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sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Não houve crise para os pobres, diz Mantega

por LAÍS ALEGRETTI, VICTOR MARTINS

Ministro faz balanço de sua gestão e diz que a crise mundial está chegando ao fim
BRASÍLIA - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, avaliou nesta quinta-feira, 4, que a crise financeira mundial está chegando ao fim e ressaltou que praticamente não houve impactos negativos para a população de média e baixa renda no País.
“Creio que estamos chegando perto do fim dessa crise mundial”, disse o ministro, acrescentando que o processo será mais rápido quando países europeus “deixarem o imobilismo” e tomarem medidas eficazes para gerar empregos necessários. “Com o mundo melhorando nos próximos anos, o Brasil tem plena condição de engatar novo ciclo de crescimento”, afirmou.
Defesa. O ministro também defendeu mais uma vez a política econômica dos últimos anos, enquanto esteve à frente da pasta. “Meu grande orgulho é ter liderado a economia brasileira na mais grave crise em 80 anos”, afirmou, acrescentando que entregará a economia mais sólida do que recebeu.
“É um grande orgulho para nós dizer que para a população brasileira de média e baixa renda praticamente não houve crise”, disse Mantega.
“Quando a crise financeira de 2008 começou, estávamos preparados para enfrentá-la”, disse. O ministro argumentou que situação das contas públicas era sólida e o mercado interno era vigoroso. “Pela primeira vez em muitas décadas, o Brasil não tombou diante de crise internacional”, disse.
“Enquanto países cortaram investimentos e geraram desemprego, fizemos corajosa política anticíclica”, acrescentou Mantega, o ministro que ficou mais tempo como titular do Ministério da Fazenda.
O ministro comparou mais uma vez a situação do mercado de trabalho brasileiro com a de outros países e elogiou a situação do emprego no País.
“Nesse longo período no governo, tenho certeza que fomos bem-sucedidos na missão de desenvolver nossa economia”, disse o ministro.
Saldo. No início do discurso, o ministro Guido Mantega adiantou que faria uma avaliação do que foi o período dele no governo petista.
“Nesses anos, o Brasil avançou muito em todas as áreas, deixando de ser uma economia frágil para se tornar a sétima economia do mundo.” O ministro afirmou ainda que, apesar dos anos de crise mundial, há um “saldo positivo de transformação”.
“Nos anos 2000, entramos no governo com economia abalada. As reservas mal davam para pagar dois meses de importação. Naquela época, o Brasil estava de pires na mão, pedindo empréstimos e as bênçãos do FMI (Fundo Monetário Internacional)”. Disse.
Mantega afirmou que, hoje, as reservas internacionais do Brasil são maiores do que a dívida externa.
Fernando Henrique. O ministro fez várias comparações do atual governo com o mandato de Fernando Henrique Cardoso, anterior ao período petista na Presidência do País.
“Naquela época, faltava emprego e os jovens tinham poucas expectativas de trabalho. Arregaçamos as mangas e implementamos projeto que acelerou crescimento, gerou empregos com carteira assinada e criou condições mais humanas”, afirmou.
O ministro Guido Mantega destacou as transformações sociais e disse, mais uma vez, que a renda do brasileiro subiu nos últimos anos e a pobreza caiu.
Fonte: Estadão - 04/12/2014 e Endividado

 

Inflação oficial fecha novembro em 0,51% e acumulado continua acima do teto

 

Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil Edição: Denise Griesinger

carne

A variação do preço da carne em novembro foi 3,46%. O produto foi o que mais contribuiu para a alta do índiceArquivo/Tânia Rêgo/Agência Brasil

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, ficou em 0,51% em novembro. Em outubro, a taxa ficou em 0,42%. Em novembro do ano passado, a inflação havia sido 0,54%.

Segundo dados divulgados hoje (5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA acumula taxas de 5,58% no ano e de 6,56% no acumulado de 12 meses – pouco acima, portanto, do teto da meta estipulada pelo governo (6,5%).

Os alimentos foram os principais responsáveis pela inflação de novembro, com variação de 0,77%. O produto que mais contribuiu para a alta foram as carnes, que ficaram 3,46% mais caras no mês.

