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segunda-feira, 2 de março de 2015

Moradores de favelas movimentam R$ 68,6 bilhões por ano, mostra estudo


Comunidade da Rocinha, localizada na Zona Sul da cidade (Tomaz Silva/Agência Brasil)
Pesquisa Data Favela mostra situação econômica de moradores. Na foto, a comunidade da Rocinha, localizada na zona sul do Rio Tomaz Silva/Agência Brasil
Os moradores de favelas movimentam R$ 68,6 bilhões por ano, segundo pesquisa do Data Favela, feita com o apoio do Data Popular e da Central Única das Favelas (Cufa). A pesquisa mostra ainda que o aumento da renda média, proporcionado principalmente pelo crescimento real do salário mínimo e do emprego formal, tem permitido que os 12,3 milhões de pessoas que vivem nessas comunidades participem do mercado de consumo.
Os dados preliminares do estudo, divulgados hoje (2), indicam que, em 2015, 75% das casas têm máquina de lavar roupas. No levantamento de 2013, o índice era 69%. Em relação à posse de TV de plasma, LED ou LCD, os aparelhos estão presentes em 67% das residências, contra 46% em 2013. O estudo revela ainda que subiu de 20% (em 2013) para 24% o percentual de moradores que têm carro.
Também cresceu, no entanto, o número de moradores de favelas endividados. Em 2013, 27% deles tinham dívidas, em 2015 são 35%. A faixa etária entre 35 e 49 anos tem o maior percentual de endividados, 45%. A inadimplência ficou no mesmo nível: 22% têm contas atrasadas há mais de 30 dias, 53% dizem que está difícil manter as contas em dia e 80% têm medo da inflação.
A pesquisa foi feita, em fevereiro deste ano, com base em 2 mil entrevistas de moradores de 63 favelas, em dez regiões metropolitanas – São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Curitiba, Porto Alegre e Brasília. A pesquisa completa será divulgada amanhã (3) no 2º Fórum Nova Favela Brasileira, no Complexo Ohtake Cultural, zona oeste da capital paulista.

Agência Brasil



 

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Obesidade pode reduzir esperança de vida em oito anos, mostra estudo

obesidade

Obesidade pode reduzir esperança de vida em oito anos, aponta estudoWilson Dias/Agência Brasil

A obesidade pode reduzir em até oito anos a esperança de vida das pessoas e em 19 o número de anos sem doenças, mostra estudo publicado hoje (5) na revista médica The Lancet.

Pesquisadores do Instituto de Pesquisa do Centro de Saúde da Universidad McGill de Montreal, no Canadá, dirigido por Steven Glover, elaboraram um modelo da incidência de doenças segundo o peso, com dados retirados de um estudo sobre alimentação e saúde, feito nos Estados Unidos.

Os cientistas calcularam o risco de contrair diabetes e doenças cardiovasculares para adultos com pesos diferentes, analisando depois o efeito do sobrepeso e da obesidade nos anos de vida perdidos e nos anos com saúde perdidos nos adultos norte-americanos, com idade entre 20 e 79 anos, comparados com pessoas de peso normal.

A investigação revelou que as pessoas com peso a mais, correspondente a um índice de massa corporal (IMC) de 26, perdiam até três anos de expectativa de vida, conforme a idade e o sexo.

As pessoas obesas (IMC de 30) perdiam entre um e seis anos, enquanto as muito obesas (IMC de 35) tinham as suas vidas reduzidas entre um e oito anos, comparado com pessoas com IMC ajustado à sua altura e dimensões.

Considera-se que um IMC abaixo de 18,5 indica desnutrição ou algum problema de saúde, enquanto um acima de 25 revela sobrepeso. Acima de 30, há obesidade leve e de 40, obesidade pesada.

“O nosso modelo prova que a obesidade está associada a um risco mais alto de desenvolver doenças cardiovasculares e diabetes que, em média, vão reduzir drasticamente a esperança de vida das pessoas e os seus anos de vida saudável”, disse Glover.

