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segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Os refugiados e a Rússia, por Jurandir Soares


Os serviços secretos de Israel e dos Estados Unidos detectaram fortes indícios de uma mobilização militar da Rússia na Síria. Tanques T-90 e aviões de combate estariam fazendo parte dessa mobilização. O presidente russo, Vladmir Putin, não confirmou a presença, porém em um pronunciamento em Duchambe, capital do Tadjiquistão, ele defendeu uma estratégia de apoio a Bashar Al-Assad.
Tanto Israel como os Estados Unidos e toda a Europa deveriam estar dando o maior apoio para a presença da Rússia na Síria, simplesmente porque Moscou estará lutando contra o Estado Islâmico, o grupo terrorista que apavora a região, que dominou áreas da Síria e do Iraque – formando ali o seu califado e o que é o principal responsável por esse enorme êxodo de refugiados em direção à Europa. Mas aí pode vir a contestação: a Rússia está ajudando o ditador Assad a se manter no poder. Pois que seja, porque se a situação da Síria é ruim com ele, se tornará muito pior sem ele. O Ocidente teve a ilusão de apoiar rebeldes que se opunham a Assad. Rebeldes que nada mais eram do que mercenários corruptos. O resultado do enfraquecimento do Exército sírio foi esse avanço e estabelecimento do Estado Islâmico.
É certo que a Rússia tem os seus interesses ao atuar na Síria, onde já possui uma base marítima. Estará ampliando sua presença numa área em que já foi muito influente até os anos 1970, mas que viu uma influência diminuir na medida em que foi se esvaindo a União Soviética. Voltam os russos a atuar na área do petróleo, buscando causar algum acontecimento que faça aumentar o preço no mercado internacional do produto que é primeiro item da sua pauta de exportações. Porém, o extermínio do Estado Islâmico é muito mais importante que isto, por tudo de terror e destruição que aquela organização representa. Assim, o Ocidente, que colaborou para o estabelecimento do EI na região, deveria estar não só dando apoio, mas juntando-se às ações dos russos. A propósito, nunca é demais relembrar que foram os russos que tiveram papel decisivo na vitória dos Aliados sobre o nazismo na II Guerra Mundial.





Fonte: Correio do Povo, página 6 de 20 de setembro de 2015.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

O Brasil na ONU, por Jurandir Soares

Durante sua passagem pela ONU, nesta semana, a presidente Dilma abordou três temas. Um deles sobre economia, admitindo que o modelo adotado pelo Brasil esgotou. E fez o mea culpa, dizendo que problemas internos contribuíram para as dificuldades atuais do país. Teve que admitir que nossos problemas não se devem somente à crise externa, conforme insistia. Outro tema foi o relacionamento com o meio ambiente, quando apresentou metas ambiciosas como o fim do desmatamento ilegal, a restauração e o reflorestamento de 12 milhões de hectares e a recuperação de 15 milhões de hectares de pastagens degradáveis. Mais: participação de 45% de fontes renováveis – eólica, solar e biomassa – na geração de energia. Com isto, segundo disse, o Brasil estaria dando sua imensa contribuição para a preservação do planeta. Um belo discurso “para inglês ver”, sabendo-se das limitações que existem no país, principalmente no que toca ao desmatamento e reflorestamento. Mas, enfim, vamos acreditar que, se metade do anunciado for concretizado, já teremos dado um grande salto. Até porque outros países fazem muito menos que isto.
Agora o que não dá para entender é a insistente reivindicação de que o Brasil tenha um assento permanece no Conselho de Segurança da ONU. A pergunta que se faz é: que papel tem cumprido o Brasil no cenário internacional para ter tal direito? Tivemos, é verdade, uma grande contribuição no Haiti. Porém, na questão da diplomacia temos sido uma fracasso. Apesar de seu gigantismo na América Latina, o país não tem feito a mínima ação como mediador de conflitos. Basta ver o seguinte: o recente conflito fronteiriço entre Venezuela e Colômbia teve um acordo mediado por Equador e Uruguai; o conflito entre o governo da Colômbia e as Farc, mediação de Cuba; o conflito entre Chile e Bolívia, levado ao Tribunal Internacional de Haia; o restabelecimento de relações entre EUA e Cuba, mediação do Papa. E o que é pior, o conflito entre os dois vizinhos e parceiros do Mercosul. Argentina e Uruguai, em torno das papeleiras, foi levado à mediação do rei da Espanha. Ou seja, o Brasil está fazendo jus à denominação de “anão diplomático” que lhe foi atribuída pelo porta-voz da Chancelaria de Israel pela posição assumida na guerra de Gaza em 2014. Assim, como querer um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU?!