Outras despesas que pesaram no bolso do consumidor em novembro foram os gastos com habitação (0,69%), transportes (0,43%), saúde e cuidados pessoais (0,42%) e despesas pessoais (0,48%). O único grupo de despesas com deflação (queda de preços) foi o de artigos de residência (-0,04%).

 

Agência Brasil

 

 

Quem disse que é preciso ter o diploma em mãos para colocar um projeto em prática?

Eles tiveram ideias inovadoras antes de sair da faculdade

ZHORA.CO

 

 

Revelação: Apple não começou em garagem e nenhum projeto foi feito lá, esclarece co-fundador

A famosa garagem onde a Apple começou a ensaiar os primeiros passos rumo ao protagonismo no mercado atual de tecnologia é uma lenda. Mas não no sentido...

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Marca Petrobras perde 23% do valor e cai duas posições em ranking

por MÔNICA TORRES

Em um ano marcado por denúncias de corrupção envolvendo a Petrobras, a marca da estatal caiu duas posições no ranking das 25 mais valiosas do Brasil feito pela consultoria Interbrand. No levantamento de 2014, a companhia ficou em 7º lugar, valendo R$ 6,764 bilhões, 23% menos que no ano anterior, quando estava em 5º lugar (valendo R$ 8,736).
Itaú manteve a liderança em 2014 (R$ 21,687 bilhões) e o Bradesco ficou em segundo lugar (R$ 15,124 bilhões), ambos mantendo posições registradas desde que o levantamento começou a ser divulgado, em 2001. Em terceiro veio a Skol (R$ 11,606 bilhões). É a primeira vez que essa posição é ocupada por uma empresa não financeira ou pela Petrobras..
As novas marcas entre as 25 mais valiosas são Rede (R$ 470 milhões), que estreia em 21º, e Magazine Luiza (R$ 366 milhões), que retorna em 25º, depois de ficar de fora do ranking em 2013.
Para entrar no ranking, a marca precisa ser de origem brasileira, ter informações financeiras públicas (deve ser listada em Bolsa ou ter dados contábeis disponíveis), publicar resultados individuais e gerar lucro.
A metodologia analisa as diferentes formas de influência da marca no desempenho da organização, de acordo com o impacto que exerce em consumidores (atuais e potenciais), funcionários, fornecedores e investidores.
Veja as 10 marcas mais valiosas em 2014, em R$ bilhões
1 Itaú: 21,687
2 Bradesco: 15,124
3 Skol: 11,606
4 Banco do Brasil: 10,461
5 Brahma: 9,406
6 Natura: 7,640
7 Petrobras: 6,764
8 Antarctica: 3,606
9 Vivo: 2,700
10 BTG Pactual: 1,993
Fonte: Interbrand
Fonte: Folha Online - 04/12/2014 e Endividado

 

 

