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quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Suspeitos souberam com antecedência da operação, indica PF

Policiais federais foram surpreendidos na madrugada por três advogados na sede da empreiteira OAS

Policiais federais foram surpreendidos na madrugada por três advogados na sede da empreiteira | Foto: Félix R. / Folhapress / CP

Policiais federais foram surpreendidos na madrugada por três advogados na sede da empreiteira | Foto: Félix R. / Folhapress / CP

Responsáveis pela Operação Lava Jato, que investigam um esquema de corrupção alimentado por algumas das maiores empreiteiras do País e por diretorias da Petrobras, reuniram indícios de que os investigados conseguiram saber com antecedência sobre a execução de buscas e apreensões em suas casas e empresas.
O delegado de Polícia Federal Márcio Adriano Anselmo, chefe da Lava Jato, anexou terça-feira ao processo decorrente da investigação um documento em que registra sua preocupação com vazamentos das informações que podem possibilitar a fuga dos investigados.
Na última sexta-feira, quando a PF cumpriu mandados de busca e de prisão da sétima etapa da Lava Jato, dois alvos não puderam ser encontrados: o lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, e Adarico Negromonte, irmão do ex-ministro das Cidades Mário Negromonte.
Anselmo relatou ao juiz federal Sérgio Moro, da 13ª Vara Criminal Federal de Curitiba, que os policiais federais foram surpreendidos ao serem recepcionados, na madrugada de sexta-feira, por três advogados na sede da empreiteira OAS. Ele também anexou ao documento o auto circunstanciado escrito à mão pelos policiais que estiveram na OAS.
"Ao chegar à recepção da portaria da entrada da empresa, a equipe policial já foi surpreendida pela presença de três advogados", informa o relato. Os policiais registraram que perguntaram ao trio o que faziam ali. "Afirmaram que é de costume chegar cedo", foi a resposta que os policiais dizem ter recebido.
A reportagem não conseguiu contato com os advogados citados: Donadeli Fortes de Albuquerque, Leandro Pachani e Luiz Gustavo de Oliveira Santos. Por meio do telefone associado ao seu registro na Ordem dos Advogados do Brasil, a reportagem deixou recado com o pai de Oliveira Santos, mas não obteve resposta.
A cópia do auto circunstanciado anexada ao processo permite saber ainda que o grupo policial se disse surpreendido também pela presença de um "repórter tirando fotos" que, ao final da busca, foi identificado por uma das testemunhas da cena como fotógrafo do jornal "Folha de São Paulo". "Indagado aos advogados se conheciam o mesmo, afirmaram que não", afirma o relato policial.
Outro indício de que houve vazamento do planejamento da sétima fase da Lava Jato, segundo o delegado Márcio Anselmo, é a viagem realizada pelo presidente da OAS, José Aldemário Pinheiro Filho, que reside em São Paulo, para a cidade de Salvador na noite de quinta-feira, véspera das buscas e apreensões. "Assim, os elementos indicam que teria ocorrido o vazamento das diligências a serem empreendidas nos locais de busca", afirma o delegado.

 

Estadão e Correio do Povo

 

Cícero deve ser titular do Fluminense contra Chapecoense

Meia ocupará vaga de Wágner e tem confiança do grupo

Cícero deve ser titular do Fluminense contra Chapecoense | Foto: Paulo Sergio / Photocamera / CP

Cícero deve ser titular do Fluminense contra Chapecoense | Foto: Paulo Sergio / Photocamera / CP

Uma nova chance. Cícero deve ser o escolhido de Cristovão Borges para assumir o lugar deixado por Wágner, que cumpre suspensão contra a Chapecoense nesta quinta-feira. A oportunidade é fundamental para que o camisa 5 volte a jogar bem e coloque uma dúvida na cabeça do comandante tricolor. No que depender da confiança de Rafael Sobis, Cícero cumprirá bem seu papel. "É um jogador muito inteligente. Joga em várias posições, tem uma boa leitura de jogo. Sofreu uma lesão que atrapalhou. Se jogar, que possa fazer os gols. Ele sabe fazê-los e, neste momento, são bem-vindos", afirmou o camisa 23.
Desde que chegou ao Fluminense, Cícero tem alternado boas e más atuações. Inicialmente, teve grandes momentos e chegou a receber elogios de Felipão, após o confronto com o Grêmio. Depois, caiu de rendimento. Apesar do mau rendimento, Cícero foi mantido entre os titulares e só perdeu a vaga quando sucumbiu às dores na coxa direita. Sua saída, porém, coincidiu com o melhor momento do time no segundo turno. Foram quatro jogos e quatro vitórias consecutivas.
O número de gols marcados ilustra bem as “duas temporadas” do camisa 5 pelo Fluminense. Se no primeiro turno balançou as redes por seis vezes (duas delas ainda defendendo o Santos), nesta segunda etapa do Brasileirão converteu apenas dois tentos (25% do total na competição). Coletivamente, um equilíbrio reflete esses dois momentos: em 19 jogos na competição nacional pelo Tricolor, foram seis vitórias, sete empates e seis derrotas.
O prestígio de Cícero junto à torcida, porém, segue grande. O atleta tem uma longa história no clube e já ultrapassou a marca das 100 partidas pelo time. No geral, bom desempenho: 108 jogos, divididos em 52 vitórias, 28 empates e 28 derrotas. Ele segue sendo esperança dos torcedores tricolores.

