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sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

‘Juros do Brasil fazem agiota americano sentir vergonha’, diz NYT

por Dan Horch

Sucesso das lojas de penhores é sinal de que a orgia de endividamento dos consumidores do País está chegando ao limite
Os juros praticados no Brasil fariam um agiota americano sentir vergonha. Os cartões de crédito cobram mais de 240% ao ano. Empréstimos bancários ultrapassam os 100%. Para um número cada vez maior de consumidores que precisam de dinheiro, a loja de penhores é a melhor opção.
Quando a dona de casa Ângela Pereira, de São Paulo, precisou de dinheiro extra para comprar o material escolar da filha, ela penhorou uma corrente de ouro para receber R$ 530. Ajustando para a alta inflação do país, ela pagará juros de apenas cerca de 19%, um pouco mais do que o americano comum costuma pagar no cartão de crédito. ”É acessível e barato”, disse ela.
O crescente sucesso das lojas de penhores é o mais recente sinal de que a orgia de endividamento dos consumidores do país pode estar chegando ao limite.
O inchaço da classe média brasileira – e dos seus hábitos de consumo – ajudou a alimentar a economia em geral durante anos. Mas o crescimento está desacelerando, e os consumidores lutam para pagar suas contas.
A economia enfraquecida foi um ponto inflamável na recente eleição, vencida por pequena margem pela atual presidente Dilma Rousseff no segundo turno.
O banco central elevou os juros novamente, na tentativa de combater a inflação. Mas isso pode pesar no crescimento e complicar ainda mais o panorama do endividamento do consumidor.
Embora ainda representem uma parcela relativamente pequena do setor de crédito, as lojas de penhores têm prosperado, mesmo num momento em que outros tipos de empréstimo parecem pouco atrativos. Alguns brasileiros, mesmo aqueles firmemente instalados na classe média, estão usando as lojas de penhores para quitar as dívidas do cartão de crédito, cobrir despesas inesperadas ou simplesmente acessar uma linha de crédito mais barata.
Getúlio. Diferentemente do que ocorre nos Estados Unidos, as lojas de penhores brasileiras são regulamentadas no nível nacional. Em vez de atuarem independentemente e definirem seus próprios juros e regras, as lojas de penhores são operadas pela Caixa Econômica Federal, de propriedade do governo.
A rigorosa supervisão é legado da presidência de Getúlio Vargas, que tomou o poder nos anos 1930 durante um golpe militar e demonstrava simpatia pelo fascismo europeu. Mas ele também apresentou reformas progressistas, incluindo a jornada de trabalho de 8 horas diárias.
Como parte de sua tentativa de baixar os juros, ele aboliu as lojas de penhores particulares em 1934, conferindo o monopólio do setor à Caixa. Como ocorre com qualquer outro banco, as agências da Caixa têm fileiras de caixas eletrônicos; atendentes para a abertura de contas, solicitações de crédito e hipotecas; e caixas que recebem depósitos e fazem saques. Mas, em 463 das agências da Caixa, há uma fileira de caixas com balanças e ferramentas de joalheiro para pesar e testar metais preciosos, joias e relógios de luxo.
Após a inspeção, o caixa oferece um empréstimo imediatamente, em geral com valor equivalente a 85% do item penhorado. O caixa não faz perguntas sobre o emprego, a renda ou o histórico de crédito do solicitante – basta nome, endereço e cadastro de pessoa física.
O superintendente nacional da Caixa para finanças do consumidor, João Régis Magalhães, disse ser apenas lógico que as lojas de penhores oferecessem juros mais baixos do que outros tipos de crédito: “a operação é simples, incorrendo em poucos custos, e o risco é muito baixo, porque temos uma garantia de retorno do dinheiro”.
O crescimento do crédito oferecido pelas lojas de penhores segue em certos aspectos o boom geral no endividamento dos lares. De junho de 2004 a junho de 2014, o crédito ao consumidor brasileiro aumentou 658%, chegando a US$ 297 bilhões, de acordo com a Associação Nacional de Executivos das Finanças, Administração e Contabilidade. O portfólio de empréstimos oferecidos por penhoras pela Caixa mais do que dobrou nos quatro anos mais recentes, chegando a US$ 670 milhões, com 1,3 milhão de empréstimos em aberto.
As consequências negativas da orgia de crédito foram mais dolorosas em outros tipos de empréstimo. O Banco Central informa que 6,7% dos empréstimos bancários pessoais e 26,3% das contas de cartão de crédito estão em situação de inadimplência. Em comparação, a Caixa disse que apenas 0,6% dos clientes que penhoraram seus bens deixaram de pagar em dia.
