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quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Sul lidera ranking de diagnósticos de depressão no Brasil

IBGE ressalta, no entanto, que dados não indicam maior números de casos

Foram diagnosticados com depressão 12,6% da população do Sul no Brasil, segundo dados divulgados nesta quarta-feira pela Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A região lidera o ranking nacional de diagnóstico da doença, assim como os casos de câncer em pessoas com mais de 18 anos. A pesquisa aponta que 3,2% da população do Sul do País apresentou a doença em 2013.
De acordo com o IBGE, os números são expressivos comparados a outras regiões, mas não indicam que o Sul tem mais casos. Isso porque nem toda a população das diversas regiões tem acesso a profissionais da saúde de maneira igual, segundo o instituto.
A região Sudeste teve 8,2% dos diagnósticos de depressão em pessoas com mais de 18 anos; seguida pela região Centro-Oeste, com 7,2%; Nordeste, com 5%, e Norte, com 3,1%. Em segundo lugar nos diagnósticos de câncer ficou a região Sudeste, com 2,1%; seguida pela região Centro-Oeste, com 1,6% e Norte e Nordeste, empatadas com 0,9%.
O Sul lidera o ranking de doenças crônicas em oito dos 12 itens pesquisados pelo IBGE em 2013. A pesquisa divulgada nesta quarta-feira aponta que a região tem mais casos de problemas crônicos na coluna, além da depressão, da artrite ou reumatismo, da asma, de doença do coração, Distúrbio Osteomolecular Relacionado ao Trabalho (DORT), câncer e insuficiência renal.
Dados Nacionais
No Brasil, a depressão é a quarta doença crônica que é mais diagnosticada, com 7,6%. A hipertensão é a que mais apresenta casos, com 21,4%; seguida por problema crônico de coluna e colesterol, com 18,5% e 12,5%, respectivamente.
Cerca de 42% dos pacientes com depressão são atendidos em consultórios particulares ou clínicas, e 33,2% recorrem a unidade básica de saúde. Segundo a PNS, pessoas entre 60 e 64 anos têm mais chances de apresentar os sintomas, 11,1% dos depressivos estão nesta faixa etária.

 

 

Correio do Povo