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quinta-feira, 26 de março de 2015

Senado aprova urgência para indexador da dívida dos Estados


Copiloto de avião da Germanwings tinha 630 horas de voo, diz Lufthansa - Crédito: Patrik Stollarz / AFP / CP
Acidente Aéreo

Copiloto tinha 630 horas de voo

Dólar sobe mais de 2% depois de anúncio de fim de intervenções cambiais


Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil* Edição: Aécio Amado
No dia seguinte ao anúncio do Banco Central (BC) de que o programa de intervenções diárias no câmbio acabará no fim de março, a moeda norte-americana subiu fortemente nesta quarta-feira (25). O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 3,203, com alta de R$ 0,076 (2,43%).
A alta de hoje compensou parcialmente a redução registrada nos últimos dias. Mesmo assim, o dólar acumula baixa de 0,83% na semana. A moeda norte-americana, no entanto, subiu 12,2% em março e 20,5% em 2015.
A cotação começou o dia em queda. Por volta das 10h, o dólar comercial chegou a ser vendido a R$ 3,122. Nas horas seguintes, porém, iniciou uma escalada até encerrar a sessão na máxima do dia.
Ontem (24) à noite, o BC anunciou que encerrará as vendas diárias de dólares no mercado futuro, em vigor desde 22 de agosto de 2013. Apesar de acabar com a venda de novos contratos, a autoridade monetária esclareceu que pretende renovar integralmente os contratos em vigor que vencem a partir de 1º de maio.
No mercado externo, a moeda norte-americana seguiu o comportamento inverso e caiu em relação às principais moedas internacionais. O dólar caiu após a divulgação de que as encomendas de bens duráveis nos Estados Unidos recuaram em fevereiro, em um movimento não previsto pelos analistas. A queda indica que a recuperação da maior economia do planeta pode atrasar, o que adiaria o reajuste dos juros básicos pelo Federal Reserve, o Banco Central do país.

Agência Lusa e Agência Brasil



Endividamento das famílias sobe levemente em janeiro, revela Banco Central


Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil Edição: Armando Cardoso
Depois de três meses seguidos em queda, o endividamento das famílias subiu em janeiro, revelou hoje (25) o Banco Central (BC). Em janeiro, as famílias comprometeram 46,35% da renda acumulada em 12 meses com dívidas, contra 46,21% registrados em dezembro.
O serviço da dívida, a parcela do salário que as famílias destinam ao pagamento de juros e de amortizações, também subiu. O indicador passou de 21,97% em dezembro para 22,09% em janeiro.
Tradicionalmente, o endividamento e o serviço da dívida sobem em janeiro por causa do aumento dos compromissos financeiros no primeiro mês do ano, marcado por despesas com tributos, material escolar e gastos de Natal.
Os dois componentes do serviço da dívida subiram em janeiro. O pagamento de juros passou de 9,3% para 9,4% do salário, refletindo a alta das taxas das linhas de crédito. A despesa com amortizações ficou praticamente estável, mas também aumentou, de 12,67% para 12,69%.

Agência Brasil



Investigadores recuperam gravação da caixa-preta do avião da Germanwing


Giselle Garcia – Correspondente da Agência Brasil/EBC Edição: Beto Coura

Remi Jouty, diretor do agência investigativa de aviação da França (Bureau d'Enquetes et d'Analyses BEA)
Remi Jouty, diretor do agência que investiga a queda do avião, disse que é cedo para chegar a conclusões sobre o que aconteceu Ian Langsdon/Agência Lusa 
Especialistas do Escritório de Investigações e Análises (BEA) da França, que analisam a caixa-preta do avião da companhia alemã Germanwings, anunciaram que, apesar dos danos no gravador de voz do cockpit, foi possível recuperar um arquivo de áudio. “Vamos trabalhar agora para tentar interpretar e entender os sons e vozes”, disse o diretor do BEA, Remy Jouty.
Ele não quis adiantar o conteúdo do arquivo. “Temos alguns minutos de gravação. Não podemos dizer quem está falando. Leva tempo para entender essas coisas. Ainda é cedo para tirar conclusões sobre o que aconteceu”. Não há previsão para que o resultado da análise seja divulgado.
A expectativa é que, a partir dos sons na cabine e das conversas entre os pilotos e o restante da tripulação, seja possível entender as causas do acidente aéreo, que, até agora, permanecem indeterminadas.
A aeronave, que decolou de Barcelona por volta das 10h (6h no Brasil) de ontem (24), em direção a Düsseldorf, na Alemanha, perdeu estabilidade quando voava a 11 mil metros de atitude sobre uma área remota dos Alpes franceses. A queda durou cerca de 10 minutos, considerada rápida por especialistas, mas não ocorreu uma queda livre.
De acordo com o diretor do BEA, as informações levantadas até agora são suficientes para sugerir que o avião não explodiu em pleno voo e não sofreu despressurização. “O avião colidiu com um lado da montanha em alta velocidade (700 quilômetros por hora) e com grande energia. Só então ele se desintegrou e se dispersou em pequenos pedaços”, informou Jouty.
Entre as hipóteses mais prováveis para explicar a catástrofe estão problemas técnicos, explosão do motor ou erro humano diante de uma situação de emergência. Possibilidades menos prováveis, como um ataque terrorista ou colisão com algum objeto ou animal, também são consideradas pelos investigadores.
A última comunicação do avião com o controle de tráfego aéreo ocorreu por volta das 10h30 (hora local), com um pedido de permissão para continuar a rota. Um minuto depois, o Airbus A320 começou a cair e não houve mais resposta dos pilotos às chamadas do centro de controle, que acompanhou a trajetória pelo radar até momentos antes da colisão.
Questionado sobre a descida “aparentemente controlada” da aeronave, Jouty reconheceu que o avião parecia ser controlado por pilotos ou pelo piloto automático. “Apesar de que é difícil imaginar que um piloto enviaria um avião para uma montanha”, observou.
As buscas continuam no local do acidente para tentar recuperar e identificar os corpos das 150 vítimas do desastre aéreo. De acordo com informações divulgadas nesta manhã por autoridades francesas, passageiros de 15 nacionalidades embarcaram no voo, a maioria espanhóis e alemães.
 
Agência Brasil