Fonte: Correio do Povo, página 8 de 4 de outubro de 2015.


O impeachment da Dilma deu mais um passo importante. Confira.


domingo, 22 de novembro de 2015

A sucessão de Cristina, por Jurandir Soares

Como Cristina Fernandez Kirchner não conseguiu mudar a constituição para concorrer a um terceiro mandato, os argentinos irão às urnas no próximo domingo, dia 25, para escolher o seu sucessor. E, por incrível que pareça, com todo o desgoverno de Cristina, o candidato apoiado por ela está na frente nas pesquisas de opinião. É Daniel Scioli, governador da província de Buenos Aires que concorre pela Frente para a Vitória. Seu principal opositor é o ex-prefeito de Buenos Aires Maurício Macri, que concorre pelo Mudemos. A terceira força é Sérgio Massa, do Unidos para uma Nova Argentina. As mais recentes pesquisas indicam Scioli com entre 38 e 41% dos votos, incluindo os indecisos. Macri com 30% e Massa com 24%. Os outros três concorrentes não chegam a pontuar 4%. Para vencer no primeiro turno é preciso alcançar 45% dos votos ou 40% com uma diferença de 10% para o segundo colocado.
O detalhe é que Scioli, apesar de ser o candidato governista, afirma que fará um governo diferente do de Cristina Kirchner – a quem acusa de ter isolado a Argentina. Diz ele que quer abrir o país para o mundo, e que o primeiro passo para isso passa pelo Brasil. Acontece que o isolamento da Argentina se dá por causa do calote aplicado nos credores internacionais ao tempo do governo de Néstor Kirchner. Graças a isto, o país não consegue crédito no mercado e tem que gastar suas reservas monetárias – as quais, segundo dados do FMI, estarão zeradas quando Cristina passar o governo para o seu sucessor. A única forma que a Argentina tem hoje de auferir dólares é com as exportações. Mas estas diminuíram sensivelmente devido às taxas que o governo passou a aplicar e também à crise econômica que se estabeleceu no mundo desde o ano de 2008.
Além do cofre vazio, Cristina deixou também uma inflação, que segundo cálculos de economistas está beirando os 30%, mas que para o Indec, o IBGE argentino, está em 12%. Mudar esse quadro de um país que já se equivaleu aos padrões europeus será o desafio para o vencedor.


Fonte: Correio do Povo, página 6 de 18 de outubro de 2015.


