Protestos
O Ministério da Justiça buscará, por meio de cooperação
internacional com a Suíça, ter acesso aos documentos e dados do caso
conhecido como SwissLeaks. De acordo com o ministro da Justiça, José
Eduardo Cardozo, na investigação, também serão utilizados dados já em
posse da Receita Federal, assim como informações divulgadas pela
imprensa.
Nesta sexta-feira (27), o ministro determinou que a Polícia Federal apure o caso. “O ponto de partida das investigações será, obviamente, aquilo que foi noticiado pela imprensa, e o material que hoje a Receita Federal já possui. É claro que nós buscaremos, através dos órgãos do Ministério da Justiça, uma colaboração internacional com o governo suíço, dentro daquilo que nós já temos de tratados estabelecidos, para que possamos, trazendo os documentos do estrangeiro, instrumentalizar os inquéritos que serão colocados em apuração”, disse em entrevista hoje (28).
De acordo com Cardozo, a decisão de investigar o caso ocorreu após reunião de representantes do Ministério da Justiça com a Receita Federal. “Exatamente por força de tudo aquilo que vem sendo noticiado pela imprensa, relativamente às contas de pessoas brasileiras em um banco suíço, que qualificariam a possibilidade de ilícitos, decidimos determinar à Polícia Federal que abra inquérito para apurar a eventual ocorrência de crimes nesses casos”, disse.
No dia 9 deste mês, o Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação divulgou documentos confidenciais sobre o ramo suíço do banco britânico HSBC, que revelam supostos esquemas de evasão fiscal. Na Receita Federal está em andamento uma investigação de brasileiros com indícios de movimentação financeira no Banco HSBC na Suíça, com base em lista divulgada pelo consórcio. Entre os correntistas envolvidos estão 8,7 mil brasileiros – o que não quer dizer que todos tenham praticado irregularidades.
A íntegra da lista com os nomes ainda não é conhecida. “Há indícios de irregularidades de pessoas que teriam contas no exterior e que obviamente não estariam devidamente adequadas aquilo que a legislação brasileira oferece. São indícios, não podemos ter juízo de culpabilidade e nem prejulgar”, destacou. No entanto, Cardozo, ressaltou que podem ter sido cometidos crimes contra a ordem tributária e lavagem de dinheiro.
Agência Brasil
O caminhoneiro Cléber Adriano Machado Ouriques, de 38 anos,
morreu na manhã de hoje (28) depois de ser atropelado durante protesto
na BR-392, em São Sepé, município da região central do Rio Grande do
Sul. Ele participava de uma manifestação contra o aumento do óleo diesel
e falta de valor mínimo de frete que fechava a rodovia. Ouriques foi
atingido por um caminhão que furou o bloqueio. Segundo a Polícia
Rodoviária Federal (PRF), o motorista não parou e fugiu sem prestar
socorro à vítima.
A Secretaria-Geral da Presidência da República divulgou nota em que lamentou o ocorrido. “Ao mesmo tempo em que se solidariza com familiares e amigos, o governo federal reforça o compromisso e a disposição para que a normalidade volte às rodovias brasileiras”, diz a nota.
A secretaria também ressalta que as propostas anunciadas esta semana após a reunião, em Brasília, entre representantes dos caminhoneiros, empresários e governo em Brasília são o caminho para a normalização das rodovias. No encontro, o governo prometeu sancionar a Lei dos Caminhoneiros sem vetos, prorrogar por 12 meses o pagamento de caminhões por meio do Programa Procaminhoneiro e criar, por meio de negociação entre caminhoneiros e empresários, uma tabela referencial de frete. Nesse item, os representantes dos caminhoneiros pediram que o governo atue na mediação com os empresários.
A Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) também se manifestou sobre a morte. Em nota, a entidade se solidarizou com o sofrimento da família do caminhoneiro e ressaltou que “compartilha o sentimento de comoção que toma conta dos brasileiros neste momento crítico”.
Segundo levantamento da PRF, até as 7h deste sábado (28), havia 30 pontos de bloqueio, em 17 estradas federais.
Agência Brasil
As chuvas que atingiram o estado de São Paulo nos últimos dias
voltaram a fazer com que o reservatório do Sistema Cantareira
aumentasse. Hoje (28) o sistema está com 11,4% de sua capacidade, 0,3
ponto percentual acima do nível de ontem (27). Nessa sexta-feira, depois
de permanecer 21 dias consecutivos em alta, o nível do sistema ficou
estável em 11,1%.
A pluviometria – quantidade de chuva captada – no mês de fevereiro, na região do Cantareira, o maior fornecedor de água para o abastecimento na região metropolitana de São Paulo, soma 322,4 milímetros, 61,9% superior a média histórica para o mês.
O nível do Sistema Alto Tietê, que também passa por uma situação crítica, permaneceu em 18,3%.
