sábado, 5 de dezembro de 2015
Governo vai investir na procura de vacinas contra o vírus Zika, diz Dilma
sexta-feira, 4 de dezembro de 2015
Não cometi ato ilícito e defenderei mandato, diz Dilma
• Entenda como funciona o processo de impeachment no Brasil
"As razões que fundamentam a proposta de impeachment são inconsistentes, são improcedentes. Não cometi nenhum ato ilícito. Não tenho conta na Suíça e não tenho na minha biografia nenhum ato de uso indevido do dinheiro público. Meu governo praticou todos os atos dentro do princípio da responsabilidade com a coisa pública", afirmou Dilma.
Dilma disse que durante o processo que definirá o futuro do governo vai continuar dialogando com todos os segmentos da sociedade. "Vamos mostrar que essa luta não é em favor de uma pessoa, partido ou grupo de partidos. É uma luta em defesa da democracia deste País", declarou.
A presidente destacou que as escolhas políticas do País estão em jogo. "São 13 anos em favor da soberania do Brasil, em defesa do povo brasileiro. Vou lutar contra o impeachment porque não fiz nada que justifique esse pedido e porque tenho compromisso com a população que me elegeu", acrescentou.
sexta-feira, 27 de novembro de 2015
Aumento de violência entre palestinos e israelenses preocupa Brasil, diz Dilma
sexta-feira, 20 de novembro de 2015
CPMF é o único plano do governo para equilibrar contas públicas, diz Dilma
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sábado, 11 de julho de 2015
Governo prepara novas medidas para ampliar ajuste fiscal, diz Dilma
Afirmando que "nunca imaginou" que a economia brasileira poderia ter uma retração acima de 1% do PIB (Produto Interno Bruto) neste primeiro ano do seu segundo mandato, a presidente afirmou: "Até o final do ano vou fazer o diabo para fazer a menor [recessão] possível. Já virei um pouco caixeiro viajante, vou continuar".
Logo depois da entrevista à Folha, ela reuniu-se com líderes de centrais sindicais para assinar medida provisória lançando o Programa de Proteção ao Emprego, uma das iniciativas para reduzir os impactos negativos da recessão na economia.
Durante a entrevista concedida à Folha, a presidente admitiu que seu ajuste "gera um pouco de desemprego". E disse que a saída da Grécia da União Europeia não é boa para ninguém.*
Folha - Presidente, não dá para imprimir no ajuste fiscal o ritmo da sua dieta Ravenna para ser mais rápido e menos doloroso?
Dilma Rousseff - Somos uma democracia. Precisamos aprovar o ajuste fiscal no Congresso, tem um ritual democrático de direito. Não podemos achar que sai daqui, vai para lá e acabou.
Foram aprovadas também medidas ruins, como o aumento do Judiciário, a extensão do aumento do mínimo para todos aposentados.
Essa do Judiciário é sem sombra de dúvida ruim. É impossível. O país não suporta 70%, nem que a gente faça mágica. E vira cascata imediatamente. São duas medidas que somos obrigados a tomar medidas explícitas contra. Buscamos respeitar a maior parte das discussões, mas tem algumas que são absolutamente infundadas. E são infundadas também para a oposição. Tem de ter responsabilidade.
A situação da Grécia mostra que compensa a irresponsabilidade fiscal? É bom que eles saiam da União Europeia?
A saída não é boa para Grécia nem para a União Europeia. Não é boa porque abre uma hipótese. Há sempre a possibilidade de se sair.
Olhando nosso caso, a sra. disse durante a campanha que ajuste gerava desemprego...
E gera.
Mas a sra. optou pelo ajuste?
Mas o meu não é igual ao deles [Grécia] não. Eu não cortei salário real.
O Joaquim Levy (Fazenda) propõe acelerar o ajuste?
Nós também, acelerar num outro sentido. Acelerar é tudo que tiver de fazer de ajuste façamos já. Porque, quanto mais rápido fizermos, mais rápido sairemos dele.
O que mais pode ser feito?
Não vou falar sobre isto.
Estas medidas são para compensar o que o governo deixou de aprovar no Congresso do ajuste fiscal?
Porque há um descompasso, não vamos ver nenhum resultado da [redução da] desoneração [da folha de pagamento] neste ano. A probabilidade é que seja uma parte muito pequena.
R$ 1 bilhão no máximo?
R$ 2 bilhões na melhor das hipóteses.
E o governo vai ter de cobrir este buraco?
Vamos ter. Mas aí estamos agora mais preocupados em tomar medidas estruturantes, que contribuem ao mesmo tempo para o ajuste como para para o médio e longo prazos.
Tipo?
Tipo tipo.
Esta eu não conheço.
Vou te dizer como fazíamos em interrogatório. Você faz um quadrado (desenha), ai de ti se sair deste quadrado, você está lascado. Então, se eu não quiser falar de que tipo [de medida] eu não falo, tenho técnica para isto. Treino.
Dá uma dica?
Não é maldade minha, é porque uma palavra minha dizendo vai ser assim, vai ser assado, causa impacto, causa efeito econômico, cria temores ou cria facilidades. O que asseguro é que temos uma noção de tempo. Quanto mais rápido o ajuste for feito melhor para nós. Nós estamos enfrentando uma inflação de um tiro só. Tivemos uma desvalorização entre 30% e 40% do câmbio, não existe magia quando tem uma desvalorização desta proporção, tem feito inflacionário.
Mas não há o efeito fiscal também, de gastar mais do que arrecada?
O ano passado foi atípico, fora da curva, ninguém esperava duas coisas, uma seca da proporção que houve. E alimento também.
Mas e a questão do lado fiscal?
A questão fiscal teve impacto sim. Se você olhasse o desempenho nos últimos dez a doze anos, vinha num nível de arrecadação bastante típico. Ficamos absolutamente surpreendidos, começa de agosto para setembro, uma queda preocupante. Aí vem outubro, dá uma pequena recuperada, depois veio o desastre de novembro e dezembro. Foi um desastre. Ponto fora da curva total.
A sra. achava que os juros teriam de chegar tão alto?
Acho que o Brasil vai ter de procurar juros mais baixos. Agora, o responsável pela política de juros é o Banco Central. Em termos teóricos, eu acho que a inflação no Brasil tem de convergir para níveis bem mais baixos.
A sra. apoia a meta do Banco Central de levar a inflação para o centro da meta no final do ano que vem?
