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sábado, 6 de dezembro de 2014

Paquistão mata líder da Al-Qaeda acusado de planejar ataque a metrô de Nova York

Homem de 39 anos constava na lista de terroristas mais procurados dos Estados Unidos

Homem de 39 anos consta na lista de terroristas mais procurados dos Estados Unidos  | Foto: FBI / AFP/ CP

Homem de 39 anos consta na lista de terroristas mais procurados dos Estados Unidos | Foto: FBI / AFP/ CP

O Exército paquistanês declarou neste sábado ter matado o chefe das operações externas da rede Al-Qaeda, procurado pelos Estados Unidos por planejar um ataque contra o metrô de Nova York em 2009, em uma
operação perto da fronteira afegã. Adnan al-Shukrijumah, cujo nome está na lista americana dos "terroristas mais procurados", morreu neste sábado em uma operação seletiva no Waziristão do Sul, reduto talibã, anunciou o
Exército paquistanês.
Considerado o chefe das operações externas e uma "estrela em ascensão" da Al-Qaeda, Al-Shukrijumah é acusado  de ter considerado atacar o Canal do Panamá, segundo fontes americanas. De origem saudita, Adnan al-Shukrijumah, de 39 anos, subiu aos poucos os degraus da rede fundada por Osama Bin Laden depois ter iniciado sua trajetória lavando pratos em um campo de treinamento da Al-Qaeda.
Chegou aos Estados Unidos ainda criança e viveu no Brooklyn antes de se mudar com sua família para a Flórida (sudeste) em 1990, de acordo com investigadores americanos durante uma audiência sobre o plano frustrado contra o metrô de Nova York. Segundo as fontes americanas, ele viajou para o Afeganistão antes dos ataques de 11 de setembro de 2001 e vivia no Paquistão, na região do Waziristão, epicentro do movimento jihadista frequentemente bombardeado por drones americanos.
Operação seletiva
Após o fracasso das negociações com os talibãs do TTP e sob pressão de Washington, o Exército paquistanês lançou em junho uma operação no Waziristão do Norte, área semi-autônoma usada há anos como um refúgio de insurgentes talibãs e de seus aliados da Al-Qaeda, incluindo estrangeiros, em sua maioria uzbeques e árabes. Esta operação, na qual o Exército afirma ter matado 1.5 mil, levou os insurgentes a fugirem para o Afeganistão e outras zonas tribais do noroeste do Paquistão.
Adnan al-Shukrijumah se refugiou na vizinha zona tribal do Waziristão do Sul. "O líder da Al-Qaida Adnan al Shukrijumah foi abatido de manhã cedo em um ataque em Sinwarsak, no Waziristão do Sul", disse o Exército, acrescentando que ele era o responsável por "todas as operações externas da Al-Qaeda", principalmente contra alvos ocidentais. Seus guardas também foram mortos neste ataque que deixou um morto e um ferido nas fileiras do Exército paquistanês, segundo fontes militares.
De acordo com várias pessoas, as autoridades bloquearam os acessos à cidade e interromperam os sinas de telefone pouco antes do ataque. Um chefe tribal de uma aldeia vizinha indicou que dois helicópteros e drones voavam a baixa altitude, um prelúdio dos tiroteios que "duraram horas." O anúncio de sua morte coincide com a visita do secretário de Defesa americano Chuck Hagel ao Afeganistão antes da retirada das tropas de combate da OTAN no final do mês.
Os Estados Unidos e o Afeganistão acusaram por muito tempo o Paquistão de jogar um "jogo duplo" na "guerra contra o terror", declarando oficialmente lutar contra os rebeldes islâmicos, mas protegendo alguns deles, especialmente alguns talibãs afegãos. Em maio de 2011, o ataque de um comando americano contra Bin Laden no Paquistão exacerbou as suspeitas americanas. Mas a operação contra Adnan al-Shukrijuma "significa uma mudança de posição do Exército sobre a Al-Qaeda e grupos sunitas armados", declarou à AFP Imtiaz Gul, diretor do Centro de Pesquisa sobre a Segurança (CSIS) em Islamabad.

