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sábado, 27 de fevereiro de 2016

Ataques da oposição são para impedir candidatura de Lula em 2018, diz Rui Falcão

Os constantes ataques ao Partido dos Trabalhadores (PT) por parte de setores da oposição têm como objetivo impedir uma possível candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva à presidência da República em 2018. A avaliação é do presidente nacional do PT, Rui Falcão, que participou nesta sexta-feira (26), no Rio, de reunião do diretório nacional do partido. Neste sábado (27), haverá um encontro em comemoração aos 36 anos do PT, que contará com a participação de Lula. A participação da presidenta Dilma Rousseff, que está em viagem oficial ao Chile, não está confirmada.

Rio de Janeiro - O presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Rui Falcão, entre o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, e o secretário-geral do partido, Romênio Pereira, na reunião do Diretório Nacional do
Rio de Janeiro - O presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Rui Falcão, entre o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, e o secretário-geral do partido, Romênio Pereira, na reunião do Diretório Nacional do partido Fernando Frazão/Agência Brasil
“Há em gestação no país um estado de exceção no interior do estado de Direito. Nunca nenhum governo criou tantos institutos e leis destinados a combater a corrupção como o nosso. Entretanto, se faz hoje um combate à corrupção de forma seletiva, em uma cortina de fumaça cujo objetivo é impedir uma eventual candidatura do Lula em 2018. É uma espécie deimpeachment preventivo, temendo que o presidente Lula possa voltar em 2018, embora ele nem tenha se declarado candidato até hoje”, disse Falcão, em entrevista à imprensa.
Segundo Falcão, o que mais preocupa é colocar a democracia em risco. “É algo que não vai afetar só o PT se continuar assim, pode afetar qualquer cidadão ou cidadã brasileiros. É preciso defender o estado democrático de Direito, é preciso quebrar esse clima de intolerância e ódio, que não é tradicional aqui no país. Quando você, em nome do combate à corrupção, começa a passar por cima da Constituição e dos direitos fundamentais, temos que nos voltar contra isso”.
Encontro do PT
No encontro do partido, foram elaborados cinco documentos que refletem o pensamento do partido sobre temas atuais: um em defesa da Petrobras, um em defesa da democracia, um sobre as eleições, uma resolução política resumindo o encontro e um documento denominado “O futuro está na retomada das mudanças”, com um programa nacional de emergência, contendo 22 sugestões econômicas.
Dentro das sugestões para a condução da economia do país, estão a redução da taxa básica de juros; a criação de um Fundo Nacional de Desenvolvimento e Emprego com parte das reservas internacionais; revitalização do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), com recomposição da carteira para R$ 70 bilhões; reajuste de 20% do Bolsa Família; adoção de regime progressivo para o Imposto Territorial Rural sobre propriedades improdutivas; extensão do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) para barcos e aviões; adoção de Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF); aceleração da integração regional da América do Sul, impulsionando o Banco do Sul; e normatização dos acordos de leniência para empresas cujos executivos ou acionistas estejam envolvidos em delitos ou casos de corrupção.
Neste sábado (27), está previsto um ato de solidariedade ao ex-presidente Lula e uma festa em comemoração ao aniversário do partido, em um dos galpões do cais do porto do Rio.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

PT não se julga obrigado a gesto de solidariedade com Delcídio, diz Rui Falcão

Iolando Lourenço - Repórter da Agência Brasil
O presidente nacional do PT, Rui Falcão, divulgou nota hoje (25) em que se diz “perplexo” com os fatos que levaram à prisão do senador Delcídio do Amaral, líder do governo no Senado e integrante do partido. Segundo ele, as ações do senador não têm relação com o partido. 
Delcídio do Amaral foi preso pela Polícia Federal, em Brasília, no âmbito da Operação Lava Jato. A prisão dele foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) com base em pedido feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR). De acordo com a PGR, o senador tentou obstruir as investigações e prometeu pagamento de R$ 50 mil mensais ao ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró para evitar que ele firmasse acordo de colaboração com o Ministério Público Federal. O documento da PGR ainda diz que o senador ofereceu um plano de fuga ao ex-diretor e garantiu que poderia interferir em decisões do STF a favor de Cerveró. A Polícia Federal também prendeu, no Rio de Janeiro, o banqueiro André Esteves, dono do Banco BTG Pactual, que, segundo a PGR, iria arcar com o valor prometido pelo senador. 
Na nota, Rui Falcão disse que "nenhuma das tratativas atribuídas ao senador têm qualquer relação com sua atividade partidária, seja como parlamentar ou como simples filiado". "O PT não se julga obrigado a qualquer gesto de solidariedade", acrescentou. 
De acordo com o presidente do partido, a legenda irá convocar uma reunião da Comissão Executiva Nacional "para adotar medidas que a direção partidária julgar cabíveis".
Outros partidos
Em nota, a Rede Sustentabilidade disse que a decisão do Supremo "é soberana, foi embasada em provas e deve ser respeitada". "No entendimento do partido, qualquer tentativa de obstruir investigações e influenciar decisões da Justiça deve ser punida com rigor, especialmente quando o alvo é o STF e a tentativa vem de um senador." O partido defende a manutenção da prisão de Delcídio do Amaral. 
O Senado começou às 17h40 a sessão extraordinária que decidirá se mantém ou se revoga a prisão. Para reverter a decisão do STF, é necessário que a maioria do Senado (41 senadores) opte pela revogação. 
A bancada do PSOL na Câmara dos Deputados defendeu  o "aprofundamento das investigações, na expectativa de que sejam levadas até o fim, sem qualquer diferenciação entre os acusados, tendo prerrogativa de foro ou não".