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terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Debate sobre impeachment não pode desviar foco de medidas econômicas, diz Levy

As discussões em torno do impeachment da presidenta Dilma Rousseff não podem desviar o foco de medidas econômicas, disse hoje (7) o ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Em entrevista à imprensa na Embaixada do Brasil em Washington, nos Estados Unidos, ele voltou a defender a necessidade de que o processo ande o mais rápido possível.
“Se havia aquele ímpeto de se instaurar um processo de impeachment, que se faça e se permita que o processo até ande rápido. Todo mundo quer ver a incerteza diminuir. Até hoje, a maior parte da avaliação é de que o governo continuará”, disse o ministro, que está na capital norte-americana para reunião com empresários e com representantes do Fundo Monetário Internacional (FMI). A entrevista do ministro foi transmitida ao vivo pela internet. 
De acordo com o ministro, apesar da tensão política, a abertura do processo de impeachmentreduziu incertezas que afetavam o país. Segundo ele, o debate traz a oportunidade para o governo deixar claras as prioridades na área econômica. Ele ressaltou que discussões do tipo fazem parte da democracia e ocorreram em vários países, mas advertiu de que as medidas em tramitação no Congresso não podem ficar paradas. “Não se deve desviar o foco daquilo que é preciso fazer para [o país] voltar a crescer e criar empregos”, afirmou. 
Levy disse acreditar que o Congresso está contribuindo com o ajuste fiscal e mostrando responsabilidade. Ele citou a manutenção dos vetos da presidenta Dilma Rousseff em relação a itens que elevariam os gastos públicos e a apresentação da Proposta de Emenda à Constituição 154, que cria fundos para compensar os estados que registrarem perdas com a unificação do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). 
“Esse é um quadro de cooperação para a economia brasileira. O Congresso tem se mostrado muito efetivo. Essa agenda [da PEC 154] vai permitir destravar os investimentos dos estados”, disse Levy. 
Uma das medidas que o ministro considera essenciais é a aprovação do Orçamento de 2016 com meta de superávit primário – economia para pagar os juros da dívida pública – de 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país). Ele ressaltou que o governo precisa aprovar medidas que elevem impostos, como a recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), para que essa meta seja cumprida e a dívida pública não fuja do controle. 
“Acredito que a meta que propomos é razoável. Não vai criar nenhum constrangimento à economia e vai mandar um sinal importante. Agora ela precisa ter respaldo das medidas que vamos propor”, comentou o ministro. 
Outra medida defendida por Levy é a simplificação das contribuições para o Programa de Integração Social (PIS) e o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), enviada hoje pelo Ministério da Fazenda à Casa Civil. Segundo ele, a reformulação estimulará a criação de empregos. 
“A gente já desenhou como transformar a geração de crédito [que dão direito à devolução dos tributos pagos sobre os insumos]. Cada vez que a empresa vende alguma coisa, ela gera créditos. Nosso objetivo é simplificar [o PIS/Pasep] de verdade, não com artifícios”, disse. 
O ministro explicou que o principal objetivo da medida é ajudar as empresas a criar empregos. Levy também defendeu a simplificação da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e a unificação das alíquotas interestaduais do ICMS como agendas a serem implementadas após o ajuste fiscal para melhorar a competitividade do país.



PGR denuncia Delcídio e André Esteves por atrapalharem investigação da Lava Jato


A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou hoje (7) ao Supremo Tribunal Federal (STF) denúncia contra o senador Delcídio do Amaral (PT-MS) e André Esteves, ex-controlador do banco BTG Pactual, pelo crime de  impedir e embaraçar a investigação penal.
Pelos mesmos crimes, a procuradoria também denunciou o chefe de gabinete do senador, Diogo Ferreira, e o ex-advogado do ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Ceveró, que responderá ainda pelo crime de patrocínio infiel. Todos estão presos por determinação do Supremo.
Caberá a Segunda Turma da Corte analisar a abertura de ação penal contra os acusados. O julgamento deverá ocorrer em 2016, devido ao período de recesso do Judiciário. As penas para os crimes citados variam de três e oito anos de prisão.
Delcídio e seu chefe de gabinete estão presos na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília. Ribeiro e Esteves estão em um presídio no Rio de Janeiro. As prisões foram executadas no dia 25 de novembro.
A PGR usou depoimentos da delação premiada do ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró e do filho dele, Bernardo Cerveró, para embasar a denúncia contra os acusados.
A procuradoria sustenta que Delcídio tentou dissuadir Nestor Cerveró de aceitar o acordo de colaboração com o Ministério Público Federal (MPF), ou que, se isso acontecesse, que evitasse delatar o senador e também André Esteves.



