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domingo, 26 de abril de 2015

Casa do Choro, no Rio, nasce com proposta de difundir o gênero musical no mundo


A Casa do Choro, primeiro centro de referência ao gênero no Rio é inaugurado junto ao VI Festival Nacional do Choro, um encontro que contará com 20 grupos do Brasil e de outros países (Tomaz Silva/Agência Brasil)
A Casa do Choro, primeiro centro de referência ao gênero no Rio de Janeiro, é inaugurada em prédio antigo, restaurado, no Largo da Carioca       Tomaz Silva/Agência Brasil
Mais de um século e meio após o seu surgimento, o choro, um dos gêneros de música popular mais antigos do mundo, conta, a partir de hoje (25), com um espaço cultural e centro de referência integralmente dedicado a ele, na cidade que o viu nascer. A Casa do Choro – instalada em um prédio de 1902, na Rua da Carioca, centro histórico do Rio de Janeiro – foi inaugurada no final da manhã deste sábado (25), em clima de festa, embalada com a sonoridade do gênero e com a presença de grandes nomes da música instrumental brasileira.
Administrado pelo Instituto Casa do Choro, criado em 1999 e presidido pela compositora e cavaquinista Luciana Rabello, o espaço nasce com uma proposta ambiciosa. Além de dar continuidade ao trabalho de educação musical, formação de plateias e novos músicos, e de preservação de acervos – executada desde 2000 pela Escola Portátil de Música, mantida pelo instituto –, a Casa do Choro pretende, segundo Luciana, contribuir de forma decisiva para a internacionalização do gênero.
A presidente do Instituto Casa do Choro, Luciana Rabello, participa da inauguração da Casa do Choro, primeiro centro de referência ao gênero no Rio de Janeiro (Tomaz Silva/Agência Brasil)
Presidente do Instituto Casa do Choro, Luciana Rabello, pretende internacionalizar o gênero musical    Tomaz Silva/Agência Brasil
“Há grupos de choro hoje espalhados pelo mundo, e nós queremos a participação deles aqui na casa e em nosso festival”, disse Luciana, referindo-se ao evento que ocorre neste fim de semana, na sequência da inauguração da casa. Em sua sexta edição, o Festival Nacional do Choro oferece, hoje (25) e amanhã (26), em palco armado na vizinha Praça Tiradentes, um total de 20 shows de chorões cariocas e de outros estados brasileiros.
Um dos integrantes do Conselho de Honra da Casa do Choro, o músico Dori Caymmi aposta no sucesso internacional do gênero. “Você vai a países da Europa e aos Estados Unidos e vê vários grupos de choro, e o choro se espalhar lá fora é mais uma vitória do Brasil”, destacou. Dori disse que ficou emocionado com o convite para fazer parte do conselho, já que não se considera um chorão. “Eu até compus alguns, mas não tenho essa capacidade. Sou um músico brasileiro, que acredita no Brasil, e gosto muito mais do Brasil do que as pessoas estão gostando hoje em dia, apesar de estar morando lá fora [em Los Angeles, nos EUA]”.
Dori Caymmi também acentuou a importância da iniciativa na valorização da cultura musical genuinamente brasileira. “Temos muitos gêneros, muita riqueza, e sou radical em relação a isso, sou filho de um dos maiores compositores que essa terra deu”, frisou, referindo-se ao pai, Dorival Caymmi (1914-2008). “Foi uma vitória a Luciana e o Maurício Carrilho [vice-presidente do Instituto Casa do Choro] conseguirem esse espaço na atual conjuntura, em que as pessoas chamam o funk de manifestação cultural carioca”, ressaltou.
O Conselho de Honra é presidido pelo poeta e produtor musical Hermínio Bello de Carvalho, parceiro de Pixinguinha e letrista de um clássico do choro, Doce de Coco, de Jacob do Bandolim. Hermínio, que no mês passado festejou seus 80 anos, deu valiosa contribuição ao acervo da Casa do Choro, que a partir de agora ficará exposto à visitação pública e à consulta dos pesquisadores.
Instrumentos musicais, partituras, manuscritos, capas de discos, quadros de chorões do passado, retratados por pintores e chargistas, e fitas de rolo que pertenciam a Jacob do Bandolim constituem uma pequena amostra do acervo em exibição em uma sala do 1º andar da casa. Por meio do site da Casa do Choro, o público poderá ter acesso a muito mais. São cerca de 15 mil partituras digitalizadas e 2 mil discos de 78 rotações e long plays, além de vasto material bibliográfico e iconográfico.
O poeta e produtor musical, Hermínio Bello de Carvalho, participa da inauguração da Casa do Choro, primeiro centro de referência ao gênero no Rio de Janeiro (Tomaz Silva/Agência Brasil)
O poeta e produtor musical, Hermínio Bello de Carvalho, preside o Conselho de Honra da Casa do Choro         Tomaz Silva/Agência Brasil
De acordo com Maurício Carrilho, o teatro de 120 lugares, no térreo, vai ter programação contínua, mas o instituto – que recebeu recursos do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Petrobras para a restauração do prédio, que estava em ruínas, e para a implantação do espaço – ainda busca apoiadores para a manutenção da casa. “No início, a gente vai ter que levar na marra, com os recursos que conseguir de ingressos e do pagamento das aulas” revelou.
Sobrinho de lendário nome da música instrumental brasileira, o flautista Altamiro Carrilho (1924-2012), o compositor, arranjador e violonista Maurício fala com orgulho da nova geração de chorões. “Há 20 anos, a situação do choro era dramática, não tinha nenhum jovem tocando e nenhum espaço dedicado a ele. Hoje, você vê em bares e reuniões alunos e ex-alunos da Escola Portátil de Música tocando.”
Orgulho também compartilhado por Herminio Bello de Carvalho ao se referir à criação da Casa do Choro. “Quando eu vejo a vitória dessa garotada, fico muito feliz, porque é um momento de valorização da melhor música brasileira. Muitos dos que eu conheci há 40 anos hoje são professores dessa escola e estão formando novos professores”, elogiou.     