Enquanto outras formas de crédito tiveram desaceleração, os empréstimos por penhora continuam a crescer rapidamente. A Caixa planeja dobrar o número de agências que oferecem esse tipo de empréstimo até o final de 2015.
Marianne Hanson, economista da Confederação Nacional do Comércio, disse que muitos lares de baixa renda para os quais o crédito era uma novidade anos atrás “estão agora aprendendo como funcionam os juros e, com isso, procuram a alternativa mais barata”.
O crédito que exige alguma forma de garantia colateral, como a penhora, se encaixa nessa descrição, disse ela. E até os lares de classe média estão procurando as lojas de penhores para romper o ciclo do endividamento.
No início da década, a coordenadora de eventos Arianna França, que trabalha para o judiciário do Estado de São Paulo, enfrentou uma emergência médica. O seguro de saúde do pai não cobriu todos os procedimentos necessários para tratar do câncer dele.
Como servidora civil, Arianna tinha a opção de recorrer ao chamado crédito consignado. Nos empréstimos desse tipo, o empregador do devedor desconta automaticamente do salário a quantia devida a cada mês, e os juros são semelhante aos de uma penhora.
Mas, como muitos outros servidores civis e pensionistas, Arianne já estava gastando mais de 30% da renda no pagamento de empréstimos consignados – o limite permitido pela lei.
“Há tanto crédito disponível que a pessoa simplesmente compra mais e mais. Isso pode se tornar um problema”, disse ela.
Seus cartões de crédito também chegaram rapidamente ao limite. Com frequência, o pagamento mínimo mensal exigido para os cartões de crédito no Brasil não basta para impedir que a dívida aumente.
Assim, dois anos atrás, ela penhorou as joias e conseguiu R$ 40 mil para pagar os cartões de crédito. Os juros são baixos o bastante para que ela possa pagar o principal da dívida, e as joias devem voltar ao seu poder no ano que vem.
Embora possam proporcionar recursos muito necessários, as penhoras também trazem riscos.
Vício. Faz anos que a terapeuta holística Valéria Ferraz, de São Paulo, penhora as joias para ajudar a pagar as contas quando os negócios vão mal, recuperando-as quando os clientes retornam.
“A dinâmica se torna viciante”, disse ela. “É tão fácil obter dinheiro extra que às vezes faço isso mesmo sem precisar de verdade.” Valéria admitiu ter perdido um anel de ouro com diamantes certa vez por não ter pago em dia os juros da penhora.
Quando um cliente se torna inadimplente, a Caixa exibe o item penhorado em sua página da internet. Os interessados podem dar lances usando os caixas eletrônicos do banco. Se o valor captado no leilão for superior à dívida do cliente, este recebe a diferença.
Mas, como a Caixa avalia as joias apenas com base na matéria prima, sem levar em consideração o trabalho de ourivesaria, o preço de leilão raramente reflete o verdadeiro valor das peças.
O presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros, Reinaldo Domingos, disse que as lojas de penhoras podem ser menos caras que outras opções, mas não são baratas.
“Para muitos, a bola de neve não para de crescer”, disse ele. Mas, para aqueles que mantêm sob controle os empréstimos e dívidas, as penhoras podem substituir o cartão de crédito e seus altos juros.
A assistente administrativa Carmelita Valente, de São Paulo, hoje aposentada, penhorou anéis, colares, um pingente e brincos para ajudar a pagar as despesas do lar após a morte do marido, em 1992. Desde então, Carmelita nunca se tornou inadimplente. Mas não conseguiu recuperar os bens penhorados. Em vez disso, faz 22 anos que ela usa a penhora como linha de crédito.
Com base no valor de seus itens, a Caixa permite que ela tome emprestados até R$ 4 mil, mas raramente ela precisa de tanto. ”Juntei algum dinheiro meses atrás e quitei R$ 1.200. Mas, no mês passado, tomei emprestados R$ 600 para pagar por consertos na casa. Tudo depende de minhas necessidades do mês”, disse Carmelita. Atualmente, ela deve R$ 2.300,00.
A aposentada sabe que o melhor seria não tomar empréstimo nenhum. ”Minha filha sempre diz que estou apenas sustentando o banco”, conta ela. Mas, com a renda mensal, ela não consegue poupar para arcar com despesas inesperadas. /Tradução de Augusto Calil
Fonte: Estadão - 04/12/2014 e Endividado