Acho que o Banco Central colocou para si mesmo uma meta para atingir, que é 4,5%, que seria uma convergência para padrões internacionais. Agora, você sabe que o mundo é complexo, o mundo já esteve extremamente preocupado com a deflação, o Japão é extremamente preocupado.
Quase todos, menos nós, temos esta preocupação?
A gente pode pegar emprestado uma frase do [economista Mário Henrique] Simonsen, de que a inflação aleija e o câmbio mata. Podemos dizer a inflação aleija para todo sempre, mas a deflação mata para todo sempre.
Então, é melhor ter um pouco de inflação?
Não, não é melhor não. Sabe por quê? Porque nesta questão de inflação versus deflação não tem boa. A melhor saída é a estabilidade.
A senhora imaginava que a gente teria uma retração acima de 1% esse ano?
Não. Nunca imaginei.
Vai ser de quanto?
Até o final do ano vou fazer o diabo para fazer a menor possível. Já virei um pouco caixeiro viajante, vou continuar.
Quando vai começar a recuperação?
É dificílimo prever. Vamos fazer a previsão mais conservadora possível para que a gente saia no ano que vem. A mais otimista é que nós já saímos no fim do ano. A mais provável é que a gente comece a ter indícios. Não esperamos uma recuperação acelerada no fim do ano. Ninguém que for realista espera isso. É normal.
Colaboraram NATÁLIA CANCIAN e JULIA BORBA, de Brasília
LEIA OUTROS TRECHOS DA ENTREVISTA
o auge da pior crise de seus quatro anos e meio de governo, a presidente Dilma Rousseff desafiou os que defendem sua saída prematura do Palácio do Planalto a tentar tirá-la da cadeira e a provar que ela algum dia "pegou um tostão" de dinheiro sujo. "Eu não vou cair. Eu não vou, eu não vou. Isso aí é moleza, é luta política", disse a presidente nesta segunda-feira (6), durante entrevista exclusiva à Folha, a primeira desde que adversários voltaram a defender abertamente seu afastamento do cargo.
A presidente Dilma reconhece ter cometido erros no seu primeiro mandato (2011-2014), mas não coloca na lista as pedaladas fiscais -pagamento de contas do Tesouro Nacional por bancos públicos. "Eu não acho que houve o que nos acusam", afirmou a petista sobre a análise que o TCU (Tribunal de Contas da União) está fazendo sobre as pedaladas fiscais.
OS HOMENS DE DILMA O que ela disse sobre os principais personagens de sua crise
Pedro Ladeira - 29.jun.2015/Folhapress |
"Ele tem todo o direito de dizer onde está e onde acha que eu estou [no volume morto]. Não faço crítica ao Lula. Deixa ele falar. O presidente Lula tem o direito de falar o que ele quiser"
Gisele Pimenta - 20.jun.2015/Frame/Folhapress |
"Gostaria de maior fundamento para a prisão preventiva de pessoas conhecidas. Não gostei daquela parte [da decisão judicial] que dizia que era porque eles iriam praticar crime continuado"
Zanone Fraissat - 14.nov.2014/Folhapress |
"Eu conheço interrogatórios. Eu sei do que se trata. Eu acreditava no que estava fazendo e vi muita gente falar coisa que não queria e nem devia. Não gosto de delatores. Não gosto desse tipo de prática"
Fonte: Folha Online - 07/07/2015 e Endividado
segunda-feira, 15 de junho de 2015
'Impossível ser ligada a escândalo', diz Dilma
terça-feira, 28 de abril de 2015
Terceirização deve ser discutida com equilíbrio, diz Dilma
quinta-feira, 9 de abril de 2015
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015
'Sinto muito. Governo não tem como bancar correção do IR acima de 4,5%', diz Dilma
Banco pode reter, no máximo, 30% do salário de cliente para cobrança de dívida
"Apesar da existência de cláusula autorizando o débito em conta-corrente, a retenção integral da verba remuneratória para fins de quitação de dívida pessoal é considerada ilegal, permitindo a jurisprudência deste Sodalício o limite de desconto correspondente a apenas 30% do total dos vencimentos do devedor", explicou o desembargador Luiz Fernando Boller, relator da matéria. O problema aconteceu quando o correntista foi desbloquear o cartão eletrônico para movimentação na conta-corrente que serve, também, para receber o salário, e percebeu que não havia nenhum centavo disponível.
O banco não só havia feito desconto integral de seus proventos, como também bloqueara seu cartão magnético. Este quadro, segundo os autos, provocou o despejo do autor, assim como o fez passar o Natal e o Ano-Novo sem salário. Os julgadores acolheram pequena parte do apelo do banco tão somente para reduzir honorários advocatícios sucumbenciais, e afastaram a pretendida pena por litigância de má-fé que o autor requereu. A decisão foi unânime (Apelação Cível n. 2011.014989-4).
Fonte: TJSC - Tribunal de Justiça de Santa Catarina - 19/02/2015 e Endividado
Venda de carros volta a cair em fevereiro
por CLEIDE SILVA
O mês de fevereiro continua fraco em vendas de veículos, a exemplo do que ocorreu no mês passado. Até quarta-feira, foram vendidas apenas 108 mil unidades, incluindo caminhões e ônibus, o que representa queda de 12,4% em relação a janeiro e de 24,7% na comparação com fevereiro do ano passado.
No acumulado de janeiro até agora, as vendas caíram 20,6% em relação a igual período de 2014, para 361,8 mil unidades, segundo dados do mercado.
Diante desse cenário, as montadoras estudam novas medidas de corte na produção e até demissões. A General Motors alega ter cerca de 700 trabalhadores excedentes na fábrica de São José dos Campos (SP), segundo o sindicato dos metalúrgicos local, que teme que ocorram demissões.
A empresa estendeu até esta sexta-feira um Programa de Demissão Voluntária (PDV) que deveria ter sido encerrado na sexta-feira na tentativa de atrair o pessoal que estava em lay-off (contratos suspensos) e que retornou ao trabalho na semana passada.
Até esta quinta-feira, contudo, o PDV tinha obtido apenas 84 adesões, segundo Antônio Ferreira de Barros, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos. “A situação está complicada, mas se tiver demissões nós vamos parar a fábrica.” Hoje, haverá assembleia com trabalhadores para discutir a situação na montadora.
Várias fábricas estão paradas nesta semana por causa da extensão do feriado do carnaval até esta sexta-feira. Adotaram essa medida a própria GM para a fábrica de São Caetano do Sul (SP), Ford, Scania, Mercedes-Benz, Fiat e MAN Latin America.