Colégio Protásio Alves: SOP libera a volta às aulas


O laudo técnico feito pela Secretaria de Obras, Saneamento e Habitação do Estado (SOP) sobre as condições da estrutura física do Colégio Estadual Protásio Alves, em Porto alegre, apontou a necessidade de interdição parcial da entrada do prédio principal. O motivo é a gravidade das rachaduras que estão localizadas abaixo da escadaria que dá acesso às instalações.
Sobre as salas de aulas onde foram verificados tremores na segunda-feira (5/10), os técnicos indicam que, possivelmente, os fatos ocorreram por causa do fluxo de veículos pesados que transitam ao lado da escola pública. Por essa razão, a Secretaria liberou a volta às aulas. “Não foi constatada anomalia na questão do tremor”, alegou a assessoria da SOP. Assim, a partir de agora, será aguardada a decisão administrativa que determinará se o procedimento de reforma da entrada do prédio escolar terá caráter emergencial. A direção do Colégio Protásio Alves reúne-se hoje pela manhã para decidir se os alunos poderão ou não retomar as aulas.


Fonte: Correio do Povo, página 10 de 8 de outubro de 2015.


Collor classifica acusação de 'teatro'

Denunciado ao Supremo por corrupção e lavagem de dinheiro, o senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) ironizou ontem, por meio de sua assessoria, a acusação do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Em sua própria página no Facebook, o ex-presidente da República afirmou que o chefe só Ministério Público, “como em um teatro”, selecionou “a ordem dos fatos para a plateia”.
Na rede social, Collor voltou a criticar a postura de Janot na Operação Lava Jato e reclamou que não teve direito de ser ouvido para apresentar sua versão sobre as denúncias. “O senador Fernando Collor reitera sua posição acerca dessa denúncia, que foi construída sob sucessivos lances espetaculosos. (...)Por duas vezes, o senador solicitou o depoimento, que foi marcado, estranhamente, desmarcado às vésperas das datas estabelecidas. Se tivesse havido respeito ao direito de o senador se pronunciar e ter vista dos autos, tudo poderia ter sido esclarecido. Fizeram opção pelo festim midiático.”

Fonte: Correio do Povo, página 4 de 21 de agosto de 2015.


Colômbia X Farc: acordo para a paz é anunciado


Havana – O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) anunciaram nesta quarta-feira um acordo-chave que prepara o terreno para finalmente colocar um fim ao conflito bélicos mais longo da América Latina. Em um anúncio histórico, Santos e os guerrilheiros – encabeçados pelo seu líder máximo, Timoleón Jiménez, o Timochenko – anunciaram um pacto para reparar as vítimas de um conflito de mais de 50 anos. O plano prevê anda o julgamento de guerrilheiros e militares que cometeram delitos de guerra. “Vamos conseguir o máximo de justiça para as vítimas, e não haverá impunidade”, disse Santos. “Com Timochenko, acordamos que, no mais tardar em seis meses, deve concluir esta negociação.”
O anúncio foi feito em Havana, capital de Cunha, onde representantes do governo e da guerrilha mantêm negociações há quase três anos. Logo após, o secretário norte-americano de Estado, John Kerry, saudou o “progresso histórico” em relação ao conflito colombiano. “Estamos esperançosos de que as partes concluam em breve um acordo final para encerrar esta guerra terrível. O povo colombiano merece uma paz justa e duradoura e esta será a sua vitória”, destacou o chefe da diplomacia norte-americana.