sábado, 21 de novembro de 2015

A Europa e os imigrantes, por Jurandir Soares

A Europa está sendo inundada por imigrantes, Só neste ano já são cerca de 360 mil, segundo números da Acnur, a agência da ONU para refugiados. Deste contingente, 170 mil entregaram pela Grécia, justo o país da região que atravessa a maior crise. Essa leva extraordinária de imigrantes está fomentando a xenofobia. Manifestações têm sido realizadas pelo mais diversos países, com ênfase para os adeptos do Partido Nacional, fundado por Le Pen na França, e aos movimentos neonazistas na Alemanha. A chanceler Angela Merkel teve de ocupar os meios de comunicação em uma conclamação aos alemães para que não reagissem com hostilidades perante os imigrantes. Isso porque os violentos protestos têm sido registrados pelo país. Segundo funcionários do governo alemão, ao menos 202 ataques contra abrigos de refugiados ocorreram no primeiro semestre.
Essa gente busca abrigo e uma nova vida na Europa enfrenta as mais diversas agruras ao longo de seu trajeto. Uma boa parte acaba morrendo pelo caminho, foi o caso nesta semana do caminhão encontrado perto de Viena, com 71 cadáveres, sendo quatro crianças. Mais cerca de 200 morreram no Mediterrâneo em uma barca procedente da Líbia. Desde janeiro, cerca de 2,5 mil refugiados perderam a vida tentando alcançar a Europa.
O que precisa ser destacado é de onde são esses refugiados. Pois são do Iraque, do Afeganistão, da Síria e de outros países que estão em guerra civil ou situação de conflito interno. E por que estão nessa situação? Porque perderam suas lideranças fortes. É o caso de Saddam Hussein no Iraque, de Muanmar Kadhafi na Líbia e de Bashar al-Assad na Síria – que ainda não saiu mas está enfraquecido. Sabe-se que se trata de ditadores, é verdade. Porém aqueles países só funcionam com governo de força. Ao tempo deles havia estabilidade. Querer levar a democracia a eles é utopia. E quem colaborou militarmente para a derrubada desses ditadores? O Ocidente, sob a liderança dos EUA e com a participação da Europa através da Otan. O descalabro na região fez o Estado Islâmico avançar sobre elas, a ponto de já ter anunciado o seu Califado. Implantou o terror que está fazendo essa gente fugir em desespero. E para onde estão indo? Para os países que ajudaram na destruição de seus próprios países.




Fonte: Correio do Povo, página 9 de 30 de agosto de 2015.

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Alemanha e Brasil, por Jurandir Soares

A passagem da primeira-ministra alemã Angela Merkel pelo Brasil foi meteórica, mas suficiente para provocar várias indagações sobre o relacionamento entre os dois países. Começo pelo fato de Merkel vir acompanhada de sete ministros, o que dá uma importância para as relações. Afinal, tratam-se da quarta e da sétima economias do mundo. E aqui estão instaladas cerca de 1,4 mil empresas alemãs, do porte de uma Volkswagen, Mercedes-Benz, Siemens, Basf, etc. Esse relacionamento, em números, é marcado por 13,8 bilhões de dólares em exportações da Alemanha para o Brasil e 6,6 bilhões de dólares daqui para lá – dados são de 2014. A Alemanha é nosso quarto parceiro comercial, porém, estamos com um grande desequilíbrio na balança comercial. Hora, portanto, de aproveitar a alta do dólar e exportar mais para o parceiro europeu.
Sem desprezar as relações comerciais, a pauta de Merkel veio mais focada em três temas: mudanças climáticas, cooperação em cibersegurança e reforma do Conselho de Segurança da ONU. Quanto ao primeiro tema, a Alemanha busca a formação de um consenso para a Conferência sobre o Clima, que será realizada em dezembro, em Paris. Especialmente, porque o país tem problemas de geração de energia, dependendo em boa parte das usinas nucleares. A cibersegurança diz respeito diretamente às duas mandatárias que se encontraram em Brasília. Merkel e Dilma Rousseff foram objeto de espionagem da NSA, a Agência Nacional de Segurança dos EUA. Daí o interesse na busca de um controle maior das informações que dizem respeito à segurança nacional. Quanto ao Conselho de Segurança, assim como o Brasil a Alemanha briga por uma vaga naquele órgão – apesar de ser a maior potência econômica da Europa.
Por último, quero ressaltar o que disse o cientista político Peter Bürle, do Instituto Ibero-Americano de Berlim. “Estou falando sob uma perspectiva alemã. O Brasil é importante porque a Alemanha sabe perfeitamente que no futuro a importância da Alemanha como atuante no sistema internacional vai diminuir, em termo relativos. Então, se a Alemanha quer seguir a ter influência no sistema internacional, isso não pode ser de uma maneira unilateral, mas somente com sócios. E o Brasil é um sócio interessante e muito importante para interesses comuns:” Está explicada, portanto, a afirmação de Merkel de que “os dois países devem se unir”.


