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domingo, 26 de abril de 2015

Caminhoneiros mantêm interdições parciais em nove rodovias, diz PRF

Em protesto desde a última quarta-feira (22) pela definição de uma tabela com valores mínimos para o frete no país, os caminhoneiros continuam hoje (25) a fazer bloqueios em rodovias federais. De acordo com o último balanço divulgado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) no início da tarde, há nove pontos com interdições parciais ao longo de estradas federais: seis no estado de Mato Grosso e três no Rio Grande do Sul.
Segundo a PRF, desde às 4h30, caminhoneiros interditam parcialmente a BR 386, no km 145, no município de Sarandi, no Rio Grande do Sul. No estado ainda há registro de bloqueio parcial das BR 285 – no km 458, próximo à cidade de Ijuí – e BR 158, km 160, próximo a Panambi.
Já em Mato Grosso, os bloqueios dos caminhoneiros ocorrem em alguns trechos das BRs 163 e 364. As interdições estão sendo realizadas próximas aos municípios de Lucas do Rio Verde, Diamantino, Nova Mutum, Sorriso, Guarantã do Norte e Alto das Garças.
Em nota, o Ministério da Justiça informou que a Polícia Rodoviária Federal, a Força Nacional de Segurança Pública e as polícias estaduais estão de prontidão para garantir "o adequado fluxo de veículos nas rodovias."
Líderes dos motoristas reuniram-se na quarta-feira (22) com representantes do governo federal e empresários para reivindicar a aprovação de uma tabela de frete mínimo para o transporte de mercadorias. Os caminhoneiros alegaram que a medida traria mais proteção à categoria em casos de oscilação do mercado. A proposta não foi aceita pelo governo nem pelos empresários do setor.
Na avaliação do Palácio do Planalto, a definição de um valor mínimo para o frete é inconstitucional. Para tentar solucionar o impasse, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicou sexta-feira (24), no Diário Oficial da União, uma resolução instituindo o procedimento para elaboração da tabela, que servirá apenas como referência para os custos de fretes. 

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Governo proporá nova regra para cálculo do salário mínimo

Ministro do Planejamento garantiu que haverá aumento real

Novo ministro do Planejamento garantiu que haverá aumento real  | Foto: Marcelo Camargo / ABr / Divulgação / CP

Novo ministro do Planejamento garantiu que haverá aumento real | Foto: Marcelo Camargo / ABr / Divulgação / CP

 

Mortes em rodovias federais no feriado prolongado do Ano-Novo caíram, diz PRF

 

Da Agência Brasil Edição: Fábio Massalli

Brasilia - Movimento de saída para o feriado de carnaval tranquilo no Aeroporto JK e rodovias do Distrito Federal(Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O relatório da PRF aponta redução de 47% no índice de acidentes considerados gravesFábio Pozzebom/Agência Brasil

Balanço divulgado hoje (2) pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) informa que, entre os dias 27 de dezembro, primeiro sábado após o Natal, e a quinta-feira (1º), feriado prolongado de Ano-Novo, houve 127 mortes, 1.592 pessoas ficaram feridas em 2.135 acidentes nas rodovias federais. Apesar de altos, os números apresentados pela PRF demonstram uma diminuição em alguns dos índices relativos a acidentes nas rodovias do país.

O relatório da PRF aponta redução de 47% no índice de acidentes considerados graves (aqueles que resultam em, ao menos, um ferido grave ou um óbito), o que levou a uma redução de 26% na taxa de mortalidade e de 25% na taxa de feridos na comparação com oRéveillon 2013/2014.

Os números também são menores que os registrados no Natal, quando 183 pessoas morreram (30% mais que no Ano-Novo), 2.224 ficaram feridas (aumento de 34,47%) e foram registrados 3.258 acidentes (número 34,47% maior que no Ano-Novo).

De acordo com a PRF, isso ocorre porque o movimento nas estradas no Natal é concentrado e uniforme, com fluxo intenso de veículos em todas as BRs, ao contrário do que ocorre na época das festas de Réveillon, quando o volume de tráfego é direcionado para as regiões litorâneas.

Segundo a PRF, 822 pessoas foram flagradas dirigindo após consumir bebida alcoólica e a cada 53 testes um condutor foi autuado ou preso e 135.649 pessoas fiscalizadas no período nas rodovias federais.