 

Facebook não vai mais rodar vídeos de outros sites, como YouTube e Vimeo

O Facebook não vai mais rodar vídeos de outros sites, como YouTube e Vimeo. A informação foi confirmada à Folha pela rede social.
Em vez disso, os usuários começarão a ser redirecionados para os sites de origem do link postado, que abrirão em outra guia.
"É o que já ocorre com notícias publicadas pelos perfis de jornais, por exemplo", explica Camila Fusco, diretora de comunicação do Facebook no Brasil. "O que estamos fazendo é melhorar a experiência de visualização do usuário, pois os vídeos sempre funcionam melhor na plataforma nativa deles".
Segundo ela, 31 milhões de pessoas –cerca de 50% dos usuários diários do Facebook– veem pelo menos um vídeo por dia na rede social. A mudança não terá qualquer impacto sobre a quantidade de visualizações obtidas pelos vídeos, acrescenta a diretora.
O site continuará rodando apenas os vídeos publicados diretamente na rede social, que funcionam com o auto-play (são iniciados automaticamente, sem áudio, ao surgirem na tela)
A atualização está sendo colocada de maneira gradual para usuários do Facebook em todo o mundo.
Fonte: Folha Online - 04/12/2014 e Endividado

 

Responder e-mails rapidamente e fora do trabalho pode prejudicar a saúde

por HUGO PASSARELLI

Ter de estar em constante comunicação com o escritório e responder e-mails a toda hora, independentemente do horário, pode afetar a saúde dos profissionais. De acordo com uma pesquisa feita na Universidade Northern Illinois (EUA), funcionários muito concentrados em responder e-mails têm pior qualidade de sono e estão mais suscetíveis a faltar ao trabalho por problemas de saúde.
O estudo foi feito com 303 indivíduos que disseram responder e-mails durante a semana, aos fins de semana, nas férias e até quando estavam doentes. De acordo com o "Wall Street Journal", eles também mostraram aos pesquisadores as duas últimas mensagens que eles enviaram em resposta a um e-mail: em quanto tempo eles o responderam.
Larissa Barber, professora de psicologia da universidade e autora da pesquisa, cunhou o termo "telepressão" para explicar essa urgência em responder e-mails, não importa a que horas eles cheguem.
Ela afirma que o exagero pode reduzir um dos principais benefícios da tecnologia, que é poder trabalhar de qualquer lugar, inclusive de casa.
"Essa flexibilidade pode ter efeitos colaterais. Os funcionários começam a achar que precisam estar sempre disponíveis e responsivos às demandas de trabalho o tempo todo. Esse tipo de comunicação contínua faz com que as pessoas não tenham tempo para se recuperar do trabalho", diz.
Barber diz que, analisando as características pessoais dos voluntários, ela descobriu que traços de personalidade não têm muita interferência nesse cenário. O que mais conta, afirma, é a cultura da empresa ou do departamento.
"Assim que possível significa muitas coisas para diferentes pessoas, mas é claro que você fica preocupado em impressionar seu chefe ou colegas, então você pensa que precisa fazer aquilo imediatamente", afirmou ela à revista "Time".
Os especialistas sugerem que as companhias desenvolvam políticas sobre o assunto e definam exatamente qual é a expectativa em torno do assunto, como indicar períodos (dias ou horas) nos quais não se espera que os profissionais respondam às mensagens.
Fonte: Folha Online - 04/12/2014 e Endividado

 

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO DA SEGURANÇA PÚBLICA NO ESTADO RIO!