Fonte: Correio do Povo, página 9 de 23 de agosto de 2015.

domingo, 9 de agosto de 2015

Venezuela imita Cuba, por Jurandir Soares

Thomas A. Shannon que foi embaixador dos Estados Unidos no Brasil e hoje é conselheiro do Departamento de Estado, revelou que seu país e a Venezuela vêm desenvolvendo negociações secretas com vistas a uma reaproximação – algo que se contrapõe às posições abertas de antagonismo que são mantidas pelos dois governo. Basta lembrar que, em março, Obama emitiu um decreto considerando a Venezuela uma ameaça à segurança dos EUA. De sua parte, o governo de Nicolás Maduro, assim como já fazia Hugo Chávez, atribui tudo de ruim que acontece no país ao “imperialismo ianque”. Apesar das discordâncias políticas, a Venezuela continuou vendendo seu petróleo para os americanos, que consomem cerca de 15% da produção venezuelana.
O fato de a Venezuela bolivariana estar buscando uma reaproximação com Washington se deve fundamentalmente, ao que está acontecendo com Cuba. À medida que o regime dos Castro se abre para um novo e promissor relacionamento com os Estados Unidos, o chavismo vai perdendo o seu principal aliado na região. Ao mesmo tempo, contudo, está vislumbrando o quanto significará de impulso para a economia cubana esse novo relacionamento que se estabelece, o que requer uma reflexão em Caracas sobre a política estatizante que vem sendo praticada.
Para reencaminhar um relacionamento com os Estados Unidos, o governo bolivariano terá que aliviar a opressão que faz sobre os opositores do regime. Ainda nesta quinta-feira, a ONU divulgou um relatório manifestando preocupação sobre o abuso da força policial em manifestações e detenções de opositores. A propósito, ainda seguem na cadeia o líder do oposicionista Vontade Popular, Leopoldo López, e o ex-prefeito de San Cristóbal, Daniel Ceballos. A ONU também se manifestou preocupada com a falta de “autonomia de independência e de imparcialidade” do poder Judiciário. Questões para serem levadas em conta por Washington.


Fonte: Correio do Povo, página 7 de 26 de julho de 2015.

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Islamofobia, por Jurandir Soares


Estaria a ação dos terroristas contra o jornal Charlie Abdo inserida naquilo que Samuel Huntington chamada de “o choque de civilizações”? Afinal, o que se presencia hoje na Europa é uma crescente aversão aos integrantes. E, em especial, anos de religião muçulmana. A Alemanha fora palco há alguns dias de manifestações nesse sentido. Na contrapartida, no entanto, aconteceram passeatas de repúdio a essas marchas. Afinal, os alemães não querem reviver o fantasma da intolerância que vigorou durante o regime nazistas.
A França sempre se destacou por ser o país da tolerância e da liberdade de expressão. Foi com base nisso que abriu suas fronteiras aos enormes contingentes de refugiados das guerras que proliferam-se pelo mundo árabe e pela África. Um contingente que hoje forma um percentual significativo da população, a ponto de o escritor Michel Houellebecq estar prevendo no seu romance “Submissão”, que em 2022 a França será governada por um muçulmano. Tal previsão aguça a Islamofobia. Justo num momento em que o país se depara com mais um ato de terror – ato este praticado por fundamentalistas islâmicos. Porém, aí é que vem a confusão, porque os sentimentos se misturam. E aquilo que é praticado por alguns fanáticos é atribuído aos adeptos em geral da religião. E aí é que vem mais um desafio para a França: fazer essa separação. O presidente François Hollande procurou ser claro ao dizer que “a guerra é contra o terrorismo e não contra uma religião”.
E o terror, se quis provocar a divisão entre a população francesa, o que viu foi uma união maior dessa população e das autoridades em defesa dos princípios que regem o país: liberdade, igualdade, fraternidade. E esse mesmo terror, que pensou ter destruído o jornal Charlie Hebdo, verá o semanário sair na próxima quarta-feira com uma tiragem de 1 milhão de exemplares.
No entanto, é preciso considerar que o terror segue ativo. E, mais do que nunca, o Ocidente não pode descuidar. O grupo Estado Islâmico toma territórios do Iraque e da Síria, e a Al-Qaeda sedimenta sua base no Iêmen, onde aliás, foi treinado um dos atacantes do jornal francês. Assim, ao mesmo tempo em que tem que administrar os conflitos internos entre a população local e a que veio de fora, o país terá que se reestruturar para enfrentar a ameaça de fanáticos.