Fonte: Correio do Povo, página 8 de 24 de setembro de 2015.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Aprovação da nova meta fiscal traz normalidade, diz Levy

A aprovação pelo Congresso Nacional da nova meta fiscal para 2015 traz normalidade, disse há pouco o ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Segundo ele, o desafio agora é cuidar da economia em 2016, com a aprovação do Orçamento do próximo ano e o encaminhamento de reformas estruturais, como a da Previdência Social.
 Brasília - Entrevista com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, após reunião no STF para discutir a agilização de cobranças de dividas (Antonio Cruz/Agência Brasil)
Ministro da Fazenda, Joaquim Levy, parabenizou o Congresso pela votação da meta fiscalArquivo/Antonio Cruz/Agência Brasil
“Com a contingência que havia sido identificada no final da semana passada desaparecendo, podemos evidentemente, como diz a LRF [Lei de Responsabilidade Fiscal], desbloquear os limites de movimentação e empenho. Então isso nos traz evidentemente uma normalidade pela ação do Legislativo”, afirmou Levy ao deixar o Ministério da Fazenda.
Com a aprovação da meta de déficit de R$ 119,9 bilhões para 2015, o governo pode liberar os R$ 12,9 bilhões – R$ 11,2 bilhões do Poder Executivo e R$ 1,7 bilhão dos demais poderes – que estavam contingenciados (bloqueados) desde segunda-feira (30). Caso o bloqueio se estendesse, o governo teria de atrasar o pagamento de despesas correntes, como contas de água, luz, telefone, aluguéis e contratos terceirizados.
O ministro parabenizou o Congresso pela votação. “Como tinha tido a oportunidade de falar mais cedo, foi uma votação importante. Foi mantido o relatório do deputado Hugo Leal [do PROS-RJ], que teve um trabalho estritamente preciso e transparente dentro da CMO [Comissão Mista de Orçamento], e que foi acatado pelo plenário dando clareza à orientação orçamentária para 2015, ” acrescentou.
Para Levy, o governo agora tem de se preocupar com o próximo ano, garantindo um orçamento que dê condições à equipe econômica de cumprir a meta de superávit primário (economia de gastos para pagar os juros da dívida pública) de 0,7% do Produto Interno Bruto para 2016. Ele também defendeu o início das discussões em torno da reforma da Previdência Social, onde se concentram os gastos obrigatórios do governo.
“Temos de votar a LDO [Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2016], temos de votar Orçamento. Todas as medidas para dar suporte a esse orçamento, tanto pelo lado do gasto como pelo lado da receita. Inclusive temos de ter uma implicação de longo prazo muito importante como a reforma da Previdência, trazendo uma estabilidade no horizonte intertemporal, entre gerações”, afirmou.
O ministro não quis comentar a abertura do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. “Esse não é um tema econômico”, limitou-se a dizer.

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Recuperação está ′represada′ devido a ambiguidade fiscal, diz Levy

Recuperação está ′represada′ devido a ambiguidade fiscal, diz Levy
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quinta-feira, 18 de junho de 2015

