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terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Um ano após ataques terroristas, Paris homenageia vítimas do Charlie Hebdo

Da Agência Lusa
Esta semana, Paris vai ser palco de várias cerimônias de homenagem às vítimas dos atentados de 7 a 9 de janeiro do ano passado.
Hoje (5), vão ser inauguradas placas de homenagem na rua Nicolas-Appert, em frente à antiga sede do jornal satírico Charlie Hebdo, onde em 7 de janeiro foram assassinadas 12 pessoas; em Montrouge, onde em 8 de janeiro foi assassinada um policial municipal; e na Porte de Vincennes diante da mercearia judaica, onde quatro pessoas também morreram em 9 de janeiro.
Na quinta-feira (7), exatamente um ano após o ataque que dizimou a redação do Charlie Hebdo, o presidente francês, François Hollande, presta homenagem às forças policiais, na sede da polícia em Paris.
Para o sábado (9), a previsão é de que Hollande vá até a mercearia judaica Hyper Cacher, para uma cerimônia organizada pelo Conselho representativo das instituições judaicas na França.
Milhares de franceses se reúnem em repúdio a atentado e solidariedade às vítimas do ataque à sede do jornal satírico Charlie Hebdo (Agência Lusa/EPA/Ian Langsdon - Todos Direitos Reservados)
A Praça da República foi palco de uma marcha  que reuniu milhares de franceses, em repúdio ao atentado e solidariedade às vítimas do aoCharlie HebdoAgência Lusa/EPA/Ian Langsdon - Todos Direitos Reservados
No domingo (10), a estátua da Praça da República vai ficar iluminada com as cores da bandeira francesa no final do dia, depois de a praça voltar a ser palco de uma homenagem às vítimas dos atentados, um ano após amarcha republicana que começou neste local e que reuniu milhares de pessoas.
Por outro lado, para hoje é esperada uma corrida às bancas de jornal, para comprar aedição especial do Charlie Hebdo que assinala o primeiro aniversário do ataque jihadista e para a qual foram editados quase um milhão de exemplares, dezenas de milhares destinados ao exterior.
Um ano após o atentado que matou as principais figuras da caricatura francesa, o jornal escolheu para a capa um desenho do cartoonista Riss que apresenta um Deus assassino, com barba e armado com uma metralhadora AK-47, sob o título "Um ano depois, o assassino continua à solta".
A edição de 32 páginas – em vez das habituais 16 – conta com um caderno especial de desenhos dos cartoonistas assassinados há um ano Cabu, Wolinski, Charb, Tignous e Honoré, cartoons dos atuais colaboradores, assim como textos da ministra francesa da Cultura, Fleur Pellerin, das atrizes Isabelle Adjani, Charlotte Gainsbourg, Juliette Binoche, do músico Ibrahim Maalouf, entre outras personalidades.
No editorial, o diretor do jornal e cartoonista sobrevivente do atentado, denuncia "os fanáticos embrutecidos pelo Corão" e outros religiosos que tinham desejado a morte do jornal por "ousar rir da religião", garantindo que "as convições dos ateus e dos laicos fazem mover mais montanhas que a fé dos crentes".
Antes do ataque, o jornal enfrentava graves dificuldades financeiras e tinha uma tiragem semanal média de 30 mil exemplares. Atualmente, vende atualmente cerca de cem mil exemplares nas bancas – dez mil no exterior – e tendo 183 mil assinantes.
Em 2006, o jornal publicou caricaturas do profeta Maomé e alguns dos cartoonistas passaram a ter proteção policial desde então, o que não impediu que o semanário tivesse sido alvo de um primeiro ataque com coquetéis molotov, em 2011.
Dez meses após os atentados de janeiro de 2015, Paris voltou a ser alvo de novos ataques jiadistas, em 13 de novembro que fizeram 130 mortos, a maioria dos quais na sala de espetáculos Bataclan.



Uma frase que temos bem interiorizada, mas que em poucas ocasiões…
THESECRET.TV.BR|POR A MENTE É MARAVILHOSA


Governo quer mais impostos

Área econômica do governo avalia aumentar os tributos que não precisam passar pelo Congresso


Brasília – Há consenso no governo sobre a necessidade de elevação da carga tributária. A área econômica já admite a possibilidade de recorrer à elevação das alíquotas de tributos que não precisam de aprovação no Congresso, como Cide, IOF e IPI, diante da dificuldade de fechar as contas em 2016. Esses tributos dependem apenas da “caneta” da presidente Dilma Rousseff.
Uma fonte da equipe econômica reconheceu, porém, que nenhum deles tem capacidade sozinho de garantir uma arrecadação de R$ 64 bilhões, valor do rombo que o governo precisa cobrir no orçamento de 2016.
Dessa forma, o governo ainda dependerá do Congresso. Uma das propostas também em estudo é a criação de uma alíquota mais alta do Imposto de Renda. Hoje, a alíquota mais alta é de 27,5%. Também há medidas em estudo para a tributação de lucros e dividendos recebidos de empresas e o fim do benefício de Juros de Capital Próprio para grandes empresas.




Fonte: Correio do Povo, página 7 de 8 de setembro de 2015.


Governo quita salário de julho

O governador José Ivo Sartori anuncia para hoje o pagamento integral do salário do mês de julho para o funcionalismo. Previsto para ser liquidado até o dia 25, o pagamento antecipado foi decidido ontem.

Fonte: Correio do Povo, capa da edição de 11 de agosto de 2015.

Governo recua da ideia de recriar CPMF

Pressionada por políticos e empresários e com o governo dividido, a presidente Dilma Rousseff desistiu do plano de recriar a Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira (CPMF). O governo não incluirá o imposto na proposta orçamentária a ser enviada hoje ao Congresso e, se necessário, deixará explícito o déficit nas contas públicas. O recuo ocorreu porque a notícia da volta da CPMF “vazou” e a presidente não teve apoio para levar adiante o processo, em meio à crise política.
Sem a nova CPMF, a meta de superávit primário de 2016, de 0,7% do PIB, terá de ser reduzida novamente e pode haver corte de programas sociais. Para fechar o Orçamento do próximo ano, o governo tem de cobrir um rombo de cerca de R$ 80 bilhões. Pelos cálculos da equipe econômica, a cobrança do “imposto do cheque”, como ficou conhecida a CPMF, daria uma arrecadação líquida de R$ 68 bilhões para o governo, descontado o repasse a Estados e municípios. O ministro Joaquim Levy (Fazenda) vê com grande preocupação um novo déficit, por considerar que emite um sinal negativo ao mercado e pode levar o país a perder o grau de investimento, com consequências ainda mais severas para a economia.




Fonte: Correio do Povo, página 4 de 31 de agosto de 2015.