Segundo o estudo, o efeito do sobrepeso na perda dos anos de vida é maior entre os jovens com idades entre 20 e 29 anos, tendo chegado a 19 anos em dois casos de obesidade extrema, diminuindo com a idade.

O excesso de peso reduz a esperança de vida, mas também os anos de vida saudável, definidos no estudo como anos sem doenças associadas ao peso, entre elas o diabetes do tipo 2 e as doenças cardiovasculares.

“O quadro está claro: quanto mais uma pessoa pesa e quanto mais jovem é, maior é o efeito na saúde, pois tem mais anos à frente, quando os maiores riscos de saúde associados à obesidade podem ter impacto negativo na sua vida”, disse o pesquisador.

 

 

Agência Brasil

 

Policial mata homem negro desarmado no estado norte-americano do Arizona

 

Da Agência Lusa Edição: Graça Adjuto

Um policial branco matou a tiro um homem negro desarmado no Arizona, informaram as autoridades nessa quinta-feira (4), em um momento em que continuam os protestos em Nova York por casos similares. O incidente ocorreu quando o agente estava investigando denúncia relacionada a porte de droga do lado de fora de uma loja de conveniência.

O agente da polícia disse que o suspeito, de 34 anos, levou a mão esquerda ao bolso para sacar uma arma, na sequência de uma luta na quarta-feira (3) em Phoenix. Mais tarde, foi descoberto que a vítima, Rumain Brisbon, só tinha comprimidos no bolso.

“O policial acreditou ter sentido o cabo de uma arma, enquanto agarrava a mão do suspeito no bolso", disse, em comunicado, o Departamento de Polícia de Phoenix. "O agente foi incapaz de manter o controle sobre a mão do suspeito durante a luta. Temendo que Brisbon tivesse uma arma no bolso, disparou duas vezes, atingindo o suspeito no peito".

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Brisbon foi socorrido por paramédicos, mas morreu no local. O agente não ficou ferido.

Marci Kratter, advogada que representa a família, disse: "Há inúmeras testemunhas que vão desafiar a versão do agente sobre o que aconteceu". Isso foi uma tragédia sem sentido. Ele estava desarmado e não representava nenhuma ameaça para ninguém. Queremos levar o caso até as últimas consequências", observou.

Casos similares ocorreram nos Estados Unidos nos últimos tempos. Um grande júri decidiu na quarta-feira não acusar um policial branco pela morte, por asfixia, de um negro desarmado em Nova York, que ocorreu em julho.

Essa decisão foi tomada uma semana depois de um grande júri ter decidido não acusar outro policial branco pela morte a tiro, em agosto, de um adolescente que estava desarmardo, em Ferguson, no estado do Missouri.

A indignação da cidade de Ferguson, com a decisão do júri que livrou o policial que matou o jovem negro Michael Brown, estendeu-se a 170 cidades em 37 estados norte-americanos, com milhares de pessoas saindo às ruas no fim de novembro.

Depois da morte do adolescente Michael Brown, outro caso ocorrido em novembro – o de Tamir Rice, de 12 anos, morto a tiro por um agente quando brincava com réplica de uma arma –, voltou a agitar as tensões raciais nos Estados Unidos.

 

Agência Lusa e Agência Brasil

 

 