 

Lancepress e Correio do Povo

 

Suécia confirma presença de submarino estrangeiro nas suas águas

Publicado em 14/11/2014

A Suécia tem provas de que um pequeno submarino estrangeiro esteve a operar ilegalmente em águas territoriais suecas.
A confirmação foi dada pelo primeiro-ministro e pela principal autoridade militar do país.
"A operação dos serviços secretos no arquipélago de Estocolmo recorreu a todos os ativos que nós temos na Marinha. Foi um tipo de investigação diferente - à superfície e em terra. Temos a confirmação de que houve um pequeno submarino no arquipélago", referiu Sverker Göransson, Chefe do Es…
LEIA MAIS: http://pt.euronews.com/2014/11/14/sue...
euronews está disponível em 14 línguas: https://www.youtube.com/user/euronews...
Em português:
Site: http://pt.euronews.com
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Um bilhão de pessoas ainda vivem sem sanitários, aponta OMS

Dado representa um risco potencial para propagação de doenças

Cerca de um bilhão de pessoas ainda não têm acesso a sanitários, o que representa um risco potencial para a propagação de doenças, como demonstrou a disseminação da febre hemorrágica do vírus ebola, destacou um informe anual, publicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Na Nigéria tem havido apelos à população para que evite a prática de defecar ao ar livre pelo temor de que o vírus se propague pelos líquidos humanos, indicou nesta quarta-feira a OMS, em seu relatório anual dedicado ao acesso à água e aos sanitários.
Na Libéria, o país mais afetado pela epidemia, cerca da metade dos 4,2 milhões de habitantes não utilizam sanitários. Em Serra Leoa, outro país castigado pelo ebola, a proporção é estimada em 28% da população, acrescentou o informe. Embora tenha havido progressos no acesso à água potável e aos sanitários, o documento destacou que "a falta de financiamento continua a limitar estes avanços".
Na África subsaariana, onde 25% da população defeca ao ar livre, estimativas indicam que uma criança morre a cada dois minutos e meio, após ingerir água não potável ou como consequência da falta de sanitários e de higiene.
Deste bilhão de pessoas sem acesso a sanitários, 825 milhões se concentram em apenas dez países, cinco deles na Ásia, sendo que a Índia aparece na liderança, com 597 milhões de pessoas, seguida de Indonésia, Paquistão, Nepal e China (10 milhões). Na África, além da Nigéria (39 milhões), completam a lista Etiópia, Sudão, Níger e Moçambique (10 milhões).
"É tempo de agir. Nós não sabemos ainda qual será a agenda para o desenvolvimento sustentável após 2015, mas nós sabemos que a água e os sanitários devem ser prioridades claras, se quisermos criar um futuro que permitirá que todos se beneficiem de uma vida sadia, digna e próspera", destacou, durante a apresentação do informe, Michel Jarraud, encarregado de água na ONU e secretário-geral da Organização Meteorológica Mundial (OMM).

 

AFP e Correio do Povo

 

Justiça liberta 11 da Lava Jato sob condições

Suspeitos não estão autorizados a deixarem o país

Onze dos 24 presos na sétima fase da Operação Lava Jato ganharam a liberdade na noite desta terça-feira por decisão do juiz federal Sergio Moro. As pessoas beneficiadas devem seguir algumas restrições impostas pelo juiz. Elas estão proibidas de mudar de endereço sem prévia autorização judicial e de deixar o país. Também devem entregar passaportes brasileiros e estrangeiros à Justiça no prazo de cinco dias.
Os presos que foram libertados devem comparecer “a todos os atos processuais e ainda, perante a autoridade policial, ao Ministério Público Federal (MPF) e mesmo perante este Juízo mediante intimação por qualquer meio, inclusive telefone”, de acordo com trecho da decisão. O descumprimento das medidas previstas no documento de soltura poderá causar a renovação da prisão cautelar.
Os presos colocados em liberdade são: Valdir Carreiro (diretor-presidente da Iesa), Othon Zanoide (diretor da Queiroz Galvão), Jayme de Oliveira Filho (sem empresa específica, ligado ao doleiro Alberto Youssef), Alexandre Barbosa (OAS), Walmir Santana (UTC), Ildefonso Colares (ex-diretor-presidente da Queiroz Galvão), Carlos Alberto da Costa e Silva (UTC), Otto Sparenberg (diretor da Iesa), Newton Prado Junior (diretor da Engevix), Carlos Eduardo Strauch (diretor da Engevix) e Ednaldo Alves da Silva (UTC).

 

Correio do Povo