 

 

AFP e Correio do Povo

 

Arena passará por nova por troca do gramado

Processo será iniciado na segunda quinzena de dezembro

Gramado da Arena voltou a apresentar problemas | Foto: Lucas Uebel / Grêmio / CP

Gramado da Arena voltou a apresentar problemas | Foto: Lucas Uebel / Grêmio / CP

A Arena passará pela segunda troca de gramado em apenas dois anos de vida. O processo será iniciado na segunda quinzena de dezembro, após todos os eventos marcados para o estádio, e o planejamento é que o campo já esteja bom para o início do Gauchão. O gramado voltou a apresentar problemas.
Nessa sexta, inúmeros os torcedores compareceram ao Olímpico e deram de cara com o portão fechado. Despedida frustrada. Por o estádio já estar com um processo de implosão avançado, com muitas áreas já demolidas mecanicamente, a direção decidiu transferir o treino para a Arena. O trabalho de quinta-feira pela manhã é que ficou para a história, ao menos até segunda ordem, como o último do Velho Casarão.
“Foi uma questão de segurança. A gente tinha a informação que teria muita gente. Imagina 2 mil torcedores e cai alguma coisa na cabeça de alguém. Seria uma irresponsabilidade”, explica Rui Costa. A decisão foi tomada na quinta-feira à tarde com o tamanho da comoção pela última atividade na antiga casa. Os atletas foram comunicados à noite da alteração do local do treinamento, mas o anúncio público aconteceu na manhã de ontem.
Para quem passou 14 anos — mais da metade da sua vida — convivendo quase que diariamente com o Olímpico, fica uma mescla de sentimentos. “Vai deixar saudades. É o estádio onde o clube construiu a sua história, conquistou muitos títulos. Fica a tristeza pelo adeus e a vontade de construir uma história assim na Arena”, destaca Marcelo Grohe. A partir de 2015, os treinos dos profissionais serão exclusivamente no Centro de Treinamento Luiz Carvalho e na Arena. 

 

 

Correio do Povo

 

Motociclista morre em acidente na zona Sul de Porto Alegre

Piloto caiu do veículo em frente à Fundação Iberê Camargo

O piloto de uma moto morreu depois de perder o controle do veículo e cair na avenida Padre Cacique, na zona Sul de Porto Alegre, no início da manhã deste sábado. O acidente ocorreu em frente à Fundação Iberê Camargo, conforme a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC). O homem ainda não foi identificado.

 

Rádio Guaíba e Correio do Povo

 

 

Colisão deixa cinco feridos na BR 116, em São Leopoldo (RS)

Ocupantes do veículo estariam voltando de uma festa

Cinco pessoas ficaram feridas na colisão de um Gol em um poste, na BR 116, em São Leopoldo, no início da manhã deste sábado. Uma delas, em estado grave, foi encaminhada ao Hospital Centenário. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o motorista teria fugido do local do acidente, mas foi detido logo depois. Ele ainda estaria com a Carteira Nacional de Habilitação cassada.
Os ocupantes do veículo estariam voltando de uma festa, em Novo Hamburgo, conforme a PRF. O acidente ocorreu no km 247, próximo à rodoviária de São Leopoldo. O veículo foi removido por volta das 7h.

 

Rádio Guaíba e Correio do Povo

 

 

Petrolão: a reincidência de Teori

 

Publicado em 4 de dez de 2014

A libertação de Renato Duque não foi uma decisão judicial, foi uma demonstração de solidariedade

 

 

Steve Jobs dá depoimento póstumo em julgamento contra a Apple

Vídeo do fundador da empresa foi gravado meses antes de sua morte

Steve Jobs dá depoimento póstumo em julgamento contra a Apple  | Foto: Justin Sullivan /  AFP/  CP

Steve Jobs dá depoimento póstumo em julgamento contra a Apple | Foto: Justin Sullivan / AFP/ CP