A MAN já definiu mais dez dias de férias coletivas a partir da próxima semana na fábrica de Resende (RJ). A Volkswagen fechou o terceiro turno de trabalho em Taubaté (SP) e deu férias de 20 dias a 250 trabalhadores a partir desta semana.
Média diária. Em razão do feriado de carnaval, este mês teve até quarta-feira dez dias úteis, enquanto em fevereiro do ano passado foram 12 dias. Nesse comparativo, a média diária de vendas caiu 9,7%, de 11.956 unidades para 10,8 mil. Mantido este ritmo, o mês pode fechar com vendas máximas de 200 mil veículos, o que representará o pior desempenho mensal em seis anos.
Em janeiro, as vendas já tinham caído 31,3% ante dezembro e 18,8% na comparação com o mesmo mês de 2014.
O segmento de caminhões segue com porcentuais elevados de queda. Até o dia 18, o tombo foi de 14,3% em relação a janeiro e de 46,4% ante os números de um ano atrás, com 3,1 mil unidades. O mesmo ocorre com o segmento de ônibus, que vendeu 882 unidades, metade do volume registrado há um ano e 13,7% menor que o de janeiro.
Nos automóveis e comerciais leves, cujas vendas somaram 103,9 mil unidades até agora, a queda foi de 12,3% em relação a janeiro e de 23,4% ante fevereiro do ano passado.
Os números previstos para o primeiro bimestre já levam executivos do setor automotivo a projetarem uma queda de 10% nas vendas este ano, muito acima, portanto, da previsão da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), que no fim de 2014 projetou estagnação do mercado, com resultados próximos aos 3,4 milhões de veículos vendidos no último ano.
“As perspectivas indicam um mercado muito baixo até junho, e só a partir de julho pode ocorrer alguma melhora, mas as montadoras terão de ser muito criativas para conseguir repetir 2014, o que será bastante difícil”, diz Paulo Roberto Garbossa, diretor da consultoria ADK.
Fonte: Estadão Notícias - 19/02/2015 e Endividado
Suspensão de 70 planos de saúde entra em vigor; veja a lista e saiba o que fazer
por Maíra Teixeira
Começa a valer nesta quinta-feira (19) a suspensão da venda de 70 planos de saúde (oferecidos por 11 operadoras), anunciada na semana passada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A partir de hoje, os contratos não poderão mais ser vendidos, mas, segundo o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), quem já tem o serviço contratado deve ficar atento para que as empresas não cometam mais abusos.
A decisão da ANS foi tomada porque as empresas descumpriram os prazos máximos de atendimento. Além disso, elas apresentam reclamações sobre o atendimento ao usuário, como negativas indevidas de cobertura.
"Quem tem esses planos que foram punidos agora precisa ficar de olho e verificar como será o atendimento agora. Se novamente os planos e operadoras suspensos deixarem de prestar serviço, ou neguem atendimentos obrigatórios, é preciso que o consumidor faça denúncias ao Procon, ao poder Judiciário e principalmente à ANS", explica Joana Cruz, advogada do Idec.
Segundo análise do Idec, com base nas informações da ANS para essa suspensão específica, 73% da operadoras e 31% dos planos de saúde são reincidentes. O Idec aponta que dos 75 planos suspensos no último período, 22 continuam suspensos, enquanto das 11 operadoras envolvidas agora, 8 já tinham planos suspensos.
"Ou seja, mesmo com a suspensão anterior, as empresas não melhoram o atendimento. O resultado mostra que a ANS aplica mais um mecanismo para forçar operadoras a adotar uma postura de cumprimento de contrato, mas grande parte delas não se preocupou. É lamentável", afirma a advogada.
Para Joana, as operadoras adotam uma postura de só cumprir contratos quando são denunciadas à agência, "que precisa ter uma fiscalização mais ativa" na análise da advogada.
Para Idec, suspensão tem que ocasionar melhoria de serviços
De acordo com o Idec, a suspensão da venda deveria fazer com que as empresas prestassem um serviço melhor, na busca de não reincidirem no erro. "Para quem já tem o plano, o atendimento tem de melhorar. Se problemas persistirem, é dever do consumidor fazer nova denúncia. Isso ajuda a melhorar o sistema."
Para ela, as denúncias à agência são um instrumento que os consumidores têm para forçar que empresas parem com esse tipo de atitude. "A ANS é muito passiva, espera a denúncia chegar até ela. Por conta dessa passividade, quanto mais pessoas denunciarem, mais a ANS terá de atuar. O ideal seria que a a agência fiscalizasse de forma mais ativa."
Joana comenta que muita coisa precisa ser feita ainda no setor de saúde suplementar. "A ANS ainda não tem uma agenda regulatória para esse ano. Vamos aguardar que isso seja feito o mais breve possível. O órgão tem deixado que muitos procedimentos sejam negados pelas empresas. É preciso olhar para isso e corrigir essa discrepância."
Veja a lista dos planos de saúde suspensos, das operadoras abaixo:
– ALLIANZ SAÚDE S/A
– ASSOCIAÇÃO AUXILIADORA DAS CLASSES LABORIOSAS
– CAIXA SEGURADORA ESPECIALIZADA EM SAÚDE S/A
– COOPUS - COOPERATIVA DE USUÁRIOS DO SISTEMA DE SAÚDE DE CAMPINAS
– ECOLE SERVIÇOS MÉDICOS LTDA
– MINAS CENTER MED LTDA
– PLAMED PLANO DE ASSISTENCIA MEDICA LTDA
– SALUTAR SAÚDE SEGURADORA S/A
– UNIMED PAULISTANA SOCIEDADE COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO
– UNIMED-RIO COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO DO RIO DE JANEIRO
– VIVA PLANOS DE SAÚDE LTDA
Fonte: Ig Notícias - 19/02/2015 e Endividado
terça-feira, 23 de dezembro de 2014
Auditor da Aneel é preso com mala de dinheiro em SP
Auditor da Aneel é preso com mala de dinheiro em SP
Servidor foi flagrado pela polícia em um shopping na Zona Oeste de São Paulo, no momento em que recebia uma mala contendo R$400.000 em propina
VEJA.ABRIL.COM.BR
“Não há intocáveis no Brasil”, diz Dilma
Petrobras reduz perfuração
Ensino superior ajuda a melhorar emprego
Judiciário gaúcho fica sem auxílio-moradia
A Ufrgs reconhecida
sábado, 6 de dezembro de 2014
Combate à dengue e à febre chikungunya representa um desafio duplo, diz ministro
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, participou hoje (6), no Rio de Janeiro, do Dia D de mobilização contra o mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão da dengue e da febre chikungunya. Acompanhado do prefeito do Rio, Eduardo Paes, Chioro visitou uma casa da comunidade do Morro da Coroa, entre os bairros do Catumbi e de Santa Teresa, na região central da cidade, onde acompanhou o trabalho dos agentes de saúde do município na inspeção de possíveis criadouros do mosquito.