domingo, 4 de janeiro de 2015

Governo do Maranhão suspende pagamento a construtora alvo da Operação Lava Jato

Um dia após assumir o cargo, o governador do Maranhão, Flávio Dino, determinou que o pagamento de qualquer quantia relativa a uma dívida de R$ 113 milhões que a construtora Constran cobra do estado seja temporariamente suspenso. A regularidade do precatório assinado em 2010, quando o estado era comandado pela então governadora Roseana Sarney, vai ser apurada por uma comissão criada ontem (2), por decreto.

A Constran pertence ao grupo UTC, cujo presidente, Ricardo Ribeiro Pessoa, foi preso na sétima etapa da Operação Lava Jato, que apura o desvio de dinheiro da Petrobras. Durante as investigações, a Polícia Federal (PF) identificou a troca de e-mails entre Pessoa e o doleiro Alberto Youssef. Mais dois executivos da UTC foram presos em caráter temporário: Walmir Pinheiro Santana e Ednaldo Alves da Silva.

Saiba Mais

Procurada pela Agência Brasil, a Constran defendeu-se afirmando, por meio de sua assessoria, que o precatório é um “direito líquido e certo” da empresa, determinado pelo Poder Judiciário, e que discutirá o assunto no “fórum adequado”.

Já Flávio Dino e sua equipe justificam a decisão alegando que, por precaução, é necessário apurar a possibilidade de vícios na celebração do acordo por meio do qual o governo estadual reconheceu a dívida, cujo pagamento foi parcelado em 24 vezes. Em nota, a Secretaria Estadual de Comunicação informou que o precatório consta da investigação que resultou na deflagração da sétima etapa da Operação Lava Jato. Como a operação corre em segredo de Justiça, a reportagem não conseguiu confirmar a informação.

A secretaria também revelou que o governo estadual já solicitou à PF, ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ao Supremo Tribunal Federal (STF) detalhes das investigações que digam respeito ao acordo.

Dino promete anular os atos administrativos que resultaram no reconhecimento da dívida pela antiga gestão estadual caso as suspeitas se confirmem. Em agosto de 2014, uma decisão judicial posteriormente cancelada já havia suspendido o pagamento de qualquer parcela do acordo, apontado pela juíza Luzia Madeiro Neponucena, da 1ª Vara da Fazenda Pública do Maranhão, como um acerto extrajudicial que poderia lesar os cofres públicos.

A comissão responsável por auditar o precatório será composta por membros da recém-criada Secretaria de Estado de Transparência e Controle, além da Procuradoria-Geral e da Casa Civil. A criação da Secretaria de Transparência e Controle foi uma das iniciativas anunciadas por Dino durante seu discurso de posse, na quinta-feira (1º).

 

Agência Brasil

 

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Tiroteio causa falta de energia em parte do Complexo do Alemão, no Rio

 

Vinícius Lisboa - repórter da Agência Brasil* Edição: Fábio Massalli

Técnicos da concessionária de fornecimento de energia Light trabalham para restabelecer a luz em parte do Complexo do Alemão, onde um tiroteio danificou a rede elétrica por volta das 20h de ontem (3). De acordo com a concessionária, os técnicos começaram a trabalhar na manhã de hoje (4) por questões de segurança.

Os disparos danificaram transformadores, o que, segundo a Light, torna o trabalho de reparo mais complexo. Cabos da rede elétrica também foram atingidos.

De acordo com a Coordenação de Polícia Pacificadora (CPP) da Polícia Militar do Rio de Janeiro, o confronto aconteceu quando policiais da Unidade de Polícia Pacificadora UPP do Alemão patrulhavam o Largo do Bulufa, na região da Grota.

Um grupo de bandidos armados atirou contra os policiais, que revidaram a agressão. Não houve registro de feridos e os criminosos conseguiram fugir. De acordo com a CPP, a UPP recebeu reforço de agentes de unidades próximas.

Nos últimos dias de forte calor na cidade do Rio, problemas no fornecimento de energia também foram registrados em Coelho Neto e Bangu, devido a pancadas de chuva e ventania. No primeiro caso, moradores chegaram a protestar na Avenida Brasil contra a falta de energia, que só foi normalizada ontem.

Em Bangu, os ventos derrubaram dez árvores, que danificaram a rede elétrica. Segundo a Light, o problema também já foi solucionado.

 

Agência Brasil

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Parada do Orgulho LGBT tem furtos na orla de Copacabana, no Rio

Parada do Orgulho LGBT tem furtos na orla de Copacabana, no Rio


A 19ª Parada do Orgulho LGBT teve registro de furtos na orla de Copacabana, na Zona Sul, neste domingo (16). Muitos participantes reclamaram que menores de idade aproveitaram o tumulto para roubar pertences. Dois menores chegaram a ser detidos e ...