1. Em julho de 2010, a avaliação do governo daquele momento, na segurança pública no Estado do Rio de Janeiro, atingiu sua melhor percepção positiva. Pesquisa GPP perguntou, em julho de 2010, se a situação da segurança pública Melhorou, Ficou Igual ou Piorou.  Em julho de 2010, os eleitores que achavam que Melhorou eram 49,1%. Os que achavam que Piorou eram 11,2% e que estava Igual eram 38,8%.
2. Em março de 2012, iniciou-se uma queda. Melhorou foi a avaliação de 38,9%, com queda de 10 pontos, trocando com Igual, que subiu para 47,8%. 
3. Em novembro de 2013, Pesquisa GPP perguntou se o atual governo havia conseguido diminuir a criminalidade no Estado do Rio. A reversão de expectativa ficou clara. Responderam Não 67,5%. Responderam Sim 29,3%.  
4. Em abril de 2014, Pesquisa GPP repetiu a pergunta da série de até março de 2012. A pergunta feita antes da campanha eleitoral evitava que a campanha afetasse a percepção das pessoas. Melhorou foi a resposta de 27% das pessoas (eleitores), numa queda de 22 pontos, quase a metade de 2010. Responderam que estava Igual 33,5%. Mas os que responderam que Piorou haviam crescido mais de três vezes, alcançando 36,7%.
5. Assim, entre julho de 2010 e abril de 2014, a diferença entre Melhorou e Piorou saiu de mais + 37,9 pontos, para menos - 9,7 pontos, uma piora relativa de 47,9 pontos. Ou seja, a percepção de quase a metade dos eleitores havia piorado.
6. É provável que, com o crescimento dos assaltos desde 2012 e as fissuras e tiroteios nas UPPs, que era e é o carro chefe da criação de expectativas sobre a segurança pública, essa avaliação hoje seja ainda pior.
7. Com a posse efetiva de um novo governo no Estado do Rio, em 2015, o vetor segurança pública volta a estar na ordem do dia da avaliação do governo. As entrevistas do secretário Beltrame já não produzem o impacto que produziam antes. Suas explicações, transferindo ou compartilhando responsabilidades com outros níveis de governo e com o passado não são mais suficientes 8 anos depois.
8. Seja em relação à comunicação política, seja em relação ao policiamento ostensivo, mudanças deverão vir para recuperar espaços e reapontar para o clima e o ambiente de julho de 2010.

 

Ex-Blog do Cesar Maia

 

Governo revê de 2% para 0,8% crescimento do PIB do país em 2015

por GUSTAVO PATU, VALDO CRUZ e NATUZA NERY

Enquanto a mudança da política econômica ainda está em fase de ensaio, o governo Dilma Rousseff ao menos já mostra uma guinada rumo a um realismo maior em suas previsões para o futuro.
Documento enviado nesta quinta-feira (4) ao Congresso reduziu a projeção oficial para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) no próximo ano, de 2% para 0,8%.
Pela primeira vez na gestão da presidente, trabalha-se com uma expectativa similar à dos analistas de mercado, hoje em torno de 0,77% e em tendência de queda.
A previsão mais realista faz parte da estratégia dos novos ministros Joaquim Levy (Fazenda) e Nelson Barbosa (Planejamento) de trabalhar com metas que sejam possíveis de cumprir para recuperar a credibilidade da política econômica do governo.

Editoria de Arte/Folhapress

Segundo a Folha apurou, a Fazenda vai parar de apresentar previsões próprias de crescimento e passará a usar os números da pesquisa Focus, sondagem com base na opinião do mercado.
Nas palavras de um ministro, "acabou a era dos levantadores de PIB". A decisão é vista pela nova equipe econômica como primeiro gesto para reatar com o mercado financeiro.
A nova estimativa do PIB será utilizada no Orçamento de 2015, que será reformulado dentro dos novos parâmetros. O projeto original contava com uma expansão econômica muito otimista e desde o início vista como impossível de ser atingida, de 3%.
Com a nova previsão para a economia, o governo deverá também promover um corte nas receitas esperadas.
Não por acaso, a meta de poupança para o abatimento da dívida pública, ou superavit primário, já foi reduzida de 2% para o equivalente a 1,2% do PIB –de R$ 114,7 bilhões para R$ 66,3 bilhões.
Só a partir de 2016 a meta de 2% do PIB será restabelecida para União, Estados, municípios e estatais.
As metas foram anunciadas na semana passada por Levy, que terá entre suas missões recuperar a credibilidade da política fiscal.
Ao encaminhar as mudanças ao Congresso, o governo admitiu que será possível reduzir a dívida pública bruta somente a partir de 2016, quando o superavit primário será elevado.
Nos novos cálculos oficiais, a dívida bruta, hoje de 62%, subirá no próximo ano para 64,1%, caindo nos dois anos seguintes para 63,3% (2016) e 62,5% (2017).
Até então, a referência para a política de controle de gastos era a dívida líquida, cuja apuração desconta valores que o governo tem a receber, como as reservas em dólar e o dinheiro injetado nos bancos públicos para a expansão do crédito.
Esse indicador, porém, perdeu credibilidade no mercado com a multiplicação de transações entre o Tesouro e seus bancos e a incerteza quanto ao acerto futuro de contas entre as partes.
Os novos dados indicam que 2015 será um ano de transição, diante do desequilíbrio fiscal deste ano, que pode terminar com deficit nas contas públicas. Apenas em 2016 começaria uma recuperação da economia brasileira, com crescimento de 2% do PIB.
Fonte: Folha Online - 05/12/2014 e Endividado