Folhetos educativos no Dia D de Combate à Dengue e Chikungunya /Elza Fiuza/Agência Brasil
“O perigo aumentou. Agora nós temos uma preocupação dupla, não só com a dengue mas com a febre chikungunya, mas o mosquito é o mesmo. A ação de prevenção que o ministério, os estados e as prefeituras estão fazendo é a mesma e precisa do apoio pra valer da população brasileira”, disse, em entrevista à imprensa após visitar a residência das irmãs Carminda e Maria de Lourdes Ferreira Caetano, de 86 e 87 anos, respectivamente. Nenhum foco foi encontrado na casa das duas idosas, elogiadas pelo ministro por seu cuidado para evitar criadouros do mosquito.
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, e o prefeito Eduardo Paes participam, no Morro da Coroa, do Dia D de Combate à Dengue e à febre Chikungunya /Tânia Rêgo/Agência Brasil
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“Se cada um fizer a sua parte, agora nos meses de verão, nós teremos capacidade de enfrentar tanto a dengue como a chikungunya e reproduzir no ano que vem o mesmo resultado positivo que tivemos em todo o Brasil”, destacou Chioro, que elogiou o desempenho do Rio de Janeiro no combate à dengue. “Foi o estado que teve a maior redução no número de casos, no número de óbitos”, lembrou.
A queda do número de casos da dengue no Rio de Janeiro foi 97% este ano, em comparação com os dados de 2013, bem acima da média nacional, de 61%, segundo o Ministério da Saúde. Com relação à febre chikungunya, Chioro disse que não se pode misturar o enfrentamento das duas doenças, apesar de terem em comum o fato de serem transmitidas pelo mesmo mosquito.
“A diferença é que a dengue tem uma chance muito maior de produzir casos graves e óbitos, e a febre chikungunya praticamente não produz óbitos. Entretanto, as dores articulares, nas juntas, podem durar semanas, até três meses, e em alguns casos, anos”, explicou o ministro. Segundo dados do Ministério da Saúde, foram registrados até 15 de novembro 1.364 casos de chikungunya em todo o país.
O ministro da Saúde, Arthur Chioro e o prefeito Eduardo Paes participam, no Morro da Coroa, do Dia D de Combate à Dengue e à febre Chikungunya /Tânia Rêgo/Agência Brasil
Desse total, apenas 71 casos foram importados, ou seja, de pessoas que viajaram para países com transmissão da doença, como a República Dominicana, o Haiti, a Venezuela, o Caribe e a Guiana Francesa. Os demais foram diagnosticados em pessoas sem registro de viagem internacional para esses países.
O ministro admitiu que a longa estiagem vivida em grande parte do país contribui para a não proliferação do Aedes aegypti. “A larva permanece de seis meses a dois anos aguardando ali. Na hora em que começa a chover, ela pode eclodir e dar origem ao mosquito. Se por um lado a estiagem ajuda a não proliferar o mosquito e a transmissão da doença em um certo período, ela não resolve o problema. O que resolve é a eliminação desses criadouros”, disse.
Na Clínica da Família Sérgio Vieira de Mello, unidade da prefeitura localizada no pé do Morro da Coroa, Arthur Chioro e Eduardo Paes acompanharam a entrega de certificados de desempenho a agentes municipais de saúde. O ministro lembrou que no primeiro sábado de fevereiro de 2015 será feito um segundo Dia D de mobilização contra o Aedes aegypti, com mutirões de limpeza urbana e atividades para alertar os profissionais de saúde para o diagnóstico correto das duas doenças.
“Jogamos em casa” quando viajamos pela América do Sul, diz Dilma
Paulo Victor Chagas – Repórter da Agência Brasil Edição: Beto Coura
A presidenta Dilma Rousseff participa da Cúpula Extraordinária da UnasulRoberto Stuckert Filho/Presidência da República
Ao discursar na Cúpula Extraordinária da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), em Quito, no Equador, a presidenta Dilma Rousseff destacou a palavra “integração” para convidar os presidentes dos 12 países que compõem o bloco a se unirem pelo enfrentamento da crise internacional, para a criação de projetos de infraestrutura e a preservação da estabilidade democrática da região.
Repetindo a palavra “integração” por oito vezes, Dilma aproveitou sua fala para elogiar a construção da nova sede da Unasul na capital equatoriana. “Temos a maior clareza da importância da integração no nosso continente. Portanto, consideramos fundamental buscar formas tanto de integração econômica e de infraestrutura logística quanto energética”, disse a oresidenta, antes de participar da cerimônia de inauguração da nova sede.
Dilma fez referência à metáfora futebolística do secretário-geral da Unasul, Ernesto Samper, que, quando esteve no Brasil, disse que se sente “jugando de local” (jogando em casa, em português) quando visita o país. “E, quando viajamos pelo continente, como é o caso de hoje, sempre 'jugamos de local'”, disse ela.
Em uma retrospectiva dos desafios e avanços da Unasul nos últimos meses, a presidenta defendeu ações conjuntas que, na sua opinião, vão contribuir para a consolidação da agenda externa do grupo. Segundo ela, este ano foi feito um importante debate sobre os modelos de exploração dos recursos naturais, que não devem apenas ser considerados como vantagem regional.
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“É preciso transformar esses recursos em ferramentas efetivas de diversificação produtiva e desenvolvimento social, sob pena de ficarmos presos ao círculo vicioso da mera exportação de matérias-primas”, afirmou. Aos presentes na reunião dos Chefes de Estado e de Governo, Dilma pediu uma Unasul “renovada, fortalecida e atuante”, que consolide a América do Sul como “exemplo de paz, de união, em um mundo cada vez mais conturbado pelas incertezas de ordem política e econômica”.
Destacando a atuação do bloco em algumas ocasiões, a presidenta relatou as manifestações da Unasul contra os atos violentos ocorridos na Venezuela em fevereiro, quando pelo menos três pessoas morreram e 61 ficaram feridas após protestos. Para a presidenta, a atuação no caso comprovou a “eficácia” da entidade para auxiliar os Estados-membros na busca de soluções “democráticas, pacíficas e negociadas em cenários de crise”.