Embora as precipitações de fevereiro tenham atenuado a crise hídrica, o diretor metropolitano da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), Paulo Massato, avaliou que ainda é cedo para definir a adoção de um racionamento rígido.
Durante sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Municipal de São Paulo, na última quarta-feira (25), ele informou que é preciso esperar o término do período de chuvas, que, normalmente, se estende até o final de março.
Agência Brasil
Planalto lamenta morte de caminhoneiro em São Sepé
Ministério da Justiça usará tratados com a Suíça para obter dados do SwissLeaks
Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil
Edição: Stênio Ribeiro
Nesta sexta-feira (27), o ministro determinou que a Polícia Federal apure o caso. “O ponto de partida das investigações será, obviamente, aquilo que foi noticiado pela imprensa, e o material que hoje a Receita Federal já possui. É claro que nós buscaremos, através dos órgãos do Ministério da Justiça, uma colaboração internacional com o governo suíço, dentro daquilo que nós já temos de tratados estabelecidos, para que possamos, trazendo os documentos do estrangeiro, instrumentalizar os inquéritos que serão colocados em apuração”, disse em entrevista hoje (28).
De acordo com Cardozo, a decisão de investigar o caso ocorreu após reunião de representantes do Ministério da Justiça com a Receita Federal. “Exatamente por força de tudo aquilo que vem sendo noticiado pela imprensa, relativamente às contas de pessoas brasileiras em um banco suíço, que qualificariam a possibilidade de ilícitos, decidimos determinar à Polícia Federal que abra inquérito para apurar a eventual ocorrência de crimes nesses casos”, disse.
No dia 9 deste mês, o Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação divulgou documentos confidenciais sobre o ramo suíço do banco britânico HSBC, que revelam supostos esquemas de evasão fiscal. Na Receita Federal está em andamento uma investigação de brasileiros com indícios de movimentação financeira no Banco HSBC na Suíça, com base em lista divulgada pelo consórcio. Entre os correntistas envolvidos estão 8,7 mil brasileiros – o que não quer dizer que todos tenham praticado irregularidades.
A íntegra da lista com os nomes ainda não é conhecida. “Há indícios de irregularidades de pessoas que teriam contas no exterior e que obviamente não estariam devidamente adequadas aquilo que a legislação brasileira oferece. São indícios, não podemos ter juízo de culpabilidade e nem prejulgar”, destacou. No entanto, Cardozo, ressaltou que podem ter sido cometidos crimes contra a ordem tributária e lavagem de dinheiro.
Agência Brasil
Caminhoneiro morre atropelado durante manifestação no Rio Grande do Sul
Karine Melo - Repórter da Agência Brasil
Edição: Juliana Andrade
A Secretaria-Geral da Presidência da República divulgou nota em que lamentou o ocorrido. “Ao mesmo tempo em que se solidariza com familiares e amigos, o governo federal reforça o compromisso e a disposição para que a normalidade volte às rodovias brasileiras”, diz a nota.
A secretaria também ressalta que as propostas anunciadas esta semana após a reunião, em Brasília, entre representantes dos caminhoneiros, empresários e governo em Brasília são o caminho para a normalização das rodovias. No encontro, o governo prometeu sancionar a Lei dos Caminhoneiros sem vetos, prorrogar por 12 meses o pagamento de caminhões por meio do Programa Procaminhoneiro e criar, por meio de negociação entre caminhoneiros e empresários, uma tabela referencial de frete. Nesse item, os representantes dos caminhoneiros pediram que o governo atue na mediação com os empresários.
A Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) também se manifestou sobre a morte. Em nota, a entidade se solidarizou com o sofrimento da família do caminhoneiro e ressaltou que “compartilha o sentimento de comoção que toma conta dos brasileiros neste momento crítico”.
Segundo levantamento da PRF, até as 7h deste sábado (28), havia 30 pontos de bloqueio, em 17 estradas federais.
Agência Brasil
Nível do Cantareira volta a subir e chega a 11,4% da capacidade
Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil
Edição: Juliana Andrade
A pluviometria – quantidade de chuva captada – no mês de fevereiro, na região do Cantareira, o maior fornecedor de água para o abastecimento na região metropolitana de São Paulo, soma 322,4 milímetros, 61,9% superior a média histórica para o mês.
O nível do Sistema Alto Tietê, que também passa por uma situação crítica, permaneceu em 18,3%.
Embora as precipitações de fevereiro tenham atenuado a crise hídrica, o diretor metropolitano da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), Paulo Massato, avaliou que ainda é cedo para definir a adoção de um racionamento rígido.
Durante sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Municipal de São Paulo, na última quarta-feira (25), ele informou que é preciso esperar o término do período de chuvas, que, normalmente, se estende até o final de março.
Agência Brasil