Progressividade diminui impacto na Previdência Social em R$ 50 bilhões, diz Levy

O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, destacou que o governo espera que, com a progressividade na fórmula de cálculo da aposentadoria, o impacto nas contas da Previdência seja de cerca de R$ 50 bilhões a menos, até 2026. Acrescentou que deve haver uma redução de 0,5 ponto percentual do Produto Interno Bruto (PIB) – soma de todas as riquezas do país – a partir de 2030. A equipe econômica estima que, com as novas regras, o impacto no superávit primário seja neutro e estabilize o sistema previdenciário.
“Até 2026, [esperamos que] essa regra represente cerca de R$ 50 bilhões a menos em comparação ao que aconteceria sem progressividade, mais a longo prazo, [a expectativa é de] redução de 0,5 do ponto percentual do PIB. A despesa com progressividade vai ser 0,5% do PIB menor do que seria sem a progressividade, a partir de 2030”, explicou Nelson Barbosa.
Para o ministro Joaquim Levy, a progressividade cria um quadro de segurança para o trabalhador, que sabe quais serão as regras para os próximos dez anos. “É uma regra que do ponto de vista macroeconômico não gera nenhuma deterioração em relação a situação que a gente estava. Permite implantar a ideia que o Congresso trouxe de forma sustentável. Dá mais fôlego a essa regra do Congresso”, disse. Segundo ele, a regra põe a Previdência Social em um direção segura pelo tempo que ela estiver valendo.
Levy lembrou que em 2030 a relação entre pessoas trabalhando e aposentados será praticamente a metade. “É uma coisa que vai acontecer logo. Há 15 anos aumentou a expectativa de vida do brasileiro. Precisamos avaliar o que aconteceu nos últimos anos e olhar daqui para frente”, disse ao justificar que se mudanças não forem adotadas o país terá mais idosos dependendo da Previdência Social, por causa da expectativa de vida, e um números menor de pessoas no mercado de trabalho para manter o sistema.
Pela proposta do governo, publicada no Diário Oficial da União, o segurado que preencher o requisito para a aposentadoria por tempo de contribuição poderá optar pela não incidência do fator previdenciário no cálculo de sua aposentadoria quando o total resultante da soma de sua idade e de seu tempo de contribuição, incluídas as frações, na data de requerimento da aposentadoria, for igual ou superior a 95 pontos, no caso dos homens, observando o tempo mínimo de contribuição de 35 anos. Para as mulheres terá que haver no mínimo 30 anos de contribuição mais os anos trabalhados que somados chegam aos 85 anos.
O governo alega que o sistema previdenciário não seria sustentável ao longo dos anos e por isso incluiu uma fórmula progressiva baseada na mudança de expectativa de vida, que passará a vigorar a partir de 2017, que acrescenta um ponto tanto para os homens quanto para as mulheres com o seguinte calendário: Primeiro de janeiro de 2017; 1º de janeiro de 2019; 1º de janeiro de 2020; 1º de janeiro de 2021 e 1º de janeiro de 2022, quando a fórmula passa, então, a ser 90/100.
No caso de professores que comprovarem exclusivamente tempo de efetivo exercício de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio, serão acrescidos, a partir dessa nova fórmula, cinco pontos à soma da idade com o tempo de contribuição.

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Terceirização não pode ser sinônimo de deixar de pagar imposto, diz Levy

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou nesta quarta (22) ser fundamental que, na lei que regula as empresas terceirizadas, "a terceirização não seja sinônimo de deixar de pagar imposto".

"Porque deixar de pagar imposto não é aumentar a eficiência. A gente não quer aumentar a carga tributária. Nenhuma das propostas do governo envolve aumentar a carga tributária. Apenas envolve garantir que as pessoas continuem pagando Previdência Social, porque a Previdência mais tarde na vida das pessoas vai ser essencial."

O projeto de lei pode ser votado ainda nesta quarta na Câmara.

O governo, disse Levy, defende que empresas com muitos gastos com mão de obra paguem até 11% de seu faturamento ao INSS, e que outras, com participação menor da mão de obra, paguem um percentual de 5,5%.

Levy ressaltou a proposta do governo de que o projeto obrigue o contratante a reter o valor relativo à Previdência e pague o resto à terceirizada. "Com isso, a contratante tem segurança jurídica, tem certeza que as obrigações dela –porque ela vai ser solidária com a contratada– estão cumpridas."

Segundo ele, "não é só o ajuste de curto prazo que vai garantir que o Brasil possa crescer". "É também garantir que, no longo prazo, a Previdência Social esteja firme, protegida, que o trabalhador possa contar com a Previdência Social e as empresas possam saber que amanhã não vão ter surpresas."

Levy falou depois de uma reunião, no Planalto, entre líderes partidários da base de apoio do governo na Câmara. Eles não chegaram ainda a um acordo sobre o projeto de lei, que sofre forte resistência de centrais sindicais. Para elas, o projeto beneficiará empresários, mas causará uma degradação das condições de trabalho de milhões de pessoas.
Fonte: Folha Online - 22/04/2015 e Endividado

Mudanças na terceirização não vão gerar aumento na carga tributária, diz Levy

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse hoje (22) que não haverá aumento da carga tributária com a aprovação da proposta do governo de recolhimento da contribuição previdenciária dos funcionários terceirizados. O governo deseja incluir o item na votação do Projeto de Lei 4.330/2004, que regulamenta a terceirização.
“Não queremos aumentar a carga tributária. Nenhuma proposta do governo envolve aumentar a carga tributária, apenas envolve garantir que as pessoas continuem pagando a Previdência Social porque a previdência vai ser essencial na vida das pessoas mais tarde”, disse Levy.
A proposta do ministro é fazer com que o recolhimento da contribuição para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) passe a ser feito com base apenas no faturamento das empresas em diferentes faixas. Hoje o recolhimento pode ser feito com base na folha de pagamento e no faturamento da empresa.