Dilma elogiou as eleições ocorridas recentemente na Colômbia, no Chile, na Bolívia, no Uruguai e também no Brasil. Segundo ela, saiu vitoriosa a agenda da inclusão social, do desenvolvimento com distribuição de renda, do combate à desigualdade e da garantia de oportunidades.
Ao chegar à nova sede da Unasul, a presidenta foi recebida com honras militares e recebeu os cumprimentos do presidente do Equador, Rafael Correa, e de duas crianças que seguravam bandeiras do Brasil.
“Nós, países da Unasul, provamos que somos capazes de enfrentar muitos dos desafios. Nos últimos anos, nossos países aumentaram a renda per capita, diminuíram o desemprego e reduziram os níveis de pobreza de suas populações”, disse. De acordo com a presidenta, a cooperação dos países do bloco será importante para a recuperação da crise econômica mundial.
O papel da Unasul como interlocutor global da região em espaços de diálogo e de cooperação foi citado por Dilma. Como exemplo, a presidenta lembrou a cúpula promovida em julho com o Brics, formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. “Por isso, tenho certeza de que, ao longo dos próximos anos, vamos também diversificar e buscar novas interlocuções”.
“Somos 12 países com 12 visões de mundo que representam as experiências e aspirações de cada uma de nossas sociedades”, observou Dilma, complementando que esses países precisam a partir de agora “construir sistematicamente o caminho do consenso que dá vida a seu lema de convívio democrático fundamental: unidade na diversidade e no respeito às características de cada país”.
A Unasul é formada por Bolívia, Colômbia, Equador, Peru, Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai, Venezuela, Chile, Guiana e Suriname. Entre os temas discutidos na cúpula está a criação da cidadania sul-americana, que vai facilitar a circulação dos cidadãos dos 12 países-membros. Estima-se que 400 milhões de pessoas sejam beneficiadas com a medida.
Operação Brasil Integrado mobiliza forças de segurança em todo o país
Marcelo Brandão Edição: Jorge Wamburg
Experiência da Copa do Mundo é base para o projeto de inegração, diz o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, anunciou hoje (5) a realização da Operação Brasil Integrado, que, pela primeira vez, terá a participação das forças de segurança de todos os estados do país.
A intenção de Cardozo é iniciar um processo de integração permanente das polícias – Militar, Civil, Rodoviária e Federal –, tendo como ponto central a utilização dos centros de Comando e Controle criados para a Copa do Mundo e montados em cada uma das 12 cidades-sede da competição.
“Na Copa do Mundo deu certo, porque todos trabalharam em absoluta sintonia. Com base nessa experiência do torneio, com os centros de Comando e Controle, iniciamos o projeto de consolidar o processo de integração”, explicou Cardozo. Segundo ele, o trabalho da segurança pública no país inaugura um novo capítulo.
“Independentemente de quem esteja nos governos no próximo período, essa é uma cultura que veio para ficar. Sabemos que o estado brasileiro começa a mudar o patamar de segurança pública. Tenho absoluta certeza de que começamos a fazer história na segurança pública do Brasil”. Cardozo disse ainda que o trabalho integrado de segurança em todo o país provocará “profundos abalos” na estrutura do crime organizado, que terá mais dificuldades para arrecadar recursos e transportar drogas e armas.
A Operação Brasil Integrado envolve 20 mil agentes de diversas forças de segurança. Ela começou no início da madrugada de hoje (5) e durará 24 horas. A meta da operação, que é tratada como uma primeira experiência de integração de forças de segurança de todo o país, é combater o crime organizado, fiscalizando fronteiras, estradas, portos e aeroportos. Os números finais da operação serão divulgados na próxima segunda-feira (8).
Atualmente, existem 12 centros de Comando e Controle em nível regional – cada um em uma cidade-sede da Copa do Mundo – e dois em nível nacional, em Brasília e no Rio de Janeiro. O ministro da Justiça explicou, no entanto, que a meta é que todos os estados tenham um centro para realizar o trabalho integrado. A expectativa de Cardozo é que os novos centros comecem a ser entregues no final de 2015.
Está prevista para o início do ano que vem uma reunião entre os atuais secretários de Segurança Pública dos estados com os próximos ocupantes do cargo nos governos que se iniciam em 1º de janeiro, para dar continuidade à estratégia de integração. Cardozo ressaltou que o ministro da Justiça, a partir do próximo ano, “independente de quem seja”, deverá promover essa reunião.
LDO: “Natalão” dos governistas estraga Natal de Joaquim Levy
Publicado em 4 de dez de 2014
O Congresso aprovou as mudanças na LDO, retirou a meta de superávit e tudo o que governo Dilma queria. A base aliada garantiu um natal mais feliz. Já o novo ministro da Fazenda herdou um presente de grego.
Coaf fez mais de 3 mil relatórios sobre indícios de movimentações ilícitas
Vinícius Lisboa - Repórter da Agência Brasil Edição: Valéria Aguiar
O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) já produziu mais de 3 mil relatórios sobre movimentações com indícios de lavagem de dinheiro em 2014. De acordo com o presidente do conselho, Antonio Gustavo Rodrigues, o número é o maior registrado desde a criação do órgão, em 1998.
Antônio Gustavo Rodrigues participou hoje (5) do 1º Seminário Nacional de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro, no Rio de Janeiro, e contou que, nos 12 anos em que está à frente do órgão, aumentou a comunicação com outras instituições: "a única pessoa que recebia [os relatórios] era o procurador-geral da República. Comecei a mandar para os procuradores federais regionais, para a Polícia Federal e para o Ministério Público", disse ele, ao afirmar que a troca de informações criou "uma cultura para tratar do tema".
No ano passado, o Coaf produziu 2.450 relatórios. Esses documentos são elaborados a partir de comunicações suspeitas ou automáticas enviadas por bancos, instituições financeiras e outros órgãos. As comunicações, explica Rodrigues, são feitas automaticamente por envolverem valores elevados, ou por suspeita das instituições, quando a quantia ultrapassar a capacidade econômica dos envolvidos, por exemplo.