Aluguel no litoral de São Paulo fica até 350% mais caro

Passar as festas de Natal e Ano Novo e as férias no litoral paulista ficou até 350% mais caro neste ano em relação à temporada passada. O aluguel médio diário passou de R$ 230 para R$ 1.030, de acordo com o levantamento do Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo).
O preço do aluguel diário subiu em 16 dos 23 tipos de imóveis ofertados para locação nas imobiliárias credenciadas no litoral.
Segundo o Creci, o preço da diária varia de R$ 85 a R$ 1.800 por dia, dependendo da cidade e do tipo de imóvel escolhidos. Esses dois valores extremos se referem à locação de apartamento quitinete no litoral sul e de casas de 4 dormitórios no litoral norte.
As maiores altas foram Guarujá, São Vicente e Santos, considerada a ′faixa central do litoral′ pela entidade.
Apartamentos de 4 dormitórios custam em média R$ 1.800 por dia, um valor 118,18% maior que os R$ 825 cobrados em 2013. E as casas de 4 dormitórios encareceram 112,29%, com o aluguel médio diário subindo de R$ 871,43 para R$ 1.850.
Já para quem optar pela locação de um imóvel no litoral Norte –em cidades como Bertioga, Caraguatatuba e São Sebastião–, o preço da diária caiu quase 25%. Imóveis maiores estão com aluguéis mais caros.
O aluguel médio de imóveis com 3 dormitórios nessas cidades caiu de R$ 1.270, em 2013, para R$ 959, neste ano.
Nas casas de 1 dormitório a redução foi de 11,34%, com a diária passando de R$ 300 para R$ 266; nas de 2 dormitórios a queda ficou em 9,13%, com o aluguel baixando de R$ 715,28 para R$ 650; e nas de 4 dormitórios, houve queda de 10,48%, com o aluguel médio caindo de R$ 1.792,86 para R$ 1.605.
José Augusto Viana Neto, presidente do Creci, diz que para evitar pagar mais, é bom se programar e fechar o imóvel o mais rápido possível.
Fonte: Folha Online - 04/12/2014 e Endividado

 

Formação crítica de camponeses no Araguaia é legado de dom Pedro Casaldáliga

 

Michèlle Canes – Enviada Especial da Agência Brasil/EBC Edição: Lílian Beraldo

Pré-estreia do filme Descalço sobre a Terra Vermelha, obra que conta a história de dom Pedro Casaldáliga, bispo emérito da Prelazia de São Félix do Araguaia, é uma coprodução da TV Brasil (Wilson Dias/Agência Brasil)

Pré-estreia do filme Descalço sobre a Terra Vermelha, obra que conta a história de dom Pedro Casaldáliga, bispo emérito da Prelazia de São Félix do Araguaia, é uma coprodução da TV Brasil (Wilson Dias/Agência Brasil)Wilson Dias/Agência Brasil

O trabalho desenvolvido por dom Pedro Casaldáliga na região de São Félix do Araguaia (MT), onde chegou em 1968, teve impacto em diferentes áreas, entre elas a educação. De cunho crítico, a formação incentivada pelo bispo emérito no início da década de 1970 foi fundamental para a resistência e permanência das famílias de camponeses e indígenas na região, em contraposição aos latifundiários que começavam a ocupar as terras.

Secretário da coordenação nacional da Comissão Pastoral da Terra (CPT), Antônio Canuto foi colega de trabalho do bispo e conta que, nos anos 70, as escolas locais formavam alunos apenas até o antigo quarto ano primário.

Para mudar essa realidade, dom Pedro procurou o auxílio de um grupo de jovens que tinham saído recentemente do seminário. “Em 1970, foram quatro pessoas [para São Félix do Araguaia]. Em 1971 foi mais um grupo, em 72, outro. Eu fui definitivamente para o Araguaia em 1972.”

Maria da Lourdes Dias Marinho, professora aposentada em São Félix do Araguaia

Para a professora aposentada Maria da Lourdes Dias Marinho, a educação proposta por dom Pedro fazia com que os estudantes refletissem sobre problemas sociaisWilson Dias/Agência Brasil

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De acordo com a professora aposentada Maria de Lourdes Marinho, a educação proposta por dom Pedro fazia com que as pessoas refletissem sobre sua condição. “Fazia as pessoas compreenderem, tipo a educação do Paulo Freire, que não dava o peixe, ensinava a pescar. Era uma educação voltada para os problemas sociais, para as pessoas acordarem, não ficarem sendo dominadas pelos grandes”, destaca.