Três anos depois da sua morte, o fundador da Apple Steve Jobs defendeu sua companhia em uma declaração póstuma, gravada em vídeo, durante um julgamento nos Estados Unidos em que a empresa é acusada de concorrência desleal na venda de música on-line. Os membros do juri de um tribunal de Oakland examinam desde o início da semana um recurso coletivo que representa os compradores do reprodutor de música iPod, da Apple, entre 2006 e 2009. Eles consideram ter sido prejudicados pelo abuso da posição dominante da Apple, que teria barrado eventuais concorrentes de sua loja de música on-line iTunes.
Uma declaração de Steve Jobs gravada alguns meses antes de sua morte foi divulgada na audiência da última sexta-feira. Nos fragmentos publicados pelo site de notícias "The Verge", Jobs assegura que a Apple estava "muito preocupada" pelas represálias das gravadoras, se as músicas compradas no iTunes e carregadas no iPod fossem depois copiadas em outro computador. "Trabalhamos muito duro para que as pessoas não pudessem piratear nossos sistemas de proteção de direitos (DRM), porque se tivessem feito, teríamos recebido emails muito desagradáveis das gravadoras, nos ameaçando de suspender a nossa licença", afirmou.
Além disso, garante que "muitos piratas" tentavam romper o esquema de DRM e que, por isso, a companhia precisava "revisar constantemente o programa do iTunes e do iPod para reparar todas as falhas e todos os problemas que pudesse haver". Se estas modificações impediram a chegada de competidores ao mercado, trata-se de um "dano colateral", disse Jobs.
Os demandantes afirmam que essas atualizações impediam que outras lojas on-line, eventualmente mais baratas, pudessem adaptar seus próprios sistemas rápido o bastante para que as músicas oferecidas pudessem ser ouvidas em um iPod. Os usuários desses dispositivos, então, se viam obrigados a comprar no iTunes. Por se considerarem prejudicados, pedem 350 milhões de dólares de ressarcimento.
A legislação americana autoriza, em caso de o pedido ser considerado legítimo, que o juiz triplique o valor pedido. O julgamento do caso deve está previsto para continuar na semana que vem. Steve Jobs morreu de câncer no início de outubro de 2011, menos de dois meses depois de ter passado a direção geral do grupo a seu atual presidente, Tim Cook. 

 

AFP e Correio do Povo

 

 

Tufão Hagupit chega às Filipinas ventos de 210 km/ hora

Cerca de 600 mil habitantes das zonas costeiras foram abrigados em refúgios

Cerca de 600 mil habitantes das zonas costeiras foram abrigados em refúgios | Foto: Charism Sayat / AFP/ CP

Cerca de 600 mil habitantes das zonas costeiras foram abrigados em refúgios | Foto: Charism Sayat / AFP/ CP

O tufão Hagupit chegou às Filipinas na noite deste sábado, atingindo a Ilha de Samar, na região oriental, afirmou Mark Timbal, porta-voz do Conselho Nacional de Gestão e Redução de Risco. Segundo as autoridades, comunidades pesqueiras remotas da Ilha de Samar foram atingidas com rajadas de vento de 210 km por hora.
Chuvas torrenciais e ventos fortes já haviam atingido o leste das Filipinas neste sábado, antes da chegada do tufão que ameaça regiões já devastadas pelo supertufão que atingiu o país no ano passado, deixando milhares de mortos. Cerca de 600 mil habitantes das zonas costeiras foram abrigados em refúgios e mais pessoas são aguardadas nesses locais neste sábado.
Segundo as previsões, depois de o Hagupit passar pela Ilha de Samar (leste), ele deve chegar às regiões centrais, em sua maior parte dedicadas à agricultura, e possivelmente a Manila, capital do país, com mais de 12 milhões de habitantes.
Haiyan, a forte tempestade registrada no ano passado, com ventos de 315 km/hora, deixou 7.350 mortos e desaparecidos, arrasando o centro das Filipinas. Em Tacloban, uma das cidades mais afetadas por Haiyan, milhares de pessoas já ocupavam neste sábado em escolas, igrejas e outros abrigos.
Evacuações forçadas
Mais de 10 mil pessoas receberam a ordem de se refugiar em prédios seguros, de acordo com a prefeita de Catbalogan Stephany Uy-Tan. "Nós não queremos que as pessoas entrem em pânico, mas ordenei evacuações forçadas para proteger os habitantes", disse a prefeita. Apenas na região oriental de Bicol, as autoridades afirmaram que eram esperadas 2,5 milhões de pessoas – a metade da população local-–nos abrigos no fim da tarde deste sábado.  Cerca de 50 milhões de pessoas, a metade da população, vivem em áreas vulneráveis, segundo a Secretária de Bem-Estar Social, Corazón Soliman.
O arquipélago filipino é a primeira grande massa terrestre golpeada por tufões e grandes tempestades tropicais procedentes do Oceano Pacífico. Durante o ano são registradas em média 20 grandes tempestades, e muitas delas deixam vítimas. O país em desenvolvimento, com 100 milhões de habitantes tem sido atingido por violentas tempestades nos últimos anos, o que, segundo especialistas, se deve às mudanças climáticas.  Em 2011 e 2012, essas tempestades deixaram cerca de 3 mil mortos no país. E em julho deste ano, o tufão Rammasun matou 111 pessoas quando cruzou Manila, paralisando a capital por dias.

 

AFP e Correio do Povo