domingo, 12 de abril de 2015

Ano de 2015 será de transição para a economia, diz Levy


A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado faz audiência pública com o ministro Joaquim Levy, para discutir o ajuste fiscal e o indexador de correção da dívida dos estados e municípios (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
O ministro da Fazenda, Joaquim  Levy, disse que o ajuste fiscal é também um ajuste econômico, que busca realinhar incentivos aos objetivos finais das políticas públicasMarcelo Camargo/Agência Brasil
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse que 2015, em particular, é um ano de transição para a economia brasileira, de fortalecimento dos fundamentos macroeconômicos, em vista também da mudança do ambiente internacional e do entendimento das implicações dessas mudanças. Para ele, isso vai contribuir para a retomada do crescimento sustentável em breve.
Levy destacou três desafios centrais para o momento econômico pelo qual o país atravessa. O primeiro, apontou o ministro, é a estabilidade fiscal e monetária. "Assim como o Plano Real nasceu de erros e acertos no combate da inflação ao longo das décadas anteriores, acredito que temos capacidade de retomar e consolidar a estabilidade macroeconômica com base na construção de um consenso nacional em prol da disciplina fiscal e do combate à inflação, condições fundamentais para a manutenção e ampliação de conquistas sociais e distributivas mais recentes. [Estou] esta semana conquistando apoio explícito das principais forças políticas do nosso país".
Em segundo, o ministro da Fazenda indicou a ideia de que o ajuste fiscal é também um ajuste econômico, que busca realinhar incentivos aos objetivos finais das políticas públicas. "Não me refiro somente à política fiscal e monetária, mas também às políticas mais amplas, tanto trabalhistas, quanto previdenciária, aquelas que permitem a expansão do investimento e a segurança jurídica em todos os aspectos da vida econômica".
Por último, Levy destacou que os desafios anteriores não teriam sentido se não existisse uma visão de crescimento de longo prazo. "Temos diante de nós o desafio maior exatamente de relançar um novo ciclo de crescimento em bases distintas em ambiente econômico mundial distinto e que envolverá, e aqui faço menção ao ministro do Planejamento , o esforço na área de infraestrutura e logística, com a participação do governo, mas não só da União, [mas também de] estados e municípios e principalmente do setor privado".
Levy acrescentou os desafios da educação e de outras áreas que são indispensáveis, não só para a estabilidade fiscal e monetária, mas para o próprio desenvolvimento da sociedade. " Este governo desde o começo do ano tem se comprometido fortemente com uma ação indispensável para se criar as bases desse crescimento, que têm sido o equilíbrio das contas públicas.”
O ministro fez as declarações durante um pronunciamento, na noite de hoje (10), na comemoração dos 50 anos do Conselho Monetário Nacional (CMN), no prédio do ministério, no centro do Rio. Também participaram da cerimônia, o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa e o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini.
Foram convidados, ainda, ex- ministros da Fazenda e do Planejamento e ex-presidentes do Banco Central. Entre eles Pedro Malan, Mailson da Nóbrega, Ernane Galveas e Fernando Milliet. Embora tenha sido criado em dezembro de 64, o CMN, só foi instituído em 31 de março de 1965. Ele representa o órgão deliberativo máximo do Sistema Financeiro Nacional.

Agência Brasil

quinta-feira, 19 de março de 2015

Governo está definindo projeto que reduz desoneração da folha, diz Levy

por SOFIA FERNANDES e AGUIRRE TALENTO

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou nesta quarta-feira (18) que está definindo os "contornos" do projeto de lei que vai reduzir a desoneração da folha de pagamento, uma vez que a medida provisória com a alteração foi devolvida pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Segundo Levy, o projeto será enviado nos "próximos dias". Ele também foi vago sobre os pontos do projeto em que o governo pode ceder para que o Congresso o aprove. "A gente vai ver isso", comentou.