Fonte: Correio do Povo, página 5 de 11 de janeiro de 2015.

domingo, 21 de dezembro de 2014

Tecnologia vai auxiliar vítimas de violência doméstica

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Metrô de Porto Alegre avança

 

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Charge do Correio do Povo – 21.12.2014

 

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Aécio terá acesso a dados de rede

 

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Ex-gerente depõe e relata ameaças

 

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Lista de delator freia reforma ministerial

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Relação com Câmara preocupa governo

 

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Analistas observam “momento tenso”

 

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Reflexões sobre o Natal

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Maduro critica sações ao país

 

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O reatamento, por Jurandir Soares

 

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segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Copa do Mundo não melhorou imagem do Brasil no exterior, aponta índice britânico

Entre 50 nações avaliadas pela força mundial, País aparece em 21º lugar em 2014

Copa do Mundo não melhorou imagem do Brasil no exterior, aponta índice britânico | Foto: Pedro Ugarte / AFP / CP

Copa do Mundo não melhorou imagem do Brasil no exterior, aponta índice britânico | Foto: Pedro Ugarte / AFP / CP

Mesmo depois da Copa do Mundo, o Brasil perdeu posição no índice britânico Anholt-GfK de Marcas das Nações (NBI, sigla em inglês), divulgado na última semana. Ficou em 21º lugar em 2014, entre 50 nações avaliadas pela força mundial, caindo uma posição em relação ao ano passado.
O NBI entrevistou mais de 20 mil pessoas em 20 países para conhecer suas percepções sobre as 50 nações presentes no ranking. As entrevistas foram conduzidas entre 10 e 28 de julho deste ano (a Copa do Mundo terminou no dia 13 de julho).
O diretor do Índice, Xiaoyan Zhao, disse que “ a pesquisa foi feita em países desenvolvidos e em desenvolvimento que desempenham importante e diverso papel nas relações internacionais, nos negócios, no turismo e nas atividades culturais. Eles foram selecionados na Europa, América do Norte, Ásia, América Latina, África e no Oriente Médio, de forma a garantir um balanço regional e de nível de renda”.
Copa deu ênfase aos problemas domésticos
No total 23 atributos, separados em seis categorias, são medidos pelo Índice. As categorias são: exportações, governança, cultura, apelo popular, turismo, imigração e investimentos. O Brasil perdeu posições em vários quesitos da pesquisa. No turismo, passou de 13º em 2013 para 17º em 2014. No apelo popular, de 17º para 20º.
Para Xiaoyan Zhao, a Copa do Mundo atraiu atenções globais para Brasil, dando ênfase aos problemas domésticos. A percepção de governança no Brasil, por exemplo, piorou. Caiu de 24º para 29º em 2014. Na dimensão cultural, entretanto, o país melhorou, passando de 10º para 9º lugar.