 

Agência Brasil

 

Nelson Barbosa: governo vai propor novas regra para cálculo do salário mínimo

 

Mariana Branco - Repórter da Agência Brasil Edição: José Romildo

Novo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa recebe o cargo de sua antecessora, Miriam Belchior (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Novo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, após receber o cargo de sua antecessora, Miriam Belchior, disse que governo vai propor novas regras para o salário mínimoMarcelo Camargo/Agência Brasil

O novo ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa, informou hoje (2) que o governo vai propor ao Congresso Nacional nova regra para cálculo do salário mínimo, no período de 2016 a 2019. Mesmo com eventual alteração, Barbosa garantiu que “continuará a haver aumento real do salário mínimo”. Segundo ele, a proposta será encaminhada ao Congresso “no momento oportuno”. Para este ano, vale a regra atual, e o salário mínimo foi reajustado para R$ 788.

Além disso, Barbosa defendeu as medidas do governo federal de alterar nas regras sobre pensão, auxílio-doença e seguro-desemprego. As mudanças ainda precisam ser aprovadas pelo Congresso Nacional. O novo ministro do Planejamento disse que o governo explicará e defenderá as propostas no Legislativo.

“São medidas que corrigem alguns excessos para que os programas continuem, e para viabilizar, por exemplo, a continuação da elevação real do salário mínimo”, disse, em entrevista após receber o cargo de sua antecessora, Miriam Belchior.

Ele falou ainda sobre a necessidade de conciliar as negociações de salários com servidores públicos, previstas para este ano, e a redução de gastos. “Vamos tratar desse assunto no momento certo. Está na agenda do ministério. O acordo atual [com os servidores] vale até este ano. Vamos discutir com o sindicato, com os servidores, qual será a política dos próximos anos”, afirmou.

Barbosa disse também que o Planejamento colaborará com o objetivo de redução da inflação. Segundo ele, a melhor forma de atrair os investimentos necessários à retomada do crescimento é recuperar a confiança do setor produtivo, com elevação do resultado fiscal e redução da inflação.

 

 

Agência Brasil

 

Beltrame alerta para crescimento desordenado de favelas com UPPs

 

Vinicius Lisboa - Repórter da Agência Brasil Edição: Stênio Ribeiro

Na inauguração de uma companhia destacada de policiamento na zona oeste do Rio de Janeiro, o secretário estadual de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, alertou hoje (2) que o crescimento desordenado de favelas com unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) tem exigido reforços no contingente.

"A gente tem que colocar 100 policiais, mas, daqui a seis meses, tem que colocar 150, 200, um batalhão, e assim sucessivamente, e tudo retorna ao conceito inicial de polícia. E a polícia vai se esgotar em si própria", disse o secretário. Ele apontou que o problema é mais acentuado nas comunidades com UPPs na zona sul, como o Pavão-Pavãozinho e o Cantagalo. "Familiares trazem parentes para essas áreas. É um lugar central, interessante, onde tem geração de empregos", salientou.

Para o secretário, é preciso pensar em ações de urbanização, como construção de moradias, e não apenas remover as pessoas das comunidades. "A desordem urbana é potencialmente uma trincheira para os marginais e para esconderem armas. Um único marginal [nessa situação] pode causar nas pessoas uma sensação de intranquilidade muito grande", disse Beltrame. De acordo com ele, algumas UPPs tiveram que receber reforço de mais um terço do contingente inicial, por causa do crescimento desordenado.

Ao fim da cerimônia de inauguração, o secretário disse que muitas companhias destacadas de policiamento (CDPs), como a inaugurada no bairro do Itanhangá, serão entregues à população. Diferentemente das UPPs, as CDPs são vinculadas aos batalhões da região e contribuem para descentralizar o poder, segundo o secretário. "O morador vai ter um policiamento permanente, assim como tem UPP", enfatizou, apontando que as UPPs são instaladas em comunidades com características específicas, que levam em conta o poderio bélico dos criminosos e o número de suspeitos prevista pela Secretaria de Segurança.

Cinco comunidades serão atendidas pela CDP do Morro do Banco, que terá 80 policiais e oito viaturas. A sede da companhia foi instalada em um prédio cedido pela organização não governamental Aldeia SOS, e, segundo o comandante da unidade, tenente Anderson Colombo, a repressão ao crime organizado, nas comunidades em torno do Morro do Banco, estará entre as principais preocupações. A CDP é vinculada ao 31º Batalhão de Polícia Militar, que atende à região da Barra da Tijuca.

 

Agência Brasil