As vendas no período do Natal nos shopping centers brasileiros caíram 1% em 2015, já descontada a inflação, se comparadas com as do mesmo período do ano passado. O recuo é o maior registrado nos últimos 10 anos. O levantamento da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), divulgado hoje (26), não informa os valores das vendas do período natalino, apenas a variação em relação a 2014.
As vendas registradas durante todo o ano de 2015 nos centro comerciais, no entanto, superaram as de 2014 em 1,07%: totalizaram R$ 145 bilhões, ante R$ 143,47 bilhões no ano passado. Descontada a inflação, porém, as vendas foram de R$ 130,5 bilhões, uma queda de 2,82% no ano em relação a 2014, o maior recuo da última década. No entanto, considerado os valores deflacionados, as vendas de 2015, nos últimos 10 anos, só não foram maires que as de 2014 (R$ 134,29 bilhões).
De acordo com a Alshop, os resultados foram influenciados pela dificuldade de obtenção de crédito, associado a período de aumento de juros; elevação do dólar, o que gerou aumento de preços em vários segmentos; a alta do desemprego, da inflação e a insegurança em relação às medidas econômicas adotadas.
“Para 2016, de acordo com os dados que temos, as vendas no primeiro semestre deverão ser iguais às do primeiro semestre de 2015, o que será considerado um resultado bom”, disse o diretor de Relações Institucionais de Alshop, Luís Augusto Ildefonso da Silva.
FEE
explica desaceleração
Com
o recuo do PIB de 1,3% no primeiro trimestre ante igual período do
ano passado, o RS desacelerou e diminuiu seu crescimento nos últimos
meses. A retração foi mais forte na indústria, cuja produção
caiu em 11,5% nos cinco primeiros meses, segundo a Pesquisa
Industrial Mensal do IBGE. Os dados foram divulgados na Carta de
Conjuntura da Fundação de Economia e Estatística (FEE).
As
produções de máquinas e equipamentos e de veículos automotores
caíram 25% e 29%. “O impacto maior tende a ser nas regiões
nordeste, que contempla o eixo Porto Alegre-Caxias do Sul, e sudeste,
Rio Grande”, afirmou o economista e pesquisador da FEE, Jaime
Carrion Fialkow. Segundo ele, a primeira região têm estrutura
produtiva mais sólida e diversificada e capacidade atrativa elevada,
indicando maior resistência a dificuldades. Rio Grande, por sua vez,
tem crescimento recente, após décadas de decadência relativa. Já
nas regiões nordeste e sudeste, a queda dos preços da commodities
impediu crescimento mais expressivo.
Fonte:
Correio do Povo, página 8 de 12 de agosto de 2015.
Feedback corporativo aprimora a
gestão
O tema estará em debate em evento
que acontecerá no Hotel Deville, dia 24/9, na Capital
O
feedback
corporativo
tem sido um grande propulsor de mudanças de comportamento e atitude
nas empresas, desenvolvendo equipes com alto comprometimento, foco em
resultados e melhorias no ambiente organizacional. A prática
adequada do feedback
leva
à comunicação eficaz e ao conhecimento dos pontos fortes e pontos
a serem desenvolvidos, o que evita perda de tempo e impacta nas
métricas empresariais, com melhores resultados e pessoas engajadas.
“Empresas que ainda não entenderam a força do feedback
corporativo
certamente perderão talentos e a oportunidade de oxigenar e motivar
seus recursos humanos. O feedback
tem
a capacidade de realizar este papel sem a necessidade de substituir
pessoas. Especialmente com a geração Y, que demanda novidades e
desafios a todo momento”, destaca Simoni Missel, que possui
experiência de 30 anos em gestão de pessoas, desenvolvimento
gerencial e mudanças de comportamento, Simoni Missel é coordenadora
dos cursos de Coaching da ESPM e professora do MBA e pós-graduação
da ESPM e Esade, e de cursos de extensão da Unisinos, Ufrgs e
UFCSPA.
De
acordo com a especialista, feedback
é
um termo anglo-saxônico, muito utilizado pelos engenheiros na área
de eletrônica e em viagens espaciais para anotar o mecanismo que
regula as naves no voo espacial e traduz-se por retroalimentação.
Trata-se de uma técnica que consiste em realizar retornos
sistemáticos por meio dos quais os gestores podem ajudar seus
funcionários a tornar-se conscientes de seu próprio desempenho,
sejam eles abaixo das expectativas, caso em que são orientados
encaminhados pelo gestor em direção ao padrão desejado, sejam
dentro das expectativas, quando receberem a informação de que
atingiram o padrão desejado e são incentivados a reafirmá-lo. É a
base de todas as relações interpessoais. O feedback
corporativo
é um dos grandes desafios em gestão de pessoas e traz benefícios
para a empresa e a equipe.
Fonte: Correio do Povo, página 12,
caderno Plano de Carreira, edição de 22 de setembro de 2015.
