Mostrando postagens com marcador Sétima fase da Lava Jato tem 36 denunciados. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Sétima fase da Lava Jato tem 36 denunciados. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Comandante diz que Marinha aguardará orientação de Dilma sobre relatório da CNV

A Marinha vai analisar o relatório final da Comissão Nacional da Verdade (CNV) e aguardar recomendações da presidenta Dilma Rousseff,  conforme informou hoje (12) o  almirante de esquadra Julio Soares Moura Neto, comandante da força. Ao comentar o relatório, o almirante afirmou que a comissão fez o seu trabalho.

Saiba Mais

"O relatório foi entregue à Presidência da República e estamos aguardando exatamente o que ela determinar. A partir do momento em que ela avaliar o documento, possivelmente sairão algumas orientações ou determinações. No caso da Marinha, também analisaremos o relatório", informou o almirante.

Segundo ele, até o momento, o relatório foi apenas publicado e entregue à presidenta Dilma Rousseff. Moura Neto ressaltou que representantes da Marinha ainda não leram o documento, pois estavam empenhados na inauguração do prédio principal do Estaleiro de Construção de Submarinos.
"Depois desses compromissos, a Marinha examinará detalhadamente o relatório e aguardará a orientação do governo", acrescentou o almirante.

Na cerimônia de inauguração, Moura Neto e os demais comandantes das Forças Armadas conversaram com a presidenta Dilma Rousseff, mas, de acordo com o almirante, não trataram sobre o relatório.

 

Agência Brasil

 

Semana de Conciliação registrou acordos em mais de 50% das audiências

 

Yara Aquino - Repórter da Agência Brasil Edição: Armando Cardoso

Balanço parcial divulgado hoje (12) pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) revela que o percentual de acordos da 9° Semana Nacional de Conciliação foi superior ao de 2013. Este ano, 53% das audiências terminaram em acordo, ante 51% em 2013.  A semana foi realizada entre os dias 24 e 28 de novembro e envolveu 46 tribunais.

Saiba Mais

O balanço parcial mostra que, este ano, foram registradas 283.719 audiências e feitos 150.499 acordos. Mais de 17 mil pessoas, entre magistrados, juízes leigos, conciliadores, servidores e colaboradores participaram dos trabalhos.

O coordenador do Comitê Gestor da Conciliação do CNJ, Emmanoel Campelo, destacou que a Semana de Conciliação mostrou aos cidadãos que diversos conflitos podem ser resolvidos por meio do diálogo e com rapidez.

“Na medida em que as pessoas usam métodos consensuais e passam a ter respostas efetivas e rápidas, percebem que o valor do acordo é tão grande como o de uma sentença judicial. Passa a haver maior confiança do cidadão”, ressaltou Campelo, após participar do Encontro Nacional de Núcleos e Centrais de Conciliação.

Segundo Campelo, a audiência de conciliação é uma oportunidade para eliminação do conflito por meio de acordo entre as partes. Ela é formalizada por acerto judicial devidamente homologado por um magistrado.

 

 

Agência Brasil

 