Salário chinês pode ultrapassar brasileiro até 2016

por JAMIL CHADE

Aumentos reais no Brasil perdem força e não conseguem acompanhar crescimento da renda média no mundo
GENEBRA - Os salários no Brasil perdem força, não conseguem acompanhar o ritmo do aumento médio da renda no mundo e, em breve, um salário na China já será superior ao do brasileiro.
Os dado são da Organização Internacional do Trabalho (OIT) que, hoje, publica seu informe anual sobre salários e indica que a tendência é de que o crescimento no Brasil nos próximos anos continue baixo. "Os salários reais no Brasil desaceleraram em 2013", alertou o documento.
Em todo o planeta, a estagnação da economia foi traduzida em uma expansão menor da renda. Nos países ricos, os salários ficaram paralisados em 2013 e praticamente todo o crescimento ocorreu graças aos emergentes. Na média, a alta foi de 2%, abaixo dos 3% registrados antes de 2008.
Mas no caso do Brasil, o freio foi maior e também acompanhou o fraco desempenho do PIB. Em 2012, os salários no País tinham crescimento em 4,1%. Em 2013, porém, a expansão foi de apenas 1,8%, quatro vezes menos que na China e bem inferior à expansão de 5,9% entre os emergentes.
A OIT aponta que, desde 2003, o Brasil foi um dos países que mais conseguiu reduzir a desigualdade social e, em grande parte, isso foi resultado do aumento dos salários mínimos e da taxa de pessoas empregadas. 72% da redução da desigualdade foi obtida justamente graças a essas políticas.
Ao contrário do restante das economias mundiais, o Brasil registrou um crescimento da produtividade do trabalhador inferior aos salários.
Enquanto o crescimento do salário real médio do brasileiro foi de 30% entre 2003 e 2013, o crescimento da produtividade foi de apenas 16% neste mesmo período.
Nos países ricos, a taxa de produtividade aumentou em 17%, contra uma elevação de apenas 6% nos salários.
Mas o freio na economia brasileira já começou a ser sentida nos salários. Em termos nominais, o salário médio no País era de R$ 861,00 em 2003. Hoje, ele chegou a R$ 1,9 mil. Mas entre 2012 e 2013, a elevação real não foi de mais de R$ 35,00.
O resultado do freio no Brasil foi uma desaceleração forte em toda a média da América Latina que, em 2013, viu os salários aumentarem em apenas 0,8%, uma das mais baixas do mundo.
Para Sandra Polanski, vice-diretora-geral da OIT, o Brasil "fez importantes avanços nos últimos dez anos". "É normal que possa haver uma desaceleração", disse. Segundo a OIT, o Brasil foi um dos países que mais conseguiu reduzir a desigualdade em dez anos. Isso graças a um aumento dos salários da porção mais pobre da população acima da média dos mais ricos.
Enquanto o Brasil sofre uma desaceleração, o aumento dos salários na China não dá sinais de perder força. Em 2013, metade da alta mundial da renda ocorreu exclusivamente por conta da elevação dos pagamentos médios na economia chinesa. Por mais de 15 anos, a China tem registrado um aumento de mais de 10%.
Em yuan, o salário médio chinês passou de 498 em 1996 para 1,1 mil em 2003. Hoje, ele está em 4,2 mil, cerca de US$ 613,00. Em reais, isso significaria R$ 1,5 mil. No atual ritmo da expansão dos salários chineses, eles poderão ultrapassar a média do Brasil entre o final de 2015 e 2016.
Convergência. Outra constatação da OIT é a convergência cada vez maior dos salários de trabalhadores entre países ricos e emergentes. A disparidade ainda existe e é grande. Mas enquanto os salários aumentaram em 143% na Ásia desde 1999 e 30% no Brasil desde 2003, a elevação entre os países ricos desde o final dos anos 90 foi de apenas 6%.
Hoje, o salário médio em países ricos é apenas três vezes o que existe nos emergentes. "Isso é uma diferença radical à realidade que existia no mundo há apenas uma geração", indicou Polanski.
Mas não foi apenas os salários nos países emergentes que subiram. A crise na Europa desde 2008 afetou de forma severa a renda média do cidadão. Na Grécia, os salários reais foram reduzidos em 25% desde 2008, contra uma queda de 8% no Reino Unido, 6% na Itália e 4% na Espanha. Nos EUA, a alta foi de apenas 1% em cinco anos.
Fonte: Estadão - 04/12/2014 e Endividado

 

Função renal do ex-jogador Pelé melhora, diz hospital

 

Fernanda Cruz - Repórter da Agência Brasil Edição: Denise Griesinger

A função renal do ex-jogador Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, de 74 anos, apresenta melhora, segundo boletim médico divulgado pelo Hospital Israelita Albert Einstein. Pelé teve boa evolução clínica com melhora progressiva e continua internado na unidade semi-intensiva.

Ontem (4), o cateter que estava sendo usado no tratamento de hemodiálise do ex-jogador foi retirado. Pelé foi internado no último dia 24 com uma infecção urinária, constatada durante revisão médica.

No dia 12 de novembro, Pelé havia sido internado após se sentir mal e, no dia seguinte, foi submetido a uma cirurgia para a retirada de cálculos renais e na vesícula.

 

Agência Brasil