O secretário da CPT conta que o bispo montou equipes que faziam trabalhos não apenas na cidade, mas também em outros locais da região. A formação de professores também era prioridade. “Eles formavam professor no segundo grau [atual ensino médio] porque os professores que existiam ali tinham até o quarto ano”, completa Canuto.

Erotildes Milhomem conta, com orgulho, que fez parte da primeira turma de professores a receber formação. “Durante o dia, a gente era professor e, à noite, estudava no ginásio para fazer o primeiro grau.” As aulas eram dadas pelos padres, freiras e leigos que foram para a região. O resultado do esforço refletiu também na vida dos alunos. “Foi muito melhor porque a gente entendia mais”, garante Erotildes.

A formação crítica de algumas camadas da população, entretanto, não agradava ao governo militar que chegou a desativar o Ginásio Estadual Araguaia (GEA). “Era uma escola padrão aqui na região. [O ginásio] Foi tido como subversivo, os professores foram todos maltratados, alguns foram algemados. Teve essa história de terror”, conta Lourdes. “Mas dom Pedro nunca deixou de falar a verdade, nunca baixou a cabeça, nunca teve medo.”

Erotildes da Silva Milhomem, professora aposentada e escritora em São Félix do Araguaia

Erotildes Milhomem conta, com orgulho, que fez parte da primeira turma de professores a receber formação. “Durante o dia, a gente era professor e, à noite, estudava no ginásio para fazer o primeiro grau.”Wilson Dias/Agência Brasil

Hoje, o legado de luta de dom Pedro pela educação tem o reconhecimento de quem viveu de perto a repressão por parte dos militares. Para Maria de Lourdes, a coragem do bispo para que a educação chegasse aos povos da região e para enfrentar dificuldades é um exemplo para a população. “Ele nunca teve medo de nada. Podia estar o maior 'auê', que iam sequestrar, matar e ele estava na casa dele, com a porta toda aberta. Ele sempre falou que as causas dele valiam mais que a vida.”

A história de dom Pedro Casaldáliga pode ser conferida no filme Descalço sobre a Terra Vermelha que será exibido pela TV Brasil nos dias 13, 20 e 27 dezembro, sempre às 22h30 (horário de Brasília). A obra, baseada no livro de mesmo nome do escritor Francesc Escribano, é uma coprodução da TV Brasil com mais duas emissoras públicas, a espanhola TVE e a catalã TVC.

 

 

Agência Brasil

 

Anistia Internacional vai denunciar à ONU mortes de jovens na Bahia

 

Vladimir Platonow - Repórter da Agência Brasil Edição: Aécio Amado

Mães e pais denunciam à Anistia Internacional uma série de crimes de assassinato, sequestro e desaparecimento de jovens negros em Salvador e outras cidades no estado da Bahia (Fernando Frazão/Agência Brasil)

Mães e pais denunciam à Anistia Internacional uma série de crimes de assassinato, sequestro e desaparecimento de jovens negros em Salvador e outras cidades no estado da Bahia (Fernando Frazão/Agência Brasil)Fernando Frazão/Agência Brasil

A Anistia Internacional vai denunciar à Organização das Nações Unidas (ONU) a morte e o sumiço de jovens na Bahia. A entidade foi procurada nessa quinta-feira (4) por um grupo de pais que tiveram os filhos mortos ou sequestrados, com relatos de participação policial e de imobilismo nos inquéritos que, em muitos casos, permanecem inconclusivos.
O assessor de Direitos Humanos da Anistia Internacional, Alexandre Ciconello, ouviu o relato de cinco mães e um pai desses jovens, que ainda aguardam uma resposta mais clara do Estado.

