Mercedes-Benz e Volkswagen devem ser as primeiras empresas do ABC a aderirem ao Programa de Proteção ao Emprego.
Elas estão na lista das dez metalúrgicas que, até agosto, podem anunciar adesão ao PPE para enfrentar a crise, segundo Rafael Marques, que preside o sindicato da categoria na região.
Autopeças, fabricantes de máquinas, eletroeletrônicos e químicas, principalmente de médio porte, estão entre as que devem fazer acordo.
Na Volks são 2.500 trabalhadores com contrato suspenso ("lay-off"). Na Mercedes a redução da jornada e de salário foi rejeitada pelos trabalhadores.
"Mas agora, com subsídio do governo, [o salário] deve ser reduzido em 5%. A tendência é de aprovar o acordo", diz ele. "Na próxima semana iniciamos a negociação. Já havia a intenção de usar essa medida."
"O grau de adesão dependerá da realidade de cada empresa e de saber se tem fôlego para manter os empregos até 2016", diz Carlos Pastoriza, da Abimaq. Para Humberto Barbato, que comanda a Abinee (eletroeletrônicos), "medidas que flexibilizam custos são fundamentais para conter a paulada das demissões."
REDUÇÃO DE JORNADA E CORTE NO SALÁRIO
O chamado Programa de Proteção ao Emprego prevê a redução em até 30% da jornada de trabalho, com redução proporcional de salários dos trabalhadores em períodos de crise, por no máximo um ano.
A proposta do Planalto é de complementar metade da redução da renda do trabalhador com recursos do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), totalizando ao empregado uma perda de 15% do seu salário.
A complementação do governo não vai ultrapassar R$ 900,84, o equivalente a 65% do maior benefício do seguro-desemprego.
Isso implica que salários acima de R$ 6.000 terão uma ajuda proporcional menor do governo.
A ideia do governo é que as empresas, principalmente de setores críticos como a indústria, evitem demissões, poupando o governo de pagar mais seguro-desemprego e de perder arrecadação das contribuições sociais e tributos.
Fonte: Folha Online - 07/07/2015 e Endividado
Elas estão na lista das dez metalúrgicas que, até agosto, podem anunciar adesão ao PPE para enfrentar a crise, segundo Rafael Marques, que preside o sindicato da categoria na região.
Autopeças, fabricantes de máquinas, eletroeletrônicos e químicas, principalmente de médio porte, estão entre as que devem fazer acordo.
Na Volks são 2.500 trabalhadores com contrato suspenso ("lay-off"). Na Mercedes a redução da jornada e de salário foi rejeitada pelos trabalhadores.
"Mas agora, com subsídio do governo, [o salário] deve ser reduzido em 5%. A tendência é de aprovar o acordo", diz ele. "Na próxima semana iniciamos a negociação. Já havia a intenção de usar essa medida."
"O grau de adesão dependerá da realidade de cada empresa e de saber se tem fôlego para manter os empregos até 2016", diz Carlos Pastoriza, da Abimaq. Para Humberto Barbato, que comanda a Abinee (eletroeletrônicos), "medidas que flexibilizam custos são fundamentais para conter a paulada das demissões."
REDUÇÃO DE JORNADA E CORTE NO SALÁRIO
O chamado Programa de Proteção ao Emprego prevê a redução em até 30% da jornada de trabalho, com redução proporcional de salários dos trabalhadores em períodos de crise, por no máximo um ano.
A proposta do Planalto é de complementar metade da redução da renda do trabalhador com recursos do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), totalizando ao empregado uma perda de 15% do seu salário.
A complementação do governo não vai ultrapassar R$ 900,84, o equivalente a 65% do maior benefício do seguro-desemprego.
Isso implica que salários acima de R$ 6.000 terão uma ajuda proporcional menor do governo.
A ideia do governo é que as empresas, principalmente de setores críticos como a indústria, evitem demissões, poupando o governo de pagar mais seguro-desemprego e de perder arrecadação das contribuições sociais e tributos.
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