"Vamos enviar outro projeto no devido momento, em vista do que se passou com a medida provisória. Nós estamos discutindo os contornos do que isso pode ser, ainda não definimos qual tratamento desse contorno, mas ele deve estar atendendo as necessidades de financiamento da Previdência, do setor público, ao mesmo tempo em que facilite, responda algumas preocupações do setor privado, da mão de obra etc", disse.

O ministro esteve reunido no fim da manhã desta quarta com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). "Foi uma conversa boa em que nós pudemos discutir perspectivas econômicas, a nova situação econômica do Brasil", disse Levy.

Segundo o ministro, a conversa tratou também da perspectiva econômica de médio prazo. "Falamos da importância de estar criando base fiscal que nos permita ter segurança nos próximos anos, de tal maneira que as pessoas tenham tranquilidade para querer investir."

DEBATE

"Acho que o ministro Joaquim Levy teve a percepção de que ele precisa discutir as propostas que vai apresentar, até pra defendê-las, até pra permitir que todos possam defendê-las. Ele tem que trazer o pensamento e as razões pelas quais está tomando as medidas pra que todos que fazem parte do processo político sejam partícipes", disse Cunha.

"Acho um ganho positivo a presença dele, debatendo, discutindo, acho muito positivo. Se todos que querem aprovar matérias fizessem desse jeito, facilitaria muito, principalmente se viessem antes das matérias serem oferecidas", completou.

Antes de se encontrar com Cunha, Levy afirmou que tem tido reuniões "produtivas" com o PT, e que o apoio da bancada do partido da presidente Dilma é "fundamental" para a condução do ajuste fiscal.

Na entrada, encontrou-se com o deputado Paulo Teixeira (PT-SP), que garantiu o apoio do PT às medidas provisórias que serão analisadas em breve, mas com "pequenos ajustes".

"Queremos fazer pequenos ajustes, mas o senhor terá o nosso apoio nas medidas provisórias", disse Teixeira para Levy.

Duas medidas provisórias que restringem o acesso a seguro-desemprego, abono salarial, pensão por morte, auxílio doença e seguro-defeso serão analisadas pelo Congresso, que tem se mostrado avesso à aprovação dos textos nos moldes do Executivo.

Ao todo, as medidas receberam 750 sugestões de modificações e enfrentam resistências até no PT, o partido de Dilma.

O governo conta com essas alterações em benefícios trabalhistas e previdenciários para conduzir parte importante do seu ajuste fiscal e conseguir cumprir a meta de superavit primário para o ano. Só essas revisões trariam uma economia de R$ 18 bilhões neste ano, pelas contas do Executivo.
Fonte: Folha Online - 18/03/2015 e Endividado


sábado, 28 de fevereiro de 2015

Taxação de grandes fortunas não traz muita vantagem, diz Levy

A taxação de grandes fortunas arrecada pouco e não traz grandes vantagens para a distribuição de renda, disse hoje (27) o ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Para ele, o aumento do Imposto de Renda em determinados casos tem mais eficácia para aumentar a arrecadação de pessoas ricas.
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, fala sobre a redução da desoneração da folha de pagamentos (Valter Campanato/Agência Brasil)
Levy: em alguns casos, aumento do Imposto  de Renda  é  mais  eficaz  para  arrecadar  mais das
pessoas ricas.Valter Campanato/Agência Brasil
“A taxação estática de grandes fortunas [quando o imposto incide sobre a riqueza, não sobre a renda] não arrecada muito e não tem muita vantagem. O principal instrumento de tributação é a renda”, afirmou o ministro, ao ser perguntado sobre propostas de parlamentares de aumentar a taxação de fortunas.
Joaquim Levy lembrou que os estados tributam a herança; e os municípios, a transmissão de bens entre pessoas vivas. Ele, no entanto, destacou que doações de dinheiro praticamente não pagam Imposto de Renda.
“Quem recebe uma doação de R$ 1 milhão hoje paga muito pouco de Imposto de Renda. É uma quase renda que não está sujeita à tributação. Existem numerosas combinações e possibilidades que não se restringem ao Imposto sobre Grandes Fortunas”, completou o ministro.

Agência Brasil