Muitas comunicações podem ser reunidas em um único relatório, e muitos relatórios podem dar origem a uma única investigação, afirmou o presidente do Coaf, que usou como exemplo a Operação Lava Jato, para a qual foram produzidos 108 relatórios. O papel do Coaf, no entanto, não é o de investigar, mas de fornecer informações aos órgãos, que investigam para saber se de fato há suspeitas e crimes: "Nosso papel é alertar, levantar a bola e chamar a atenção", enfatizou Rodrigues.
Em 2014, o Coaf recebeu cerca de 777 mil comunicações, e cerca de 16% fez parte de algum relatório. O número de comunicações caiu nos últimos anos: foram 1,28 milhão em 2013 e 1,587 milhão em 2012. A diminuição, segundo Rodrigues, ocorre porque o sistema tem sido aprimorado para não fazer comunicações inúteis.
Ônibus tomba próximo ao litoral paulista e deixa 15 estudantes feridos
Fernanda Cruz - Repórter da Agência Brasil Edição: Armando Cardoso
Um ônibus transportando estudantes em uma excursão escolar tombou na Via Anchieta, na cidade de Cubatão, próximo a Santos, na região da Baixada Santista. A Polícia Rodoviária Estadual informou que o veículo conduzia 36 passageiros, a maioria adolescentes. Um deles ficou ferido gravemente e 14 sofreram ferimentos leves.
Segundo a polícia, os alunos tinham como destino o litoral paulista. A concessionária Ecovias, que administra a rodovia, informou que o acidente ocorreu às 10h15, na altura do km 47.
De acordo com a Ecovias, informações iniciais revelam que o ônibus perdeu o freio, antes de ser jogado para o canteiro lateral da pista. No momento do acidente, as condições de visibilidade eram boas, pois não chovia e não havia neblina.
As vítimas foram encaminhados para o Hospital Irmã Dulce na Praia Grande, o Pronto-Socorro em Cubatão e o Centro de Referência, Emergência e Internação, em São Vicente. A rodovia ficou interditada em uma faixa, mas já foi liberada. Segundo a Ecovias, ainda há lentidão do km 38 ao km 47.
Mesmo com chuva, Cantareira continua em queda e registra 8,2%
Fernanda Cruz - Repórter da Agência Brasil Edição: Denise Griesinger
As chuvas sobre São Paulo não interromperam a sequência de quedas do Sistema Cantareira. Hoje (5), o nível dos reservatórios registrou 8,2%, uma redução de 0,1 ponto percentual em relação a ontem (4), segundo medição da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).
Ontem, uma leve precipitação de 1,9 milímetro atingiu as cabeceiras do sistema. A pluviometria esperada para o mês é alta, 220,9 milímetros. No mês passado, a média histórica indicava precipitações acumuladas no patamar de 161,2 milímetros, mas as chuvas acumularam 135 milímetros.
Outros sistemas de abastecimento de São Paulo também sofreram perdas. O Alto Tietê baixou de 5,2% ontem para 5,1% hoje, mesmo diante da precipitação de 9,1 milímetros que atingiu o reservatório.
Guarapiranga, localizado na zona sul da capital, apresentou leve melhora. O sistema passou de 32,2% ontem para 33,3% hoje. A chuva que ajudou a elevar o sistema e atingiu a cidade de São Paulo acumulou 10,8 milímetros.
Hoje, o tempo nublado e chuvas isolados predominam na capital paulista. De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), a nebulosidade ocorre pela passagem de um sistema frontal, que se afasta rapidamente para o oceano. Chuvas mais consistentes estão previstas para o norte paulista e o sul de Minas Gerais, na área do Sistema Cantareira.
No fim de semana, o tempo abre, as temperaturas sobem e a probabilidade de chuva diminui. O sábado (6) terá sol entre nuvens e temperatura média de 18ºC. A umidade relativa do ar fica entre 45% e 85%.
domingo, 16 de novembro de 2014
G20 acerta ao relevar aspectos sociais para a recuperação da economia, diz Dilma
O desemprego, a baixa demanda e a falta de acesso à educação e à energia são fatores que prejudicam o desenvolvimento econômico mundial. Portanto, ao se trabalhar contra esses problemas em escala planetária, trabalha-se a favor da superação da crise financeira mundial. De acordo com a presidenta Dilma Rousseff, ao chegar a essas conclusões, os representantes do G20 – grupo que integra as 20 maiores economias do mundo – deram um tom diferenciado ao atual encontro, na reunião de cúpula que terminou hoje (16) na Austrália.
Presidenta Dilma Rousseff durante entrevista coletiva após a Cúpula G20 /Roberto Stuckert Filho/PR
“Esta reunião do G20 teve uma característica que foi diferenciada, que foi o fato de uma preocupação grande com os processos de universalização [do acesso à educação e à energia]”, disse a presidenta brasileira, durante entrevista à imprensa concedida após sua participação na plenária do encontro. Dilma destacou que, do ponto de vista da economia, tais investimentos representam grande vantagem. “Nós definimos a necessidade de acesso universal à energia a custos acessíveis”, disse. “Um outro fato é que nós definimos a importância também do G20 tratar da educação como sendo não apenas uma questão social, mas uma questão econômica fundamental, principalmente como forma de inclusão social, mas também como forma de difusão do progresso em toda a sociedade”, acrescentou.
Dilma ressaltou algumas semelhanças entre as conclusões do grupo e as políticas públicas praticadas no Brasil. “Nós não podemos achar que economia não tem esse componente social. Uma das coisas que o Brasil aprendeu é que economia também precisa de uma certa difusão não só, por exemplo, da universalização da luz, da água e de vários outros serviços, mas também da universalização da educação e da educação de qualidade. Isso é um aprendizado que tivemos no nosso próprio país”.
De acordo com a presidenta, no que se refere ao acesso à energia elétrica o Brasil está em uma situação “bastante razoável”, uma vez que o país tem mais de 99% da população atendida. Outra conclusão que, segundo ela, ficou “mais clara dentro do G20”, foi a necessidade de atuações visando ao aumento da demanda na economia - estratégia que o Brasil já vem adotando internamente, ajudando-o a lidar com os reflexos da crise internacional no mercado interno.
A tendência, acenou Dilma, é que isso continue durante o próximo mandato. Perguntada sobre quais cortes estariam sendo estudados pelo governo brasileiro visando à retomada do crescimento, a presidenta disse que nem todos ajustes são feitos pelo lado de cortar a demanda. “Não se pode achar que com restrições a economia se recupera. Você tem de selecionar aquilo que pode dar maior nível de investimento e, portanto, maior capacidade de recuperação”. “Não defendemos que a melhor política seja a restrição da demanda como forma de sair da crise. Não é. E isso está provado na própria União Europeia”, acrescentou ao defender a redução de despesas consideradas “não legítimas” ou excessivas.
