A pedido do governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, o governo federal decidiu prorrogar por mais seis meses a permanência de tropas do Exército no Complexo da Maré, na zona norte da capital fluminense. De acordo com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, será a última prorrogação do prazo, antes que o governo estadual assuma integralmente a responsabilidade por garantir a lei e a ordem no complexo.
“Chegamos a um entendimento, e decidimos prorrogar a permanência das Forças Armadas na Maré”, disse Cardozo, lembrando que, de acordo com o pedido inicial do governo do Rio de Janeiro, a “ocupação militar preliminar da área” serviria para antecipar e preparar a comunidade para a futura instalação de uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP).
Quando a permanência militar foi prorrogada pela segunda vez, em outubro, ficou acordado que os cerca de 2,5 mil militares que desde abril reforçam a segurança na Maré começariam a deixar o local nesta quarta-feira (31), quando as forças estaduais de segurança assumiriam o controle.
Segundo o governador fluminense, problemas na contratação de novos policiais atrasaram o cronograma, exigindo que os militares permaneçam por mais tempo no local. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, as primeiras UPPs começarão a ser instaladas no dia 2 de abril de 2015.
Pelo novo acordo, todo o efetivo militar deverá permanecer no complexo até o fim de março. A partir do começo de abril e até o final de junho, os militares serão gradualmente substituídos por policiais fluminenses. De acordo com Pezão, 1,5 mil policiais se encarregarão da segurança do complexo após o fim do período de transição, em julho. Os primeiros 100 policiais militares se apresentarão ao comando responsável pela operação militar já nos próximos dias.
“A gente só consegue avançar no combate à criminalidade, no Rio de Janeiro, com esta cooperação”, declarou Pezão, agradecendo a prorrogação da permanência militar e garantindo mudanças na segurança pública a partir do primeiro dia de 2015. “Temos diversas mudanças para anunciar. Estamos entrando com uma nova visão, reavaliando as UPPs, mudando o comando da Polícia Militar e de toda a área de segurança da PM. Tomaremos uma série de medidas para reforçar o policiamento nos locais onde ainda sabemos que há problemas”, ressaltou.
Embora tenha sido anunciado hoje, em Brasília, o acordo só será oficializado no dia 7 de janeiro, depois que o atual governador da Bahia, Jaques Wagner, assumir o Ministério da Defesa. Presente ao anúncio, o general do Exército José Carlos De Nardi destacou a necessidade de as tropas locais de segurança assumirem a vigilância, já que segurança pública não é a prioridade das Forças Armadas.
“É importante que a Polícia Militar e a segurança do estado assumam sua responsabilidade. Por isso, estamos ficando até junho, para que haja esse período, no qual, pouco a pouco, passaremos a responsabilidade ao estado, que tem a responsabilidade de cumprir sua missão", disse o general, revelando que o novo acordo estabelece que junho será o prazo final, definitivo, para a presença das tropas do Exército na Maré.
Agência Brasil
“Chegamos a um entendimento, e decidimos prorrogar a permanência das Forças Armadas na Maré”, disse Cardozo, lembrando que, de acordo com o pedido inicial do governo do Rio de Janeiro, a “ocupação militar preliminar da área” serviria para antecipar e preparar a comunidade para a futura instalação de uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP).
Quando a permanência militar foi prorrogada pela segunda vez, em outubro, ficou acordado que os cerca de 2,5 mil militares que desde abril reforçam a segurança na Maré começariam a deixar o local nesta quarta-feira (31), quando as forças estaduais de segurança assumiriam o controle.
Segundo o governador fluminense, problemas na contratação de novos policiais atrasaram o cronograma, exigindo que os militares permaneçam por mais tempo no local. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, as primeiras UPPs começarão a ser instaladas no dia 2 de abril de 2015.
Pelo novo acordo, todo o efetivo militar deverá permanecer no complexo até o fim de março. A partir do começo de abril e até o final de junho, os militares serão gradualmente substituídos por policiais fluminenses. De acordo com Pezão, 1,5 mil policiais se encarregarão da segurança do complexo após o fim do período de transição, em julho. Os primeiros 100 policiais militares se apresentarão ao comando responsável pela operação militar já nos próximos dias.
“A gente só consegue avançar no combate à criminalidade, no Rio de Janeiro, com esta cooperação”, declarou Pezão, agradecendo a prorrogação da permanência militar e garantindo mudanças na segurança pública a partir do primeiro dia de 2015. “Temos diversas mudanças para anunciar. Estamos entrando com uma nova visão, reavaliando as UPPs, mudando o comando da Polícia Militar e de toda a área de segurança da PM. Tomaremos uma série de medidas para reforçar o policiamento nos locais onde ainda sabemos que há problemas”, ressaltou.
Embora tenha sido anunciado hoje, em Brasília, o acordo só será oficializado no dia 7 de janeiro, depois que o atual governador da Bahia, Jaques Wagner, assumir o Ministério da Defesa. Presente ao anúncio, o general do Exército José Carlos De Nardi destacou a necessidade de as tropas locais de segurança assumirem a vigilância, já que segurança pública não é a prioridade das Forças Armadas.
“É importante que a Polícia Militar e a segurança do estado assumam sua responsabilidade. Por isso, estamos ficando até junho, para que haja esse período, no qual, pouco a pouco, passaremos a responsabilidade ao estado, que tem a responsabilidade de cumprir sua missão", disse o general, revelando que o novo acordo estabelece que junho será o prazo final, definitivo, para a presença das tropas do Exército na Maré.
Agência Brasil