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terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Tio e sobrinho faturam R$ 60 milhões vendendo móveis na Internet



Nelson Fiorin e Thiago Fiorin Gomes criaram as LojasKD

São Paulo - A vontade de levar a experiência de decorar para o consumidor, além da simples venda de produtos, foi a motivação para Nelson Fiorin e seu sobrinho, Thiago Fiorin Gomes, criarem as LojasKD, hoje um dos maiores e-commerces de móveis e decoração do Brasil, com faturamento anual de R$ 60 milhões.

A história de Nelson com móveis é antiga. Formado em um curso técnico de contabilidade, o paranaense de 61 anos começou a trabalhar cedo, já aos 15 anos. Aos 24 arranjou emprego como contador em uma indústria de móveis, onde adquiriu experiência no setor.

As primeiras LojasKD foram criadas em 1997, em Curitiba. “Montei três lojas no mesmo dia. As levei por algum tempo, mas tínhamos uma expectativa de crescimento que não se realizou”, conta o empresário, relembrando a frustração.

A ideia para a loja virtual veio em 2003, por meio do sobrinho. Formado em design, Thiago, hoje com 35 anos, tinha uma empresa de gestão de e-commerces, administrando sites de diversos segmentos. A experiência com internet ajudou a tirar a ideia do papel, mas o modelo de negócio enfrentou resistência dos fornecedores do setor.

“Quando começamos, existia uma interrogação: como vender móveis virtualmente? Muitos fornecedores foram se dar conta de que poderia funcionar quando viram nosso modelo. Antes, não acreditavam. Era uma dificuldade enorme para conseguir imagens de produtos. Os responsáveis pela produção queriam fazer fotos apenas para lojas físicas, em forma de catálogos e panfletos”, recorda João.

Para Thiago, o segredo foi tirar o medo das pessoas de comprar pela internet. “O grande motivador de compra é conseguir passar tranquilidade para o cliente. Ninguém compra em uma loja em que não confia.”

A confiança foi aumentando à medida que o e-commerce tornou-se mais popular no Brasil. “As pessoas foram conversando com seus amigos, com seus vizinhos, e vendo que todo mundo passou a comprar virtualmente”, lembra o empresário.

Ensinando a decorar 

Apesar do receio inicial, o negócio virtual deu tão certo que, em 2012, Nelson fechou as lojas físicas para focar somente no online. Hoje, a loja trabalha sem estoque, oferecendo mais de 20 mil itens produzidos por fornecedores parceiros. De acordo com os empresários, o diferencial das LojasKD é oferecer uma experiência completa para o cliente.

“Nós resolvemos fazer com o móvel o que o mercado de moda fez com a roupa”, compara Thiago. “Ter uma camisa, uma calça, não quer dizer que você vai se vestir bem. O mesmo acontece com o móvel. Comprar um rack ou um sofá legal não basta, se você não souber como decorar. Se você não é profissional, fica mais difícil criar um ambiente bacana”, afirma.

Em 2014, os empresários lançaram a Studio LKD, ferramenta de projetos customizados com mais de três mil decoradores e arquitetos cadastrados que ajudam os usuários. As consultorias são gratuitas, e o cliente paga ao escolher uma das opções de projeto, com preços à partir de R$ 200.

“Se você vai ter um filho e quer decorar um quartinho para bebê, é só entrar na área de quartos para bebês e vai encontrar centenas de opções prontas. Temos 350 ambientes decorados. Com um clique, pode-se comprar um quarto inteiro ou apenas as peças que desejar”, afirma Nelson.  

Tem que gostar de números 

Além das opções variadas e das dicas de profissionais, a loja procura oferecer atendimento de qualidade. De acordo com Thiago, prestar auxílio realmente eficiente aos consumidores é essencial para quem deseja prosperar vendendo pela internet.

“Apesar de ser importante ter fotos boas e informações claras, nem tudo pode ser passado na descrição do produto. Às vezes, restam dúvidas, e você precisa estar preparado para solucioná-las. Com móveis então, é ainda mais importante. Não é uma compra para se arrepender, porque influencia muito no orçamento familiar. E, muitas vezes, é uma decisão familiar, não individual. É quase como comprar um carro ou um imóvel. É diferente de comprar um livro ou um DVD.”

O empresário destaca ainda outra característica que, segundo ele, é fundamental para obter sucesso no e-commerce. “Por ser varejo, você precisa gostar do cliente. Por ser internet, precisa gostar de números. No mundo virtual, tudo é número, tudo é medido ou metrificado. É essencial que você consiga traduzir esses números em ações.”
Fonte: IG Notícias - 14/12/2015 e Endividado

Tim é condenada em R$ 100 milhões por prática de "derrubar" chamadas



Devido à prática de “derrubar” chamadas — sistema de interrupção automática, com objetivo de cobrar tarifa por nova ligação —, a operadora Tim foi condenada pela 18ª Vara Cível de Brasília a pagar R$ 100 milhões ao Fundo Distrital da Lei de Ação Civil Pública por dano moral coletivo. A ação foi proposta pelo Ministério Público do Distrito Federal.

Segundo o promotor de Justiça Roberto Binicheski, a operadora não prestou seus serviços com a devida boa-fé. "Essa foi uma das maiores condenações da história por dano moral coletivo e poderia ter sido maior, pois o pedido do Ministério Público era de R$ 140 milhões."

Diversas reclamações de consumidores chegaram ao conhecimento da Promotoria de Defesa do Consumidor (Prodecon) quanto à inconsistência do sinal da operadora: somente no DF, no dia 8 de março de 2012, quase 170 mil consumidores foram atingidos pelo comportamento ilícito da ré.

A empresa argumentou não ser possível a verificação do cálculo dos danos materiais alegados pelo MP-DF sem saber o número total de usuários atingidos. Alegou que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) já teria demonstrado que a requerida não trata de forma desigual os usuários do plano Infinity, segue as normas e regulamentos referentes à qualidade do serviço de telefonia e que não teria sido demonstrado qual norma foi desrespeitada. Por fim, defendeu a inexistência da ocorrência de dano moral coletivo.

O magistrado entendeu que ficou comprovado no processo a atitude da empresa em interromper propositalmente as chamadas: "A falha na prestação do serviço, consistente na ′derrubada de chamadas′, impondo custo adicional aos consumidores, está provada nos autos. Tais fatos estão demonstrados pelos relatórios de fiscalização da Anatel acostados aos autos". Com informações da Assessoria de Imprensa do MP-DF.
Fonte: Conjur - Consultor Jurídico - 14/12/2015 e Endividado