“Você tem no Brasil um conjunto de gastos e de despesas que não levam, necessariamente, à ampliação do investimento, nem à ampliação do consumo. Essas despesas que não levam à ampliação do investimento e do consumo são aquelas que nós consideramos que podem ser cortadas”, acrescentou.
Segundo ela, durante a reunião do G20 as autoridades chegaram à conclusão de que houve frustração do crescimento econômico, após as expectativas manifestadas no início do ano, de um crescimento mais robusto. “Esse crescimento não se verificou da forma como a gente esperava, tanto na Europa, como no resto do mundo”, ressaltou. “Uma série de problemas decorrentes do baixo crescimento apareceu e, basicamente, o que se verifica é que o emprego continua sendo um dos principais problemas, tanto econômicos como sociais, em todas as economias desenvolvidas da Europa e, também, em outros países”, acrescentou. O Brasil, lembrou a presidenta, tem conseguido manter uma taxa elevada de emprego.
Outra questão que foi também muito discutida pelo grupo foi a necessidade de uma reforma do Fundo Monetário Internacional (FMI), com o objetivo de dar nova correlação de forças na entidade, e de dar mais peso aos países em desenvolvimento. Dilma lembrou que essa reforma, que seria basicamente de cotas, havia sido decidida e teria de ser cumprida até 2010.
O que tem acontecido, disse, “são tempos diferentes de recuperação”, entre países desenvolvidos e emergentes. “Todos os países emergentes tiveram uma situação melhor durante anos e resistiram à crise. Até que ela atingiu, de uma forma ou de outra, todos nós [emergentes] também. A China, por uma redução muito significativa do crescimento. Brasil, Rússia e África do Sul, idem. A Índia, tendo um ano pior e outro melhor”.
Trilogia de peças com temática negra celebra 80 anos de João das Neves
Elaine Patricia Cruz - Repórter da Agência Brasil Edição: Marcos Chagas
Para comemorar os 80 anos do autor teatral João das Neves e o Mês da Consciência Negra, o Sesc Campo Limpo- apresentará peças de teatro dirigidas por ele, de tema e atores negros Divulgação
Para comemorar os 80 anos do diretor e autor teatral João das Neves e o Mês da Consciência Negra, o Sesc Campo Limpo, na capital paulista, apresenta três peças de teatro dirigidas por ele e com temática e atores negros. A trilogia, chamada de Afro-Brasileira, é composta pelas peçasBesouro Cordão de Ouro; Galanga, Chico Rei!; e Zumbi. As apresentações serão gratuitas.
A trilogia marca o início das comemorações dos 80 anos do diretor, quase 60 deles dedicados ao teatro. Segundo Laura Castro, da JLM Produções, responsável pela produção da trilogia, as comemorações também incluem a revitalização do acervo do diretor e a montagem do espetáculo inédito Yuraiá, O Rio do Nosso Corpo, com texto escrito por Neves. O espetáculo retrata a vida dos índios kaxinawás, fruto de uma pesquisa que ele desenvolveu no tempo em que viveu no Acre. A peça deverá estrear em abril do próximo ano.
Nascido em 1934, no Rio de Janeiro, João das Neves foi um dos criadores do Grupo Opinião, um dos focos de resistência político-cultural das décadas de 1960 e 1970, onde montou a peça O Último Carro, em 1976, uma metáfora do Brasil em um trem desgovernado. Suas peças, disse Laura Castro, retratam, principalmente, a questão da identidade do povo brasileiro.
João das Neves sempre trabalhou "com a questão de identidade e com questões culturais relevantes", diz Laura Castro Divulgação
“Ele sempre trabalhou com a questão de identidade e com questões culturais relevantes”, disse Laura. “Esse trabalho da trilogia reúne três espetáculos dos últimos anos de carreira do João e ligados à questão da cultura afro-brasileira”, acrescentou.
Laura disse, ainda, que assistir aos espetáculos de João das Neves é “uma grande experiência” para o público. “A gente redescobre e relê nossa história e nossa formação cultural a partir desses espetáculos”, disse.
Besouro Cordão de Ouro, escrita por Paulo César Pinheiro, é uma peça que apresenta uma grande roda de capoeira. Mostra de maneira lúdica a trajetória de Manuel Henrique Pereira, o Besouro Cordão de Ouro, um grande capoeirista da Bahia. O espetáculo será apresentado entre os dias 14 e 16 de novembro.
Já Zumbi, escrita durante a ditadura militar por Augusto Boal e Gianfrancesco Guarnieri e musicada por Edu Lobo é encenada por um grupo de dez atores negros, sem um ator principal. A peça foi o primeiro musical autenticamente brasileiro. Zumbi será encenada entre os dias 20 e 23 de novembro.
Galanga, Chico Rei!, musical de Paulo César Pinheiro e inédita em São Paulo, traça a história de vida de Chico, rei de uma tribo do Congo, trazido ao Brasil como escravo onde e que se tornou herói. Galanga, Chico Rei! encerra a trilogia nos dias 28 e 30 de novembro.
Volta antecipada não foi motivada por crítica, diz Putin
Paraná-Online
O presidente russo, Vladimir Putin, deixou mais cedo o encontro de cúpula das 20 maiores economias do mundo, o G-20, mas negou que a decisão tenha sido motivada por críticas de líderes mundiais à intervenção da Rússia na Ucrânia. Putin deixou a ...
Mães defendem projeto que reserva vagas para gestantes em estacionamentos
Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil Edição: Aécio Amado
Aos 35 anos, a publicitária Caroline Fernandes aguarda a chegada da segunda filha, Manuela. Com 38 semanas de gestação, ela sabe bem das dificuldades enfrentadas pelas grávidas para caminhar longas distâncias e defende o Projeto de Lei (PLS) 520/2013, que reserva 3% das vagas em estacionamentos para veículos conduzidos por mulheres gestantes.
A proposta, de autoria do senador Anibal Diniz, foi aprovada por unanimidade essa semana na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado (CDH).
“Conheço poucos lugares com reserva de vagas. Sei de um supermercado perto da minha casa, mas há apenas uma vaga destinada às gestantes. Acho importante ter essa reserva de vagas. Mas é preciso definir como vai funcionar e como fiscalizar”, disse.
