interior é ser distante da maior parte dos principais centros industriais, além de que bancos pantanosos impedem a navegação em certas áreas.


Notas e referências


  1. ↑ Ir para:a b Administrația Națională de Meteorologie (2008), Clima României (em romeno), Bucareste: Academiei Române
  2.  «Clima României» (em romeno). Consultado em 17 de março de 2018
  3.  «Climatic Records in Romania» (em inglês). Administrația Națională de Meteorologie. www.meteoromania.ro. Arquivado do original em 6 de setembro de 2009


Wikipédia

FGTS teve lucro de R$ 8,46 bilhões em 2020

 Parte do resultado será distribuída aos trabalhadores



O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) teve lucro de R$ 8,467 bilhões em 2020. O valor representa queda de 25,2% em relação ao lucro de 2019, que tinha somado R$ 11,324 bilhões. A queda deve-se principalmente à pandemia de Covid-19, que resultou em aumento do desemprego e na realização de uma rodada de saque emergencial de até um salário mínimo por conta no ano passado.

No ano passado, o FGTS teve receitas de R$ 33,4 bilhões e despesas de R$ 25 bilhões. Os ativos consolidados somaram R$ 33,4 bilhões e o patrimônio líquido (ativos menos as obrigações) atingiram R$ 113,1 bilhões. O Fundo de Investimento do FGTS (FI-FGTS), que financia projetos de infraestrutura, registrou patrimônio líquido de R$ 25,4 bilhões e rentabilidade de 4,6%.

As contas e as demonstrações financeiras de 2020 foram aprovados hoje (29) pelo Conselho Curador do FGTS, órgão tripartite com representantes dos trabalhadores, dos empregadores e do governo. Parte do lucro do ano passado será distribuída nas contas de cada trabalhador, mas a fatia a ser repassada só será definida na próxima reunião do conselho, em julho.

Resoluções

O conselho curador aprovou mais duas resoluções na reunião de hoje. O órgão estabeleceu as condições de renegociação de dívidas com o extinto Banco Nacional de Habitação (BNH) e com o FGTS. A aprovação da medida facilitará o enquadramento de garantias de devedores que contraíram operações de crédito com recursos do FGTS e do BHN e tentam renegociar os débitos.

Em outra resolução, o conselho curador aprovou a manutenção dos certificados de regularidade e dos parcelamentos já realizados por empresários que deixarem de depositar as parcelas do FGTS com vencimento entre abril e julho deste ano. No início da segunda onda da pandemia de covid-19, o governo editou a Medida Provisória 1.046/2021, que suspendeu o recolhimento das contribuições do FGTS por quatro meses.

Agência Brasil e Correio do Povo

Frio começa a perder força no Rio Grande do Sul nesta quarta-feira

 Vento também diminui e passa a ser mais calmo ao longo do dia



O frio começa a perder força, nesta quarta-feira, no Rio Grande do Sul. Segundo a MetSul Meteorologia, o amanhecer terá geada, principalmente na Metade Oeste, onde o tempo estará mais aberto. Não se descarta neve nas áreas altas do Estado no início do dia. 

O sol aparece com nuvens na maior parte do Estado, mas a Metade Leste ainda deve ter períodos de nublado a encoberto, sobretudo no começo desta quarta-feira. O frio ainda predomina, mas será menos intenso que esta terça-feira. O vento também diminui bastante e passa a ser calmo a fraco com o distanciamento da tempestade subtropical Raoni da costa. 

Em Porto Alegre, a quarta-feira será de sol e nuvens. As temperaturas ficam entre 7°C e 14°. 

Mínimas e Máximas  

São José dos Ausentes -1°C | 9°C
Santa Rosa -1°C | 16°C
Vacaria 0°C | 11°C
Erechim 1°C | 12°C
Caxias do Sul 3°C | 11°C
Santiago 4°C | 13°C
Alegrete 5°C | 15°C
Pelotas 7°C | 16°C

MetSul Meteorologia e Correio do Povo


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