Francisco é um Papa decididamente político, um socialista convencido de que se a humanidade exibe resultados tão desastrosos é porque os seus dirigentes renunciaram ao seu papel executivo, que bem orientado daria lugar a um mundo melhor do que o governado pela força espontânea dos indivíduos atuando livremente no mercado.
Muitas das opiniões da sua última encíclica são inaceitáveis, inapropriadas ou infundadas.
Engana-se quando diz que a salvação dos bancos foi feita à custa da população, pois a falência foi evitada para garantir as poupanças dos mais necessitados.
A imaginária submissão da política aos poderes financeiros, às multinacionais ou à tecnocracia destila um aroma a um esquerdismo antiquado que não resiste a um único assalto: mesmo nos países mais livres e democráticos, o peso do Estado e a intervenção dos políticos na vida econômica são tão perniciosos como dispensáveis.
Francisco chega a ser ofensivo ao assegurar que a propriedade privada não pode estar acima do bem comum, quando é precisamente ela que o origina.
Só o que se considera próprio estimula o cuidado e a atenção das pessoas para o preservar e enriquecer, quer seja uma quinta ou uma reserva de elefantes, enquanto o público, como mostra a experiência, é habitualmente pasto da negligência e do saque dos que, não se sentindo envolvidos, o maltratam e exploram por o considerarem alheio.
Nesta desastrosa encíclica, Francisco segue a narrativa segundo a qual o chamado neoliberalismo despojou o mundo das suas naturais abundância e bondade.
A partir desta concepção nostálgica e pessimista incita os governos à ação para reverter as perdas materiais das últimas décadas.
Mas nem estas foram tão grandes nem a ação do governo é o meio mais conveniente para procurar o bem comum.
Os católicos tiveram muito azar com este Papa.
Converteu-se num poderoso aliado das teses errôneas da esquerdaque nunca proporcionaram o bem-estar geral e sustenta umas posições infelizes que casam muito mal com o seu papel de líder religioso mundial.
Muitas das opiniões da sua última encíclica são inaceitáveis, inapropriadas ou infundadas.
Engana-se quando diz que a salvação dos bancos foi feita à custa da população, pois a falência foi evitada para garantir as poupanças dos mais necessitados.
A imaginária submissão da política aos poderes financeiros, às multinacionais ou à tecnocracia destila um aroma a um esquerdismo antiquado que não resiste a um único assalto: mesmo nos países mais livres e democráticos, o peso do Estado e a intervenção dos políticos na vida econômica são tão perniciosos como dispensáveis.
Francisco chega a ser ofensivo ao assegurar que a propriedade privada não pode estar acima do bem comum, quando é precisamente ela que o origina.
Só o que se considera próprio estimula o cuidado e a atenção das pessoas para o preservar e enriquecer, quer seja uma quinta ou uma reserva de elefantes, enquanto o público, como mostra a experiência, é habitualmente pasto da negligência e do saque dos que, não se sentindo envolvidos, o maltratam e exploram por o considerarem alheio.
Nesta desastrosa encíclica, Francisco segue a narrativa segundo a qual o chamado neoliberalismo despojou o mundo das suas naturais abundância e bondade.
A partir desta concepção nostálgica e pessimista incita os governos à ação para reverter as perdas materiais das últimas décadas.
Mas nem estas foram tão grandes nem a ação do governo é o meio mais conveniente para procurar o bem comum.
Os católicos tiveram muito azar com este Papa.
Converteu-se num poderoso aliado das teses errôneas da esquerdaque nunca proporcionaram o bem-estar geral e sustenta umas posições infelizes que casam muito mal com o seu papel de líder religioso mundial.
(Fonte: Diario de Notícias, Lisboa, 26 junho 2015).
P.S.: no dia 8 de julho (2015) o presidente da Bolívia Evo Morales presenteou o Papa Francisco com um crucifixo entalhado sobre o símbolo anticristão da foice e o martelo, informou a imprensa internacional.
O símbolo comunista presidiu perseguições que fizeram centenas de milhares de mártires no mundo, e mais de cem milhões de assassinatos no século XX, conforme dados do Livro Negro do Comunismo. Ver também: O maior crime da História
Segundo Morales, conhecido por seu posicionamento anticapitalista, o Pe. Luis Espinal S.J., pregador da Teologia da Libertação engajado nas lutas subversivas dos anos 70 e 80 levava um crucifixo semelhante quando foi morto num escuro episódio.
O gesto inicial do Pontífice foi substituído por sorrisos, e Francisco levou consigo o presente.