A vendedora Simone Bruch, 28 anos, mãe de Manuela, de 2 meses, lembra que, antes de engravidar, não achava tão importante a reserva de vagas para gestantes. “Mas depois que passei por tudo isso, vi como é difícil. Às vezes, não estamos a passeio. Precisamos pagar uma conta ou resolver um problema e é importante ter uma vaga próxima ao local”, disse. “Mas é preciso ver como fiscalizar. Afinal, muita gente usa o direito do outro como se fosse seu”, completou.
Laís de Freitas, 27 anos, também é vendedora e aguarda a chegada do primeiro filho. Grávida de seis meses, ela destaca que, sempre que vai ao trabalho de carro, tem dificuldade para encontrar uma vaga próxima. “É bem difícil e, quando tenho que caminhar muito, fico bem cansada, fatigada mesmo. Chego a sentir dor no pé da barriga”, ressaltou.
Atualmente, a reserva de vagas em estacionamentos para gestantes não é obrigatória. Com a aprovação na CDH, o projeto segue agora para apreciação na Câmara dos Deputados.
Sonda Philae conclui missão primária pouco antes de ficar sem bateria
Alex Rodrigues - Repórter da Agência Brasil Edição: Fábio Massalli
Imagem do Cometa 67P/ Churyumov-GerasimenkoESA/Rosetta/NavCam
A sonda robótica Philae completou sua missão primária quase 57 horas após terpousado na superfície do cometa 67/P Churyumov-Gerasimenko. Na noite dessa sexta-feira (14), o equipamento enviou à Agência Especial Europeia (ESA, da sigla em inglês) mais um pacote de informações relativas à observação a partir da superfície do cometa. Na sequência, já quase sem bateria, a sonda entrou em modo de espera, desligando automaticamente instrumentos e sistemas de bordo.
"Recebemos tudo. Correu exatamente como planejávamos”, disse hoje (15) um dos cientistas que participam da missão, Jean Pierre Bibring, esclarecendo que a equipe chegou a tentar reposicionar os instrumentos da sonda de forma a otimizar a incidência da luz solar sobre os painéis solares que garantem o abastecimento energético da Philae. Ao pousar no cometa, a sonda tinha energia suficiente para funcionar por cerca de dois dias e meio. Como está na maior parte do tempo à sombra, a incidência de luz sobre os painéis é insuficiente para carregar a bateria, movida à luz solar.
“Estamos convencidos de que somos capazes de manter Philae trabalhando, desde que seus painéis solares se aproximem o suficiente do sol", acrescentou Bibring.
Os últimos dados transmitidos pela sonda antes de perder contato com a Terra incluem os resultados de testes químicos de uma amostra da superfície do 67/P Churyumov-Gerasimenko, de gelo cósmico e poeira rica em carbono. O cometa, cujo núcleo mede em torno de 4 quilômetros, encontra-se a cerca de 510 milhões de quilômetros da Terra, viajando pelo espaço a uma velocidade de aproximadamente 18 quilômetros por segundo. Como a baixa gravidade praticamente anula o peso da sonda, qualquer oscilação é suficiente para que a Philae se desprenda e se perca no espaço.
Para aproveitar da melhor forma a energia previamente armazenada e tentar evitar ter que movimentar a sonda, os cientistas priorizaram completar as etapas mais simples (fotos, medições de densidade, temperatura e estrutura interna do cometa e análise das moléculas de gás na superfície) antes de dar início à perfuração do solo para análise de sua composição química.
O primeiro relatório sobre os dados colhidos durante missão a será apresentado durante o próximo encontro da União Americana da Geofísica, agendada para ocorrer em São Francisco (EUA), no próximo mês. “A informação recolhida pela Philae vai provocar uma reviravolta na ciência dos cometas”, adiantou o cientista Matt Taylor, membro da equipe.
A sonda Rosetta, que lançou o robô Philae em agosto, ainda vai acompanhar toda a viagem do cometa ao redor do sol pelo próximo ano, regressando em dezembro de 2015. A missão foi planejada há mais de 20 anos para estudar as origens do sistema solar, há estimados 4,6 milhões de anos. As conclusões contribuirão para que os cientistas investiguem também as origens da Terra.
Agência Lusa e Agência Brasil
G20 se compromete com combate ao ebola sem acordo sobre ajuda financeira
Alex Rodrigues - Repórter da Agência Brasil Edição: Marcos Chagas
Chefes de Estado do G20 se comprometem na ajuda aos países afetados pelo ebolaEPA/Agência Lusa/Direitos Reservados
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Chefes de Estado dos países que compõem o chamado G20 – grupo que reúne os líderes das 19 principais economias avançadas e emergentes do mundo e a União Europeia - se comprometeram a fazer o que for preciso para garantir a continuidade das ações internacionais para tratar as vítimas da doença e tentar conter o atual surto de ebola que se alastrou por alguns países, principalmente de parte da África.
“Os membros do G20 se comprometem a fazer o que for necessário para garantir o esforço internacional para extinguir o surto e tratar seus custos econômicos e humanitários. Vamos trabalhar por meio de canais bilaterais, regionais e multilaterais, e em parceria com as partes interessadas não governamentais”, afirmam os líderes internacionais em uma declaração conjunta, divulgada durante a 9ª Cúpula do G20, que acontece em Brisbane, Austrália.
Lembrando os impactos da “grave crise humanitária, social e econômica” para os países afetados, como Guiné, Libéria e Serra Leoa, o G20 apela as demais nações a contribuírem financeiramente e com o envio de profissionais de saúde, remédios e equipamentos médicos. A declaração, contudo, não faz nenhuma menção à criação de um fundo contra pandemias, cujo objetivo seria reunir e administrar as contribuições financeiras de vários países, hipótese que já é discutida há algum tempo.
“Neste sentido, incitamos o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI) a manter o apoio aos países afetados”, acrescenta a declaração, exortando as duas instituições a explorarem novos mecanismos que amenizem os efeitos econômicos da crise, como a renegociação de empréstimos, alívio de dívidas e subvenções. "Convidamos, também, todos os países a se juntar à mobilização de recursos”. A 9ª Cúpula do G20 acontece em Brisbane, Austrália.
Advogado diz que orientou lobista foragido a não se entregar à PF
Globo.com
O advogado de Fernando Soares, apontado como operador do PMDB na Petrobras, Mário de Oliveira Filho, disse neste domingo (16) que orientou o empresário a não se entregar à Polícia Federal. Conhecido como Fernando Baiano, Soares teve a prisão ...