Brasil tem melhor desempenho na América Latina

Zhao observou que "a reputação das nações pode variar de uma região para a outra. No caso do Brasil, o melhor desempenho é encontrado na América Latina. Entre os argentinos, o Brasil fica em 15º das 50 nações listadas no ranking. Entre os mexicanos, em 17º. Mas também fora da América Latina, o Brasil tem fortes mercados: na Turquia, por exemplo, fica em 15º lugar”, ressaltou o diretor do Índice.
Pela primeira vez em seis anos, o primeiro lugar no NBI não foi ocupado pelos Estados Unidos, mas pela Alemanha. O resultado, para os pesquisadores, pode ter sido influenciado pela vitória do país na Copa do Mundo e também pela liderança exercida pelo país na Europa.
Confira a lista das 10 nações melhor colocadas no ranking:
1º Alemanha
2º Estados Unidos
3º Reino Unido
4º França
5º Canadá
6 º Japão
7º Itália
8º Suíça
9º Austrália
10º Suécia

 

Agência Brasil e Correio do Povo

 

Memórias da ditadura

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Guerra Fria, por Jurandir Soares

 

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Mujica explica sua Paixão

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Neymar contemporiza declarações de Thiago Silva e culpa imprensa

Camisa 10 negou qualquer briga com o zagueiro e disse que existiu uma conversa entre eles

Neymar negou qualquer briga com Thiago Silva | Foto: Instagram / Divulgação / CP

Neymar negou qualquer briga com Thiago Silva | Foto: Instagram / Divulgação / CP

As declarações de Thiago Silva nesse domingo sobre a perda da titularidade e da faixa de capitão ganharam uma outra conotação nesta segunda-feira. O zagueiro e Neymar falaram sobre as repercussões do assunto na chegada ao Ernst Happel Stadion, onde a Seleção treinará, e a conclusão dos selecionáveis é de que o mal entendido tem a imprensa como culpada.
O camisa 10 do Brasil negou qualquer desentendimento com o antigo capitão e disse que o jogador teve o discurso distorcido. "Muitas coisas que falamos acaba saindo na imprensa de uma outra forma, então eu sempre falo para os meus companheiros para tomar cuidado", disse Neymar.
O novo dono da braçadeira de capitão na era Dunga disse que existiu uma conversa entre eles ainda na concentração no domingo. "Tudo certo. Não estamos brigando. Isso aí que estão falando é tudo mentira. Falamos, conversamos e acho que está tudo numa boa, tudo resolvido entre nós. Não há nada demais", garantiu Neymar.
No domingo, Thiago Silva demonstrou estar muito chateado por não ser mais o capitão do Brasil e disse que nem Neymar e nem membros da comissão técnica conversaram com ele sobre o assunto desde a escolha feita por Dunga.

Lancepress e Correio do Povo

 

Jovem admite ter atropelado participante de gincana em Gravataí (RS)

Motorista, que também fazia parte da atividade, fugiu do local do acidente

O motorista suspeito de ter atropelado Waltuir José Dutra, de 50 anos, durante uma gincana em Gravataí, na Região Metropolitana, nesse domingo se apresentou à polícia nesta segunda-feira. De acordo com o delegado Eibert Moreira, responsável pelas investigações do caso, o jovem, de 22 anos, confessou o crime. Ele estava no carro com mais dois tripulantes na carona, quando ocorreu o atropelamento.
O jovem confirmou que não socorreu a vítima e acompanhou os policiais até o local do acidente para passar dados referentes ao caso que podem auxiliar nas investigações. A polícia chegou até ele depois que os próprios integrantes da equipe na gincana procuraram o delegado e informaram que o suspeito pretendia se apresentar à polícia.
O delegado Moreira reforçou que as oitivas referentes ao inquérito devem ser concluídas até esta quarta-feira, mas espera os laudos da perícia para finalizar as investigações. Como não foi preso em flagrante e também está colaborando com a polícia, o motorista vai responder em liberdade. De acordo com o delegado, o jovem deve ser indiciado por homicídio culposo (sem intenção de matar), mas com o agravante de ter fugido do local do acidente. Com a morte, a gincana teve as atividades canceladas nesse domingo.

 

Correio do Povo e Rádio Guaíba