Federasul comemora 88 anos de
atividade
Na
próxima quarta-feira, a Federasul comemora 88 anos. A entidade, que
representa os interesses dos empresários gaúchos, nasceu em 1927,
em Bagé, com o o nome de Federação das Associações Comerciais e
de Serviços do Rio Grande do Sul – Federasul. Entre as suas
atividades de destaque está o Tá na Mesa, o prêmio Líderes e
Vencedores (que neste ano chega na 21ª edição) e o Vencedores do
Agronegócio, cuja premiação será realizada no dia do aniversário.
Criada sob as regras do associativismo, a Federasul representa hoje
Associações Comerciais de mais de 230 municípios, com 40 mil
sócios.
Fonte: Correio do Povo, página 6 de
24 de outubro de 2015.
Faroeste
à moda gaúcha, por Taline Oppitz
Coube
ao prefeito José Fortunati expressar o sentimento da população: “O
Rio Grande do Sul está se afogando”. A manifestação foi feita
por Fortunati ontem durante coletiva, ao anunciar que pedrá auxílio
ao governador José Ivo Sartori visando a um reforço da segurança
na Capital. A alternativa seria solicitar apoio da Força Nacional de
Segurança. A crise na segurança, que passou a ser tema prioritário
da opinião pública, à frente de áreas como Saúde e Educação,
não vem de hoje, mas nos últimos dias atingiu proporções inéditas
no Estado. O cenário foi agravado em função das paralisações de
servidores que até agora receberam apenas R$ 600,00 dos já
diminutos salários. A urgência em buscar uma saída não envolve
apenas garantir a dignidade dos trabalhadores do Estado. O reflexos
não estão restritos aos terrenos político e econômico e se
transformaram em um grave problema social. Diariamente crescem só
casos de roubos, furtos, assassinatos, assaltos a bancos, tiroteios
em vias públicas. Apenas no feriado da Independência foram
registrados 40 homicídios no Rio Grande do Sul. É incompreensível
que as cúpulas do governo e da Secretaria de Segurança Pública
tenham se limitado a uma consulta informal sobre o auxílio federal e
não reconheçam a necessidade d reação urgente, pois a situação
passou dos limites. Por trás dos números das estatísticas estão
pessoas e famílias como a do empresário Elvino Nunes Adamczuk, que
morreu ontem, vítima de uma bala perdida na noite de sexta-feira.
Assim como Elvino, há marias e josés entregues à própria sorte,
vivendo em meio ao medo, que cresce proporcionalmente à ousadia dos
bandidos.
É
suficiente?
Durante
a coletiva de Fortunati, acontecia reunião convocada pelo secretário
da Segurança, Wantuir Jacini, com chefes d instituições vinculadas
à pasta. Também participaram do encontro o presidente da EPTC,
Vanderlei Cappellari, e o chefe da equipe operacional da Guarda
Municipal Carlos Fogasso. Em pauta, a análise do cenário da
criminalidade no Estado e o reforço dos trabalhos conjuntos dos
órgãos estaduais e municipais em casos como o confronto da última
semana no Morro Santa Tereza.
Na
equipe
Em
tempo: Alexandre Aragon, ex-diretor da Força Nacional de Segurança,
reconhecido como um dos policiais militares mais experientes do país,
integra a equipe da Secretaria de Segurança do governo Sartori.
Aragon atuou na segurança da Copa do Mundo e nos episódios de
atentados em Santa Catarina. Ele foi ajudante de ordens na gestão de
Germano Rigotto no Piratini.
Sirvam
nossas façanhas
Foi
grande a repercussão ontem nas redes sociais da manifestação do
governador do Maranhão, Flávio Dino, feita no dia 5. Em seu perfil
no Twitter, o comunista escreveu: “sobre demandas de servidores
públicos, estamos fazendo o máximo. Mas devo zelar para que o
Maranhão não se transforme no Rio Grande do Sul”, ao comentar
ação rescisória de correção de 21,7% nos salários dos
servidores. Além de discussões políticas entre internautas, a
comparação gerou diversas reações indignadas de gaúchos.
Fina
ironia
No
material encaminhado por Diógenes Basegio à presidência da
Assembleia, que envolve denúncia de suposto caso de funcionário
fantasma no gabinete de Juliano Roso, o trabalhista, que enfrenta
processo de cassação, justificou sua postura. Segundo Basegio, o
relator da subcomissão que instituiu o processo contra ele, Enio
Bacci, em seu voto, foi taxativo ao sustentar que ter conhecimento e
não informar eventuais irregularidades significa quebra de decoro
parlamentar. Roso é o presidente da Comissão de Ética do
Legislativo.
Apartes
A
declaração de Elton Weber, relator do processo contra Basegio na
Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia, foi indicativa
de que seu parecer será pelo prosseguimento do caso. Ao repórter
Gabriel Jacobsen, da Rádio Guaíba, Weber afirmou: “Vou trabalhar
na mesma lógica da Comissão de Ética. Não posso desmerecê-la,
até porque ela trabalhou no assunto que teve a posição final
aprovada com unanimidade”.
Fonte: Correio do Povo, página 3 de 9
de setembro de 2015.