Dificuldade financeira leva consumidor a cancelar compra do imóvel

Problemas financeiros, como desemprego e perda de renda, estão entre os principais motivos que têm levado os compradores de imóveis a pedirem a rescisão do contrato. Para a AMSPA – Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências, nessa situação é essencial que o adquirente notifique a construtora de sua decisão para não correr risco de perder o imóvel por inadimplência.
De janeiro a novembro de 2014 houve 826 reclamações por problemas na rescisão do contrato.
Vários contratempos financeiros podem surgir durante o pagamento do financiamento. Entre eles estão: desemprego, diminuição de renda, morte do principal provedor do lar, problemas de saúde na família e abusos dos bancos ou construtoras, entre eles, juros abusivos e aumento do saldo devedor sem motivo justificável. Todas essas situações podem provocar o não cumprimento das prestações e, consequentemente, a perda do imóvel.
O que tem acontecido é que muitos dos proprietários de imóveis estão optando pela desistência do negócio. Mas o que deveria ser um alívio tem trazido muitas dores de cabeça. Segundo dados da AMSPA – Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências, de janeiro a novembro de 2014, houve 826 reclamações devido ao valor incorreto na rescisão do contrato, sendo que 95% recorreram ao Poder Judiciário.  No mesmo período do ano passado, as queixas foram 672 e 90% foram atrás de seus direitos na Justiça.
Esse foi o caso do administrador Marcelo Alves Barreto, que após dois anos e meio da aquisição do apartamento, decidiu rescindir o contrato de compra antes de ficar inadimplente. O principal motivo do cancelamento foi a perda do emprego. “Contribuíram para minha decisão os juros altos e o aumento excessivo do valor do meu imóvel, por conta da correção do saldo devedor (durante a obra as parcelas são corrigidas pelo INCC - Índice Nacional de Custo da Construção). Isso sem falar da dor de cabeça que tive para que a construtora devolvesse a quantia correta que desembolsei na aquisição da minha moradia”, diz Barreto.
Para Marco Aurélio Luz, presidente da AMSPA, quem decide pedir a rescisão do contrato tem o direito de receber o reembolso do valor de imediato, com a correção monetária devida, e em parcela única. Além disso, a construtora só poderá reter 10% da quantia, para cobrir despesas administrativas, e o cálculo deve ser feito sobre a quantia paga até o momento do cancelamento. “Ao desistir do negócio, é importante que o mutuário tenha o auxílio de um profissional especializado para checar se há alguma ilegalidade no contrato.”
Luz alerta que nessa situação é importante que o mutuário, antes de parar de pagar as prestações do imóvel, notifique à Justiça de sua decisão. Isso será essencial, pois ao tornar ciente o Poder Judiciário sobre a pretensão do distrato, o adquirente pode pleitear uma liminar que permite o congelamento da dívida até que ocorra a decisão final da Justiça. Além disso, evita que seu nome seja incluso nos órgãos de proteção ao crédito, enquanto não resolva os detalhes para finalizar o negócio. Na hipótese da construtora deixar de cumprir o determinado terá que arcar com multa.
SERVIÇO
Os mutuários nessa situação e que querem mais esclarecimentos podem recorrer à AMSPA. Os interessados podem entrar em contato pelos telefones 0800 77 79 230 (para mutuários fora de São Paulo), (11) 3292-9230 / 3242-4334 (sede Sé), (11) 2095-9090 (Tatuapé),  (11) 3019-1899 (Faria Lima), (19) 3236-0566 (Campinas) e (13) 3252-1665 (Santos).
Endereços e mais informações no site: www.amspa.org.br.
AMSPA (www.amspa.org.br)Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências
Pioneira na proteção dos direitos dos donos de imóveis, a AMSPA foi criada em julho de 1991, pelo mutuário João Bosco Brito, com objetivo defender os mutuários contra os abusos de construtoras, cooperativas e instituições financeiras em assuntos relacionados à aquisição da casa própria.
A Associação dos Mutuários atende 21 mil associados na região de São Paulo e adjacências, proprietários com os mais variados tipos de financiamento habitacional, entre eles: SFI – Sistema Financeiro Imobiliário; SFH – Sistema Financeiro da Habitação; COHAB – Companhia Metropolitana de Habitação; CDHU - Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano; PAR – Programa de Habitação Popular; além de contratos diretos com construtoras; cooperativas habitacionais e Carteira Hipotecária.
Presidida por Marco Aurélio Luz, a AMSPA possui uma sede, localizada em São Paulo, na praça Dr. João Mendes e mais quatro subsedes, uma no bairro do Tatuapé e outra em Pinheiros, na Capital paulista, as outras duas situadas em Santos e Campinas. Com mais de 20 anos de atividades, a AMSPA já solucionou mais de 13 mil casos judiciais ou extrajudiciais. Desses, cerca de 85% dos processos tiveram causa ganha já na 1ª instância.
Fonte: segs.com.br - 10/12/2014 e Endividado

 

 

Sétima fase da Lava Jato tem 36 denunciados

 

Ivan Richard – Repórter da Agência Brasil Edição: Denise Griesinger

O Ministério Público Federal no Paraná denunciou 36 pessoas na sétima fase da Operação Lava Jato e não 35, conforme divulgou inicialmente o órgão. Na primeira lista de denunciados divulgada pelo MPF não constava o nome do presidente da construtora Camargo Corrêa, Dalton Santos Avancini. Além dele, os demais são executivos de cinco das maiores empreiteiras do país: Engevix, Galvão Engenharia, Mendes Junior, OAS e UTC.

De acordo com o MPF, as empreiteiras participavam de um o cartel que tinha regras que simulavam um regulamento de campeonato de futebol para definir como as obras seriam distribuídas. Para disfarçar o crime, o registro da distribuição de obras era feito, por vezes, como se fosse a distribuição de prêmios de um bingo.