 

Produção de veículos no Brasil cai 9,7% em novembro sobre outubro, diz Anfavea

Com isso, o volume produzido pelo setor entre janeiro e novembro somou 2,94 milhões de unidades, queda de 15,5% sobre o acumulado no mesmo período do ano passado
A produção de veículos no Brasil em novembro caiu 9,7% sobre outubro, para 264,8 mil unidades, informou a associação que representa montadoras instaladas no país, Anfavea, nesta quinta-feira (4).
Na comparação com novembro de 2013, a produção também recuou 9,7%. Com isso, o volume produzido pelo setor entre janeiro e novembro somou 2,94 milhões de unidades, queda de 15,5% sobre o acumulado no mesmo período do ano passado.
As vendas de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus, enquanto isso, foram de 294,7 mil unidades em novembro, 4% abaixo de outubro e 2,7% abaixo de novembro de 2013.
As exportações de autoveículos no mês passado somaram US$ 707,6 milhões, queda de 2,6% sobre outubro e tombo de 34,2% no comparativo anual. No acumulado, as exportações somam US$ 8,18 bilhões, queda de 32,2% sobre o periodo de janeiro a novembro de 2013.
Em unidades montadas, as exportações de novembro foram de 25,97 mil veículos, alta de 10,5% sobre outubro, mas baixa de 42,6% sobre um ano antes.
O setor terminou novembro com 146.165 postos de trabalho ocupados, queda de 0,6% sobre outubro e baixa de 7,9% ante o mesmo mês de 2013.
Fonte: IG Economia - 04/12/2014 e Endividado

 

 

Sem avisar usuários, Apple deletou de iPods músicas baixadas fora do iTunes

A Apple deletou do iPod de usuários musicas que haviam sido baixadas em serviços concorrentes ao iTunes entre 2007 e 2009, de acordo com informações do "Wall Street Journal".
A notícia foi revelada na quarta-feira (3) em um tribunal por advogados de um grupo de indivíduos e empresas que conduz um processo antitruste contra a Apple.
Segundo o advogado Patrick Coughlin, se um usuário baixava uma música de um serviço rival e tentava sincronizar seu iPod com a biblioteca do iTunes, a Apple exibia uma mensagem de erro e instruía-o a restaurar as configurações de fábrica do aparelho.
Quando isso era feito, a música baixada anteriormente desaparecia da lista sem que o usuário fosse notificado.
Os reclamantes do processo, que já estende por cerca de uma década, alegam que a Apple abusou de uma posição de monopólio no mercado de reprodutores de música digital e querem US$ 350 milhões em indenizações –valor que pode ser triplicado sob leis antitrustes.
DEFESA
A Apple defendeu-se dizendo que a atitude era uma legítima medida de segurança. Segundo o diretor de segurança da companhia, Augustin Farrugia, a empresa não oferecia explicações mais detalhadas por "não querer confundir os usuários" com muita informação.
Farrugia acrescentou que ataques hackers no passado fizeram com que a Apple ficasse paranóica em relação à proteção do iTunes. Para ele, atualizações que deletavam músicas de rivais tinham como objetivo proteger os consumidores.
Evidências sobre este medo apresentadas durante o caso incluem um e-mail de Steve Jobs em que dizia "Alguém está invadindo a nossa casa".
Fonte: Folha Online - 04/12/2014 e Endividado