“Nós continuamos a ver jovens negros sendo assassinados, sequestrados ou desaparecidos, sem nenhum tipo de justiça para esses parentes. Há o caso do Davi Fiuza, que desapareceu há 40 dias, depois de uma abordagem da polícia, na qual há testemunhas de que ele foi sequestrado e colocado amarrado em um carro. Outras mães aqui tiveram os filhos assassinados ou desaparecidos, sem nenhum tipo de resposta efetiva do Estado”, disse Ciconello.

Parentes denunciam à Anistia Internacional uma série de desaparecimento de jovens negros no estado da Bahia. Na foto, Ruth Fiúza, mãe de Davi Fiúza, que desapareceu há cerca de um mês (Fernando Frazão/Agência Brasil)

Parentes denunciam à Anistia Internacional uma série de desaparecimento de jovens negros no estado da Bahia. Na foto, Ruth Fiúza, mãe de Davi Fiúza, que desapareceu há cerca de um mês (Fernando Frazão/Agência Brasil)Fernando Frazão/Agência Brasil

Rute Silva, mãe de Davi Fiuza, relatou que o filho foi sequestrado quando estava observando uma operação da polícia, no dia 24 de outubro deste ano. “Às 7h30 houve uma operação policial no bairro de Vila Verde e meu filho, como todo menino curioso, ficou olhando. De repente, ele foi encapuzado, teve amarrado os pés e as mãos e acabou jogado em um carro descaracterizado. Havia muitas viaturas da polícia por perto, segundo as testemunhas. Desde então, procurei todos os meios legais e jurídicos, fui ao Instituto Médico-Legal, nos campos de desova [de cadáveres], mas nada”, contou.

De acordo com o integrante da AI, o caso de Davi será levado à ONU e outros casos de desaparecidos possivelmente à Organização dos Estados Americanos (OEA). “No caso do Davi, há um grupo de trabalho das Nações Unidas sobre desaparecidos que já nos procurou para apresentar esse caso formalmente ao comitê. A gente está falando com a mãe do Davi e vamos levar esse caso para o grupo de trabalho da ONU. Em alguns casos, quando não há uma solução, também podemos apresentar à Comissão Interamericana de Direitos Humanos [da OEA], e a ideia é esta.”

Ciconello disse que há uma dificuldade institucional do governo da Bahia em dar uma resposta sobre o assunto. “Não são casos isolados, há uma dificuldade da corporação, da Secretaria de Segurança Pública, em agir nesses casos, principalmente quando há envolvimento de policiais. Temos muitos relatos de grupos de extermínio. Os mecanismos de controle da atividade policial na Bahia são muito frágeis. A corregedoria acabou de arquivar o caso do Davi, com testemunhas dizendo que ele foi abordado pela Polícia Militar. É preciso haver mudanças estruturais nas duas polícias.”

Ele informou que a Anistia Internacional acaba de iniciar uma campanha mundial sobre o caso de Davi. “O que a gente busca fazer, como no caso do Amarildo, é o constrangimento dos governos, de mobilizar as pessoas para se manifestarem e pressionarem a fim de que se façam as investigações. Acabamos de lançar a Ação Urgente, que é um instrumento com o qual a Anistia mobiliza os ativistas em vários países para atuar nas embaixadas, enviar cartas e mensagens ao governo baiano, para que haja investigação. Oficialmente, dizem que vão apurar, mas não há medidas efetivas de responsabilização e de parar com esse modus operandida polícia. Também há uma culpabilização das vítimas e de suas famílias.”

Procurada para se pronunciar sobre os casos, especialmente o de Davi Fiuza, a Secretaria de Segurança Pública da Bahia informou, em nota, que todas as medidas cabíveis estão sendo tomadas. Destacou que várias vertentes são investigadas, inclusive a participação de policiais. Segundo o órgão, os policiais que estavam de plantão no dia do desaparecimento de Davi estão sendo ouvidos no inquérito. A secretaria informou que, no período de 2013 a 2014, 104 policiais foram demitidos, graças ao trabalho das corregedorias.

 

 

Agência Brasil