Para que o esquema criminoso funcionasse, explicou o MPF, era preciso garantir que apenas as empresas ligadas ao cartel fossem convidadas para as licitações. Além disso, para maximizar lucros e oportunidades, cooptavam agentes públicos com pagamento de propina de 1% a 5% do valor dos contratos. Esses agentes públicos constituem o segundo núcleo criminoso.

 

Agência Brasil

 

 

Lava Jato: maioria dos denunciados é ligada a empreiteiras

 

Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil Edição: Stênio Ribeiro

O Ministério Público Federal (MPF) no Paraná denunciou hoje (11) 35 pessoas investigadas na sétima fase da Operação Lava Jato. Entre elas estão o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef, pelos crimes de formação de quadrilha, corrupção e lavagem de dinheiro. Somadas, as penas podem passar de 50 anos.

O anúncio foi feito durante entrevista coletiva com presença do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, segundo quem, o trabalho para elucidar todos os crimes “não será rápido”, e ele atuará dando respaldo às investigações. “Meu papel aqui é dar apoio a essa nova fase que se inicia. O MPF não fala aquilo que fará, mas dá conhecimento à sociedade daquilo que fez e esclarece sua atuação”, disse. Para Janot, os envolvidos no esquema "roubaram o orgulho dos brasileiros.

Segundo o MPF, foram denunciadas pessoas ligadas às empresas Camargo Corrêa, Engevix, Galvão Engenharia, Mendes Júnior, OAS e UTC. No total, foram oferecidas 50 denúncias, mas algumas pessoas foram denunciadas mais de uma vez. A denúncia aponta 154 atos de corrupção e 105 de lavagem de dinheiro. O total de dinheiro envolvido nos crimes de corrupção chega a R$ 286.421.928,74.

De acordo com o procurador Deltan Dallagnol, um dos integrantes da força-tarefa da Operação Lava Jato, apenas uma parte era sacada em espécie. Ele apontou o doleiro Alberto Youssef como o principal operador do esquema. De acordo com Dallagnol, a maior parte dos valores era transferida para contas em nome de empresas operadas por outro doleiro, e apenas 10% ou 20% dos valores eram sacados em espécie.

Durante a entrevista, o procurador afirmou que o esquema forjou um "jogo de cartas marcadas" em licitações da Petrobras. "As empresas simularam ambiente de competição, fraudaram a competição e, em reuniões secretas, definiam quem iria ganhar as licitações", disse.

Dallagnol informou que o MPF deve pedir na Justiça o ressarcimento aos cofres públicos de R$ 971.551.352,28 de todas as empresas denunciadas. O valor representa cerca de 3% do que o MPF considera que foi desviado dos contratos com a Petrobras.

Ainda de acordo com o procurador,  o MPF só ofereceu denúncias de executivos e pessoas ligadas ao esquema, mas ressaltou que as denúncias das empresas por improbidade administrativa ainda serão movida e que outras companhias investigadas na Lava Jato podem ser incluídas em novas denúncias. "Este é um pacote de denúncias oferecidas, assim como as acusações e as investigações. Posso garantir que mais acusações virão", disse.

Dallagnol descartou a possibilidade de um “acordão”, por parte das empreiteiras, para fugir de processos, e disse que, para que sejam aceitos novos acordos de delação premiada, os executivos terão que oferecer novas provas para investigação. “O que eu posso afirmar é que não existe 'acordão'. A gente rejeita e rechaça qualquer tentativa de blindagem das empresas, coletivamente, por não atender os requisitos da delação premiada, como o reconhecimento de culpa e fornecimento de novas provas para investigações", acrescentou.

Caso o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância, aceite as denúncias, os investigados passarão à condição de réus no processo.

Dentre os denunciados, constam: Sérgio Cunha Mendes, diretor vice-presidente executivo da Mendes Júnior; Angelo Alves Mendes, vice-presidente da Mendes Júnior; Ricardo Ribeiro Pessoa, presidente da construtora UTC; Eduardo Hermelino Leite, o Leitoso, vice-presidente da Camargo Corrêa; João Ricardo Auler, presidente do Conselho de Administração da Camargo Corrêa; Gerson de Mello Almada, vice-presidente da Engevix Engenharia; José Adelmário Pinheiro Filho, Leo Pinheiro, presidente da construtora OAS; Jean Alberto Luscher Castro, diretor presidente da Galvão Engenharia; Waldomiro de Oliveira, dono da MO Consultoria; e Enivaldo Quadrado, ex-dono da corretora Bônus Banval, que atuava na área financeira da empresa GDF e foi condenado no processo da Ação Penal 470, o mensalão.

 

Agência Brasil